O melhor candidato para o eleitor de direita
19 Maio, 2011
Tenho notado que há muita gente à direita que considera que Passos Coelho não deve criticar as Novas Oportunidades, ou porque consideram que as Novas Oportunidades são um bom programa, ou porque consideram que não se deve dizer a verdade em campanha porque a verdade é impopular (são os chamados “tiros no pé”). Mas se as Novas Oportunidades são um bom programa e se mentir é a melhor política, o melhor não é votar no Sócrates?
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20 comentários
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BLASFÉMIAS 
eu votava num novo post sobre DSK
as notícias são contraditórias, mas é possível que a vítima seja portadora da aids…
se tal se confirmar, tal viria a dar uma reviravolta no caso, uma vez que os especialistas em rapes considerem haver um «dever de informação positivo», segundo o qual a vitima deveria informar de tal o agressor.
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Tenho notado que muita gente de direita, nomeadamente do PSD, não gosta falar do regime Jardinista, implementado na ilha da Madeira. Não querem dar “tiros no pé”, porque um voto é um voto!
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Claro que não se deve dizer a verdade. Os tugas não querem isso. Sabem que é mentira o que o engenheiro relativo e mentiroso compulsivo diz mas preferem votar na mentira e acreditar (no caso das NO) que fizeram um “grande esforço” para acabar com o “canudo” do 9º ou do 12º.
Vão lá tirar a essa gente essa ilusão.(?!).
Vejam lá se alguém pergunta (ou ele responde) quais as razões para a duplicação da dívida pública em seis anos de governação do diplomado ao domingo.
Continuam a chamar-lhe engenheiro como se nada fosse. Desconfio que grande parte quereria que os seus filhos e eles próprios também obter um diploma ao domingo mesmo não sabendo nada. E seria valorizado pela esperteza.
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Portela Menos 1, o regime jardinista há muito que devia ter acabado, mas como estamos em democracia e o povo lhe continua a dar vitórias, o partido lá vai fazendo o frete em troca de votos da Madeira, mas olhe que entre PSD e o PS, não sei quem deu mais fretes a AJJ, este foi bastante vezes útil ao PS ao qual volta e meia lhe convinha as guerras que Jardim abria contra o seu próprio partido. Já agora, quer nas eleições de 2008 ou 2010, Jardim nunca apoiou Passos Coelho. Guterres em 1999 por exemplo perdoou toda a dívida da Madeira.
Tem aqui um bom resumo se estiver interessado em ler as relações do jardinismo com a política do continente: http://sabine77.wordpress.com/2011/05/18/leituras-o-caso-alberto-joao-jardim-%E2%80%93-parte-3/
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O melhor é não levantar ondas agora para poder chegar ao poder e então actuar. Nem sequer é uma questão de mentir ou omitir, é uma questão do timing certo. Mas sem dúvida que é uma atitude muito libertadora esta do PPC. Faz ver aos portugueses o que está mal e não é lá por o governo anterior ter adoptado padrões inferiores, que isso deve ser aceite. Foi também assim quando obrigou Sócrates a sair do governo, mostrar que ele não presta, que os portugueses não toleram mais ser governados por aquilo.
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O problema das “verdades inconvenientes”: más para a estratégia eleitoral, mas impossíveis de calar se o candidato tiver carácter.
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Adorei!
(PortelaMenos1: Se não tivéssemos numa democracia e regimes democraticamente eleitos pudessem ser retirados por fazerem mal ao país e aos portugueses à muito que Socrates aqui não estava. E antes de criticar os outros por não fazerem auto-critica a regimes de partido, que tal essa crítica do PS ao mais anti-socialista e anti-democrático que é o Socrates? Pois.. nessas alturas tb não entram as câmaras dos jornalistas…)
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Exactamente, caro João Miranda. É isso mesmo. As pessoas que criticam o PSD (nomeadamente os comentadores televisivos) têm passado a campanha toda a criticar o PPC por não mentir (mentir é que daria votos, grantem). Mas curiosamente, são os mesmos que sempre criticaram o Sócrates por mentir… vá-se lá entender esta gente…
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Aos indignados, que acham que criticar Jardim é o mesmo que apoiar Socrates, fazia-lhes bem serem mais serenos e menos dogmáticos.
