Pergunta do dia
23 Julho, 2009
É a criação de riqueza que gera a prazo salários elevados ou serão estes que, ab initio, potenciarão a riqueza?
36 comentários
leave one →
É a criação de riqueza que gera a prazo salários elevados ou serão estes que, ab initio, potenciarão a riqueza?
Trata-se de uma outra versão do ovo e da galinha. Quem nasceu primeiro?
Ou é uma pescadinha de rabo na boca (o que é uma porcaria)!
GostarGostar
Em Portugal não há memória de a criação de riqueza ter gerado salários elevados. Só tem gerado Ferraris, Casas tipo-Maison com persianas douradas em terrenos fabulosos, férias exóticas e amantes. Ah, e produtos tóxicos.
GostarGostar
Pois, e a criação da riqueza com que começa a frase, que gera o bla-bla, foi criada por Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amen.
GostarGostar
Sem produção não há riqueza. O tuga ainda vai demorar tempo a consciencializar-se disso, e quanto mais tarde pior.
A riqueza não se cria por decreto. Malgré o pensamento “positivo” (aka “optimismo pacóvio”, consoante os gostos) da esquerdalhada…
GostarGostar
os xóriços do comprimido portugal têm uma solução para isso, acho que querem privatizar o governo e já têm conta aberta na ubs,
GostarGostar
Salários decentes significam poder de compra e, portanto, criação de emprego e riqueza.
A criação de riqueza com trabalho escravo, a médio prazo, não terá saída. Não haverá compradores.
GostarGostar
Os empresários não têm instrução para perceber uma coisa tão simples como essa
GostarGostar
#4.
O optimismo pacóvio de certa resquerdalhada, é compensado com o pessimismo pacóvio de certa direitalha.
GostarGostar
Essa questão encerra uma enorme demagogia porque a realidade não é a preto e branco e é por esse motivo que na Revolução Industrial no século XVIII se decidiu que os trabalhadores tinham que ter alguma protecção em relação aos empregadores!
As questões que se devem colocar são as seguintes:
-Quanto custa ao país a incerteza das pessoas que estão eternamente a recibos verdes?
-Quanto custa ao país os lugares de decisão estarem ocupados por pessoas impreparadas para o lugar?
-Quanto custa ao país a nossa tremenda desorganização?
-Quanto custa ao país a corrupção e o tráfico de influências entre a política e o negócio?
-Quanto custa ao país o tradicional nepotismo lusitano?
-Quanto custa ao país a tradicional protecção do Estado às maiores empresas nacionais?
Vou dar apenas este exemplo, como pode um país vencer se tem como Primeiro Ministro alguém cujas habilitações académicas reais se resumem ao 12º ano de escolaridade? Quanto está a custar ao país esta aventura? E quanto vai custar? E durante quanto tempo? Como pode um partido escolher para candidato a Primeiro Ministro alguém assim? Como pode um partido aguentar alguém assim durante tanto tempo? Como pode um partido reeleger alguém assim?
Outro exemplo, como pode um povo eleger como Presidente da Câmara Municipal de Oeiras e de Felgueiras pessoas indiciadas de alegados crimes de corrupção, tráfico de influências, abuso de poder e peculato?
Alguém imagina este cenário em Inglaterra? Suécia? Holanda? Alemanha?
A nossa realidade é esta, não é outra. Portanto, caro LR, pare de imaginar que pode aplicar políticas partindo do princípio que vive noutro país!
GostarGostar
Em Portugal, infelizmente, a “criação” de riqueza costuma ser feita pagando mal e porcamente a quem trabalha.
GostarGostar
Como alguém já disse aqui algures há dias, os liberais portugueses são os piores inimigos do liberalismo. Assim não admira que Portugal se tenha tornado uma republica popular socialista, e com liberais destes, isso nunca mudará. O discurso liberal acerca do miserável ordenado mínimo está exactamente ao mesmo nível do discurso do bloco de esquerda contra o capital. A mesma merda.
GostarGostar
Em Portugal, a criação de riqueza é praticamente inexistente, visto que a maioria das empresas não produz nada, limita-se a vender produtos estrangeiros ou viver à conta do Estado. A paulatina destruição do aparelho produtivo e do sector agrícola, previlegiando o sector dos “serviços” e o turismo (com a (in)evitável descaracterização das nossas melhores paisagens e áreas naturais), vai ter consequências gravosas para o país. Enquanto isso alguns continuam a pensar que o nosso nível de vida é sustentável.
Se calhar é apenas a realidade, essa ingrata, que insiste em desfazer os castelos que parte significativa da população continua a erguer no ar…
GostarGostar
«serão estes que, ab initio, potenciarão a riqueza»
(os altos salários)
Sim, os dos magnatas do BCP, por ex.
Ou mesmo do BdP.
GostarGostar
E porque não dar um subsídio de, digamos, 1000€ por mês a cada português? Ficaríamos logo mais ricos todos não é? Como eu gosto de voodoo economics…
GostarGostar
É dos livros, mas mais ainda da experiência vivida, que salários altos sem estrutura para criar riqueza leva ao caos financeiro, e até à depreciação monetária; portanto, primeiro o trabalho, coisa de que grande parte dos portugueses não quer ouvir falar, e depois o salário alto para mais qualidade de vida e conforto. No fundo trata-se de sustentabilidade, e é , quanto a mim, deveras óbvio. Só que lá está, é preciso TRABALHAR, o que é uma chatice, porque a farra, a cerveja, a bola, e o falar da vida alheia são muito mais fáceis e sem esforço. Somos portanto, o país que melhor aplica a primeira das leis económicas: a lei do menor esforço.
GostarGostar
Tenho a impressão que o LR pirou.
Ou anda para aí algum tolinho a escrever em nome do LR.
