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Netos do povo, filhos de cidadãos, nós somos os contribuintes*

18 Fevereiro, 2011

Durante boa parte do século XX o povo viu as polícias políticas entrarem-lhe em casa. Depois, com a democracia, os cidadãos acreditaram que tal só podia acontecer em circunstâncias muito especiais. Os contribuintes sabem que isso e muito mais poderá acontecer desde que a ordem emane do fisco.
Perante o desaparecimento de alguém, as polícias consideram que não podem entrar na sua residência. Mas o fisco descobre que a pessoa desaparecida tinha uma pequena dívida fiscal. Aí não há quaisquer impedimentos: o fisco avança, penhora a casa e vende-a por um valor 200 vezes superior à dívida que motivara a penhora.
Em nome da defesa da privacidade, organismos públicos impedem as empresas de divulgar listas de devedores e as autarquias de instalar câmaras de videovigilância. Já para o fisco não existe problema algum: o Ministério das Finanças e a Segurança Social publicam listas de devedores e esperam assim combater a evasão fiscal.
O fisco tem sempre razão. Primeiro paga-se. Depois contesta-se. Pouco a pouco vão-se interiorizando tiques característicos dos autoritarismos: acredita-se que quem contesta é especialmente vigiado e pululam histórias sobre os truques de quem tudo pode. Esta semana foi a telenovela do site para a entrega das declarações do IVA que teria estado em baixo. Para manutenção, segundo os responsáveis das Finanças. Para cobrar multas, segundo aqueles que acham que a data para colocar o site em baixo não foi escolhida por acaso.
Em nome da necessidade de mais verbas para sustentar o Estado Social, a máquina fiscal tem sido dotada de cada vez de mais poderes para sacar dinheiro mesmo àqueles que já não vão beneficiar desse Estado dito social como é o caso dos jovens a recibos verdes no novo Código Contributivo.
Ao contrário do povo de outrora, os contribuintes da actualidade não se revoltam. Afinal os contribuintes são netos do povo e filhos dos cidadãos e acham que a lei os protege. A lei protegia-os de facto de muito mas não de um Estado que se transformou numa máquina ávida de dinheiro. E disposta a tudo para o conseguir. Essa passagem do Estado que se imaginou grande distribuidor e que quis ser família, artista, empresário e que de tanto querer ser o que não pode acabou a não fazer nada do que deve, transformou o Estado numa caricatura de si mesmo: no Estado grande arrecadador não há povo nem cidadãos. Apenas contribuintes.
O contribuinte é desprovido de ideologia e tem no número de identificação fiscal o principal elo entre si e o seu país.
O contribuinte não acredita na Justiça, confunde Negócios Estrangeiros com negócios no estrangeiro e acredita que a selecção de futebol cumpre o lugar outrora reservado às Forças Armadas.
O contribuinte tem duas tabelas para aferir os conceitos de bem e de mal, de verdade e de mentira, de liberdade e de coacção. Uma dessas tabelas é a fiscal. E na prática é a única que conta, pois a outra é vulgarmente designada pelas expressões mais características do léxico contribuinte: o “também pode ser” ou “eu não me meto nisso”.
O contribuinte não tem grande apreço pelas polícias que aliás cada vez mais funcionam apenas no sentido burocrático do termo – abrir processo; tomar nota da ocorrência; registar no sistema; fechar processo; tomar nota da ocorrência; registar no sistema e assim sucessivamente – para evitarem ser confrontadas com eventuais responsabilidades da acção.
O contribuinte sabe que pode mentir nos tribunais e aos médicos a quem pede baixas, reformas e atestados. E também aos professores e aos pais. Pode mentir sempre. Só não pode mentir ao fisco. A verdade e a mentira tornaram-se no resultado obtido no cálculo do IRS. Nos restantes assuntos são apenas uma questão de pontos de vista.
O contribuinte é absolutamente responsável pelas suas dívidas mas não pelos seus actos. Se matar, agredir, violar… será sempre alegado. Terá sempre uma desculpa: era pobre e abandonado, era rico e mimado, a família não era carinhosa, o pai já agredia a mãe, a família é disfuncional, etc… Para o fisco não há alegados, nem disfunções e muito menos a pobreza é desculpa. Para o fisco há crimes que, ao contrário dos outros crimes, ninguém contesta: quem rouba uma televisão é o alegado autor de um provável furto sem qualquer relevância social. Já quem arranja uma televisão e não passa factura é um criminoso que deve ser denunciado prontamente e punido.
O contribuinte é aquele que vive num tempo em que a mão dura, autoritária e muitas vezes prosélita do Estado lhe chega pelas Finanças. São os empresários que contestam o Governo e que acabam a ser objecto de especial interesse das inspecções de Finanças. São as multas incomportáveis, como aquelas que estão a ser cobradas em Espanha aos donos dos restaurantes que se recusam a acatar a actual Lei do Tabaco daquele país, lei essa que é de tal modo enlouquecida que para lá de condenar à falência inúmeros estabelecimentos já interfere no conteúdo das peças teatrais, algumas delas, como Hair, com características de época que obrigam a que se fume em cena. E proíbem mesmo que se fume em casa.  Ou seja, aquilo que os cidadãos rejeitaram como censura – alterar argumentos teatrais – impõe agora as multas das inspecções como inevitabilidade. E quem não pagar a multa, não tem licença, se não tem licença o sistema não aceita a senha e sem senha não há password e volta tudo ao princípio.

