Proposta eleitoral IX
23 Julho, 2009
Extinguir o salário mínimo. Os desempregados (jovens e não só), principalmente os residentes em Trás-os-Montes e noutras regiões mais pobres, agradeceriam.
64 comentários
leave one →
Extinguir o salário mínimo. Os desempregados (jovens e não só), principalmente os residentes em Trás-os-Montes e noutras regiões mais pobres, agradeceriam.
Não é bem assim, mas está quase, quase lá.
se eu precisar de alguem para trabalhar, há alguem disponivel?.
Não. Para não perder os sus direitos.
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Deve ser medida mais urgente e que mais ajudaria.
Ao menos que baixassem o salário mínimo usando um índice de rendimento, já muito ajudaria.
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Sem comentários. Depois admiram-se de todos emigrarem para trabalhar fora do país porque por cá o trabalho é mal pago. É verem como não conseguem arranjar trabalhadores.
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Anónimo (#3);
“Sem comentários. Depois admiram-se de todos emigrarem para trabalhar fora do país porque por cá o trabalho é mal pago. É verem como não conseguem arranjar trabalhadores.”
Porque será que vemos em Portugal tantos imigrantes a trabalhar e tantos portugueses desempregados?
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Os empresários que querem pagar abaixo do salário deviam fechar a empresa e trabalhar eles em troca do salário minimo. Para ver se gostam.
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BOA LR, MUITO boa,,
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“Porque será que vemos em Portugal tantos imigrantes a trabalhar e tantos portugueses desempregados?”
porque os imigrantes são de países ainda piores, naquilo que querem que este país se transforme. Um monte de escravos a trabalhar das 8 `s 8 em troca de 300 euros.
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“Porque será que vemos em Portugal tantos imigrantes a trabalhar e tantos portugueses desempregados?”
porque os desgraçados dos imigrantes se sujeitam pois nos ´países deles ainda é pior
é como os portugueses noutros países. Podes encontrar hospitais inteiros nos estados unidos em que TODO o pessoal de limpeza é portugues. É uma sensação unica!
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O SMN é um indicador. Srs empresários, não se preocupem com chafaricas que não dêem para pagar a miséria de 430€
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(cont.)
Em troca os srs empresários sérios e capazes deviam dizer ao governo em que condições é que conseguirão criar postos de trabalho decentes (não vale pedir subsídios).
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Já agora, além do salário mínimo acabe-se também com o salário. Os empresários agradecem.
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é ver os imigrantes a almoçar e a jantar à porta das empresas do tio Belmiro e afins, colhendo as sobras dos grandes armazens. É ver como se sujeitam a ganhar o minimos. Este pessoal do blog quer o país todo assim.
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As férias pagas também são um grande empecilho ao desenvolvimento. Já para não falar desse subsidio burguês que é o subsidio de natal.
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#11 – “Já agora, além do salário mínimo acabe-se também com o salário. Os empresários agradecem.”
tás armado em vitor bentley modelo/continente. ainda te chamam para assessor do cavaco no próximo governo de iniciativa sonae/belarmino.com.
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Normalmente os imigrantes vivem em condições miseráveis durante alguns anos até juntarem dinheiro para comprar casa (ou o que quer que seja) no seu país de origem. É uma realidade diferente e mesmo assim injustificável. Quando é certo e sabido que o santo mercado é facilmente manipulável porque quem tem poder, advogar uma medida destas é bastante revelador das intenções de quem a propõe.
No entanto começo cada vez mais a convencer-me que era bom que tudo quanto estes senhores advogam fosse implementado, tudo! Só para constatarem que o que advogam é tão utópico quanto o comunismo e para se tornarem tão relevantes como esses são agora…
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Exmo. Sr.
Não sei porque perde tempo em lutar por baixos salários, o que estes parvos precisam, é que seja instituída a escravatura para todos os que ganham menos de 1.000 euros, não são dignos de liberdade pois já são escravos economicamente.
Como deve de ser o seu caso.
jojoratazana
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…mas se por ventura a coisa resultasse e a pobreza fosse erradicada eu seria o primeiro a dar o braço a torcer, convém salientar.
