Notícias Sábado, 23.VII.2011
Não há cura enquanto negarmos a doença
A narrativa que encaminha (quase) toda a culpa da desgraça em que Portugal se arrasta para uma conspiração, tenebrosa e sinistra, do capitalismo norte-americano, perfidamente apostado em desfazer o euro à custa dos inocentes e sempre diligentes gregos e lusitanos, continua a fazer o seu percurso fulgurante. Esta proximidade do unanimismo acéfalo sempre me assustou – sobretudo quando os seus efeitos directos se traduzem na impudica desculpabilização do amontoado de asneiras em que nos temos notabilizado nas últimas décadas.
Garantem-me alguns especialistas na coisa político-económica (os mesmos que se enganaram desde o início da crise de 2007) que existe uma guerra do dólar contra o euro.
Não sou economista – consequentemente ainda retenho alguma humildade intelectual que me impossibilita asseverar certezas absolutas acerca de realidades que não apreendo totalmente e cujos desígnios sou incapaz de controlar.
Claro que a UE não tem cabeça nem sombra de visão política e é dominada por calendários eleitorais locais dos seus tristes líderes. Claro que as agências de rating me merecem quase tanta credibilidade como os conselhos económicos do meu filho de quatro anos. Só que tudo isso é indiferente para aquilo que os portugueses têm de fazer – estou certo de que isso interessa pouco a Portugal, não explica o nosso desaire enquanto país e, pelo contrário, se traduz numa dose insuportável de ruído. Com a consequência óbvia de nos distrair daquilo que temos realmente de fazer para nos podermos reabilitar.
Fazer o contrário, seria como se o presidente do Gil Vicente, após um campeonato desastroso, surgisse publicamente a culpar o agudizar da guerra entre o Benfica e o F.C. Porto por o seu clube estar prestes a descer de divisão (longe vá o agouro!)…
A culpa é da Moody’s?
Ao mesmo tempo que todos à minha volta culpam os outros e se absolvem a si mesmos, passo os olhos pelos jornais dos últimos dias. Não é difícil descobrir inúmeras descrições que contam a história da nossa ruína, persistente e volitiva.
Encontro o relato da baixa médica de 25 polícias de uma esquadra lisboeta – apesar de estes confessarem publicamente estarem em protesto contra a condenação judicial de dois agentes que espancaram um cidadão, a junta médica confirmou as alegadas «doenças». Depois vejo que o ministério da Justiça tem 15 mil viaturas e 1.100 imóveis e paga anualmente 38 milhões de euros de rendas. Mais à frente sou informado que as notas nos exames nacionais de Língua Portuguesa e Matemática caem pelo terceiro ano consecutivo. Viro a página e leio a acusação de que grande parte das ambulâncias que estão no activo não têm licença, alvará, ou pessoal qualificado. Noutro jornal, garantem que o IPO de Lisboa, em 2004, comprou duas máquinas de radioterapia no valor de mais de 4 milhões de euros, mas, em Novembro de 2010 apenas uma das máquinas estava em funcionamento – entretanto, os doentes terão sido remetidos para os serviços privados, calculando-se os custos acrescidos para o erário público em mais de 3 milhões de euros, só no ano de 2010. Ainda percebo, com horror, que há 150 chefes da PSP com direito a carro e motorista…
Não me custa entender que a maioria daqueles que estão entranhados nos vícios do regime persista em apregoar a lenda que fabula que as coisas andavam mais ou menos bem até que a crise internacional, a voracidade dos mercados e as mais variadas conspirações yankee’s, nos tenham feito ajoelhar. No fundo, trata-se de um acto de legítima defesa dos muitos que caucionaram os caminhos que aqui nos trouxeram. Mas lamento a cegueira do cidadão comum que, todos os dias, vê como o país foi sendo desgovernado e ainda repisa que a culpa é dos outros.
BLASFÉMIAS 
Tudo muito bem. Já tem assunto para futura intervenção no Parlamento. É lá que que é o lugar certo para se exprimir e é lá, na augusta presença dos “pais da Pátria”, que pode ter o devido impacto.
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POIS É…O CARNEIRISMO TEM SEMPRE SEGUIDORES..LORD IS MY SHEPHERD…
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Sem dúvida! É tempo de deixarmos de procurar culpar terceiros. Grande parte da culpa é nossa e só nossa. As pessoas ainda não começaram a pensar no assunto. Parece que andam a ver o que isto dá! As mentalidades estão enferrujadas. Hoje, 2ª feira, não havia dinheiro nos miltibancos da cidade onde estou. Fantástico como se continua a gastar. É preciso gastar menos, utilizar menos cartões de crédito, andar menos de automóvel, é preciso tomar pequeno almoço em casa… Quando será que se percebe isto?
