O “Goal – Average” e “as traseiras do Direito”*
* A expressão foi utilizada, em tempos, por Miguel Sousa Tavares, referindo-se aos auto-intitulados juristas do futebol. Com toda a propriedade, a avaliar pelos membros do actual Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol – os mesmos que, tendo sido, em tempos, juízes (!!), agora, não só não cumprem um Acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo (mesmo correndo o risco de incorrerem na prática de um “crime de desobediência” ), como dizem coisas destas!
Senão vejamos:
Artigo 6º (Formato da Competição) do Regulamento da Taça da Liga:
(…)
(*) Goal – Average: aqui….e, já agora, este texto explicativo do Gato Maltês.
Artigo 9º do Código Civil:
1. A interpretação não deve cingir-se à letra da lei, mas reconstituir a partir dos textos o pensamento legislativo, tendo sobretudo em conta a unidade do sistema jurídico, as circunstâncias em que a lei foi elaborada e as condições específicas do tempo em que é aplicada
2. Não pode, porém, ser considerado pelo intérprete o pensamento legislativo que não tenha na letra da lei um mínimo de correspondência verbal, ainda que imperfeitamente expresso.
3. Na fixação do sentido e alcance da lei, o intérprete presumirá que o legislador (…) soube exprimir o seu pensamento em termos adequados.
De entre as várias espécies de interpretação quanto aos resultados que a doutrina e a prática decisória jurídica estabeleceram e utilizando os vários elementos de interpretação habitualmete enunciados na hermenêutica jurídica (desde logo, o elemento literal ou a “letra” da norma; o elemento racional, sistemático e mesmo histórico), dificilmente se consegue fixar o sentido na norma atribuindo-lhe um significado manifestamente diferente do literal.
Só muito artificiosamente eu poderei dizer que, apesar de o “legislador” ter dito claramente “x“, o que teria querido dizer era “y“. Mesmo uma interpretação correctiva tem que se ancorar minimamente na denominada “letra da lei” , até mesmo porque deve-se presumir que o “legislador” soube exprimir o seu pensamento em termos adequados (nº 3, artigo 9º, do C.C.).
Por isso, é, no mínimo, estranho que alguém que, em tempos, foi jurista com responsabilidade especiais (magistrado), tenha dito isto: “todos nós entendemos que a expressão goal average é a diferença de golos marcados e sofridos. Ou seja, entendemos que a posição da Liga era correcta“…. E ainda isto: “Essa expressão entrou na linguagem popular e do desporto. Qualquer pessoa entende a expressão com esse sentido. Por exemplo, a expressão mister refere-se o treinador, porque nos primórdios do nosso futebol os treinadores eram ingleses“!!
Digamos que a tentativa de explicação saiu pior do que a imaginativa e putativa “decisão”: desde logo, “Mister” (senhor, cavalheiro, alguém mais velho e respeitado) não tem, mesmo na aludida “linguagem popular e do deporto”, um sentido absolutamente diferente, incompatível, com o respectivo sentido literal!
Além de ingleses, “nos primórdios do nosso futebol”, os treinadores também eram – suponho eu – homens, homens mais velhos do que os jogadores, senhores, senhores respeitados…a bem ou a mal! O exemplo do “Mister” Sousa Dinis só colheria, em rigor, se, por exemplo, na tal “linguagem popular e do desporto”, quando nos dirigíssemos a um “apanha – bolas” (normalmente um rapazito de tenra idade) o interpelássemos dessa forma (vg. Óh “Mister”, atira lá a bola, pá!)!
Enfim, poderiam ao menos não dizer que já tinham sido, algum dia, juízes de Direito!!
Se um cão é de má raça é-o até ao fim da vida, não muda
Não escapa nada nesta justiça empedernida
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O FCBelenenses deveria amanhã defrontar o SLBenfica.
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MJRB. Não há milagres, a incompetência nunca é assumida em Portugal.
CF “Os Belenenses”.