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Acabar com o salário era bastante neoliberal, porque o salário neoliberal deve ser tão baixo quanto já não haja mais ninguém disposto a trabalhar por menos. Decerto não faltaria quem se dispusesse a trabalhar gratuitamente “para adquirir experiência”. Quando já tivesse experiência, era despedido ou despedia-se e o empresário contratava outro que aceitasse trabalhar de graça. Era neoliberalmente porreiro, porque até diminuia carga fiscal. É claro que, se os trabalhadores não tinham salário, o governo não podia colectá-los. Certo? Dois coelhos com uma cajadada.
Por outro lado, pensando melhor, se eles tivessem dinheiro nenhum, a quem é que os bancos vendiam os produtos tóxicos? a quem é que vendiam seguros? como é que as pessoas que têm sucesso continuavam a ter sucesso? agora já estou na dúvida.
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Nós, os transmontanos, penso que só queremos uma estradita melhor para receber e escoar as mercadorias.
E não queremos andar de ambulância de um lado para o outro.
Esses “não-sei-quê mínimos” são para quem não quer trabalhar (salvo raríssimas excepções…), receber isso é um insulto à n/ capacidade de trabalho.
É pedir muito?
Quando passo no Alentejo e vejo aquelas auto-estradas todas, também me sinto insultado, claro… Para que é aquilo?… Para os senhores do poder terem boas estradas a caminho dos seus “montes”
Isto, meus amigos, é o país da tanga e tudo nas nossas barbas…
Imitando o ilustre Ruas (de Viseu), por mim, corria esses trastes todos à pedrada, eles que se cuidem… Aqui nem põem os pés, já sabem…
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http://www.youtube.com/watch?v=qVnS4hZgyRc
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“Como que se chegou aqui? Este desemprego é o reverso da medalha dos direitos dos trabalhadores. Empregos vitalícios, salário mínimo, restrições aos recibos verdes e aos contratos a prazo e direitos vários desincentivam a contratação de jovens.”-
“Extinguir o salário mínimo. Os desempregados (jovens e não só), os transmontanos e outros habitantes das regiões mais pobres agradeceriam.”
(João Miranda e LR):
Com o fim do salário mínimo, passaríamos à contratação na praça. Em fila, a ver quem aceitava trabalhar por menos meio paposseco. è isto que querem ??
Com estas ideias levadas à prática, alguma vez deixariamos de ser um país de miseráveis, onde impera o poder e a riqueza de poucos, que subjuga os interesses e a vida de uma população inteira?
São posições desta natureza que “esquerdizam” os discursos. Por enquanto apenas os discursos e alguns relatórios.Mas caminhamos para acções. França devia servir de exemplo, aos Mirandas deste país.
Quando os pobres e miseráveis (que aumentam em cadia que passa) continuarem a ter gente que acha que o futuro passa, não por diminuír a riqueza e o rendimento onde ele é exorbitante e ofensivo, para ser distribuído por aqueles que têm pouco, menos ainda se a defesa das soluções do problema forem as propostas do João Miranda ( o aumento da capacidade do liberalismo económico – de que já vimos os frutos-) caminharemos para situações de violência incontrolável, pois serão muitos os que nada têm para perder…Arriscarão tudo. Até a vida.
Não estamos a falar de filmes ou de qualquer tipo de ficção. estamos a falar da História. Que sempre se repete.
Não há Governo que atente nisto. Estamos a assistir em França, ao início dos tumultos. Já foram testados na Grécia. Amenizam e escondem. Não vai poder ser sempre assim, se de facto não mudarem. Se de facto se continuar a defender uma Europa sem políticas sociais, onde impera apenas o valor dos negócios individuais (nem sequer é o das empresas, mas o dos empresários e seus administradores) O que nos espera? A ameaça de explosão de uma fábrica francesa, que encerra, sem que os seus trabalhadores recebam a justa indemnização, terá o apoio internacional dos trabalhadores…Espero para ver!
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http://www.eset.com
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Quando passo no Alentejo e vejo aquelas auto-estradas todas, também me sinto insultado, claro… Para que é aquilo?… Para os senhores do poder terem boas estradas a caminho dos seus “montes”
O Fernando acha que as auto-estradas no Alentejo servem para os alentejanos? Pense bem nisso. A auto-estrada do sul serve meramente para ligar Lisboa ao Algarve.