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mas não se esqueça de algo decisivo..
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UM CONSELHO ANTES DE IR DE FÉRIAS PARA O VILA GALÉ DE LAGOS…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/07/antes-de-irem-de-ferias-nao-esquecam-o.html
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sugestão de férias..
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Há uma verdade indesmentível: ESTE POVO NÃO SE GOVERNA E NÃO SE DEIXA GOVERNAR!
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Excelente.
Até agora nada mudou nem vai mudar: o legislativo não vai fazer leis para punir os responsáveis. Não são idiotas! Pode o povo morrer de fome com mais medidas de austeridade, mas suas mordomias serão preservadas. O bode expiatório está começando a cheirar mal.
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Estas manias de que é necessário poupar, poupar, poupar, só servem para afundar a economia.
O erro básico que nos conduziu à situação actual foi a adesão à moeda única e, talvez mesmo, à CEE/CE/UE.
Este tipo de texto e de comentários só servem para nos afastar do que realmente interessa, os nossos políticos com a opção da UE uber alles (acima de tudo), enterraram-nos…
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J. Madeira,
Logo vi que o culpado era o Cavaco. Pois se o Sócrates até nem existiu…
Um pano encharcado nessas ventas ainda era pouco, pá!
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Deixe-se de blogas, CAA. A promessa era – é? – a de regressarmos rapidamente aos mercados. Bora lá, Sr. Deputado, toca a trabalhar, é para isso quelhe pagamos.
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Eu gostava era de conhecer a nova opinião do CAA sobre a não privatização imediata da RTP, e a subida, essa sim imediata, dos impostos.
Esse assunto sim. Dava uma boa intervenção no Parlamento.
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“Há uma verdade indesmentível: ESTE POVO NÃO SE GOVERNA E NÃO SE DEIXA GOVERNAR!”
Não adianta andarmos com generalidades e frases feitas. O combate à corrupção e à incompetência e ineficácia financeira do Estado (que resulta no mesmo) tem de ser travado implacavelmente agora. E o novo ser geral do PS também concorda com isto. Por isso não há desculpas. Se falharem, que venha um directório da UE e do FMI, definitivamente. De resto a federalização da UE seria a nossa real e única salvação… http://psicanalises.blogspot.com/
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o novo secretário-geral do PS, queria eu dizer
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” Eu gostava era de conhecer a nova opinião do CAA sobre a não privatização imediata da RTP, e a subida, essa sim imediata, dos impostos.
Esse assunto sim. Dava uma boa intervenção no Parlamento. ”
assinado por baixo.
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Escrevo sobre aquilo que me apetece e não pelo que apraz a um duo de imbecis que gostam de injuriar toda a gente nos blogues sob a capa do anonimato…
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“Portanto, em relação a uns, a justiça é rapidíssima, e vai-lhes ao salário para evitarem extravagâncias de Verão. Para outros, os que devem milhões ao fisco, a esses deixa-se-lhes o Verão para os seus advogados terem mais tempo para arranjar um esquemazito que os “safe”.”
http://psicanalises.blogspot.com/
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Portanto: em relação a uns, a justiça é rapidíssima, e vai-lhes ao salário para evitarem extravagâncias de Verão. Para outros, os que devem milhões ao fisco, a esses deixa-se-lhes o Verão para os seus advogados terem mais tempo para arranjar um esquemazito que os “safe”. http://psicanalises.blogspot.com/
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Em resposta a um comentário sobre um oportuníssimo assunto da actualidade política, num novo momento político, de que o CAA faz parte, este dá as seguintes inteligentíssimas respostas:
1 “Escrevo sobre aquilo que me apetece”
2 Quem lhe comenta o post é um “duo de imbecis”
3 O comentário é de quem “gosta de injuriar toda a gente nos blogues”
4 O comentário foi feito “sob a capa do anonimato”, que, como se sabe, é acto criminoso de quem comenta nos blogs
5 Para quem ainda não saiba, o CAA é Deputado da Nação
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Começo a perceber a atitude daquela conhecida comentadora que declarou aqui que decidiu não votar PSD no exacto momento em que soube que o CAA era candidato a deputado por esse partido.