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A incompetência em Portugal nunca é assumida.
CF “Os Belenenses”.
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O problema aí reside da definição clara de “goal average”. Qualquer dos usos é estúpido. O facto de ter sido usado de uma forma em competições passadas, e.g., a primeira divisão inglesa, não define claramente “goal average”, a menos que haja algum regulamento ainda em vigor onde tal esteja explicitado.
Assim, e como o uso corrente do termo é de facto como “goal difference”, não percebo qual o problema. Usar a wikipedia como forma de garantir a validade de uma definição é, no mínimo, questionável.
Em suma, os responsáveis do futebol são todos imbecis (mesmo aqueles que usaram o termo “goal average” originalmente, porque “average” não tem nada a ver com o assunto) e cabe à Liga definir o que entende por “goal average”, e não uma página na wikipedia.
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Team A 3–0 Team B
Team B 6–0 Team C
Team A 0–1 Team C
Under goal average(GA), Team A would triumph:
Team Pts Pld W D L F A GA
Team A 3 2 1 0 1 3 1 3
Team B 3 2 1 0 1 6 3 2
Team C 3 2 1 0 1 1 6 0.1667
However, under goal difference (GD), Team B would triumph:
Team Pts Pld W D L F A GD
Team B 3 2 1 0 1 6 3 +3
Team A 3 2 1 0 1 3 1 +2
Team C 3 2 1 0 1 1 6 -5
in Wiki
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É o que se chama ajeitar a bola com a mão. O legislador fez borrada e o órgão aplicador de direito deu-lhe uma ajudinha. Fez mal. Como se vê, a aplicação das regras de interpretação do direito impunha que quem jogasse contra o Benfica fosse o Belenenses e não o Guimarães. O goal-average é um critério de desempate como qualquer outro. O facto de ser mau e premiar as equipas defensivas não pode jogar contra o Belenenses que podia até ter legitimamente confiado na aplicação dessa regra e jogado à defesa, no intuito de assim ser apurado para as meias finais.
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caguei na bola
interessa-me o estado calamitoso de portugal nacional-socialista
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Na Colombia foram descobertos novas espécies de rãs venenosas! Consta-se que vão candidatar-se aos orgãos de justiça da fpf e liga! Ámen!
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Muito obrigado pela citação, caros “Blasfemos”. Tomo tb a liberdade de deixar link para o post de hoje s/ o assunto: http://eusouogatomaltes.blogspot.com/2009/02/o-momento-chavez-do-futebol-portugues.html
Cumprimentos
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3,
Neste caso, não se tratou (só) de incompetência: Má-fé !
A pedido: o CJustiça não colocaria em causa a decisão da Liga. Esta, não podia admitir o erro, muito menos nesta fase adiantada da Taça.
O VGuinarães é mais derrotável amanhã, do que o actual FCBelenenses, em crescendo.
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Cão-Tribuinte,
“A bola” é uma das causas do estado calamitoso, conspurcado e conluiado deste país.
Futebol e políticos no poder usam-se, precisam das partes, são dependentes em momentos específicos.
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Porque razão o futebol haveria de ter melhor justiça ???
Não são os mesmos que gerem a justiça futeboleira ??????
Lentos e trafulhas
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Mr. J.M.S.Ferreira, 13
Exactamente, isso !
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Com o país a cair aos bocados ainda há quem ache importante uma data de parvos aos chutos numa bola.
Também cago nisso.
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Ainda bem que há alguém que se preocupa com o futebol. Não me admira nada que dentro de pouco tempo, sob o argumento do desemprego, os clubes e jogadores peçam subsídios e avales ao estado. Com dez carros na garagem são precisos mecânicos e estes não podem ir para o desemprego. Sugiro um abono estatal imediato de 50 ,ilhões de euros ao Reyes, ao figo e ao Ronaldo, para manterem os postos de trabalhos dos seus empregados domésticos.
