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A Deolinda devia aprender economia

1 Março, 2011

Na passada Sexta Feira, José Sócrates apresentou algumas medidas dirigidas à geração Deolinda. Uma delas foi apresentada como a “integração dos estagiários na Segurança Social”. E foi vendida como uma aquisição de direitos: os deolindas que têm a sorte de aceder aos empregos fictícios que o governo vai inventando vão passar a usufruir das regalias que a Segurança Social concede a todos os trabalhadores. Esta era a retórica. A realidade é que o Estado passa a pagar cerca de 20% menos aos deolindas com estágio.

10 comentários leave one →
  1. certo permalink
    1 Março, 2011 12:19

    Lá será isso, e pode dizer-se, sorte, ainda assim, dos deolindas ps e psd, que dos mais nem tanto. É dado assente.

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  2. 1 Março, 2011 14:06

    É mandá-los para a Republica Checa :«The Czech National Economic Council has presented recommendations for a new education system designed to make future members of the Czech labour force capable of outranking their rivals in China and South Korea. The emphasis will be on a better knowledge of one single foreign language, English, as well as information technology, mathematics and a basic understanding of finance.»
    http://www.presseurop.eu/en/content/news-brief-cover/520761-schoolkids-taught-compete-china

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  3. oberon permalink
    1 Março, 2011 14:18

    há quem saiba de economia e já ontem tivesse chegado a essa conclusão independentemente (aliás, com este governo, seria de esperar) apesar de fazer parte da geração espoliada de futuro

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  4. Carlos Dias permalink
    1 Março, 2011 15:28

    Como economia refere-se a esta m**** cujo ministro é o Zé António?
    Será essa treta que o Sócrates com o seu sorriso inimputável diz que estamos a cumprir, que estamos na linha da frente e cujas exportações brilham na constelação das trocas económicas europeias.
    Ou será essa maravilha que nos aumentar o número de desempregados em progressão geométrica.
    Ontem ouvi os banqueiros na conferência, quando chegou ao nosso primeiro desliguei porque farto de o ouvir ando eu.
    No entanto, à noite fiquei estarrecido quando na televisão dei de caras com o Sócrates, com o seu sorriso e ar triunfal anuncia numa forma épica que não hesitará em aumentar as medidas de austeridade até atingir a meta a que se dispôs.
    Qualquer pessoa de bom senso diria isso com vergonha e pesar. Mas não, qual Kadafi a prometer o dilúvio, o eleito do povo diz isso como se estivesse a vingar da oposição, dos inimigos e do povo em geral.
    Cortar 13º e 14º mês, aumentar o IVA, aumentar a gasolina, a electricidade, quem poderá fazer um orçamento de vida? -já que o do governo falha sempre.

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  5. Jofre permalink
    1 Março, 2011 15:54

    Ó sr Miranda, por acaso já se deu ao trabalho de vasculhar nos escaninhos da estória como eram feitos e remunerados os estágios no tempo do Tonho de Santa Comba, para você que é um simpatizante do personagem?

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  6. Arlindo da Costa permalink
    1 Março, 2011 16:35

    A geração Deolinda o que deve fazer é muito simples: picar esta merda toda ou emigrar!
    Nada de cantigas. Nada de passeatas. Nada de lamentos com telemóveis aos ouvidos e coca-colas na mão esquerda!
    Vão trabalhar vagabundos!

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  7. 1 Março, 2011 17:56

    Estão pré-anunciadas mais medidas de austeridade.
    Nada imprevisível. Sócrates vais fazer tudo para impedir que venha o FMI. Pois isso significa o seu falhanço e a justificação para uma imediata queda do Governo e eleições antecipadas.
    Vai – afinal – fazer tudo o que faria o … FMI. Que ficará atrás da cortina a orientar.
    Daí a exigência de Sócrates em que a Europa se defina, ou seja, que assegure a cobertura orçamental desde que ele faça (e vai fazer) o papel de … FMI.
    Claro que esta estratégia não resultará pois as medidas de Sócrates são sempre a de mais receita e nunca menos despesa. Tal como as do FMI não resultariam pois seriam pouco mais que isso.

    Que medidas de austeridade?

    1)Redução dos subsídios de Férias e de Natal dos funcionários públicos em 25% (outros 25% ficarão para 2012).

    2)Aumentos generalizados e substanciais de todos os títulos de transporte (sociais inclusive) de todos os sistemas de transporte público. Eliminando os défices de TODAS as empresas públicas do sector. Regra de crescimento de passivo nulo.

    3)Pagamento das devoluções de IRS em títulos de dívida pública apenas revertíveis – sem penalizações – ao fim de 5 anos.

    4)O mesmo poderá acontecer com os subsídios de Férias e Natal atrás indicados.

    Mas o que tinha de ser feito, também:

    1)Aumentar significativamente o ritmo de substituição da actual dívida pública externa por dívida pública interna. Para isso, não servem os Certificados de Aforro. Terão que ser disponibilizados, de forma muito simples, uns quaisquer “Papeis de Aforro” a taxas equiparadas às que o Estado assume ou se financiar nos “malditos” mercados externos.

    2)Assegurar que TODAS as empresas pagam o seu IRC a níveis mínimos. Ou seja, que haja uma taxa mínima a garantir, após toda a “ginástica” fiscal – apenas acessíveis às grandes empresas. Aí a esquerda tem razão.

    3)A título moralista, impedir que os ordenados dos gestores públicos superem o do Presidente da República. Além disso, tudo é possível, mas através de prémios de gestão. Transparentes.

    Finalmente: a recessão. É incontornável e faz parte dos efeitos da “cura” que necessitamos. O consumo interno vai cair, os rendimentos médios também. O nível de vida português vai entrar num período longo de “ajuste” (queda) ao qual nos teremos de adaptar. A procura pelo “crescimento” passará a ser uma ideia do passado e ultrapassada. Não acontecerá se não aqui ou ali, pontualmente. Pois teremos que passar a viver com combustíveis (muito) mais caros e teremos que pagar o que devemos ao exterior. O Estado Social continuará a afixar a nossa economia que continuará a perder muita “actividade” (empregos) para o exterior. O desemprego será uma realidade a gerir pois não haverá, simplesmente e naturalmente, trabalho para todos…

    http://existenciasustentada.blogspot.com/2010/11/6-desenvolvimento.html?utm_source=BP_recent

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  8. Arlindo da Costa permalink
    1 Março, 2011 18:01

    Sócrates devia era revogar todos os contratos de fornecimentos e serviços que muito mamão tem com o Estado e impôr um tecto máximo de 1.500 euros/ mês para todas as reformas.
    Nos hospitais deviam recrutar médicos cubanos e sul-americanos. São mais dedicados e custem menos!

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