Zelaya
28 Junho, 2009
As notícias que chegam das Honduras não são claras, mas também convirá ter algum cuidado para não se repetir apenas a contrapropaganda. Mantêm-se a dúvida sobre se existiu um «golpe» ou se simplesmente o Supremo Tribunal, em face da recusa do Presidente em obedecer a decisões legitimas anteriores, mandatou as forças armadas para o deter e restaurar o estado de direito.
Recorde-se que o presidente tinha convocado para hoje um referendo sobre uma revisão constitucional que permitisse a sua reeleição. O Supremo Tribunal Eleitoral, o Supremo Tribunal de Justiça e o próprio Congresso, todos tinham negado a possibilidade legal de tal convocação referendária.
29 comentários
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Mantêm-se a dúvida sobre se existiu um «golpe» ou se simplesmente o Supremo Tribunal, em face da recusa do Presidente em obedecer a decisões legitimas anteriores, mandatou as forças armadas para o deter e restaurar o estado de direito.
Mas desde quando é que um qualquer tribunal pode «mandatar» as forças armadas para depor um Presidente eleito???? Se Zelaya cometeu uma ilegalidade, procedesse-se a um impeachment no cumprimento do que esteja disposto na legislação hondurenha. Cumprisse-se a lei. Nos Estados de Direito quem demite presidentes são os órgãos de soberania competentes, não são as Forças Armadas.
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O CAA está a censurar os comentários críticos ao que ele diz do JPP.
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você só tem dúvidas e cautelas quando as evidências não são abonatórias.
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A situação até é bem clara. Um Congresso hostil ao Presidente e ao Governo, um exército ainda herdeiro da ditadura militar de direita reaccionária e um status quo instalado no Supremo Tribunal, fizeram tudo ao seu alcance para bloquear uma iniciativa política do Presidente. Até mesmo rapto, sequestro violento e expulsão ilegal do país foram utilizados, não só do democraticamente eleito Presidente das Honduras como também de diplomatas de vários países. Inaceitável. E o JV tem um comentário que também subscrevo inteiramente.
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Andam à procura do loveable e há mosquitos por cordas. Sempre muitos mosquitos e já algumas cordas,.
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Muito obrigado, General Zé.
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CONTRA-GOLPE OU GOLPE DE ESTADO?http://planetaspolitik.blogspot.com/2009/06/contra-golpe-de-estado-nas-honduras-i.html
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http://planetaspolitik.blogspot.com/2009/06/contra-golpe-de-estado-nas-honduras-i.html
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Lista dos porta aviões americanos em serviço:
* USS Enterprise
* USS Nimitz
* USS Dwight D. Eisenhower
* USS Carl Vinson
* USS Theodore Roosevelt
* USS Abraham Lincoln
* USS George Washington
* USS John C. Stennis
* USS Harry S. Truman
*USS Ronald Reagan
* USS George H.W. Bush
e claro o USS Honduras camuflado de país independente.
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O Presidente da Venezuela parece apenas concordar com o intervencionismo Imperialista quando se trata de defender os seus compinchas.
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O CAA está a censurar os comentários críticos ao que ele diz do JPP.
Junte-se ao clube.
Agora imagine que ele um dia vinha a ser alguém num Governo Rgional do Norte.
Pois foi por isso mesmo que aconteceu o que aconteceu nas Honduras.
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Todos os comentários que CAA apaga são discordâncias sem insultos. Já não é a primeira vez que ele faz isso. Apontei-lhe erros factuais e de ignorância e ele apagou para as pessoas não perceberem as falsificações que ele faz. Agora apagou criticas a um pseudo-liberal que quer a ERC contra JPP. A raiva dele é tanta que pensa que assim se safa. A continuar assim vou informar toda a gente da censura do CAA.
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temos pena, Chavistas…
Honduras
Renuncia de Manuel Zelaya como presidente de la República de Honduras
Dada la situación política polarizada que se ha presentado, la cual ha dado lugar al desencadenamiento en un conflicto nacional que ha erosionado mi base política y debido a problemas insuperables de salud que me han impedido concentrarme en los asuntos fundamentales de Estado, cumplo con el deber de interponer mi renuncia irrevocable a la presidencia de la República junto con la de mi gabinete de Gobierno efectiva a partir de esta fecha.
Con mi renuncia espero contribuir a sanar las heridas del ambiente político nacional.
Atentamente,
José Manuel Zelaya Rosales,
Presidente de la República de Honduras
http://www.marthacolmenares.com/2009/06/28/situacion-en-honduras-provocada-por-consulta-ilegal-de-zelaya-avances/#more-9143
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TricAnti-Chavez, essa carta é falsa… Aliás, foi desmentida em directo por… Hugo Chávez!!! Até tem data de 25 de Junho e tudo!
LOL
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“General Zé disse
29 Junho, 2009 às 1:10 am
TricAnti-Chavez, essa carta é falsa… Aliás, foi desmentida em directo por… Hugo Chávez!!! Até tem data de 25 de Junho e tudo!”
realmente, agora que você me informou é falsa, é que eu me apercebo que a probabilidade de um Chavista de dizer tais palavras
“Con mi renuncia espero contribuir a sanar las heridas del ambiente político nacional.” é muito pequena, pois não segue o lema “Patria, Socialismo ou Morte”…
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“Recorde-se que o presidente tinha convocado para hoje um referendo sobre uma revisão constitucional que permitisse a sua reeleição.”
