Uma aventura no ministério enlouquecido*
Desde a sua nomeação que Isabel Alçada tem tratado daquilo que em Portugal se convencionou designar como educação, a saber o problema das carreiras dos professores do ensino público.
Na Assembleia da República os deputados têm tratado igualmente da educação que naturalmente versa a mesma temática da progressão dos docentes do ensino público.
E o próprio país quando fala de educação já sabe que se vai falar da avaliação dos professores.
Não arranjo melhor exemplo para o estado de alienação a que o excesso de Estado nos conduziu: os funcionários tornaram-se a razão de ser e o centro das atenções do próprio ministério. Os ministros sucedem-se e a sua sorte, ou mais habitualmente a sua desgraça, é ditada pela relação que estabelecem com os mesmos funcionários. Dos alunos ninguém fala e do ensino muito menos. Até quando durará isto?
*PÚBLICO
É uma raridade mas lá vai:
– Muito bem, Helena!
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è disto que o meu povo gosta..bordéis…
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O Estado Republicano não se deveria intrometer na Educação das crianças, competência da família natural ou de colégios especializados. A Escola deveria somente ENSINAR, conferir competências aos cidadãos, e não fazer lavagens uniformizadores de carácter moral, ideolófico e infelismente, político. Hoje, pela manipulação de gerações, desde tenra idade, é reprovado socialmente qualquer sentimento nacionalista e patriota. É afastado dos cidadãos, a mais profunda referência e ligação de identidade que podiam ter com o pátria onde nasceram. Considero isso um crime grave. Muito grave. É negar a um povo a sua autodeterminação.
Abaixo a república da desgraça social, política, económica e cultural.
A Bem da Nação!
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Hoje falhou minha cara…
É a vida, acontece aos melhores.Contudo, o balanço é positivo.
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Tudo se resolve se o governo implementar exames nacionais onde antigamente os havia e depois pedir explicações aos piores professores…
Já agora que reconstituam aquilo que extinguiram: as escolas comerciais e indistruiais…
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Quando um país resume educação ao sistema contributivo e de progressão de carreiras de uma parte dos envolvidos na educação é porque bateu no fundo.
Miseravelmente foi e é isto que se tem vindo a passar e por muitos foguetes que os encadeados com as suas vantagens imediatas e directas possam ter, só estão a cavar o fosso que este país se está a tornar.
Este ano a “tesouraria” do estado estourou no início setembro.
Por enquanto ainda lhe emprestam algum carcanhol para poder ir pagando apesar de os juros já terem subido.
Não percebem que para o ano vai ser pior e os anos vindouros ainda mais, até ao dia em que ninguém mais empreste e que recebam o recibo em papel com uma progressão fantástica mas que pilim nem vê-lo.
É que “codigos contributivos” novos que iam sacar mais quase mil milhões de euros não se podem criar todos os anos e cada vez mais afastam quem quer produzir.
Entretanto quais palhaços esta gente vai atirando os últimos foguetes.
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“Até quando durará isto?”
Até o país colapsar.
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Não falar do essencial (porque isso poderia ser polémico e fugir ao politicamente correcto e ao pensamento único) é típico da política em Portugal e passa-se em qualquer área. Nas recentes campanhas eleitorais não se falou da sustentabilidade da segurança social nem da segurança, por exemplo.
Mas há um aspecto que a Helena de Matos se esqueceu de focar: se a ministra e outros responsáveis políticos falassem a sério dos alunos e do ensino, a maioria desses alunos e dos encarregados de educação não gostariam do que fosse dito. Pois uma conversa séria sobre tais temas tornaria óbvio que é preciso aumentar a exigência do ensino (mudando os actuais programas facilitismo e introduzindo exames nacionais a mais disciplinas e tornando-os mais difíceis do que os poucos que actualmente existem) e que é preciso acabar com o actual estatuto do aluno (que, contrariamente ao que foi dito pela ministra anterior, promove o absentismo, a falta de pontualidade – pois faz com que os professores marquem menos faltas com receio do trabalho burocrático e inútil que isso acarretará – e a indisciplina).