O contribuinte, convém não esquecê-lo, esforça-se acima de tudo por não arranjar chatices. Contestar politicamente tinha prestígio. Era um frente-a-frente entre quem contestava e quem era contestado. Já ter impostos ou multas em falta é uma abominação. Ainda por cima uma abominação impessoal que confronta o faltoso com o sistema. Por isso o fisco não tem limites. Criámos um monstro que mais cedo ou mais tarde teremos de enfrentar – um fisco omnipotente – e gerámos uns seres profundamente perturbantes: os contribuintes.

*PÚBLICO (adaptado)

35 comentários leave one →
  1. 18 Fevereiro, 2011 09:45

    “Mas o fisco descobre que a pessoa desaparecida tinha uma pequena dívida fiscal. Aí não há quaisquer impedimentos: o fisco avança, penhora a casa e vende-a por um valor 200 vezes superior à dívida que motivara a penhora.”

    Esta história está nitidamente mal contada.
    Em princípio a casa foi colocada sob a alçada de um fiel depositário e foi a qualquer tipo de leilão.
    Uma imigrante ucraniana (segundo a TV) licitou a casa por uma ninharia e sem a ver! Sem a ver? Quando é que alguém faz isto? E quem era o fiel depositário? Como é? O fiel depositário tem a obrigação de mostrar o bem aos interessados.
    Não existia? Não mostrou?
    E, já agora, a falecida foi intimada pelas finanças?
    Ninguém sabe… só se sabe que a casa mudou de mãos por uma ninharia!
    Não quero lançar suspeitas mas acho que este caso devia ser devidamente investigado.

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  2. 18 Fevereiro, 2011 09:49

    Tenho dito e repito: o socialismo conduz inevitavelmente a um novo fascismo.
    Foi, portanto, a esse novo fascismo que já se chegou em Portugal, graças ao PS do licenciado num domingo de Agosto.

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  3. 18 Fevereiro, 2011 10:17

    OMO LAVA MAIS BRANCO.

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  4. 18 Fevereiro, 2011 10:27

    Curiosamente, há uma excepção à regra:
    Trata-se do grupo de cidadãos que querem dar dinheiro ao Estado… e que este não cobra:
    Só aqui à minha porta há uma mão-cheia deles – e até estou até a vê-los da janela… [AQUI]

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  5. balde-de-cal permalink
    18 Fevereiro, 2011 10:51

    quem lhe disse que há cidadãos?
    existem contribuintes
    e a rataria que os devora

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  6. Pi-Erre permalink
    18 Fevereiro, 2011 10:57

    “Não quero lançar suspeitas mas acho que este caso devia ser devidamente investigado.”
    .
    É pá, então investiga lá e depois vai para o RAIO que te parta.

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  7. Pi-Erre permalink
    18 Fevereiro, 2011 11:04

    “Só aqui à minha porta há uma mão-cheia deles – e até estou até a vê-los da janela… ”
    .
    C. Medina Ribeiro mostra abundantemente (no seu blog) ter grande vocação para polícia de giro. Por que não se inscreve?

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  8. berto permalink
    18 Fevereiro, 2011 11:09

    “Em nome da necessidade de mais verbas para sustentar o Estado Social…”
    Não estrague o post com incorrecções. Aqui não existe nem nunca existiu um Estado Social. Embora existam alguns pontos de contacto como o SNS, a “coisa” que aqui funciona/funcionou tem outro nome. Chame-lhe o que quiser, mas confundir isto com um Estado Social é falsear a questão.
    No resto dou-lhe inteira razão.

