Renegociar as PPP
17 Abril, 2012
Quando as pessoas falam em renegociar as PPP falam disto: Argentina expropria 51% da YPF à Repsol
Não é a primeira vez que um estado sul americano procede a este tipo de renegociação de PPPs com empresas estrangeiras. Nesta matéria, a Venezuela vai à frente da Argentina, pelo que os argentinos podem assistir ao que os espera com algum tempo de antecedência.
21 comentários
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“Não é a primeira vez que um estado sul americano procede a este tipo de renegociação de PPPs com empresas estrangeiras”
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O JM anda a recordar neste momento…qual caso?
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Bem, digamos, caro JM, a Argerntina não fez nacionalização nem expropriação alguma à petrolifera.
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Fez, isso sim uma OPA hostil, que é um termo mais aceitavel nas hostes libertárias que gostam muito de substituir as palavras pelas ideias. Sendo assim, meu caro, se os Gringos nacionalizaram algumas empresazinhas, por que raios não o pode fazer a Argentina, sobretudo se for para prevenir eventuais abusos decorrentes de negócios do estilo luso nas PPP’s. Olhe, era uma excelente ideia fazer uma OPA hostil à Lusoponte. A avaliação, ou preço da empresa, deveria descontar o risco país, que é imenso, como os poços sem fundo.
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Rb
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Mas olhe que, se os Chineses da EDP, um dia quiserem fazer qualquer-coisinha que possa de alguma forma afectar a independencia naional na produção de energia, do tipo concentrar os serviços algures numa participada espanhola da Gorges, ao governo cabe fazer contraiar esses movimentos.
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Mas descançe, meu caro, enquanto houver rendas para receber os chineses não irão fazer isso. Não são tão estúpidos assim.
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Rb
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achamos justo!
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As PPP em Portugal são um caso de má gestão , abuso de poder , tráfico de influências e até corrupção , feito por políticos eleitos , tudo em nome dos portugueses . É um caso para a Justiça portuguesa .Mas como esta está capturada pelos partidos e pela maçonaria , nada será investigado e os portugueses continuarão a ser sugados.
Os casos da Venezuela e Argentina são casos politicos e não do sistema de justiça.
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Querer confundir uma expropriação, com claro prejuízo para a empresa, e as PPP com actuais a claríssimas vantagens para as empresas, é fantasia. Uma renegociação das PPP, apenas reduziria essas vantagens, não as cancelando. Aliás, a própria criação da figura das PPP nos moldes contratados, parece-me um claro abuso de poder não mandatado pelo voto. Defender as PPP, como o caro escriba mantém, parece-me uma de duas: ou prefere o país prejudicado pelo interesse empresarial privado, ou tem interesse na matéria. Quer esclarecer?
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É bom não esquecer que o GOV da Venezuela é dos maiores detentores de divida publica Argentina. Um péssimo negócio aliás. E “não há almoços grátis”.
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Há almoços grátis, há. Muitíssimos. Enormes. Inconsequentes. Mas que os há, há. Saberão os que almejam a honestidade dizer o nome dos comensais?
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Penso que neste caso foi uma OPA hostil por parte do estado argentino. A Repsol reclama que o governo usou várias “manobras” para fazer baixar o preço das acçoes, como fazer circular boatos e rumores. Mas nada que não se faça SEMPRE que a OPA é hostil. Enfim, o mercado ao seu melhor nível.
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Esclarecer e rectificar contractos ruinosos e mal esclarecidos entre o Governo e entidades particulares, é uma regra habitual na gestão (qualificada como crime).
O que aconteceu na Argentina foi um facto político.
Viver em Portugal sem perceber a bandalheira em que nos meterem a todos (alguns), é pedir para sermos tratados como aquilo que somos.
Patetas.
E isto não é de esquerda nem de direita, é estar atento aos círculo de amigos que se formam.
Fazer e desfazer contractos em prejuízo da população e não tocar nos contractos dos amigos?
Milagre português?
Só se for no inferno.
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“Quando as pessoas falam em renegociar as PPP falam disto:”, está enganado isto é o que acontece quando não se renegoceia as PPS!!
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Caro Jm,
qual é o problema se afastarmos durante décadas os «investidores» em PPP rodoviárias ?
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jose silva,
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Os investidores noutros sectores são parvos, certamente.
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Desculpe lá João Miranda, mas o cú não tem nada a ver com as calças.
Uma coisa é nacionalizar, roubar, outra coisa é um devedor (o estado) negociar com os credores (ppps) uma renegociação da dívida dado que não vai ter dinheiro para as pagar. Tal como uma empresa em dificuldades negocia com os fornecedores quando entra em insolvência.
Diga-me, acha que o estado vai ter dinheiro para pagar as PPPs? E se não tiver, acha que deve “nacionalizar” o bolso dos contribuintes para as pagar?
E se não tiver dinheiro, de entre os vários credores do estado porque razão hão-de se estes o privilegiados? Os pensionistas também são credores em igual medida e já lhes foram ao bolso. Para mim o negócio é o mesmo. Fizeram um acordo investindo dinheiro no estado, para depois reveberem umas rendas. E essas já foram renegociadas unilateralmente.
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JoaoMiranda
Posted 17 Abril, 2012 at 18:48 | Permalink
jose silva,
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Os investidores noutros sectores são parvos, certamente.
Que outros sectores?
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o que espera os argentinos
é aquilo pq passam os venezuelanos
e os cubanos
SOCIALISMO EM DIRECÇÃO À FOME E À MISÉRIA
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As PPP’s agora produzem petroleo, ou são apenas aldrabices ?
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Nalguns casos, em Portugal, expropriar seria muito pouco. Expropriar e responsabilizar através dos tribunais, seria muito mais justo. Se houvesse tribunais, claro!
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o Bronco do Sátiro acha que meio milhão de portugueses emigraram para a venezuela para passarem fome…quantos venezuelanos vivem por cá?
a ignorância,meu deus…
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