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A questão é que é preciso ter cuidado, lembrar que o rato do so crático pode bem agarrar no caso e fazer dele uma procissão e via-sacra, com ainda uma romaria, quase chorar de pena sentida pelos pobrezinhos que, por melhorar a vida, se prestam a ir estudar, perder dias de semana, em coisa que ele resolveu num só domingo.
E quem fica mal é quem não se compadece, como ele faz, dos mais humildes.
Nem é coisa em que se enrede o P Portas, que a sabe tanto ou quase como o so cretino.
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Outras abordagens Capitalistas das Austeridades, FMI, União Europeia, recessão, Desemprego, Grecia, Irlanda, portugal etc
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“German banks alone have €28 billion in Greek debt on their books. That does not include any swaps! A haircut such as that which would probably be required in a run-of-the-mill debt restructuring might be in the vicinity of 50% or more. Which would take €14 billion out of German banks’ books. And many billions more out of other global banks. They would need to recapitalize, and some might not be able to do so.
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But that’s not the worst part. Those same German banks carry €114.7 billion in Irish debt, and €146.8 billion in Spanish debt. That is still only the German banks. What British, French, Dutch and Spanish banks hide in their vaults at 100 cents on the dollar (or euro) is easily an order of magnitude more.
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Stupid banks that made stupid loans are the problem. The correct solution is to make stupid banks who made stupid loans pay for their stupid mistakes.”
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http://globaleconomicanalysis.blogspot.com/2011/05/ecb-ostrich-maneuver-euro-zone-comedy.html
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Bom post JM.
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Novas Oportunidades
A ignorância certificada
Marta Oliveira Santos
O país encontra‐se com uma taxa muito baixa de escolaridade em relação aos países da EU (União Europeia). Logo há necessidade de colmatar esta situação e, para isso foram criadas “As Novas Oportunidades”, uns cursinhos intensivos de três meses, no fim dos quais os “estudantes”(agora com o nome pomposo de formandos) obtêm o certificado de equivalência ao 9º ou 12º anos. Fantástico, se os cursinhos fossem a sério! …
Perante a publicidade aos referidos cursos, aqueles que abandonaram a escola ou, por qualquer razão não concluíram um dos ciclos de escolaridade, esfregaram as mãos de contentes, uma vez que agora se lhes oferece a oportunidade de obterem um certificado de habilitações que lhes poderá vir a ser útil. E como diz o ditado”mais vale tarde do que nunca”, eles lá se inscreveram. Por outro lado, três meses das 7.00 às 10.00 horas, horário pós‐laboral, uma vez por semana, era coisa fácil de realizar. Coitados daqueles que andam 3 anos (7º, 8º e 9º anos) para concluírem o 3º ciclo!!! Isso é que é difícil!
Na rua, no café, nos locais públicos em geral ouve‐se: “Ah! Agora, ando a estudar! Ando a fazer o 9º ou 12º ano! Aquilo é porreiro, pá!”
Entretanto, há pessoas com quem contactamos no dia‐a‐dia, mais próximos de nós, o cabeleireiro, o sapateiro, a empregada doméstica, etc. que também nos confidenciam com ar feliz: “Agora, com esta idade, ando a estudar! Ando a fazer o 9º!” E nós, simpaticamente, sorrimos, abanamos a cabeça e dizemos que fazem bem, sempre é uma mais valia … contudo, numa dessas conversas, tentei descobrir que disciplinas constavam do curso, ficando a saber que eram Português, Matemática, Informática e Cidadania para o 9º ano; e indaguei ainda como eram as aulas e a avaliação final.
E fiquei atónita. Em Português o formando teria que escrever a história da sua vida e a razão por que se inscreveu no curso, sendo o texto corrigido aula a aula pela respectiva formadora; Matemática consistia em efectuar cálculos básicos e apresentar, por exemplo, areceita de um bolo e duplicá‐la; para Informática apercebi‐me que seria a apresentação do trabalho escrito e, posteriormente, quem quisesse apresentá‐lo‐ia em “powerpoint”; em Cidadania, os formandos apresentavam os diferentes resíduos e diziam em que contentor os deveriam colocar. A nível de Português ainda foi pedida a leitura de um livro e seu comentário, sendo a selecção ao critério do formando o que deu origem a autores “light”, nada de autores portugueses de renome; a acrescer a este comentário teriam também de fazer a apresentação crítica a um filme e a uma reportagem. Todos estes elementos seriam entregues num dossier, cuja capa ficaria ao critério de cada formando.