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O unico prejudicado desta história é mais uma vez o… Benfica. Unico clube a saber com quem vai jogar no dia anterior ao jogo.
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Se não fosse a seita da bola, haveria mais memória ram disponível na cabeça dos portugueses, para pensarem no estado em que está o país e no como temos sido mal governados há … séculos!
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Puta que os pariu, como diria um conterrâneo meu.
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Tambem estes juristas reformados fazem parte do Sistema. Chegarem ao ponto de atropelarem os regulamentos para satisfazerem os lóbies, é de bradar aos Céus!
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O Psiquiatra, 18
De acordo.
Gostar de futebol não é a mesma coisa do que pensar só no futebol e nos “casos” dos, e entre-clubes. Há quem não tenha nada mais na cabeça. Os governos agradecem.
Ao futebol, pode-se juntar os programas anestesiantes nas televisões, as propositadamente inócuas programações culturais na maioria das autarquias, etc, etc.
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“De acordo.
Gostar de futebol não é a mesma coisa do que pensar só no futebol e nos “casos” dos, e entre-clubes. Há quem não tenha nada mais na cabeça. Os governos agradecem.”
O Pedro Morgado do blog avenida central é o melhor exemplo deste fanatismo.
Em Braga este blogueiro está a ser acusado de compactuar com o regime no poder e por censurar tudo o que diga mal do sporting de Braga e do mesquita machado.
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Há um certo grau de idiotice em toda esta discussão. Levando a lei à letra (e se a levassem, eu, enquanto vitoriano, não estranharia), o Belenenses teria todo o direito de estar amanhã na Luz. O problema é que nem o Belenenses levou a expressão “goal-average” à letra. Tanto é que só depois de um adepto da Académica (?) ter referido a questão num blogue é que o Belenenses agiu. A Liga fez merda, da grossa, ao usar esta expressão, mas o espírito da Lei era inquestionável.
Como disse, se fosse o Belenenses a ir jogar amanhã à Luz não estranharia.
Gostava, no entanto, que alguém me fizesse as contas… Se as equipas tivessem sofrido 0 golos, mantendo o número de golos marcados e independentemente do número de pontos que necessitaria de ter para não ter sofrido nenhum golo, quem iria à fase seguinte?
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“O VGuinarães é mais derrotável amanhã, do que o actual FCBelenenses, em crescendo”
MJRB,
Por favor, a que propósito? O seu anti-vieirismo não o pode levar a tamanha perda de objectividade. Concordo consigo quando diz que que o Belenenses é, à luz do regulamento da competição em questão, o semi-finalista por direito próprio mas daí até haver “poderes ocultos” ou má-fé…
Recordo-lhe que na última jornada da liga o Belenenses perdeu, em casa, por 1-3 e o Vit. de Guimarães venceu fora por 2-4.
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MrQuentin (22).
– O desconhecimento da lei não releva, enm aproveita ao infractor…neste caso, a Liga!
– Tal divisão, por zero, daria sempre zero. Logo, passar-se-ía – suponho eu e agora não estou a reler o artigo 6º do egulamento da Taça da Liga que está linkado no post – ao critério subsequente…maior número de golos marcados na 3ª fase, acho eu.
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Caro MrQuentin,
é despropositado, colocar “ses”, existe matéria de facto, o Belenenses tem melhor “goal-average” que o V.Guimarães, isso é ponto assente e seria nesta base que a Liga deveria ter decidido à luz dos regulamentos.
Depois o V.Guimarães foi altamente beneficiado por mais uma burrice da Liga ao marcar os jogos a horas diferentes dando ao V.Guimarães a possibilidade de saber que teria que marcar 3 golos e não sofrer nenhum, depois o V.Guimarães foi indirectamente beneficiado com o facto do Bruno Paixão ser associado do SLB e seus familiares empregados de Luis Filipe Vieira e como tal o golo de Porta acabou por —-não ser golo.
