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Curto e grosso – II

6 Janeiro, 2010

E fizeram muito bem os islandeses: os seus contribuintes não tem nada que estar a sacrificar-se para pagar os investimentos falhados de estrangeiros.

9 comentários leave one →
  1. PMF's avatar
    6 Janeiro, 2010 12:52

    Ei também acho…sobretudo, se isso significar que não aderem. Depois de terem vindo a correr, após o respectivo crash financeiro interno, pedir a adesão URGENTE e a adesão ao Euro, acho que a posição inglesa é a mais adequada.

    Se se pretende, agora, após o pedido de adesão urgente, discriminar os cidadãos dos outros Estados membros (uma vez que o Governo tinha garantido – tal como cá e, a meu ver, também mal – os depósitos e os investimentos em geral, efectuados no sistema bancário islandês), então, de facto, mais valerá não aderirem.

    PS – Existia um acordo entre a Islândia, o Reino-Unido e a Holanda que previa tal ressarcimento, como contrapartida das injecções de dinheiro na economia islandesa que os governos britânico e holandês fizeram e garantiram. Por isso, também acho que fazem muito bem, sobretudo se isso significar que não aderem!

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  2. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    6 Janeiro, 2010 13:04

    há bués de people que não tem palavra e não cumpre contratos com os mais variados pretextos, são vulgarmente designados por vigaristas e muito valorizados por adeptos da aldrabice. a fase seguinte é o assalto à mão armada, mais arriscado, mas ninguém é enganado.

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  3. Pax Julio's avatar
    Pax Julio permalink
    6 Janeiro, 2010 13:04

    E devem os contribuintes islandeses sacrificar-se para salvar os investimentos falhados de nacionais?

    E devem os países europeus continuar a sacrificar-se para salvar os investimentos falhados dos islandeses?

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  4. pedro romano's avatar
    6 Janeiro, 2010 13:09

    Eram depósitos cobertos ao abrigo das garantias de depósitos. Não exactamente investimentos especulativos.

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  5. Miguel Madeira's avatar
    7 Janeiro, 2010 00:45

    “Existia um acordo entre a Islândia, o Reino-Unido e a Holanda que previa tal ressarcimento,”

    Penso que não existia verdadeiramente um acordo – os respectivos governos fizeram uma proposta de acordo, mas em Junho o parlamento islandes recusou-a e aprovou uma lei com algumas diferenças (não me perguntem quais são…); então foi a vez dos ingleses e holandeses recusarem a proposta islandesa, até que há uns dias atrás o parlamento islandês aprovou uma nova lei que, basicamente, era a proposta original, lei esse que foi agora vetada.

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  6. Porto's avatar
    7 Janeiro, 2010 11:00

    #1
    “Depois de terem vindo a correr, após o respectivo crash financeiro interno, pedir a adesão URGENTE e a adesão ao Euro”

    A Islândia não pediu a adesão aa UE, muito menos ao euro. E como nos países fora da UE os referendos são para respeitar, a Islândia não vai aderar à UE.

    #2
    “há bués de people que não tem palavra e não cumpre contratos com os mais variados pretextos”

    Em primeiro lugar, o Sócrates ainda não chegou aa Islândia; em segundo lugar, não houve acordo com a Inglaterra e a Holanda para indemnizar investidores.

    #3
    “E devem os países europeus continuar a sacrificar-se para salvar os investimentos falhados dos islandeses?”

    Claro que NÃO devem; não devem sacrificar-se por salvar os islandeses, nem salvar os investidores ingleses e holandeses que investiram na banca islandesa, nem os investidores portugueses (alguns deles estatais) que investiram no BPP. Cada um deve assumir as consequências das suas próprias decisões.

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  7. Desconhecida's avatar
    miguel permalink
    7 Janeiro, 2010 14:21

    A segurança dos depósitos não é total em Portugal, só está coberta até 100 mil euros, por titular/conta.

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  8. PMF's avatar
    8 Janeiro, 2010 10:28

    #6

    “A Islândia não pediu a adesão aa UE, muito menos ao euro. E como nos países fora da UE os referendos são para respeitar, a Islândia não vai aderar à UE”.

    Totalmente desinformado e desactuactualizado!!

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  9. Porto's avatar
    8 Janeiro, 2010 14:59

    #8
    Totalmente desinformado.

    O processo de candidatura não é um pedido de adesão. A candidatura é o processo necessário para a avaliar se uma parte vai pedir a adesão e se a outra a vai aceitar.

    O processo de candidatura da Turquia corre há anos embora com polaridade oposta a este.

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