João Miranda, acabar com o ordenado mínimo? Não consigo compreender essa (gostaria que explicasse melhor). Mas duvido que haja muita gente disposta a trabalhar por menos de 450 euros por mês. Aliás, quem já ganha apenas o ordenado mínimo não vive, sobrevive…
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Depois de se extinguir o salário mínimo, o passo seguinte será extinguir o salário tout court.
Paga-se em géneros, ou um almoço e uma palmadinha nas costas.
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Antigamente, ( antes das auto-estradas )toda a gente dizia:
País de merda nem auto-estradas tem, temos de ir a França ou Alemanha, que aí sim é que são desenvolvidos.
Agora que têm as ditas com o apoio de todos os governos….
Que porcaria é só auto estradas, queremos é andar de burro e eu que sou do Porto irei de futuro para a praia de Espinho ! Prontos !
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O LR que é dar razão ao Ministro Pinho, quando ele disse
A mão de obra em Portugal é barata e os trabalhadores dóceis.
O sonho do LR (e do JM, pelos vistos) era que isso fosse mesmo verdade!
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Ó Buli Queimado!
Não precisávamos era de ter A MELHOR REDE DE AUTOESTRADAS DA EUROPA!
É difícil de perceber?
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OOOOOOOOOOOO # 27
Tásse mesmo a ver que nunca pusseste os chanatos na Alemanha, ou em França… para não me alongar + !
Antes de dizeres asneiras….. estuda !!!
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“Porque será que vemos em Portugal tantos imigrantes a trabalhar e tantos portugueses desempregados?”
1º- Quantos emigrantes estão no nosso país em situações laborais fora da lei?
2º- Qual o nível médio de habilitações desses emigrantes?
3º- Quais as áreas de formação da maioria desses emigrantes?
4º- Quais as áreas de formação da maioria dos NOSSOS emigrantes?
5º- Que tem tudo isto que ver com o ordenado mínimo?
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Luís,
aqui fica o meu pedido de desculpas por ter comentado algumas das suas anteriores “propostas eleitorais”. É que pensei que estivesse a falar a sério mas depois de ler este post fiquei com a certeza de que afinal está só a brincar.
Um verdadeiro folião me saiu o Luís !
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E o RIS?…alguém tem ideia dos critériozinhos para atribuição do dito cujo?…
E qual(is) o(s) grupo(s) “oficialmente” minoritário(s) mais beneficiado(s)?
E qual o montante de tais “benefícios”?…
Ou não se deve falar nestas coisas, porque cheira a “fássismo”,racismo,liberalismo e quaisquer outros “ismos” de má fama e os meus esclarecidos e “progres” compatriotas,devidamente educados pela nossa não menos “progre” comunicação social, têm o terror de ser considerados polìticamente “incorrectos”?…
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pela nossa não menos “progre” comunicação social, têm o terror de ser considerados polìticamente “incorrectos”?…
pROGRE ???
Só se for a Moura Guedes que é toda esquerdalha !!
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Países que têm legislação laboral menos rígida do que a portuguesa:
Denmark
Georgia
Tonga
Singapore
United States
Australia
Maldives
New Zealand
Uganda
Azerbaijan
Hong Kong
Bhutan
Nigeria
Kiribati
Bahrain
Namibia
Suriname
Fiji
Saint Lucia
Japan
Micronesia, Fed St.