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  9. tina permalink
    18 Fevereiro, 2011 11:41

    PARA LER E MEDITAR

    Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing
    Yaman – que viveu em França:

    1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo
    social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os
    europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam:
    lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima
    dos seus meios. Porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos…

    2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para
    suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para
    financiar a sua assistência generalizada.

    3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão
    pagar ‘a conta’.

    4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo.
    Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não
    poderão honrá-la.

    5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos
    ‘sangram’ os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão
    fiscal. É um verdadeiro ‘inferno fiscal’ para aqueles que criam riqueza.

    6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas
    sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos
    há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por
    impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É
    uma inversão de valores.

    7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e
    sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o
    abaixamento do seu nível de vida e o aumento do… da China!

    8. Dentro de uma ou duas gerações ‘nós’ (os chineses) iremos ultrapassá-los.
    Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz…

    9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego
    em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de
    uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das
    inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os
    decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
    desempregado…

    10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade…

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  10. Manuel Silva permalink
    18 Fevereiro, 2011 13:34

    Quanto é que a Helena declarou ao fisco?
    Durante quanto tempo mais vai bramir a propósito do caso da senhora morta, mesmo sabendo que nesse caso o fisco agiu e se rege por normas exactamente iguais às que haveria se a Helena Matos tivesse uma dívida ao CAA ?

    Quanto recebe por exibir ignorância?

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  11. pedro permalink
    18 Fevereiro, 2011 13:58

    Muitíssimo bem escrito!

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  12. pedro permalink
    18 Fevereiro, 2011 14:04

    E, pelos vistos, quem comentou antes de mim é fiscal das finanças…

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  13. 18 Fevereiro, 2011 14:34

    Por pontos:

    1. Há um filme excelente que retrata essa situação …o fisco avança, penhora a casa e vende-a por um valor 200 vezes superior à dívida que motivara a penhora..
    Este aki: http://www.imdb.com/title/tt0315983 (Jennifer Connelly, Ben Kingsley, Ron Eldard…)

    2. Sites em baixo: em tese, o dono do site nunca o põe “em baixo”. O que o faz ‘crashar’ é um número gigantesco de acessos simultâneos (como tentar enfiar o Rossio na Betesga…) que é o equivalente ‘legal’ de um DDOS (Dedicated Denial of Service) que é ‘ilegal’ e pode ser feito por um a meia dúzia de gajús.

    3. Do lado da receita, a única maneira de a aumentar é… essa mesma. Para isso aquele tipo que veio do BCP instalou mecanismos de averiguação e cobrança que são inflexíveis, quando nós aki esrávamos alegremente habituados ao laxismo ou a escapar pelos ‘loopholes’ da lei.
    Experimentem não pagar ou tentar aldrabar o IRS nos EUA, são apanhados num instante e vão presos.
    Relevando que os aumentos de impostos têm efeitos perversos na economia, e por vezes são de uma injustiça gritante.

    4. Estou de acordo básicamente (e axo graça) com o que omeça por O contribuinte… descontada alguma liberdade poética.

    🙂

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  14. 18 Fevereiro, 2011 14:40

    O Raio
    Posted 18 Fevereiro, 2011 at 09:45 | Permalink

    Já escrevi o mesmo em vários sitios. Fui logo insultado.
    Onde é que estará o dinheiro da diferença entre a dívida e a venda?

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  15. campos de minas permalink
    18 Fevereiro, 2011 14:46

    é fado não saber ‘ler’ a ironia: a diferença será remetida para o além, para a morada da falecida através de cheque

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  16. 18 Fevereiro, 2011 16:41

    Não sei o que é pior: se é que assina contratos destes
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=469269
    se quem diz que o fisco actua “Em nome da necessidade de mais verbas para sustentar o Estado Social”.

    Ou será que o TGV e as outras PPPs todas também são Estado Social? Já me esquecia dos direitos sociais que exigem que se pague BPN, blindados, submarinos,…

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  17. Arlindo da Costa permalink
    18 Fevereiro, 2011 17:09

    Os beneficiários do alegado Estado Sucial tem sido invarialvelmente as classesltas, as grandes corporações, a banca, os escritórios de advogado de luxos por causa das «letras pequeninas» dos contratos, o alto funcionalismo, os gestores públicos, os partidos corruptos e uma vasta nomenklatura da classe politica de quase todos os partidos.
    Toda esta corja tem sugado os contribuintes pobres e desprotegidos.
    Acabar com esta mama e denunciar todos os contratos que o Estado outorgou danosamente com essa gente é imperativo, sob pena de Portugal tornar-se uma república confiscatória.