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DN: «Férias judiciais obrigam fisco a esperar por 6,2 mil milhões»
Estado tenta cobrar dívidas iguais a 3,6% do PIB, mas Verão deixa processos pendentes.
Por: tvi24 / CP | 25- 7- 2011 8: 19
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A coisa é mais ou menos assim, os gajos estavam à rasca, não tinham dinheiro para pagar o que deviam, para nos safarmos ‘vão os aneis fiquem os dedos” demos mais tempo e mais barato para os gajos pagarem. Então não é que da folga que criámos para algum carcanhol disponivel para os gajos respirarem já apareceram hoje os mamões do ‘default’ do costume a ‘afiambrarem-se’ para ficar com a massa da folgazita que lhe demos ? Dasse.
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Fragmento dum romance de ficção.
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Carlos AA
Acabo de deixar a RTP-N
onde estava a perorar com o tecnológico Zorrinho.
Isto de chamar os bois pelos nomes (caso Sócrates), tem que se lhe diga.
Talvez algo politicamente incorrecto.
Talvez, mas nada como classificar os artistas como merecem.
Um caso de banha da cobra em estado puro.
Com um grande Partido e boa fatia do Eleitorado atrás.
Um serviço indecente de seis anos , com Oposições não muito decentes.
Atenção ao qualificativo de uma observadora independente: «ignorantes, preguiçosos, imaturos» (na AR) – Filomena Mónica.
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Caro CAA: Enquanto a impunidade política for o que é e tem sido, o regabofe vai continuar.
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Nem um textinho sobre aquele acontecimento menor, lá na Escandinávia? Que se passa, não me digam que estão lixados porque não foram os tipos de turbante, senão um loiro e rosado cristão…
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A minha opinião da coisa d’Oslo.
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A respeito de Oslo o Blasfémias continua desaparecido em combate.
Ainda não terminaram a investigação acerca da militância do terrorista nos encontros de verão do BE ou da vinda a uma festa do “Avante!”.
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Escandinávia?
Desde quando a Escandinavia entra a formar parte do mundo civilizacional europeo? Bastante fazemos com permitirlos de quando en queando jogar no campeonato de Futbol Europeo e no assimesmo no Festival de Eurovisao porque quando esto fazem deixam bem guardadinho no armario da suas casas esses casquetes com chifres que um nao consegue entender porque foram buscalos no mundo dos touros e vacas e nao nos chifres dos renos e veados mas afim com o ecologismo ambiental destes gelados povos. Mas enfim.
Quem cala, otorga? Ou mais nao sabe ou mais nao se atreve a dizer o que realmente pensa sobre o acontecido …
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“Desde quando a Escandinavia entra a formar parte do mundo civilizacional europeo? Bastante fazemos com permitirlos …”
Como parece falar da escandinávia, quero dizer-lhe que toda a saga do Anel dos Nibelungos , do Wagner, foi baseada na mitologia escandinava, se isso lhe diz alguma coisa. Não me venha dizer que o Wagner não é europeu senão começa a pensar que a sua Europa é a europa dos porcos…
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começa = começo
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A escandinavia é preciso comnhecê-la muito bem. Nem tudo o que luz é oiro. Um cheirinho; diz-me um dinamarquês já lá vão uns bons 30 anos sobre o tema ‘Alemanha-Nazismo etc’: os suecos são piores. Ora nesses Tempos os suecos, noruegueses etc eram-nos apresentados como os grandes combatentes do multiculturalismo dos povos de Africa, as libertações etc etc. Confesso que não percebi tal a forma como fiquei confuso. E o meu amigo dinamarqùês, no caso dinamarquesa, explicou-me bem a Escandinavia, a ‘supremacia’ sueca etc etc etc.
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Nós Latinos, embrulhados com esse Mundo por aí a fora, não compreendemos lá muito bem essas coisas das gentes das neves dos nortes e centros da Oropa. São mares, mundos, historias, misceginações, culturas, interesses …. enfim vidas e formas de viver/subsistir diferentes. Cada uma com vitorias, derrotas, exitos e fracassos diferentes.
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Estarão hoje atenuadas no caldo civilizacional Europeu ????? Tenho opinião mas prefiro que meditem e vivam a fundo no meio dessas sociedade todas para meditarem melhor o tema. Nâo são nem melhores nem piores, apenas diferentes umas das outras num objectivo comum: viver e sobreviver. Enquanto isto não for ultrapassado e sublimado ……. a Europa agride-se a si propria, continua a fazer harakiris adolescentes …..