Canada
Papua New Guinea
Belize
Kazakhstan
Bahamas, The
Samoa
Barbados
Ireland
Kuwait
Switzerland
Austria
United Kingdom
Saint Vincent and the Grenadines
Bulgaria
Trinidad and Tobago
Thailand
Saudi Arabia
Solomon Islands
United Arab Emirates
Yemen
Slovak Republic
Chile
Oman
Jordan
Eritrea
Uruguay
Mauritius
Malaysia
Belarus
Sri Lanka
Nicaragua
Belgium
Botswana
Dominica
Cyprus
Serbia
Vietnam
Swaziland
Kyrgyz Republic
Burkina Faso
Hungary
Czech Republic
Mongolia
El Salvador
Jamaica
Gambia, The
Armenia
Guinea
Timor-Leste
Colombia
Guyana
Uzbekistan
Israel
Qatar
Burundi
Mali
Laos
Netherlands
Kenya
Brazil
Lesotho
India
China
Latvia
Italy
Egypt
Haiti
Greece
Costa Rica
Tunisia
Russia
Macau
Malta
Gabon
Iceland
Poland
Mexico
Macedonia
Rwanda
Ethiopia
Tajikistan
Djibouti
Côte d’Ivoire
Lebanon
Guatemala
Malawi
Montenegro, Republic of
Romania
Seychelles
South Africa
Algeria
Sweden
Dominican Republic
Syrian Arab Republic
Lithuania
France
Pakistan
Vanuatu
Iran
Ukraine
Bangladesh
Bosnia and Herzegovina
Cameroon
Philippines
Zimbabwe
Zambia
Indonesia
Guinea-Bissau
Benin
Mauritania
Tanzania
Liberia
Central African Republic
Peru
Norway
Estonia
Spain
São Tomé and Príncipe
Albania
Nepal
Cape Verde
Korea, South
Equatorial Guinea
Madagascar
Taiwan
Argentina
Congo, Republic of
Ghana
Luxembourg
Moldova
Finland
Togo
Cambodia
Panama
Angola
Croatia
Germany
Slovenia
Chad
Senegal
Bolivia
Mozambique
Honduras
Niger
Turkey
Sobram poucos que tenham legislação mais rígida.
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Esta ideia de tentar lançar uns infelizes contra outros (os que recebem o salário mínimo contra os desempregados e os pobres de Trás-os-Montes), além de ser digna de José Sócrates, faz lembrar a história dos desgraçados que se esfaquearam mutuamente no decorrer de uma discussão acerca de qual deles tinha o patrão mais rico…
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Já agora, venha daí uma lista semelhante sobre fuga ao fisco, falências fraudulentas e precariedade.
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Pedro Lascasas (#30),
Asseguro-lhe que todas as as “propostas eleitorais” que elenquei (e julgo que também posso falar pelo João Miranda) o foram sem qualquer ponta de ironia.
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C. Medina Ribeiro,
“Esta ideia de tentar lançar uns infelizes contra outros (os que recebem o salário mínimo contra os desempregados e os pobres de Trás-os-Montes), além de ser digna de José Sócrates, faz lembrar a história dos desgraçados que se esfaquearam mutuamente no decorrer de uma discussão acerca de qual deles tinha o patrão mais rico…”
Ok, é então preferível que os desempregados e os pobres de Trás-os-Montes continuem desempregados e pobres do que terem um emprego eventualmente remunerado abaixo do salário mínimo.
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Aqui está uma frase que não gostaria de ter escrito e que revela bem a cultura do: “deixa-me pisar mais um pouco, por favor!”
Em Espanha nos anos 80 foi decidido que qualquer empresa que não fosse capaz de pagar um salário digno deveria fechar, por cá ainda há quem considere que 400 euros é uma salário demasiado elevado e provavelmente até deve achar que se trata de um privilégio inaceitável…!
E depois admiram-se de ainda existirem empresas obtusas em Portugal!
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Estes tipos deste blog fecham mal a mala. Inacreditável o contínuo chorrilho de patacoadas que por aqui debitam. São homenzinhos ou não passam de garotada? Lamentável.
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Asseguro-lhe que todas as as “propostas eleitorais” que elenquei (e julgo que também posso falar pelo João Miranda) o foram sem qualquer ponta de ironia. LR
Então o caso é realmente grave.
Aliás, a sua capacidade nota-se bem na resposta 37, digna de um José Sócrates, um Ministro Pinho ou Lino…
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Volto a lançar a proposta dos “pseudónimos” para os anónimos.
~são pseudonimos, não mascaras. É que analisar as “linhas de raciocinio”.
Quanto aos imigrantes.
Tiveram estes meus olhinhos, que a terra há-de comer, que apesar de virem, ou terem, contratos de ordenado minimo, chegam a tirar mais de 2.000€ mês, não há erro de contas, mais de 2 000€.
