Preso por ter cão, gato, periquito ou coisa nenhuma!

Independentemente da questão eleitoral subjacente a esta aversão à mudança e ao risco, o que importa reter é se esta estratégia de comunicação vai surtir efeitos. Isto é, vai reforçar a resistência à mudança dos que ainda votam. Se surtir efeito, como tudo leva a crer que esteja a acontecer, isto não é apenas um mau sinal para o PPC e o PSD, é um desastre para Portugal. Porquê? Porque significa que o regime cristalizou e não encontra saída para o buraco em que se meteu.
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Repare-se que, sempre que surge uma proposta qualquer para mudar o sistema ou reformá-lo, há logo um coro de críticas e uma verdadeira legião de vozes que são contra a mudança. E isto está cristalizado de tal forma que até os apelos às uniões nacionais são sinónimo de quem não tem coragem de assumir a mudança mas antes diluir a responsabilidade de quem deveria assumir as roturas necessárias para mudar Portugal.
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Pessoalmente, a cada dia que passa, fico cada vez mais convencido que o FMI imporá medidas duras para salvar o país por uns anos, mas voltaremos a cair nas mesmas asneiras que nos levaram à chegada do FMI. Porquê? Porque quem não assume erros também não ganha armas psicológicas para mudar de comportamento. Isto é, só se muda quando sabemos que estamos errados. Mas se não o admitimos também não mudaremos, porque somos animais de hábitos.
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Estive a meditar no que o Sampaio andou a pregar aos peixes ontem. E fiquei maravilhado com o dom da palavra do homem e das boas intenções. Não é que a vida para além do orçamento não foi assumido como um erro? Ou dito de outra forma, a culpa nunca é dos seus protagonistas mas dos “outros”? Nisto fiquei maravilhado como é que um homem que foi PR, que lutou politicamente contra as reformas económicas do país e que até criticou o combate ao défice, hoje perore abundantemente sobre estes problemas nacionais e não faça um mea culpa. Notável. Talvez por isso é político que atingiu o mais alto cargo de todo este sistema político.
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Voltando ao inicio. O discurso do PS é em si mesmo um sintoma. Mas um sintoma, não apenas de resistência à mudança mas uma cristalização da própria sociedade. Porque não consegue abraçar novas ideias quando põem em causa beneficios de determinados sectores da sociedade. Quando os sacrificios são para serem impostos aos outros, nunca a nós.
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Portugal precisa de um evento que abale e choque os portugueses. Não acredito que a vinda do FMI tenha sido o choque que abalou o estabelecido. Não. Como se pode ver pelo que se desenrola pelo país, a vinda do FMI é encarada com a normalidade de um evento que pouco conta para a nossa vida colectiva. O país vai a banhos na Páscoa como se nada fosse. As pontes dadas pelos políticos já são tidas como tradições e fora de discussão e, até pasme-se, ninguém quer abdicar do seu quinhão mesmo sabendo que alguém vai ter que pagar aos nossos credores.
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O país não quer mudar de vida, por muitos discursos que se façam. O país resiste à mudança e o PS arrisca a ganhar as eleições porque é o partido charneira da resistência à mudança. Falta saber é se esta resistência á mudança chegará ao ponto do suicidio colectivo. Peno que a alegoria da flauta que impele o suicidio colectivo aplica-se como uma pena a Portugal Portugal acabou e poucos ainda se aperceberam deste terrível facto.

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O problema da oposição é mesmo este: só dão palpites, ideias e sugestões. E sempre do mais moderado que há, sem pôr em questão as políticas em si. A “oposição” nunca quer rasgar nada do que existe. Nem sequer o CDS, nem qualquer outro partidozinho fora do parlamento. Só querem gerir o sistema de forma mais “eficiente”.

Cagar para eles, e ainda é pouco. Não vale a pena gastar energia a apoiar canalhas em tudo iguais. As eleições são um grande gasto de energia mental. Principalmente, não vale a pena entusiasmar-se com a direita, e esperar grande coisa dela, como fazem tantos tótós anti-esquerda.

Se alguma vez aparecer um partido para abolir os impostos, suprimir o Estado-Previdência, desbandar a tropa e a polícia, legalizar as drogas e a prostituição, legalizar o porte de armas e o direito de se defender, privatizar os serviços do Estado, acabar com burocracias, abrir à concorrência todos os sectores da economia e acabar com a escola obrigatória, aí sim, talvez, tenha algum interesse votar.

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Espelho meu! Espelho meu há alguém mais belo do que eu? O Homem continua a lutar e os pavões lá fora riam-se estridentemente.

Depois o divorciado “tadinho”, dois filhinhos a cargo do “tadinho”, protege-os o pai extremoso e a família tão importante “ui”: piroseira de romance de cordel encomendada pela bem paga perguntadeira.

É de rir até às lágrimas neste mundo de faz de conta.