Como Belenenses não estou contra o V.Guimarães, tão só contra a Liga e o seu interesse comercial que a final seja Benfica- Sporting ou Benfica- FC Porto, assim sendo desejo ardentemente que a final venha a ser V.Guimarães – FC Porto.
Saudações Desportivas
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PJV,
Eu quis tão-só colocar aqui o meu prognóstico: neste momento, o VGuimarães é mais derrotável amanhã, do que o FCBelenenses, que de facto está uma melhor equipa.
Se há “poderes ocultos” nos bastidores do futebol português ? Obviamente que há ! E má-fé.
O meu anti-vieirismo resume-se a outras “áreas”, e obviamente nada tem a ver com desejos de maus resultados da equipa de futebol ou das outras modalidades.
Um ex-treinador do Clube, suspeitava que alguém, um dirigente, não queria que a equipa de futebol vencesses jogos — “e esta, hein ?” Surpreendeu o PJV ? Certamente. A mim, não !
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PMF disse
3 Fevereiro, 2009 às 8:45 pm
“- Tal divisão, por zero, daria sempre zero. Logo,”
Como é? Dividir por 0, daria sempre 0 ?
Querem ver que eu andei enganado este tempo todo?!?!?
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Tal divisão daria zero!? Errado!
http://en.wikipedia.org/wiki/Division_by_zero
Julgo que, no caso do “goal-average”, o resultado dessa divisão seria infinito.
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se “average” é diferença de golos, “mister” é treinador, então “roubo de igreja” é … calimero!
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27 e 28:
a questão (em 23.) que conviria ler antes de opinar, era:
“Se as equipas tivessem sofrido 0 golos, mantendo o número de golos marcados”….
Assim, 3 a dividir por 0, acho eu, é = a 0 (daí – imagino – a pergunta de 23.)
Já agora, só para recordar: “the number of goals scored is divided by the number of goals conceded….”
Por isso, como não sou matemático e como, pelos vistos, isto (3 a dividir por 0 = 0) está errado, p.f., elucidem-nos!
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a avaliar pelos membros do actual Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol – os mesmos que, tendo sido, em tempos, juízes (!!), agora, não só não cumprem um Acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo…
PMF, não só não cumprem…
… como o seu recurso no TC foi indeferido…
… por não arguirem as nulidades que pretendiam contestar…
… exactamente do que acusam agora o Belenenses para lhe indeferir o seu recurso…
Tudo como dantes…
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Não é zero, é infinito.
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Por isso (27 e 28) é que o critério do goal average acaba por ser bizarro e merece discussão, ja´que favorece as equipas mais defensivas:
quem tiver 5 golos marcados e 2 sofridos, terá um g.a de 2,5;
quem tiver 7 golos e tiver sofrido 3, então teria um g.a de 2,33…. logo, perderia, se bem que tiver marcado mais 2 golos e apenas tivesse sofrido mais um do que a equipa do exemplo antecedente!
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31.
Desculpe lá: tudo como dantes, não!
O que suscita a estranheza é que os senhores que se dizem juízes do C.J. da FPF declararam que se (SE) se pronunciassem sobre o fundo da questão teriam decidido assim, como, de resto, se explicita e se linka no post! Isso – a argumentação e o anuncio da putativa decisão – é que além de desnecessária, foi polémica e é desrazoável!
PS – Apesar de tudo, senhores que se dizem ex juízes de Direito cometerem erros formais que suscitaram a não aceitação do recurso no TC é elucidadtivo do rigor e da preparação deles própriuos ou do respectivo staff…. (se bem que a questão só aparentemente é formal, na medida em que o que se discute é também (deduzo eu) a própria legitimidade de se ter suscitado tal recurso para o TC por partede um órgão como o C.J. da FPF (dffeduizo eu, logo, com alguma reserva porque não li o recurso e o despacho…)
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Peço imensa desculpa, mas esta argumentação é um perfeito disparate.
A Liga diz que Goal Average é a diferença entre golos marcados e sofridos.