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É uma opinião.
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Não conheço ninguém que considere que a culpa da dívida é de muitos portugueses. Talvez haja, mas eu não conheço. O que eu conheço é gente que viu as agências de rating caladinhas no tempo da (maior) desbunda e agora que são tomadas duras medidas vão aparecendo como que à medida do seu interesse. No post, CAA afirma que elas lhe merecem tanta credibilidade como os conselhos económicos do filho de 4 anos. Já é melhor do que nada, mas parece-me pouco, tendo em conta toda a sua actuação. Das duas uma, ou as pessoas ainda desconhecem a intervenção muito recente de várias das agências de rating, o que é estranho, ou conhecem e ainda é mais estranha a sua tolerância. E nada disto tem a ver com a necessidade de reduzir o défice e a dívida a zero.
Já a denúncia das asneiras que se fizeram e vão continuar a fazer são muito úteis. Mas, embora não nos interesse muito, nos EUA far-se-ão muito mais e as agências pouco piam. Cá para mim, estão aflitinhas com a actual situação sem saber como é que hão-de mostrar a sua isenção e independência. Pois!
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Neste momento, nem quem se opôs ao projecto do Euro quer que haja uma fragmentação da zona Euro, porque ninguém ganharia com isso. Seria uma catástrofe para todos. Os EUA não estão bem, há sinais preocupantes de arrefecimento da economia chinesa, economia que se parar de crescer a um ritmo acelerado, vai gerar imediatamente tensões políticas graves na China. Todos os analistas acreditam que uma crise financeira na Europa agora seria ainda pior que a crise de 2008.
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O que se sabe é que a crescente integração política que vai haver na zona euro, agora também encorajada pelos britânicos (tal o pânico que eles têm que o euro falhe) vai gerar também a devolução dos poderes que os Estados que ficam voluntariamente fora do euro perderam para CE , porque será essa a contrapartida que o Reino Unido e os escandinavos vão exigir para aceitarem o federalismo na zona euro. Ou seja, a médio prazo a Europa que ficar fora do euro vai sair da UE.
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Quanto a Portugal, com pouco para exportar na actualidade, de nada lhe serviria sair do euro para desvalorizar a moeda. Ficava com todos os problemas de sair da moeda única sem as vantagens. Talvez só a Irlanda possa seguir esse caminho e mesmo assim é duvidoso, devido à pequenez do país e da dependência que voltaria a ter do Reino Unido. Algo que ainda é mais repugnante aos irlandeses que a “tutela” europeia.
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A muitos de nós custa engolir o federalismo, por objecção de fundo a essa ideia política e falta de identificação com os países que a idealizaram e a incentivam. No entanto, Portugal não é Dinamarca, ou a Noruega. Agora está na moda desvalorizar os nórdicos por causa do atentado da semana passada. Só que a Noruega nunca esteve em Guerra Civil. Nunca fez massacres em África. Na Noruega nunca houve um regicídio, nem se matou um Primeiro-ministro e um Ministro da Defesa, sem que se ficassem por encontrar os responsáveis, ainda por cima. Na Noruega os tipos que matam as mulheres não têm atenuantes na Justiça por serem “cornos”. É que quando nós os invectivamos os “louros” por causa da extrema-direita deles, eles também têm com que nos atirar à cara. Têm mais ainda com que nos atirar à cara, que nós a eles. E se eles são uns tipos que se deitam cedo, trabalham muito e falam pouco, porque o seu feitio é introvertido, não deixa de ser verdade que, apesar disso, nesses países existe muito mais espírito de comunidade e patriotismo que cá, e na hora da verdade unem-se e ajudam-se uns aos outros. Muito mais do que cá. No Norte constitui-se família porque se quer, não por fachada. Gosta-se de estar em família, não de exibir a família. Por isso é com gosto que as pessoas se recolhem para junto dos seus, daqueles que mais gostam. Por muito que isso faça confusão a quem só saiba estar em companhia, há quem tenha um mundo interior e não tenha medo de estar “sozinho” de vez em quando.
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Billionaire George Soros is closing his hedge fund to escape new regulations
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George Soros, the billionaire best known for breaking the Bank of England, is returning money to outside investors in his $25.5 billion firm, ending a career as hedge-fund manager that spanned more than four decades.