Em horas extraordinária, etc, e, o mais importante, compensações por parte do patrão, pelo bom trabalho. Mais ou menos, os benificios que os Portugueses, Emigrantes, teem lá fora.O bom trabalho, oBOM, sempre foi compensado, tanto lá, como cá.
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#28,OOOOOOOOOOOO # 27
Tásse mesmo a ver que nunca pusseste os chanatos na Alemanha, ou em França… para não me alongar + !
Antes de dizeres asneiras….. estuda !!!
Portugal é um dos países da Europa que mais tem investido em auto-estradas, que mais auto-estradas tem por habitante e que mais auto-estradas tem por quilómetro quadrado. Já temos uma rede com mais de 2800 quilómetros de auto-estradas. Mas ainda não chega. Nos próximos anos, está previsto um aumento de quase 50%, com a construção de mais 1300 quilómetros.
Deves ter andado a contar os quilómetros de autoestrada nesses países de chanatos, mesmo!
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Ahhhhhhhhh!!!!
Não me falem em Trás-Os-Montes
E o presunto ??
E a posta mirandesa ???
E os enchidos ????
Ahhhhhh!!!
Morri com tanta miséria
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Uma coisa me intriga. Os trabalhadores portugueses que ganham pouco cá emigram e passam a ganhar muito mais. Porque é que não acontece o mesmo com os empresários?
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#44
Muito bem perguntado.
Enquanto a resposta for, como dizem estas cabeças pensantes e liberais da moda, esmifrar um pouco mais os trabalhadores, tirando-lhes o salário mínimo, o descanso semanal (caso Autoeuropa), o direito a um horário e tudo o mais, enquanto temos dos piores empresários da Europa, que só conhecem o lucro fácil, o subsídio, a ajuda, a subvenção…
Leiam-se essas pseudo “propostas eleitorais”.
Quantas visam os empresários e a classe dirigente?
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Este homem está completamente louco… Aliás, como se arroga a ter, não opiniões pessoais, mas “propostas eleitorais”?
Haverá partidos políticos portugueses que o acompanhem? Até era bom que se assumissem, haveriam de se extinguir rapidamente…
Ainda bem que está muito mais sozinho do que pensa, e que opiniões destas não encontram um público abrangente em Portugal e na Europa.
Aliás, se não se identifica com o modelo social europeu, bem que se podia por a monte, em vez de mandar bitaites surreais destes
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Extinguir o salário mínimo. Baixar o salário mínimo. É só filhos-da-puta.
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Para o AM
Isso da nossa legislação ser rígida ,já foi. Deves ter parado no tempo, enguliste uma cassete e repetes, como um papagaio. Isso é treta do passado.
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A legislação laboral é claramente tendenciosa a favor do patronato, como se já não bastasse o estado da Justiça!!!
Os baixos salários em Portugal devem-se a uma inércia sindical e de um “engraxamento” continuo por parte dos sucessivos executivos do governo aos empresários…
A “machadada final” foi dada quando o Euro substituiu o nosso escudo e nos retirou a última réstia de poder de compra, nesse ano a inflação foi de 100%, porque todos os produtos foram arredondados para o dobro do valor, contudo os salários permaneceram imutáveis, ou praticamente…
A verdadeira força de trabalho produtivo não interessa, porque compramos tudo feito, com dinheiro imprimido pelo BCE… O escoamento dos produtos, não se faz porque não existe classe média, aqueles que efectivamente são os “motores” da economia capitalista…
Um alarido tremendo, foi o que fez Van Zeller quando o salário mínimo subiu para uns espantosos 426 euros… Ou o ministro cornudo, quando “ofereceu” os escravos Portugueses, baratinhos… ou melhor, o aumento do salário de um Eurodeputado para o dobro a rondar os 7000 euros mensais!!!
Resumindo se acabarem com o salário mínimo, não estão a incentivar a contratação de ninguém, nem a economia, estão a incentivar a escravatura!!!