O Belenenses diz que é o quociente entre golos marcados e sofridos.
Ora, nenhuma dessas interpretações respeita a letra da lei. Goal Average significa literalmente média de golos (e não quoficiente ou diferença de golos).
Portanto, no final dos 3 jogos:
O Guimarães marcou 3 e sofreu 2 (3+2=5). Média de golos = 5/3 = 1,666
O Belenenses marcou 2 e sofreu 1 (2+1=3). Média de golos = 3/3= 1
Logo, passa o Guimarães.
PMF, o que tem a dizer sobre isto?
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32 e 28:
Tá bem! Infinito…para os dois clubes (na questão de 23.) o que levaria ao mesmo: a aplicação do critério subsequente.
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PMS (35):
“Goal average is a different scheme that predated goal difference. Using the goal average scheme the number of goals scored is divided by the number of goals conceded”.
Além disso, o que releva é – independentemente das fórmulas – as declarações do “Mister” Sousa Dinis!
(em ambos, ver links)
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PMS disse
3 Fevereiro, 2009 às 9:58 pm
proponho-o para o conselho de justiça!
O Guimarães marcou 3 e sofreu 2 (3+2=5). Média de golos = 5/3 = 1,666
O Belenenses marcou 2 e sofreu 1 (2+1=3). Média de golos = 3/3= 1
O Clube XYZ marcou 1 e sofreu 7 (1+7=8) . Média de golos = 8/3 = 2,66
Logo, passa o clube XYZ
Não leve a mal mas … proponho-o para (este) conselho de justiça!
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Uma ajuda
Average em inglês signica média
Só pode ser a dividir
1:2 = 0,5 . Belenenses
1:3 = O,3 . Guimarães
Aqui é que está a questão
Topam ??????
Resumindo: O BELÉM FOI ROUBADO
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SIGNIFICA
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Dividir por 0 não dá zero nem infinito. Simplesmente não se pode dividir por zero.
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Divisão por zero é impossível. Uma indeterminação. Uma coisa sem sentido.
As “elites” andam a tentar dividir o país por zero.
Como diz o outro, “tamos fdds”.
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Esta é “mais ou menos bem metida”,
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o “goal average” é uma “merda dos bifes”, vamos lá que o “nacional é que é bom” …..
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começam na “bola” … para apelar aos “nacionalismos” para defender a “Causa” …
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a seguir o apelo ao “Fado etc”.
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na volta quando o Estado quizer mais dinheiro emprestado paga juros e riscos com unhas de leão …
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ora, brincamos ou vamos para o recreio ..
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tá bem. continuem lá a discussão à portuguesa “academico-poética” que rende enquando dura …
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tudo tranquilo, concerteza se resolve.
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Neste caso abre-se uma excepção.
7/0, melhor que 6/0 e assim sucessivamente.
A solução é falar/escrever português: diferença entre marcados e sofridos!
E não utilizar inglesismos para depois dizerem que todos sabemos o que eles querem dizer.
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Do Diário de Notícias: Cravinho diz que João Rendeiro é “homem de bem”
Fevereiro 2, 2009
BPP. O ex-ministro do PS escreveu prefácio do livro do banqueiro
O socialista João Cravinho não se arrepende de ter escrito o prefácio do livro “Testemunho de um Banqueiro”, de João Rendeiro, mesmo depois do escândalo que envolve o Banco Privado Português (BPP). “O prefácio representa o que penso de João Rendeiro, até prova em contrário. Continuo a pensar que é um homem de bem”, afirmou ao DN.
O actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) sublinha que “é amigo” do ex-presidente do BPP e que apesar de ter sido membro do Conselho Consultivo do banco durante três anos não teve “qualquer conta ou transacção” com o BPP.
“Fiz o prefácio porque o amigo me convidou. Fi-lo com a responsabilidade e o sentido de verdade à data em que o fiz. E se ele me convidasse agora também o faria”, garante João Cravinho. Aproveita para dizer que João Rendeiro lhe transmitiu estar convicto de que o BPP iria sobreviver apesar da crise financeira.