Pelo que sei, não era isso:
O referendo não era (directamente) sobre a revisão constitucional: era sobre a convocação de outro referendo (para Novembro) sobre a eleição de uma Assembleia Constituinte. Ou seja, era um referendo a perguntar se se devia fazer um referendo…
E a história do “permitisse a sua reeleição” não me parece comprovada – a oposição dizia que a intenção de convocar uma assembleia constituinte era essa, mas penso (posso estar errado – só agora li algo sobre isso) que da parte de Zelaya nada foi dito a esse respeito.
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Quanto à possibilidade de impeachment, a constituição hondurenha não parece muito clara:
http://www.poliblogger.com/?p=16111
Quem tiver paciencia para estudar a constituição das honduras:
http://congreso.gob.hn/constitucionVigentes.htm
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Num estado de direito quem demite presidentes são os orgãos de soberania, não são as forças armadas.
Podemos começar pelo Chavez.
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Das duas uma.
Ou o santo Obama não é assim tão santo ou é um fraco que deixa que os bushistas continuem a ter porta-avioes desses.
Por outro lado assistimos com a maior das calmas as ingerências, intimidações e preparativos de guerra e invasão por parte de um outro país no seu presidente e todo o mundo se cala.
Não será que o porta-aviões se chame Caracas?
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Podemos começar pelo Chavez.
Sim, Chavez que esteve para ser deposto por um golpe militar ilegal depois de ter sido eleito. É sem dúvida um bom exemplo de como o que ontem se fez nas Honduras é uma ilegalidade total.
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“Recorde-se que o presidente tinha convocado para hoje um referendo sobre uma revisão constitucional que permitisse a sua reeleição.”
Isto é mentira!!
Era uma consulta não vinculativa feita pelo INE para uma 4ª urna em Novembro com a seguinte pergunta:
¿Está usted de acuerdo que en las elecciones generales de noviembre de 2009 se instale una cuarta urna para decidir sobre la convocatoria a una asamblea nacional constituyente que apruebe una constitución política?
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“Recorde-se que o presidente tinha convocado para hoje um referendo sobre uma revisão constitucional que permitisse a sua reeleição.”
Isto é mentira!!
Era uma consulta não vinculativa feita pelo INE para uma 4ª urna em Novembro com a seguinte pergunta:
¿Está usted de acuerdo que en las elecciones generales de noviembre de 2009 se instale una cuarta urna para decidir sobre la convocatoria a una asamblea nacional constituyente que apruebe una constitución política?
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«consulta não vinculativa» que foi considerada ilegal pelo Tribunal Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Judicial, bem como proibida por lei, com maioria esmagadora do Congresso dos Deputados.
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Então vá ao post emendar o disparate que lá está escrito…
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Antes de ser “eleito” o seu amiguinho Chavez tomou o poder através de um golpe de estado.
Quanto ás tentativas de “golpe” contar ele a verdade é que apenas servem para o “grande bolivariano” arrecadar cada vez mais poder e secar tudo á volta.
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Ontem à noite, milhares de pessoas desafiavam o recolher obrigatório decretado pelo presidente de facto, Micheletti, o golpista que assumiu o poder. Hoje, as Honduras assistem a uma paralisação nacional convocada pelas forças populares. Durante o dia de ontem, pudemos assistir pelas emissões da estação sul-americana Telesur às manifestações nas ruas de Tegucigalpa, capital das Honduras. Levantaram-se barricadas e exigiu-se o regresso do legitimo presidente Manuel Zelaya Rosales.
Recordemos que nas primeiras horas da manhã de ontem, militares encapuzados assaltaram a Casa Presidencial e sequestraram o chefe de Estado levando-o para a Costa Rica. Pouco depois, os militares ocuparam as ruas e tomaram os órgãos de comunicação social. A electricidade foi cortada e o sinal dos canais internacionais bloqueado. Entretanto, sequestraram a ministra hondurenha dos Negócios Estrangeiros e os embaixadores de Cuba, Venezuela e Nicarágua que a protegiam. Todos foram agredidos. Patrícia Rodas foi expulsa do país encontrando-se no México. Os embaixadores regressaram aos seus postos.
A OEA marcou uma reunião de emergência e condenou os acontecimentos nas Honduras. De resto, esta foi a tónica do dia. Nenhum Estado no mundo reconheceu Micheletti como presidente. A UE e os Estados Unidos condenaram o golpe de Estado. Mas na Assembleia Nacional hondurenha ergueu-se uma farsa para eleger Micheletti. Com uma falsa carta de demissão de Manuel Zelaya, os golpistas reclamaram ter legitimidade para tomar o poder e negaram estar a levar a cabo um golpe de Estado.
Às 18 horas, apagava-se o sinal clandestino da Rádio Globo Honduras. Às 19 horas, começava o recolher obrigatório que os manifestantes se recusaram a cumprir. Na vizinha Nicarágua, os chefes de Estado da Alternativa Bolivariana para as Américas reuniram com a presença de Manuel Zelaya e apelaram à resposta do povo hondurenho.
Apesar da condenação geral do golpe de Estado, os meios de comunicação insinuam e dão a entender que não foi um golpe mas uma detenção amparada na lei e repetem a mentira de que Manuel Zelaya queria perpetuar-se no poder. Público, Diário de Notícias e Sol acompanham a tendência geral dos órgãos da burguesia e mostram a sua perspectiva “democrática” dos acontecimentos.
ISTO FOI UM GOLPE DE ESTADO FASCISTA APENAS COM O APOIO DA OLIGARQUIA E SEUS REPRESENTANTES.
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