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Queda do Muro de Berlim do capitalismo

9 Novembro, 2009

Um tratado em wishful thinking:

Crise em Wall Street comparada a queda do muro de Berlim

O líder do Bloco de Esquerda comparou esta terça-feira as perdas verificadas na bolsa nova-iorquina à «queda do muro de Berlim do capitalismo», considerando inaceitável que se gastem «700 mil milhões de dólares para proteger os accionistas de orgias despesistas».

«A queda de Wall Street é a queda do muro de Berlim do capitalismo», afirmou o líder do BE, Francisco Louçã, em declarações aos jornalistas no final de um encontro com a CGTP, na sede dos bloquistas, diz a «Lusa».

O muro de Berlim do capitalismo
Arnaud Montebourg

” Esta crise é, desde o desmoronamento do muro de Berlim, a mais grave derrota que conheceu uma ideologia, com o seu cortejo de passos às cegas, de mentiras e de propaganda. O quase desaparecimento de Wall Street é, em certa medida, a queda do muro de Berlim do capitalismo liberal e mundializado. A ideologia do mercado livre, o comércio livre, a finança livre e a recusa obsessiva da intervenção da política na economia é um dogma que atinge a estupidez e conduz ao inferno.

Em Setembro, o Nobel da Economia Joseph Stiglitz disse que a crise aberta em Wall Street corresponde à “queda do Muro de Berlim do capitalismo”.

9 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    9 Novembro, 2009 14:40

    Sm?
    E depois?
    Tambem queres financiar com dinheiros públicos a manutenção de um muro de/em Berlim?

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  2. anónimo permalink
    9 Novembro, 2009 14:56

    podiam fazer um muro mais modernaço, com blocos de esquerda assentados por trolhas de direita.

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  3. Antónimo permalink
    9 Novembro, 2009 15:00

    Estes loiças não aprendem nada… Comparam esta crise com a queda do muro, esquecendo o que na altura se passava para além do mesmo: enormes filas de pessoas com as senhas para irem levantar o pão, o sal,o açúcar, a manteiga, etc., nos chamados armazéns do povo, e quando chegava a sua vez as prateleiras estavam vazias e já não dava para eles. Por cá, com esta crise toda, as prateleiras dos supermercados continuam bem cheias !
    Crise era lá, nos paraísos comunistas, porque era contínua e total, tal como acontece nos ainda existentes…

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  4. Sérgio permalink
    9 Novembro, 2009 15:29

    Entre estarem quase todos assim-assim e estarem uns poucos no topo e o resto na merda não sei bem o que hei-de escolher.

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  5. Eduardo F. permalink
    9 Novembro, 2009 16:20

    Stiglitz, tal como Krugman, de há muito que deixaram a profissão de economistas abraçando o (legítimo) intervencionismo opinativo, “lançando a manta” de um neo-neokeynesianismo. Enfim, Saramago, tal Egas Moniz, também receberam o prémio Nobel.

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  6. Pi-Erre permalink
    9 Novembro, 2009 16:22

    Escolhe o Trabant, Sérgio, que vais bem aviado.

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  7. OLP permalink
    9 Novembro, 2009 17:10

    Eles não sabem o que escolher porque nunca o viveram.
    Uma vaga ideia romantica passa-lhes pela cabeça sobre o dito regime que, não por acaso, hoje em dia vai sendo aplicada por todos os estados ditos capitalistas até ao estouro final.

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  8. Danilao permalink
    9 Novembro, 2009 19:17

    comparações parvas

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  9. Sérgio permalink
    9 Novembro, 2009 22:21

    Pi-erre, desconfio que não fazes a menor ideia do que é trabalhar por um ordenado de fome… Não há capitalistas pobres…

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