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A propósito da RTP

27 Agosto, 2012
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Algumas das minhas opiniões sobre o actual debate a propósito do futuro da RTP.

Privatização ou concessão da RTP em análise

9 comentários leave one →
  1. Portela Menos 1 permalink
    28 Agosto, 2012 00:01

    empresas não recomendáveis e com agenda escondida, também se podem perfilar na opção concessão, ou não?

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  2. JDGF permalink
    28 Agosto, 2012 08:31

    Vamos então substituir a ‘vaca sagrada’ da RTP pela ‘vaca sagrada’ da alienação de tudo o que é público?

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  3. Grunho permalink
    28 Agosto, 2012 08:41

    Não vejo merdas que começam com publicidade obrigatória.

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  4. A C da Silveira permalink
    28 Agosto, 2012 11:12

    O ministro Relvas foi um erro de casting de que Passos Coelho tem sobejos motivos para se arrepender, escrevi-o aqui desde o primeiro dia, em junho de 2011.
    Entregar-lhe o dossier da RTP é um erro ainda maior, e apenas a posição extremamante fragil de Relvas o impediu de ontem ter demitido a admnistração da empresa, depois do comunicado que publicou.
    O PCA da RTP depois de ter estourado varios milhares de milhões de euros do erário publico ao longo dos anos que leva no cargo, vem agora gabar-se que a RTP dá lucro, como se nos pudessemos esquecer que há apenas seis ou sete meses, o governo pagou uma divida da RTP de quase quatrocentos milhões de euros. Eu tambem quero ser admnistrador da RTP, porque posso fazer as dividas que quiser e não as pagar, e depois vir gabar-me que sou “muita bom” gestor, enquanto conduzo um Mercedes que a empresa pôs à minha disposição e que custou 75000 euros, já não falando do lauto vencimento de excepção que auferiria.
    É uma vergonha vermos pessoas que se acham credoras do respeito publico, virem para os media fazerem todo o tipo de afirmações gratuitas, defendendo um serviço publico que ninguem sabe o que é, como se a RTP fosse a jóia da coroa, não fosse o cancro que tem sido, e não tivesse custado milhões e milhões de euros aos portugueses ao longo dos anos, quer através da vergonhosa taxa encapotada que todos somos obrigados a pagar nas facturas da electricidade, quer através de dinheiro saído do OE, quer dizer, dos nossos impostos!
    Claro que a maneira como tudo isto tem sido tratado pelo governo, tambem não ajuda. Só um ministro que não sabe o que anda cá a fazer, é que deixa escapar a informação que quem ficar com a concessão da RTP, recebe o bolo da taxa do audiovisual, 140 milhões todos os anos. O Relvas tem uma intuição para se por a jeito para levar porrada, que é rara num politico, correndo mesmo o risco de ultrapassar o Pinho.

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  5. Fincapé permalink
    28 Agosto, 2012 12:07

    Não entendo como é que se pode pensar que o serviço público não passa de uma lista de compras.
    Por exemplo, se a TV transmitir alguns documentários, alguns filmes, alguns noticiários regionais, faz com toda a certeza serviço público? Obviamente que não.
    Há documentários que não interessam nem ao menino Jesus, filmes que benzós Deus, e noticiários regionais que valem mais estar quietos.
    O serviço público não pode ser uma listagem de programas como quem vai às compras. Tem de ser uma filosofia, um princípio, uma prática generalizada, ou seja lá o que for. Mas o serviço público terá de ser a tempo inteiro.
    Aliás, parece-me que é por isso que alguns defendiam, e de vez em quando ainda se fala nisso, como JMF falou, em acabar com a publicidade.
    O serviço público tem de ser a procura constante de qualidade e que possa ser corrigida por quem o executa. E não tem de ser caro, como parece ser a ideia de muitos. Como fazê-lo com estações privadas?
    E o que é isso de concessionar serviço público ou vender serviço público?

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  6. JDGF permalink
    28 Agosto, 2012 15:33

    Fincapé,
    ‘Lista de compras’ não era um dos fait divers de Jorge Silva Caravalho (aquele senhor que Relvas não conhecia)?

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  7. fredo permalink
    28 Agosto, 2012 15:44

    Seja uma lista de compras, ou um contrato com obrigações reais bem explícitas, o que é um facto é que, até agora, a RTP, sendo estação do Estado, não cumpriu, com a agravante de ter estourado, ao longo dos anos, muitos milhões de euros.
    É tempo de mudar de fórmula, já que esta nunca funcionou.

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  8. XisPto permalink
    28 Agosto, 2012 17:47

    O caso RTP tem muito potencial para adquirir uma dinâmica semelhante ao caso Alcochete do anterior governo: um ministro inábil (é o mínimo que se pode dizer) com um produto impossível de ser vendido à opinião pública, desde logo porque diferente do que foi submetido a eleições, e muito provavelmente impossível de ser vendido ao Presidente da República, ao Tribunal Constitucional e sobretudo aos investidores que não investurão um cêntimo num projecto que um muito provável futuro governo já anunciou reverter sem indemnização financeira. Infelizmente, não existe agora nada semelhante à Ordem dos Engenheiros, que perante o “levantamento nacional” que se aproxima, possa colocar o seu prestígio e verter para uma folha de papel em branco “a solução”:
    1) Manutenção da RTP2 como canal público para prestação do serviço público incluindo canal internacional, sem publicidade nem informação, exclusivamente financiado por uma taxa na electricidade (até existirem condições para a sua anulação e suporte pelo orçamento de estado) substancialmente reduzida, sempre inferior a 50%;
    2) Privatização da RTP1 com o mesmo tempo de publicidade que os concorrentes instalados. Na eventual ausência de concorrentes, liquidação.

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