P.S- Podemos fazer a experiência, damos 426 euros por mês a qualquer político/empresário (estão todos no mesmo saco) e depois deixamo-lo ir à sua vidinha sem ajudas de custo… a ver se ele se safa, depois de anos a viver assim poderá vir emitir pareceres para os media…
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Pois, e a capacidade tuga para ludibriar a coisa? Contratos a prazo ad eternum., recibos verdes…
“”Uma coisa me intriga. Os trabalhadores portugueses que ganham pouco cá emigram e passam a ganhar muito mais. Porque é que não acontece o mesmo com os empresários?””
Porque lá fora(entenda-se, 1º mundo), esses “empresários” são trucidados. A maioria desses patrões, são burros como portas. Ora quantos Espanhóis conseguem ter um tuga patrão a dar ordens? Por isso é que a maioria desses burros não desamparam a loja.
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Claro que o salário mínimo deveria ser calculado em função dos valores base dos bens de consumo, de acordo com a inflação… Isto para proporcionar a todos uma qualidade de vida média/ alta… Claro que isto não dá para os empresários Portugueses que só ganham dinheiro “à mama” do estado e não por mérito, internacionalização ou exportações… Vamos fazer autoestradas, é o que mais precisamos…
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“AcabaExtinguir o salário mínimo. Os desempregados (jovens e não só), principalmente os residentes em Trás-os-Montes e noutras regiões mais pobres, agradeceriam.”
Ei-los que voltam! Os neoconeiros estão a sair da toca. Tenham medo, muito medo….só escreve esta barbaridade quem tresanda a diletantismo.
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Estou atónito !
Confesso que não estava preparado para encontrar tamanha estupidez unida numa só pessoa… É que quando chega a este nível a resposta só poderia ser, como pensei, ironia. Mas não…
O melhor mesmo é, depois de confirmar que está realmente a falar a sério, não o levar a sério. É melhor.
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Pedro Lascasas,
Repito o que já disse a outro comentador: já pensou em reflectir minimamente na mensagem e em esquecer o mensageiro? A medida proposta tem 2 objectivos imediatos: o emprego e o estancar da desertificação do interior.
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# 42
OOOOOOOOOOOO …… outro asneirento:
O Salazar, deixou-nos com 20 Km de auto -estrada Lisboa – Porto e deixou-nos com mais 20 Km do Porto para Lisboa. ( em 50 anos )
Os Alemães, já em 1940 ( com o Hitler ) teriam construído milhares de Km. de auto estradas, por isso não precisam de as fazer agora, mas fazem !
Com chanatos ou sem eles faz as contas aos Km e às épocas !!
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Para que fique claro, eu não sei quem o Luís é. Portanto não só esqueci como nunca me lembrei do mensageiro nos comentários que fiz.
Depois, quanto à mensagem propriamente dita, confesso que a acho de tal forma imbecil (como já lhe disse, pensei mesmo que estivesse a ironizar) que nem admito como possível levá-la a sério ou pensar na sua implementação prática.
Vou apenas dizer que discordo visceralmente de si, com a devida vénia, e ficamos por aqui.
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E já agora porque não pôr as crianças a partir dos 12 anos a trabalhar por 200 euros? E as grávida a fazer bicos aos empresários por 100 euros? E legalizar a chulice?
quer dizer isto são ideias…ah e já agora eutanásia para todos os deficientes , velhos com mais de 70 anos e pessoas com QI com menos de 50…
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Pedro Lascasas (#56),
Rotular uma mensagem de imbecil não é argumento. Mostre-me que estou errado na tese de que a extinção do salário mínimo potencia o emprego e atenua a desertificação.
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Por muito que aumente o emprego não aumenta a qualidade de vida de quem tem emprego. É mais do que óbvio que se temos 100 empregados a auferir 500 € e se baixarmos o salário mínimo podemos ter 200 empregados a auferir 250 € que os gastos se mantêm mas a taxa de desemprego diminui. É excelente para as estatísticas mas péssimo para o desenvolvimento do bem-estar dos trabalhadores menos qualificados e, essencialmente, para o combate às desigualdades sociais.
Acresce que não compreendo muito bem o que a desertificação tem que ver com o salário mínimo portanto sobre esse ponto não me vou pronunciar.