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  18. 18 Fevereiro, 2011 18:20

    “Os beneficiários do alegado Estado Sucial tem sido invarialvelmente as classesltas”

    Pois têm. E isso justificava os altos impostos que pagavam. E tinham os mesmo hospitais que os pobres. Que beneficiavam também do estado social. E pagavam muito menos impostos do que os ricos. E atenuava-se a desigualdade.

    Agora com estas políticas afastam-se as classes altas da educação e dos hospitais do estado. Que já se podem degradar à vontade, reduzir serviços, etc. Os impostos dos ricos continuam a ir para os mesmos de sempre, através destes contratos “simpáticos”. E os pobres ficam sem nada. Tudo pela “nova justiça social”, claro.

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  19. Manuel Silva permalink
    18 Fevereiro, 2011 18:46

    Fantástico este desfilar arrogante de ignorância.
    Compreende-se porque está o país assim- todos têm certezas absolutas sobre tudo, mesmo sobre aquilo de que nunca ouviram falar na vida.

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  20. 18 Fevereiro, 2011 19:00

    Caro Manuel Silva

    Com a sua sabedoria vamos todos certamente aprender. Quer partilhá-la?

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  21. Francisco Colaço permalink
    18 Fevereiro, 2011 19:00

    Tina,
    .
    Acredite de mim, o Professor Kuing estava a falar da exposição de Xangai e do seu impacte, juntamente com os Jogos Olímpicos, na construção de uma nova China. A palavra Europa nem é mencionada. Ademais, o senhor nem se chama Kuing. e foi tudo uma brincadeira de um bretão, que deu o nome semissonante a um dos bidcoitos da sua terra ao dito chinês. O melhor de tudo á que se acreditou.
    .
    Dieclaimer: falo mandarim. E nunca ri tanto na minha vida.
    .
    Francisco Colaço

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  22. lucklucky permalink
    18 Fevereiro, 2011 19:36

    O Sociallismo comprou os Portugueses. Agora vende-os barato.

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  23. Manuel Silva permalink
    18 Fevereiro, 2011 20:25

    Já partilhei em anterior post sobre o tema.

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  24. Arlindo da Costa permalink
    18 Fevereiro, 2011 21:32

    O «Lucklucky» é um asno.
    Em Portugal, onde é que há «socialismo»?
    A haver «socialismo» só mesmo entre o alto patronato e o sindicatos dos bancos.
    Se o Sócrates é «sociallista» eu sou a Madre Teresa!

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  25. Francisco Colaço permalink
    18 Fevereiro, 2011 22:39

    Descobrimos a verdadeira identidade do nosso Arlindo: esta semana é a Madre Teresa. Na semana passada entrava pelos lados do Intendente com o nome de Marlene Dietrich. Há um ano era a Zza Zza Gabor.
    .
    (Não leves a mal. Não resisti. ;-))

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  26. Francisco Colaço permalink
    18 Fevereiro, 2011 22:42

    Manuel Silva,
    .
    Tem absoluta certeza do que diz?

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  27. Manuel Silva permalink
    18 Fevereiro, 2011 23:30

    Tenho.

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  28. Francisco Colaço permalink
    19 Fevereiro, 2011 00:23

    Então, «Compreende-se porque está o país assim- todos têm certezas absolutas sobre tudo, mesmo sobre aquilo de que nunca ouviram falar na vida.»
    .
    (Pois, metem-se a jeitp!)

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  29. Manuel Silva permalink
    19 Fevereiro, 2011 01:05

    E quem lhe disse que nada sei sobre o assunto? Lá está a confirmação do que eu disse-fala-se do que não se sabe.

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  30. 19 Fevereiro, 2011 03:27

    Pi-Erre escreveu:
    “É pá, então investiga lá e depois vai para o RAIO que te parta.”

    Ai, ai, este Pi-Erre trabalhará nas Finanças e terá um interesse no assunto? Será “amigo” da tal ucraniana que comprou o andar?

    Tina sobre o Professor chinês:
    O discurso deve ter sido inventado por um qualquer comentador pois não me parece discurso de chinês.
    Acho aquilo um embuste. Mesmo com o video de youtube. O logo da CCTV não é bem assim.

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  31. Eleutério Viegas permalink
    19 Fevereiro, 2011 10:38

    Que tristeza… E deixarmos de pagar? NÃO PAGAMOS!… NÃO PAGAMOS!… NÃO PAGAMOS! NÃO PAGAMOS!!!!!!!!!!

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