No prefácio do “Testemunho de um Banqueiro”, Cravinho diz a propósito da personalidade de Rendeiro e da ambição que o moveu: “Chegar mais alto pelo seu próprio mérito, com toda a limpeza, é também apontar caminhos aos outros, um pouco como quem abre portas a futuras marés que levantam os barcos à medida que a linha de água sobe.”
O antigo ministro das Obras Públicas do Governo de António Guterres recorda que o banqueiro começou a sua vida profissional na administração pública e que, na altura, mesmo sem o conhecer bem pessoalmente “desde logo me apercebi da sua craveira intelectual e carácter”. Daí que tenha sido ele próprio a escrever uma carta recomendando a admissão de Rendeiro ao programa de doutoramento de Sussex, desviando-o da carreira na função pública.
João Cravinho afirma ainda no prefácio que João Rendeiro soube tirar partido da liberalização dos mercados de capitais em meados dos anos 80. “Hoje, não carece de demonstração o sucesso da ambiciosa e inovadora estratégia empresarial que vem prosseguindo em torno do Banco Privado Português”, pode ainda ler- -se nesta introdução às memórias.
O livro de João Rendeiro, o primeiro em Portugal sobre a vida de um banqueiro, foi lançado em Novembro do ano passado, numa altura em que o BPP já estava debaixo de fogo. Na altura não quis falar da situação do banco, mas prometeu não baixar os braços. Ainda em Novembro, o banqueiro abandonou a presidência do banco destinado a gerir fortunas e do qual era o principal accionista.
Em Dezembro, para salvar o BPP da falência, foi-lhe concedido um empréstimo de 450 milhões de euros, vindos de seis instituições de crédito, com a garantia de Estado, entre as quais a Caixa Geral de Depósitos. Recentemente, a PJ, o Ministério Público e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários fizerem buscas às instalações do BPP que visaram apreender registos de movimentos bancários, que podem estar relacionados com aplicações financeiras suspeitas.
PS: A paróquia está mergulhada no total loudaçal!
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Quando olho ao espelho as minhas barbas brancas, elas dizem-me:
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És das “GERAÇÕES DOS NOVOS 3F´s”
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“quando nasceste na Cedula tens “racionamento”, II Guerra Mundial; quando cresceste na tua “Caderneta Militar” tens “voluntário para a Guerra do Ultramar”; quando vieste tens “trabalha para sustentares os PREC’s&Cª Lda”,
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não tem anda a ver com “saudosismos”, era justamente acabar em definitivo com os polvos do Passado,
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mas não foi assim. E hoje as mesmas barbas brancas,
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és das gerações mais ricas que Portugal nunca teve desde D Afonso Henriques, a Vida deu-te a OPORTUNIDADE unica de VIVERES TUDO,
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e SABERES, como te diziam e chamavam “olhos à volta da cabeça toda” como te diziam “criança na guerra”,
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portanto ……
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45,
Areias movediças ! Areias movediças lado-a-lado com o loudaçal, nelas uns e outros sem escrúpulos movendo-se mas envoltos em cápsulas especiais que os protegem e salvam !
E uma dessas cápsulas são leis e protagonistas de toga !
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Mr. José Manuel Faria, 44
A má-fé a que me referi anteriormente, tem precisamente a ver com essa enviesada interpretação por parte do CJustiça.
Custa-me crer que doutos e juízes não saibam interpretar leis e…”inglesismos” !… Ou então, estaremos perante indigentes com “canudos tipo Independente !?
(Não façam de mim, de nós, parvos !).
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O FCBelenenses ! deveria ! estar ! amanhã ! no Estádio da Luz !
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Errata:
CFOs Belenenses !
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o direito serve para tudo porconseguinte serve para nada,
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a este perorar pelas esquinas falta-lhe a “arca dos tempos” por isso não são Politicos a comandar Povo. São uma “barra de tribunal” trivial numa Sociedade.