Quanto aos fundamentos poderia apelar à “regra da proibição do retrocesso social ou do não retorno da concretização”, tendo por base os princípios gerais da segurança jurídica e da protecção da confiança. Também poderia citar o Professor Gomes Canotilho e a referência que faz ao “princípio da proibição do retrocesso social” como reflexo do princípio geral da democracia económica, social e cultural. Isto já para não falar que a proposta de abolição do salário mínimo consubstancia uma alteração constitucional (artigo 59.º, n.º 2, alínea a), da Constituição da República Portuguesa) o que implica a verificação de uma série de condicionalismos que, de todo, não me parecem existir. Mas o meu principal fundamento é, por um lado, um sentimento de justiça e, por outro, de puro e simples bom senso para com todos aqueles que por qualquer motivo não podem almejar auferir salários altos. É obrigação de todos nós contribuir para que possam ter um mínimo (e não o desejável entende-se) de bem-estar social e o salário mínimo, passe a redundância, é nesse aspecto um passo fulcral.
Para terminar apenas uma confissão: faz-me (mesmo) muita confusão que alguém na actual conjuntura e estádio de desenvolvimento social possa defender seriamente uma proposta como a que aqui coloca. Creio, modestamente, que o Luís põe de parte de uma forma demasiadamente leviana uma questão central do salário mínimo e a batalha, repito, em meu modesto entender, deve ser o seu aumento e não a sua abolição.
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Pedro Lascasas,
Numa situação concorrencial que é a que eu defendo, o preço de equilíbrio dos factores de produção, como de qualquer bem ou serviço, depende da intersecção da oferta e da procura. A fixação do valor mínimo do trabalho (salário) por decreto, só por mero acaso acertará no preço de equilíbrio que é aquele que maximiza a quantidade de mão-de-obra utilizada. Mas como a filosofia subjacente à fixação do salário mínimo é a elevação dos rendimentos do trabalho, o seu valor situar-se-á geralmente acima do preço de equilíbrio. Isto tornará este factor de produção relativamente mais caro face a outros factores (vg., o capital) e inevitavelmente reduzirá a sua procura. Estando nós a falar do salário mínimo, isto irá afectar os trabalhadores menos qualificados e será neste patamar que se verificarão maiores níveis de desemprego. A questão de fundo é esta: é preferível ter um trabalho, ainda que mal pago, ou estar desempregado? Lembro-lhe que nos extractos mais baixos, a formação faz-se fundamentalmente no local de trabalho e vedar o acesso a este aos mais desqualificados por salários fixados por decreto é tirar-lhes qualquer perspectiva de ascensão social.
Por outro lado, para uma determinada função ou tarefa, o salário varia na razão directa da produtividade sendo esta função, entre outras coisas, do nível de qualificação da pessoa. Quando se fixa um salário mínimo idêntico para todo o país, está-se a pressupor que o nível de qualificação e de produtividade é homogéneo ao nível de cada escalão. Ora, não é nada disto que se passa. Em média, a formação da mão-de-obra é claramente superior no litoral do país e especialmente em Lisboa e no Porto. A pagar idêntico salário mínimo, pouquíssimas empresas irão investir em Bragança ou em Portalegre, onde a produtividade da mão-de-obra é inferior. Portanto, os habitantes do interior ou migram para o litoral onde existe alguma procura de mão-de-obra ou mantêm-se nas suas terras natais condenados ao eterno desemprego. Na ausência de salário mínimo, decerto que se criariam empregos e rendimentos no interior. Isto era melhor ou pior para estas regiões?
E de nada adianta invocar a Constituição. Como sabe, ela garante-nos tudo – saúde, educação, habitação, emprego, etc. Tem-se cumprido? É que a realidade económica é o que é e não o que utopicamente desejaríamos.
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O Luís fala em números e eu prefiro falar nas pessoas e no seu bem-estar. Utopia? Demagodia? Talvez. Mas ainda assim prefiro lutar pela “minha” utopia do que me conformar com a “sua” realidade.
Muito simplesmente acho que o caminho que propõe não é o indicado, nada mais.