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Soros, who turns 81 next month, will hand back the money, less than $1 billion, by the end of the year, according to two people briefed on the matter. His firm will focus on managing assets solely for Soros and his family, according to a letter to investors.
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The move completes Soros’s transformation from a speculator, who in 1992 made $1 billion betting that the Bank of England would be forced to devalue the pound, to philanthropist statesman, a role he first imagined for himself as a Hungarian émigré studying at the London School of Economics after World War II, according to Soros’s writings. In the last 30 years, he’s given away more than $8 billion to promote democracy, foster free speech, improve education and fight poverty around the world, he said in a recent essay.
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Over the years, Soros had to deal with conflicting goals of making good and doing good. While Soros’s fund made about $750 million betting on a decline in the Thai baht in 1997, the wager increased economic woes in Thailand as the government spent billions unsuccessfully defending its currency. In the wake of the devaluation, Thailand was forced to cut public spending in exchange for a $17.2 billion rescue package from the International Monetary Fund.
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In 1997, his philanthropic tendencies drove him to buy Russian assets. He took a $1 billion stake in RAO Svyazinvest, Russia’s state-owned telecommunications company, and went on to buy Russian stocks and bonds. He didn’t sell his positions even after publishing a piece in the Financial Times advising the government to devalue the ruble by 15 percent to 25 percent.
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Soros opened his first foundation, the Open Society Fund, in 1979, when his fund had reached about $100 million and his personal wealth had climbed to about $25 million. His initial focus was on promoting democracy and a market economy in Eastern Europe. Soros now funds a network of foundations that operate in 70 countries around the globe, everywhere from the U.S. to Montenegro to South Africa and Haiti.
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While Druckenmiller was the architect of the $10 billion British pound trade, which forced the currency out of the European exchange-rate mechanism, Soros served as a coach to the younger man, encouraging him to increase his bet
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À margem,
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-Lurking 130ft in the deep: The extraordinary creatures that live in the freezing waters of the Russian Arctic
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2018528/Lurking-130ft-deep-The-extraordinary-creatures-live-freezing-waters-Russian-Arctic.html#ixzz1TBVDSCUO
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Vai trabalhar malandro. É para isso que és pago e não para vir, tipo vigário de aldeia, dar lições de moral à “populaça”! É lá no parlamento que tens de mostrar o que vales e és capaz de dar, ou não, o teu contributo para melhorar a coisas. E assim justificares, ou não, o que ganhas!
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Não iam as empresas públicas ter um máximo de 3 administradores? Porque é então que na CGD passaram de 7 para 11? Ora aí está um tema que um eleito tão preocupado com a estroina do “povão” como é CAA devia clarificar, lá no local seu local de trabalho, a AR.
Pergunta especulativa: teria este aumento do número de administradores da CGD de 7 para 11 decorrido de uma conspiração dos yankees ?
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(cont 18.30H)
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In 2007, as the subprime mortgage crisis was gaining speed, Soros again stepped in. Quantum returned 32 percent that year and posted an 8 percent gain in 2008, when funds on average dropped about 19 percent. Overall, Quantum Endowment grew from about $11 billion in June 2000 to today’s level
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In the meantime, Soros continues to focus on his philanthropy and on voicing his views on macroeconomic events, such as the sovereign debt crisis in Europe.
“My success in the financial markets has given me a greater degree of independence than most other people,” Soros wrote in his recent essay. “This obliges me to take stands on controversial issues when others cannot, and taking such positions has itself been a source of satisfaction. In short, my philanthropy has made me happy.”
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Isto é que é uma porra! Ninguém põe uma direita…
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O que se está a passar em Portugalvai ter consequencias futuras .
1. Contrato único
2. Banalizar o trabalho temporário
3. Perseguir os desempregados
4. Legalizar os falsos recibos verdes
5. Reduzir a Taxa Social Única
6. Amputar e privatizar a Segurança Social
7. Imposto extraordinário sobre rendimentos
8. Privatizar: vender sectores estratégicos a preços de Saldo
9. Desvalorizar o trabalho
10. Ampliar o prazo dos contratos a termo
11. Tornar os despedimentos fáceis e baratos
Vejamos respeitar o local de trabalho, mas fora dele começar a limpar os patrões e empresários.
Que vantagens tem os empresários e os patrões em massacrar quem trabalha .
Isto mais tarde ou mais cedo é o que vai acontecer. Andam a brincar com o fogo.
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