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É a diferença entre estadismo e arrivismo.
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portanto ….. seguirão os “a seguir”. É a roda da vida .. nos “entretantos” quem tem de se limpar que se safe a tempo.
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Inalteravel. É o rodar dos Tempos em que os Humanos são “microbios vaidosos autoconvencidos”,
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Nada contra ninguém. Apenas ao lado do Tempo.
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PMF (37),
Estou apenas a mostrar um lapso de raciocínio do argumento da letra da lei.
O PMF alega, e correctamente, que se deve privilegiar o significado literal do termo.
Mas depois faz uma citação do que é o entendimento corrente inglês do conceito. Ora, o conceito inglês não corresponde literalmente ao termo “goal average”, mas ao termo “goal ratio”.
Para usar a letra da lei, teria que usar a minha proposta, que efectivamente (caro Portela menos 1 (38)) não parece fazer muito sentido, mas corresponde à letra da lei e é defensável (não é a melhor equipa que passa, mas a que proporcionou jogos com mais golos), embora não seja do meu gosto.
Assim, como o que está em disputa são duas interpretações “não literais” da lei, não vejo por que motivo se preferiria o uso corrente inglês ao português, principalmente se estamos em Portugal. Por outro lado utilizou-se uma expressão inglesa…
Para complicar a situação, o “legislador” disse (posteriormente) qual era o seu entendimento da lei…
Em conclusão, os juristas que se entendam, porque não existe uma solução clara, ao contrário do que um lado e outro procuram fazer crer.
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Ao 35
Average é uma razão….um rácio….e nenhuma média como quer fazer crer.
goal average….é um rácio entre os golos marcados e sofridos.
A interpretação literal do termo em inglês.
Nem uma interpretação teleológica tem lugar ..a expressão “goal average” tem um sentido definido….é uma razão.
O CJ decidiu de alto apenas.
Qual média qual carapuça!!!!!
cumps
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Algo a dividir por zero não é infinito, é impossíevl. É uma conta sem significado. (Já agora seria mais ou menos infinito?)
Algo a dividir por algo que tende para zero é que tende para infinito. São conceitos diferente
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Algo a dividir por zero não é infinito, é impossíevl. É uma conta sem significado. (Já agora seria mais ou menos infinito?)
Algo a dividir por algo que tende para zero é que tende para infinito. São conceitos diferentes.
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por falar em “averages”,
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o Bilhete custa ?
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Já há muita ou pouca bilheteira ?
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“Maldito marketing” que a “tanto obrigas” …. O “vil metal” serve-se de tudo para a “publicidade hollywood style” …
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:)))
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O importante é que amanhã haja jogos, para que o Fucile possa jogar no Sábado!!!!
Embrulhem!!!
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Calma,
É só seguir a lei das competições da bola:
– Apre!!! goal average significa obviamente diferença de golos- (marcados-sofridos).
– Em igualdade, passa o que tiver maior nº de golos marcados – politica de privilégio de ataque – aceitação tranquila.
vão para a cama!!!
adeus
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O que esperava do país cujo traço cultural da política ao futebol passa por ninguém se demitir?
Deixo-lhe um exemplo de digmidade:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/02/dignidade-politica-do-afastamento-de.html
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Segundo a maior parte dos comentadores aqui do Blas, o que era justo é que a equipa que têm a menor diferença entre golos marcados e sofridos é que deveria ir à meia-final. Isto é o guimarâes tem um saldo de dois golos, o belenenses 1 golo, logo o belenenses é que devia jogar com o benfica. Tá certo.
Fosga-se.
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Aliás, o belenenses, clube pelo qual, à excepção do estádio,eu cultivo uma particular antipatia, é useiro e viseiro em manigÂncias jurídicas para ganhar na secretaria o que não ganha em campo. Que o diga o meu querido Gil Vicente. É por isso, que desde há sessenta anos,só tem equipas de merda, que não ganham um caralho (perdoem-me o vernáculo).