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“Isto” durará até ao dia – urgente – em que o Ministério da Educação seja desmantelado, acontecimento que desencadeará a perda de relevância do outro grande pilar das outras “forças de bloqueio” do sistema educativo – os sindicatos dos professores.
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Se não ouve falar de ensino é porque anda distraída…
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“E o próprio país quando fala de educação já sabe que se vai falar da avaliação dos professores.” O problema é que o país é só o que aparece na comunicação social. E há burros que só conhecem, dos assuntos, o que é dito na comunicação social.
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Isto só terminará quando um dia a população perceber que tem sido enganada e enrabad…. desde 1989 neste sector!
Por outro lado a quem interessa contar a VERDADE sobre o “ensino” público ao povo?
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Não existe pior raça do que “ex” qualquer coisa.
No caso deste post, uma ex professora.
É tontinha?´Poucachinha? Está-se a “armar”?
Não sabe que é TOTALMENTE INSUSTENTÁVEL o que se passa dentro das escolas? Que o trabalho dos professores tem sido, em grande parte, desviado do trabalho duríssimo, diário, com os alunos para tarefas absurdas, idiotas? Não sabe que há UM GRAVÍSSIMO PROBLEMA para resolver e não sendo resolvido tem consequências TERRÍVEIS para o desenvolvimento do país?
Não sabe (ou está a armar-se em parvinha) que destes 4 anos para cá a grande discussão é sobre as políticas educativas? Não sabe que quem sabe de Educação são os Professores e estes NUNCA são chamadas a discutir nada sobre o tema? Conhece algum professor que tenha possibilidades de tomar posição num qualquer órgão de comunicação social? Conhece.
Pelo menos frequente alguns blogs de professores e informe-se.
Quanto a esta matéria, desculpe, vou dar-lhe a solução. Kure-se.
Cresça.
E sobretudo pense no que seria deste país se os professores tivessem cruzado os braços. Onde estaríamos.
E AINDA não está tudo perdido.
Mas cansa aturar idiotas. Cansa.
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Pergunto-lhe: Conhece alguma carreira que não tenha sido negociada e ACORDADA com os sindicatos dos profissionais do sector, devidamente a contento dos trabalhadores, A NÃO SER A CARREIRA DOCENTE?
“Cavaco Silva promulga Estatuto dos Médicos
Ao fim dos 40 dias regulamentares, o Presidente da República promulgou o Estatuto que
estabelece uma carreira única para os médicos.
Luísa Meireles
Ontem, entretanto, o Ministério da Saúde chegou também a acordo com os sindicatos do
sector da enfermagem relativamente ao Estatuto da Carreira dos Enfermeiros.
Quinta-feira, 30 de Jul de 2009
http://www.aeiou.expresso.pt/cavaco-silva-promulga-estatuto-dos-medicos=f528594”
As carreiras dos Ensinos Politécnico e Universitário. Etc.
Não acha que para além deste (des)governo, igualmente pessoas mal intencionadas têm perseguido a classe que deveria ser a mais prestigiada socialmente e razovelmente remunerados os seus profissionais?
Sabe quanto ganhava um professor no TOPO da ANTIGA carreira docente? Sabe?
Sabe quanto ganha um médico ou os tipos dos politécnicos NOS INÍCIOS DAS CARREIRAS?
O mesmo ou mais do que um professor no topo da carreira, de vencimento base. Na ex carreira docente.
Sabe que cerca de 30% dos professores são contratados (não encaixam em nenhuma tabela)e o vencimento mal chega para pagar a casa e as deslocações por estarem deslocados de casa? Sabe?
Talvez por saber, mas está amnésica, é que mandou “o Ensino às malvas”.
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“Portugal está à beira da irrelevância, talvez do desaparecimento”
A justiça está refém de grupos profissionais e os portugueses sem esperança. António Barreto em entrevista
http://www.ionline.pt/conteudo/35227-portugal-esta–beira-da-irrelevancia-talvez-do-desaparecimento
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