E a desertificação do interior não é combatida com estas sua “proposta”. Isso só serviria para adensar ainda mais as diferenças na medida em que as pessoas sempre continuariam a viajar para as cidades litorais em busca, quanto mais não fosse, de melhores salários. A desertificação combate-se, por um lado, (i) com a aposta na qualificação dos seus jovens (para que lá possam ficar) e com investimento em boas universidades (fixando o “know how”) e, por outro lado, (ii) na oferta de condições vantajosas (algumas já existentes mas ainda assim pouco ambiciosas) a quem lá queira investir, pensando sempre um passo à frente, valorizando o que o interior tem de bom (as possibilidades são imensas, desde as energias renováveis, passando pelo turismo rural, comércio gastronómico, etc.) e potenciando sinergias (e não barreiras, mesmo psicológicas) com as cidades litorais (comunicações rodoviárias e ferroviárias rápidas e eficientes, com especial enfoque nestas últimas).
Para terminar e no que concerne à Constituição, creio que vale sempre a pena invocá-la e pensarmos nela. As respostas para muitos dos problemas que hoje enfrentamos estão lá plasmadas (inclusive a do salário mínimo por muito que lhe custe admitir). Parte do que lá é referido não está nem é cumprido no nosso dia-a-dia, é um facto, mas creio que se a respeitarmos e continuarmos a não ceder à tentação de a pôr em causa, poderemos almejar um país mais justo e menos desigual, passe os chavões.
Coloque a sua sabedoria e conhecimento ao serviço da pesquisa de mecanismos que nos possibilitem evitar “propostas” como a que aqui apresenta de erradicação do salário mínimo. Isso sim é um desafio e dos grandes. A cedência ao facilitismo perante a adversidade deve ser evitada a todo o custo.
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Pedro Lascasas,
Você põe o carro à frente dos bois, uma tendência que infelizmente se vai generalizando entre nós. Essa conversa da qualificação, criação de novas universidades, oferta de condições vantajosas, etc., redunda fatalmente em mais impostos e nenhuns benefícios para o interior. Você já lá tem várias universidades. Mas os licenciados estão condenados a migrar ou a emigrar porque lá não têm quaisquer saídas profissionais. Os grandes empregadores continuam a ser as câmaras com as suas múltiplas empresas municipais geralmente ligadas ao lazer e/ou ao betão (não faltam por lá piscinas e pavilhões gimnodesportivos vazios) que não criam riqueza nenhuma. Ou seja, você só estanca a desertificação quando lá criar actividades económicas sustentáveis. E as empresas só irão para lá quando o custo dos factores for ao nível da sua ainda baixa produtividade. Estamos a falar da mão-de-obra (e aqui entra o salário mínimo) e dos impostos. Pagando o mesmo custo pelo trabalho e o mesmo nível de impostos, as empresas optam por ficar ou se estabelecer no litoral, onde dispõem de melhores estruturas e serviços (transportes, comunicações, abastecimento de energia, serviços de saúde, etc). O Estado, em vez de criar condições da forma passiva que acima defendo, prefere assumir, de forma voluntarista, o papel de grande investidor. Só que erra quase sempre e delapida dinheiro em actividades não reprodutivas.
Quanto às utopias, meu Caro, você pode professar as que muito bem entender e defender inclusivamente a sua (inútil)consagração constitucional. Só que as leis económicas, que não estão escritas em lado nenhum, são implacáveis. E se você as quer conter fechando as portas, rebentam-lhe com a janela ou vice-versa. E isto não tem nada a ver com o grande capital, respectivos lobbies e outras teorias da conspiração. Somos todos nós que, enquanto agentes económicos, tenderemos a actuar de forma racional e contornando muitas vezes aquilo que defendemos serem as nossas próprias convicções. É esta a realidade que lhe falo e não tem nada a ver com facilitismo (o salário mínimo é que entra por essa via), tem a ver com trabalho, a única forma de aspirarmos a alguma ascensão na vida.
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Fique com os números. Eu prefiro as pessoas.
Continuação de uma excelente semana.
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Pedro Lascasas,
Por estranho que lhe possa parecer, os liberais também preferem as pessoas e daí a sua focalização nas liberdades individuais. Os números são meros instrumentos para fundamentar as asserções. Por isso entendo que é mais dignificante para a própria pessoa ter um trabalho ainda que mal remunerado, do que viver à custa da sociedade via subsídio de desemprego ou rendimento mínimo.
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