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Desde sempre, “average” significa “média” o que só se obtem por divisão.
Ex:
1-0 é melhor que 2-1 porque o 1º é infinito e o 2º é 2.
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Quero salvaguardar no meu comentário anterior que, se a regra a aplicar – que eventualmente entrou em uso – é “goal difference” então o critério será a diferença de golos sendo que, nesse caso, não se pode designar “average”.
hehehehe
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Isso do “goal-average” são peanuts.
O que era preciso era escolher o melhor adversário para o Befica.
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Pois..alem da tradução do inglês técnico ainda há é muita gente que precisa de saber o que é uma média.
Há aqui quem ache que dividir laranjas com maçãs dá salada de frutas média.
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O PMF tem toda a razão. Chocante é a leviandade com que foram escritos estes regulamentos. O Conselho de Justiça dá explicações de taberneiro.
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É só para dizer a esta gente toda que dividir por 0 não resulta em infinito. Não se pode dividir por 0, o resultado é indefinido, o que não é o mesmo que ser infinito. Pelo que percebi, a aplicação da tal regra implica que o resultado da divisão seja infinito, ou seja, convencionou-se isso, mas matematicamente a divisão por 0 não tem sentido.
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OLP (65): explique lá isso…
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Isto tudo resume-se ao mais simples.
Quem elaborou o regulamento não se deu ao trabalho de pesquisar convenientemente o termo e provavelmente ouviu algum jornaleiro a dize lo na televisão e assumiu que era diferença de golos, para além que nunca lhe deve ter passado pela cabeça que alguém fosse ler o regulamento com olhos de ver.
Teve azar, o Belenenses deu por ela. Amadorismo ao mais alto nível por parte de quem deveria fazer um trabalho profissional.
Em relação ao recurso, era mais que evidente que iria ser recusado, por duas razões:
1ª Se fosse dado provimento ao mesmo, iria criar uma bronca de todo o tamanho com esta especie de taça.
2ª O treinador do Vitória é o Cajuda, que até o cão dele é benfiquista, logo…
Convém ver as declarações do Dr. José Manuel Meirim, um dos maiores peritos de Direito desportivo do País.
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Isto é o guimarâes tem um saldo de dois golos, o belenenses 1 golo, logo o belenenses é que devia jogar com o benfica. Tá certo. Portanto, sr.Dias.
3/2 dá um saldo de 2
2/1 dá um sal de 1
Imensa sabedoria.
O Belém não ganha nada há 60 anos. O sr. é para além de mal educado um ignorante.
O VSC e o clube de Barcelos é k nunca ganharam nada.
Bem, o VSC tem uma supertaça.
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Legislaram com os pés, interpretaram com os cotovelos, e desconheciam que em tempos se discutia a classificação com recurso ao Goal Average, e que posteriormente se passou usar como critério a diferença entre golos marcados e golos sofridos.
Umas verdadeiras luminárias.
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que até o cão dele é benfiquista, logo…
Cheguei tarde, só li este comentário.
A verdade salta aos olhos.
A culpa disto tudo é de Luis Filipe Vieira.
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O Sr Miguel Dias so’ deve ver o que lhe interessa, o que chama na secretaria chama-se cumprir as regras, ou isso e’ assim tão difícil de entender? Bem sei que sendo português tenha alguma dificuldade em perceber esse simples pormenor…
Já agora, fica a informação que para além desta barraca, o Belém perdeu 6 pontos o ano passado no futebol e 3 no futsal. No primeiro caso deixou de poder ir à UEFA, no segundo o estrago não foi tão grande. Ainda nem à uns dias um jogador importantíssimo do Belém viu um amarelo e de seguida o vermelho porque o sr arbitro enganou-se, julgava que já tinha um cartão, ninguém falou disso ;)Nem a absurda quantidade de golos anulados limpos.
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