Três meses passaram num abrir e fechar de olhos, por isso um destes dias, enquanto aguardava a minha vez para ser atendida no consultório médico, fui brindada com o dossier do curso da recepcionista e respectivo certificado de 9º ano. Engoli em seco aquelas páginas recheadas de erros ortográficos e de construção frásica, desencadeamento de ideias e falta de coesão, (…), entremeados por bonitas fotografias; na II parte, umas contitas simples e duas tábuas de multiplicação; e em Cidadania, os contentores do lixo coloridos com a indicação dos resíduos que se põem lá dentro.
Em seguida, com um sorriso muito branco (nem o amarelo consegui!) e, como bemeducada que sou, felicitei a dona do dossier cuja capa estava realmente bonita, original, revelando bastante criatividade e ouvi‐a alegre dizer: “A formadora disse‐me que tinha hipóteses de fazer o 12º ano. Logo que possa, vou fazer a minha inscrição!”
Fiquei estarrecida, sem palavras para lhe dizer o que quer que fosse. “As Novas Oportunidades” são isto? Está a gastar‐se tanto dinheiro para passar certificados de ignorância? Será que todos os formadores serão iguais a estes? E o 9º ano é escrever umas tretas e ler um Nicholas Sparks e um artigo da revista “Simplesmente Maria”? E o 12º ano será a mesma coisa (queria dizer chachada) acrescida de uma língua?
Continuando assim o país a tapar o sol com a peneira, teremos em poucos anos a ignorância certificada!”
Correio da Educação
2009
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É possível apontar o dedo ao programa, claramente eleitoraleiro, sem ser agressivo com quem acabou por obter o certificado, pois estes são também votantes.
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Tenho uma amiga madeirense e gosto muito de gozar com ela acerca do Alberto João Jardim e da sua “ditadurazeca” da Madeira. Ela responde-me, invariavelmente, com o José Sócrates e a sua “ditadurazeca” do Continente.
Eu, que não sou nada apoiante de Sócrates, mas quero geralmente prosseguir a minha jocosidade… digo-lhe que Alberto João Jardim é intolerante, arrogante, desbocado, corrupto e antidemocrático. Infelizmente, não vou a lado nenhum, porque Sócrates é exactamente a mesma coisa.
E então, ela joga o ás de trunfo. É que Alberto João Jardim é isso tudo, mas ao menos defende o interesse dos seus eleitores, os madeirenses.
E Sócrates, defende o interesse dos seus eleitores?
E eu fico sem resposta…
E acho que muitos senhores nesta caixinha de comentários deveriam meditar nisso.
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“…se as Novas Oportunidades são um bom programa e se mentir é a melhor política, o melhor não é votar no Sócrates?”
-Precisamente. É a direita paranóica com medo de defender o que quer que seja.
Quando chegar ao Governo onde só podem fazer medidas impopulares dão uma de Durão Barroso e vão embora.
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Pelo estilo argumentativo, que uma propalada «direita» argumenta contra as Novas Oportunidades, vê-se bem a qualidade do seu «pugrama« e da sua doutrina.
De facto esta «direita» revanchista, tosca, analfabeta e retrógada, não tem emenda.
Mais 4 anos consecutivos na oposição é o prémio que merecem.
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Era lindo o dossier das Novas Oportunidades do Arlindo: capinha cor-de-rosa, tipo “Hello Kitty”, com um resumo da vida do Sócrates (mas sem as fotos foleiras, as casas foleiras, o exame foleiro, o certificado foleiro, a licença de construção foleira, os primos e tios foleiros, as escutas foleiras, as bocas foleiras) só o nosso José, de calções, a correr, lindo, nos quatro cantos do mundo – tudo feito no “Magalhães”! Infelizmente, apesar disto, o Arlindo lá ficou pelo segundo ano do ciclo, porque, para a parte da matemática, usou as contas do Sócrates, e mesmo nas Novas Oportunidades, há limites para a asneira…
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Touché!
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Como empregador prefiro recrutar formandos certificados nas Novas Oportunidades do que licenciados nos institutos e universidades tugas, principalmente aquelas onde há «professores» da mula ruça…e que formam caixeiros para o Continente e Pingo Doce!
Voilá!
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