Óptimo incentivo para se economizar energia…
28 Fevereiro, 2011
Preços do petróleo poderão desafiar os máximos históricos
… E excelente estímulo para a investigação em fontes alternativas. E para os bancos centrais ganharem juízo e deixarem de “printar” dinheiro…
15 comentários
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Se optarem por não imprimir dinheiro poupa-se o custo das “printadeiras”.
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Segundo o novo acordo ortográfico que os brasiletas nos querem impingir como passarão a ser usados, por exemplo, os termos “imprimir” e “ligar”? Será “printar” e “logar”?
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Bingo! Os Estados dos países ocidentais felizmente têm tido uma visão estratégica na energia, para lá da miopia do mercado. É pena que todas as infra-estruturas – ex: parques eólicos – sejam propriedade de privados e não dos Estados. Os que possuem o capital investiram sem risco, por causa de tarifas asseguradas pelos Estados, e tudo isto é ainda criticado pelos adeptos da mão invisível do mercado, mas aqui está um excelente exemplo a favor da planificação centralizada. Pode estar iminente uma escalada inimaginável do preço do crude, agora digam-me lá quanto é que vale em euros agir com cuidado, coisa que o mercado em si não faz.
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Anteontem vi um casal jovem (não cigano) num carro de besta.
Está aí o futuro deste Circo.
Lentamente voltaremos ao século 19.
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Espero que dia 12 Março algo mude nas manifs pelo Circo fora…
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Os preços do petróleo e derivados são caros por causa dos Impostos.
Ou seja por causa dos Governos, além de ajudados pela inflação provocada pelos Bancos Centrais.
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Fontes energéticas alternativas só ligam com poupança na cabeça de quem não saiba nada, de nada, do assunto.
Façam-nas sem subsídios (ou seja, sem o dinheiro de toda a gente ser enterrado nos bolsos de quem as “promove”) e se elas forem rentáveis impor-se-ão por si mesmas.
Este post é um incentivo a que o nosso dinheiro, o dinheiro de todos, continue a ser roubado, “legalmente”, por alguns.
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“Este post é um incentivo a que o nosso dinheiro, o dinheiro de todos, continue a ser roubado, “legalmente”, por alguns.”
Alguma vez me leu a defender subsídios a energias alternativas ou ao que quer que fosse?
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Façam como eu.
Ainda este fim de semana (e disse-o aqui!) fui ao Alentejo comprar um boa carrada de palha.
Acho que a palha e o feno serão os combustíveis do futuro. Já comecei a armazenar e poupar.
E vocês continuam a andar de carro para irem tomar uma bica e depois vêm para aqui largar guedelha contra o vosso irmão Kadaphi?
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Só o próprio nome de fontes alternativas, mostra a inumeracia do autor. Como se 5 pudesse ser chamado de alternativa a 100 !
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O preço alto do petróleo é um excelente estimulo para acabar com o consumismo, eco-consumismo, e matar teorias económicas fundamentalistas, do género: é possivel crescimento infinito num mundo finito.
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Leme,
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O português do Brasil não tem nem printar nem logar, nem aplicativo nem clicar nem «o fonte» nem outros bacocos neologismos. Brasil é Jorge Amado, é Manuel Bandeira (mesmo se ele não gostasse de nós).
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Leia uma revista ou um artigo de jornal desses cerebretas informáticos (gostaria de dizer informérdicos). Publicado em Portugal e em publicações de referência. Lá clicará botões, suponho que já não precisa de os premir. Lá usará aplicativos, e não aplicações. Lá falarão de rentabilidade em vez de rendibilidade. Lá usarão o termo fundear em vez de custear, e suponho que usam o termo náutico pela hidrocefalia do escritor. Os exemplos, infelizmente são tão comuns como as mentiras do primeiro ministro: há-as demais e todos os dias aparecem novas. A melhor de todas é por defeito em vez de por omissão. Implementa-se isso para não se implantar nada.
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A ignorância da língua é comum dos dois lados do Atlântico. O que deixou de haver foram editores competentes e briosos, que dessem aos putos ignaros umas boas arrochadas e os mandassem ler os clássicos.
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Não culpe os brasileiros. Olhe para o seu umbigo. E leia Jorge Amado. Vai gostar. E, já agora, desafio-o a encontrar na sua obra implementações, clicares ou aplicativos.
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As tecnologias renováveis já existem há quase um século. Perguntem-se como os alemães conseguiam produzir gasolina durante a II Guerra sem acesso a petróleo, e terão a resposta.
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Quando o preço do Gas Natural duplicar num ano (talvez em 2011 /2012) é que a malta vai perceber porque é necessário investir em renováveis a longo prazo.
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Até lá a miopia dos fundamentalistas “libertários” vai continuar a parecer esperteza.
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De facto, foi o “choque petrolífero” de 1973 que deu grande impulso ao fabrico de carros mais económicos – um desafio a que os japoneses responderam de forma magistral, a ponto de colocarem em crise os “grandes” da indústria automóvel norte-americana.
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Em mais de um século, o consumo dum carro passou dos 10 l/100km (Ford T) para 5 l/100km. O aumento de rendimento de motores e outros usos da energia é únicamente uma panaceia que poderá adiar a mudança de estilo de vida. É que este aumento tem uma assimptota horizontal, enquanto a razão da energia produzida sobre energia gasta na produçaõ (EROEI) tem uma assimptota vertical.
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