Estarão na praia?
7 Junho, 2009
11,84% de participação ao meio-dia. Abstenção é maior do que há cinco anos. Que justificações irão inventar?
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BLASFÉMIAS 
Há um congresso de cobaias de ensaios à próstata e o pessoal está todo lá.
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Por mim, já votei.
Já ganhei assim o direito moral de continuar a criticar o que politicamente não me agrada.
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Eu estive autoconvencidíssimo até às 11H00, para me abster.
Mas votei.
Votei principalmente para punir os mentores e usufruidores deste muito especial regime/ESQUEMA montado pelo pseudo partido ‘socialista’.
Rangel vai ganhar. Com percentagem mínima, mas ganha !
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Se o Rangel ganhar dou um tiro na cabeça e fujo para Espanha.
E acho que faço o mesmo se ganhar o Gepeto.
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Não vos parece que tenho poucas possibilidades de sobrevivência?
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Que Deus, que dizem que não dorme, te ouça.
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«Se o Rangel ganhar dou um tiro na cabeça e fujo para Espanha.
E acho que faço o mesmo se ganhar o Gepeto.»
Julgo que existe alguma contradição nas duas intenções declaradas.
Mas, ainda assim, desejo-lhe boa viagem – seja esta qual for…
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A única justificação que encontro para a abstenção, é que há pessoas que não vão votar.
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“ESTARÃO NA PRAIA?”
Eu estou na Praia da Marinha (Allllllllllllllgarve), no Concelho de Lagoa, eleita uma das 100 mais bonitas do Mundo.
MAS O MAIS TARDAR, PELAS 17 HORAS, METO-ME NA VIA DO INFANTE E A2 PARA CHEGAR AO MEU LOCAL DE VOTO – NO PRAGAL/ALMADA – PARA CUMPRIR O MEU SAGRADO DEVER DE ELEITOR.
QUEM NÃO ACREDITA?
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# 8 Piscoiso
La Palisse não diria melhor.
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# 4, de facto já poucos governos xuxas encontras na UE, além disso acabas desempregado e não recebes subsídio. Tenta o zimbaué
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#2
Se você votou para ganhar o direito moral de criticar políticas e políticos, entao deixe-me que lhe diga que foi tempo perdido. Esse direito moral temos todos nós, independentemente de votarmos ou nao.
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# 8 tu podes lá votar outra coisa que não seja mais do mesmo.
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A minha tia Alberta tem passado o santo dia todo a especular sobre o significado da abstenção e o motivo porque o avesso do ponto de cruz tem de ser todo na vertical.
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«Estarão na praia?»
De acordo com a foto da minha posta, logo a seguir, devem estar no campo…
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Não estou na praia.
Não deixarei de comprar a rifa com que me possa habilitar ao que me possa sair em fraca sorte!
Para não vir depois para aqui “rezingar” contra tudo e contra todos. O voto dá direito a um coice…..nem que seja no estábulo onde nos meteram sem sermos convidados.
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A abstenção será muito elevada.
Rangel vencerá com mínima percentagem.
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# a nossa prima alberta nunca se redimirá do que fez ao nosso saudoso tio. Quanto à necessidade do ponto cruz dela ter que ser na vertical, não vai encontrar grande ajuda da tua parte.
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Já viste CAA? Votar no bloco central?
Ou na extrema-direita oportunista do Paulo Portas que tentará sempre negociar um lugarzinho com qualquer um?
Ou no Jerónimo e na sua eternidade do sol brilhará, etc?
Estás a ver porque é que o BE e a abstenção crescem?
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19,
E o BE ‘cresce’ (também creio que sim) só por o que Vc. enuncia ?
É pouco, por parte de quem vota BE porque mão vislumbra outras alternativas…
O BE tem ‘boa’ comunicação social. Parabéns, soube conquistá-la e sabe enfeitiçá-la.
O que propõe e o que pode fazer o BE, para além de algumas muito boas intervenções do FLouçã no Plenário ?
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#12
Direito de criticar ninguém lho tira (a não ser que viremos extremamente à esquerda ou à direita). Mas ficar de papo para o ar, não fazer nada, e ainda criticar os outros por não fazerem o que nós queremos…
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a esplanada do Café del Mar em plena Ilha de Luanda estava fenomenal… se estivesse em Portugl bem que me abstinha… votar no “mal menor” não é solução, até porque a história recente (desde 1985) bem diz que o mal é igual… felizmente maior parte dos portugueses tiveram bom senso e arranjaram outras coisas para fazer em vez de irem perder tempo para as assembleias de voto.
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as 16h tinham votado 26% dos eleitores, sabendo que ainda faltam 3h´, é muito provavel ande proximo da abstenção de à 5 anos atras, que foi aprox. 38%!
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errata: votação em vez de abstenção
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Andamos aos séculos a tentar expurgar as “moralidades” dos outros.
Agora por tudo e por nada vem com “direitos morais”.
Para criticar é preciso votar?
Quer dizer que para criticar uma religião precisa ser crente?
Aonde já chegamos com raciocínios de vão de escada, ou será de morangos?
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#21
Nao participar também é uma forma de participaçao, se é que me entende. Se nao fosse nao se escrevia tanto nem se falava tanto sobre a abstençao e o seu significado (que nao teria).
A minha razao para nao votar é muito simples: a campanha foi uma miséria. Vou escolher os meus representantes no parlamento europeu com base em quê? No escândalo BPN? No Freeport? Vou votar no Paulo Rangel porque ele gosta de blogs e acha que os comícios pertencem ao passado? Vou votar no Vital porque ele gosta do banho de multidao e de falar com as pessoas? Vou votar no CDS para eleger a Teggy porque dizem que isso é importante? Nao me parece.
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#25
Uma sociedade de direitos, sem deveres. Direitos para nós e deveres para os outros.
Típico facilitismo…
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#27
Para isso existe o voto em branco.
Mas como disse, não acho mal quem opta por não votar. É uma opção. Mas deveria ser uma opção assumida e sem contradições.
O que não compreendo são pessoas (e neste caso, estou a falar de pessoas na minha família) que passam a vida a queixarem-se sistematicamente das opções políticas que os diversos governos tomam, e acabem por não ir votar porque “não estão para isso” ou porque “não tenho pachorra”. Mas depois, quando um qualquer partido ganha começam logo com o discurso “grande (…), ganharam estes gajos. Lá vamos nós ter 4 anos de m… Se fosse eu, fazia…”. Tal como disse, este é um exemplo próximo de mim e é sistemático em quase todas as eleições. E cheio de contradições.
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Caro Paulo Nunes,
George Carlin explicou muito bem, num dos seus espectaculos de stand-up, que quem se abstém é que tem toda a propriedade para criticar os governos. Porque quem contribui para o processo democrático que põe esses gajos no poder não são os abstencionistas. :p
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Já para não falar que as eleições só servem para rodar os gajos que ficam no poder durante uns anos a ganhar o deles. O que se aplica demasiado bem a Portugal, também.
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