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A loucura deste país é inversamente proporcional ao território que ocupa no mundo…lamento.
Felizmente há outras coisas neste país para além da “cegueira” colectiva…

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já ao contrário passos coelho exibir-se-á na rua atrelado a dois caniches e a uma escurinha sorridente

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da-se, vai apanhar no cú como um homem!

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A Judite é mesmo fatelas, não sei como o Fernando consegue aguentar isto…
Contra factos não há argumentos, diz o povo, mas Sócrates consegue ter argumentos mesmo contra os próprios factos. Se isto é um caso clínico não sei, ( também não tenho que saber tudo…)
Além de que ainda não consegui perceber o que é o Plano de Estabilização e Crescimento, e logo quatro. Para que serviram? Quem os inventou?
E continuo a cismar, ( é pior que uma doença…)
Se no último trimestre o superavit foi assim tão fantástico, como diz Sócrates, mesmo sem o PEC quatro e num governo de gestão, é porque os outros três anteriores PECs, que não foram num governo de gestão foram errados .
Se calhar mesmo, o melhor é, daqui prá frente termos governos de gestão trimestrais e sem PECs.
Porque os anteriores 21 trimestres, que não foram num governo de gestão, deram o prejuizo danado de 54 mil milhões de euros, (2.571 milhões de euros mês).
Se calhar sou eu que sou burro, mesmo, por pensar assim…

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Campos de Minas,
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Agradeço e aprecio o seu elogio, que retribuo na plenitude. Encontro-me satisfeito quanto à expressão utilizada, já que se retratou dela, lembrando que muitos no meu campo ideológico e no seu faltam em pedir desculpas a pessoas a quem ofenderam. É uma prova de grandeza sua tê-lo feito prontamente.
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Dito isto, sabe que cada vez que se puser a jeito, arrocho-lhe sem piedade. E espero o mesmo de si. Faz parte do jogo e é o que lhe dá piada.

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Colaço,
e agora que sei que é formado na área das engenharias, ainda mais lhe reconheço todo o mérito no bom trato da língua lusa!

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Campos de Minas,
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Por que carga d’água é que um engenheiro tem de ser um bronco bárbaro, um alano dos confins da fronteira russa da Polónia? Iça!
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Sempre gostei mais de partir e de destruir material do que defender causas injustas, e logo intuí por uma carreira na física de partículas, em boa e assisada hora desviada para a engenharia mecânica, onde me dei muito bem. Poderia ter outrossim ido para direito, economia ou jornalista, se me quisesse tornar um completo abrolho.

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Isto até ia bem, acreditem, que eu não minto.
Eu, Sousa Pinto, tinha tudo de maneira arquitetado, com os boys e os amigos da famelga a encher o papo, que esta barca havia de ir ao fundo e ninguém dava por nada.
Foi a oposição, toda ela, a começar no PSD, que mal se distingue de nós, xuxas, no mesmo gosto do poder de arranjar tacho aos boyse aos padrinhos, que deitou tudo a perder quando nos travou o caminho.
Mas eu vos juro que permaneço igual a mim mesmo, o gajo mais sem vergonha deste reino, pois ainda está por nascer o primeiro que se me compare na arte da representação da mentira e do embuste, como desonestidade. E até à exaustão, até ao fim dos tempos, eu hei-de repetir que eles são os culpados de tudo, da nossa dívida externa, da constante subida de juros, deste deserto, que toda a gente lá fora já sabe que com esta oposição ninguém já se aventura a confiar em nós se eu mesmo não permaneço o esteio, o chefe, o líder e o ás e trunfo do respeito que este país nos merece com o seu bom povo. Eu, sókras.

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eu pensava que pec queria dizer programa de empobrecimento contínuo : pec 1 , pec 2 , pec 3 e por aí fora :))

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Estamos na falência (bancarrota) e ainda ninguem se apercebeu disso. A vida, para a maioria, continua como se o dinheiro crescesse das árvores e a malta, enquanto não sentir pessoalmente nos bolsos, acha que isso do FMI (que é quem está a ponderar quanto e em que condições nos vais emprestar mais algum…) é algo que não lhes diz respeito. Incrível. Suicídio colectivo é para onde nos encaminhamos. Parece que todos esperam que o tio rico nos continue a sustentar…

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De qualquer forma o país vai mudar de vida, a bem ou a mal. Se não fôr já, será quando o dinheiro do FMI se acabar e nós não tivermos aproveitado a oportunidade para sair do buraco.

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a esta hora estão a descer 2,2%

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Chamar «ajuda» à vinda do FMI é o mesmo que chamar senhora a uma putaça!

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H.L. Mencken, mesmo não conhecendo um tal de Sócrates caracterizou-o na perfeição:
“one who will preach doctrines he knows to be untrue to men he knows to be idiots”

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Francisco Colaço,
quanto à promessa da lua: «qui veut marrier ne trompes pas!»

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