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Tudo na mesma

18 Fevereiro, 2012

«As empresas do Estado estavam obrigadas a cortar em 15% as despesas em 2011, mas os dados conhecidos ontem mostram que, em vez de pouparem, aumentaram os gastos em 1,9%. »(*)

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« É que o endividamento das empresas públicas continua a aumentar, tendo alcançado perto de 30 mil milhões de euros em 2011. O limite de 6% imposto pelo Governo não foi cumprido e houve casos em que a dívida remunerada disparou 31,4%, como aconteceu com a Estradas de Portugal »

5 comentários leave one →
  1. Nuno's avatar
    Nuno permalink
    18 Fevereiro, 2012 22:35

    .
    E quem é que exiga explicações sérias ao Governo? Está lá algum Presidente do Conselho de Ministros com q estatura de Salazar para pôr ordem na chafarica? Já sabemos que Salazar passou há quase meio século mas também sabemos que há gente fora dos partidos de competência indiscutível. O problema é que ninguém se quer envolver e misturar com a gentinha politiqueira que se aboleta nos ditos partidos.
    Acaba.se o Carnaval mas a reinaçõo dos funcionários desde o presidente da republiqueta até aos almeidas da câmara (já não há varredoresde rua) continua desbragada.

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  2. gui's avatar
    gui permalink
    19 Fevereiro, 2012 01:16

    Certamente que amanhã o Anticomuna nos vai explicar tudinho, tintim por tintim, excepto, é claro, o tintim no Congo.

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  3. p D s's avatar
    p D s permalink
    19 Fevereiro, 2012 16:45

    …epá, o Sócras, memo em Paris continua a fazer das dele !!! é que só pode…

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  4. Tragédia dos Comuns's avatar
    Tragédia dos Comuns permalink
    20 Fevereiro, 2012 00:32

    Se votem nos mesmos é claro que fique “tudo no mesma”. Lógico e real.

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  5. silva's avatar
    silva permalink
    21 Fevereiro, 2012 23:25

    Esta mensagem, por parte de trabalhadores que foram despedidos sem apelo nem agravo do Casino do Estoril, mostra bem o que significa as leis laborais: letra morta, a falta de cumprimento das próprias leis do sistema.

    Esta denúncia também demonstra que sem a determinação na luta contra as políticas reaccionárias do governo, estas situações propagam-se como faúlhas. Por isso façamos, explorados, em contrapartida que o combate contra o grande capital se intensifique, alastrando como o fogo numa floresta.

    “Nestas condições não constituirá um escândalo e uma imoralidade proceder-se à destruição da expectativa de vida de tanta gente? Para mais quando a média de idades das mulheres e homens despedidos se situa nos 49,7 anos?
    Infelizmente, a notícia de mais um despedimento colectivo tem-se vindo a tornar no nosso país numa situação de banalidade, à qual os órgãos de comunicação social atribuem cada vez menos relevância, deixando por isso escondidos os verdadeiros dramas humanos que sempre estão associados à perda do ganha-pão de um homem, de uma mulher ou de uma família.
    Mas, para além do quase silêncio da comunicação social, o que mais choca os cidadãos atingidos por este flagelo é a impassibilidade do Estado a quem compete, através dos organismos criados para o efeito, vigiar e fazer cumprir os imperativos Constitucionais e legais de protecção ao emprego.

    E o que mais choca ainda é a própria participação do Estado, quer por omissão do cumprimento de deveres quer, sobretudo, por cumplicidade activa no cometimento de actos que objectivamente favorecem o despedimento de trabalhadores.

    Referimo-nos, Senhores Deputados da República, à impassibilidade de organismos como a ACT-Autoridade para as Condições do Trabalho e DGERT (serviço específico do Ministério do Trabalho) que, solicitados a fiscalizar as condições substantivas do despedimento, nada fizeram mediante as provas que presenciaram.
    Não gosto de ver o caos em que puseram este país, por irresponsabilidade, por falta de respeito, pelo cidadão nos casos da justiça que a civilização criou como valores para a igualdade.
    Muitas das vezes, os nossos governantes não têm a capacidade de perceber para onde nos estão a conduzir ou não têm a coragem de assumir. Isso custa-me, porque há vítimas que estão a sofrer imenso.
    Por má gestão, por causa de carreiras meteóricas.
    Não posso deixar de condenar, todo o governante ou político, que pôs o seu trajecto individual e social acima do trajecto colectivo.
    Podem não se importar com as palavras, mas o certo é que não deixa de ser egoísmo, egocentrismo, quase tirania.
    Quem com responsabilidades está por detrás deste despedimento ilegal, que leva o estado a suportar o subsídio destes 112 trabalhadores.”
    Meus Srs., vão ver, pelo menos, se aumentou a quantidade de zarolhos entre os trabalhadores e se vão permitir que uma empresa com lucros possa despedir as pessoas e se o Estado não assume as suas responsabilidades para com o monopólio.
    É voz corrente, que alguns empregados postos na lista de despedimentos, são profissionais de primeiríssima qualidade…
    Por exemplo, quanto é que o Estado pagou por aquela parte da sala de jogos do Casino Estoril, que agora é uma discoteca alugada a uma amiguinha do presumivel “mau jardineiro”, pelo preço da uva mijona?”

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