GostarGostar
Julio Tava,
Reparou que o seu comentário não responde à pergunta?
GostarGostar
É verdade que a criação de riqueza gera salários elevados.
Os salários elevados não geram riqueza, está mais que visto… Especialmente se os mesmos salários, são provenientes do erário público que todos nós pagamos…
Não geramos, nem produzimos coisíssima nenhuma, enquanto existir um BCE a “dar” subsídios a 1%, se o dinheiro vem cá ter, para quê trabalhar???
Quando acordarmos da febre do consumo/endividamento será tarde demais…
GostarGostar
LR,
Reparei é que não o compreendeu, pela sua resposta.
Terá que ser uma 3ª pessoa, que não o LR a dizer se eu tinha razão em 16.
GostarGostar
Julio Tava,
Você é que não percebeu. O que lhe sugeri é que olhasse para a mensagem e esquecesse o mensageiro.
GostarGostar
OS DEFENSORES DO CAPITALISMO ESTÃO CEGOS?
SABEM QUAL É O FIM DO SISTEMA?
É SIMPLES BAIXOS SALÁRIOS ALTA PRODUTIVIDADE E DEPOIS VENDEM O QUE PRODUZEM A QUEM?
O MAIOR NUMERO DE CONSUMIDORES SÃO AQUELES A QUEM PAGAM ORDENADOS DE MISÉRIA E QUE AOS POUCOS VÃO PERDENDO O POUCO PODER DE COMPRA, VER O MERCADO AUTOMOVEL QUE JÁ NEM TEM QUEM LHES ABSORVA A PRODUÇÃO.
DEVEM PENSAR QUE SÓ CONSUMIDORES COM ALTOS ORDENADOS CHEGAM PARA TER LUCROS.
O CAPITALISMO COM ESTA MENTALIDADE ESTÁ MORTO, SÓ ALGUNS LUNÁTICOS É QUE CONTINUAM A ALIMENTAR ESTA UTOPIA.
jojoratazana
GostarGostar
A resposta é tão óbvia que só Q.I.s abaixo de zero ou masoquistas não percebem.
Como pode haver riqueza se ela não for produzida???
Porque é que os países onde produzir riqueza é quase crime (CUBA, Vietname, Laos, Coreia N, Eritreia….) a miséria é constante e total?
Excepto, claro, para os donos desses países (que utilizam o pseudónimo de governantes….)
GostarGostar
#21- Estás a pensar na exploração dos trabalhadores na China!!!!!
A China tem que exportar pq, apesar do 1.3 milhões de habitantes, não lhes dá poder de compra.
Só trabalhos forçados….
GostarGostar
AS equações diferenciais não serão o teu forte…
GostarGostar
22 só se pode produzir riqueza com baixos salários?
O sr. deve ter um QI muito elevado, mas pelos vistos é perito em exploração.
23 Só na China?
Em Portugal isso também se passa ou não vive cá ?
jojoratazana
GostarGostar
Em relação ao comentário 9, as habilitações do nosso primeiro são:
bacharelato obtido no instituto superior técnico de engenharia, a licenciatura é que poderá ser duvidosa..
GostarGostar
ab initio
ou
ab ovo ??
GostarGostar
#26 ISEC, e não IST…
GostarGostar
o salário deve ser proporcional à criação de riqueza , digo eu. no fim do ano parte dos lucros a dividir pelos trabalhadores…proporcionalmente também , mais para quem mais se esforçou. simples. os bónus fazem milagres.
GostarGostar
Desclpem, mas,
aexpressão “ab initio”, pode ter varias interpretaçõs.
Fassa-se Doutrina!.
( porra, até eu jáestou a dar ordens.)
GostarGostar
1º Modernizar o aparelho produtivo nacional
2º Aumentar as exportações pela produtividade e Valor Acrecentado das mesmas
3º Equilibrar a Balança Comercial
4º Aumentar a rentabilidade das empresas
5º Aumentar os salários
6º Voltar ao 1º ponto e reiniciar o ciclo e assim sucessivamente.
Com uma economia como a nossa, com uma dívida externa a cobrir mais de 100% do PIB, e uma balança comercial crónicamente deficitária, o aumento dos salários ab initio só iria agravar a situação: esse aumento serviria para comprar mais produtos importados. Para se aumentarem as importaçoes, teria de se aumentar ainda mais a nossa dívida externa e assim sucessivamente até chegarmos a um ponto em que mais ninguém nos emprestaria dinheiro e teríamos de começar a viver com os nossos próprios meios, o que nao perspectiva nada de bom. Lembram-se do que aconteceu á Argentina há uns anos…?
Uma família com um rendimento
GostarGostar
É melhor perguntar aos Madoffs portugueses
GostarGostar
# 29 : Acha mesmo que a riqueza partilhada por igual seria benéfico? Então não vê que isso seria o declínio da Economia? A competitividade, e a diferença salarial são o motor de qualquer economia , e logo, da Democracia. Óbvio é, que o que não deve haver são estas décalages enormes, mas a diferença salarial é um must!
GostarGostar
eu não disse por igual…disse em proporção à riqueza produzida pelo trabalhador. mais trabalho , mais bónus. uma parte dos lucros , uma parte , só. parece-me justo. acho que o taylor ou o ford , não me lembro , já defendia coisa parecida.
GostarGostar
Caro LR,
Sendo o blasfemias um blogue nacional, nuncnca será correctamente interpretado. Os comentadores lisboetas falam do capitalismo que conhecem, o pseudo-capitalismo enconstado ao estado. Esse não produz riqueza. Apenas suga impostos.
Fora de Lisboa todos o compreendem e defendem.
GostarGostar
11 e 31 — Excelente síntese.
GostarGostar