um jacobino na vendeia
O crescimento abrupto de um fenómeno político chamado Aníbal Cavaco Silva, iniciado lá pelos idos de 1985, trouxe do nada para a política gente de todo o tipo e qualidade. O PSD acabara de sair de um dos seus muitos períodos de desgraça, iniciado com a morte de Sá Carneiro e prolongado pelos governos de Balsemão e do Bloco Central, e precisava urgentemente de sangue novo. Cavaco, que generosamente decidira legar ao país o “novo homem português”, começou esse elevado desígnio pelo seu próprio partido, que encheu com novos «talentos», alguns com inequívoca qualidade e outros tantos que se foram notabilizando pelos BPNs e por muitas outras sinecuras do regime. De entre eles, numa posição verdadeiramente única e original, emergiu José Pacheco Pereira.
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Pacheco não era exactamente um estranho da política. Vinha de uma militância de extrema-esquerda muito vincada, com direito a clandestinidade pré-Abril, mas, ao contrário dos seus antigos compagnons de route, dispunha de uma sólida bagagem cultural e distinguia-se por ter uma inteligência viva e bom raciocínio. Na sua nova casa, era ouvido a dizer coisas sensatas e «inteligentes», o que nem sempre era comum, e que tinham a virtude acrescida de serem perceptíveis na televisão e na rádio, meios para onde logo estrategicamente se alçou. Escrevia bem e sabia pensar muito para além de um simples apparatchik partidário.
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Cavaco tirou dele bom proveito, transformando-o na face visível da esquerda inteligente que aderira ao “seu” PSD, que ele pretendia refundar com o crivo único da sua fascinante personalidade. Todavia, relegou-o sempre para funções de importância política secundária, embora de grande visibilidade mediática, para lhe saciar a vaidade dando-lhe pouco poder. Como se sabe, os autocratas não apreciam muito os intelectuais e Pacheco não ignorava esse facto. Ele já há muito que sabia, por cultura adquirida nos livros e pelo percurso político próprio, que as vanguardas revolucionárias não recebem amistosamente os intelectuais orgânicos, porque estes não são verdadeiros «filhos do povo», nem possuem a mesma raça da inteligência bruta que transforma intuitivamente a matéria, mas simples burgueses ressabiados que convém manter debaixo de olho e à distância devida.
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Neste percurso de abandono da clandestinidade para a grande política, Pacheco Pereira optou por se filiar no PSD, como poderia ter entrado no PS. Verdadeiramente, seria mais compreensível se tivesse optado pelo segundo partido, que terá eventualmente evitado por este se encontrar, nessa fase, sob a gerência de seus ex-camaradas do MES e de outras paragens ainda menos recomendáveis. Mas, na verdade, nada justificaria a sua filiação num partido de tradições burguesas e populares, a não ser as conveniências tácticas do seu próprio percurso político, muito mais facilitado onde o conhecessem pior, e onde os seus serviços de agente cultural podessem ser aproveitados com maior utilidade para ambas as partes.
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Embora filiado num partido da direita do regime, Pacheco nunca deixou de ser um verdadeiro homem de esquerda, nem foi capaz de largar, pelo caminho que levou o percurso da revolução à ordem burguesa, os trejeitos, os tiques e os ressabiamentos da esquerda revolucionária. Com a queda de Cavaco, que nunca o elevara até onde ele se julgava merecedor, obscureceu a estrela de Pacheco no PSD. Os dirigentes do partido que se sucederam optaram ou por o remeter para as sinecuras da política, como o Parlamento Europeu ou a UNESCO, para o terem bem distante, ou por o ignorar ostensivamente, emprateleirando-o numa fila recôndita do parlamento nacional. A todos, com excepção de Manuela Ferreira Leite, de quem ele já se via o Rasputine de serviço, Pacheco votou ódios e ressentimentos. Uns mais fortes, por puro despeito e desconsideração pessoal, como com Santana e com Menezes, outros escondidos, por puro medo, como com Barroso. Em relação aos seus ódios pessoais, as suas formas de ataque trazem sempre a marca do mais refinado jacobinismo: a desclassificação dramática do indivíduo como inimigo (do “bem”, do “povo”, da “liberdade, da “democracia”, da “revolução”, etc.), a insinuação sobre o carácter, a desvalorização completa da pessoa, e a sua, de Pacheco, inquestionável superioridade moral. Os “inimigos do povo” não são gente, como Pacheco Pereira aprendeu nas velhas cartilhas da revolução, e têm, por isso, de ser exterminados da face da terra.
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O que verdadeiramente intriga nisto é por que é que a direita indígena presta ainda atenção a este homem, como se ele fosse um dos seus. Pacheco é uma pessoa inteligente e culta, que vale a pena ler e escutar? Sem dúvida. Escreve bem e fala melhor? Também não deixa de ser verdade Tem intervenções públicas muito acima da média dos políticos? Absolutamente verdadeiro. Mas Francisco Louçã também é tudo isso, nalguns casos até bem melhor do que Pacheco, e a direita não o tolera. Isto só se explica por termos uma direita desprovida de valores e de personalidade, incapaz de distinguir o que devia ser seu daquilo que não lhe pertence.
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Quanto a Pacheco Pereira, ao fim de todos estes anos em que andou a enganar o PSD fazendo-se passar por um deles, se fosse coerente consigo mesmo e com aquilo que diz e escreve, já há muito teria rasgado o cartão do partido laranja e rumado às paragens a que verdadeiramente pertence. Ele nada tem a ver com aquilo e aquilo nada deveria ter a ver com ele. Ficávamos todos a ganhar.
BLASFÉMIAS 
Excelente análise da criatura…
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Bom texto, com um senão…está a dar a Cavaco um grau de intelegencia que duvido que tenha.
” Cavaco, que generosamente decidira legar ao país o “novo homem português”, começou esse elevado desígnio pelo seu próprio partido, que encheu com novos «talentos» ”
Quanto a Pacheco Pereira, é isso tudo um chuleco que espalhou veneno contra o meio onde foi criado dai ser um traidorzeco barato.
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Absolutamente lapidar.
Prepare-se para se esmagado, ele como veradeiro velhaco não esquece e muito menos aceita qualquer crítica.
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tantos caracteres só por causa disto? :
(…) Pensaram sempre em atacar salários, pensões, reformas, rendimentos individuais e das famílias, serviços públicos para os mais necessitados e nunca em rendas estatais, contratos leoninos, interesses da banca, abusos e cartéis das grandes empresas. Pode-se dizer que fizeram uma escolha entre duas opções, mas a verdade é que nunca houve opção: vieram para fazer o que fizeram, vieram para fazer o que estão a fazer(…)
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Não será “Um jacobino na vendeta”?
Mas não é só Pacheco Pereira que está zangado com o governo e com este psd.
Quase toda a linha mais social-democrata se tem manifestado. E o partido praticamente desapareceu do mapa como se esta liderança não fosse suportado por ele. Penso que não deve ser fácil para um político com cabelos brancos ver um grupo quase juvenil a tomar conta deste barco, sabendo-se que os assessores são na sua maioria jovenzinhos mal cozidos.
Hoje, até Rui Rio se mostrou crítico e com um ar meio zombeteiro sobre o famoso despacho de Gaspar a impedir despesas.
Manuela Ferreira Leite sempre demonstrou um certo desprezo por Passos Coelho e agora, depois de várias intervenções críticas, vai comentar na SICN. Ontem, em entrevista não foi poupada na crítica.
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Pois, Pacheco Pereira. Não disse nada sobre ele. Achei-o sempre politicamente bipolar. Genericamente, acho o post bom. Contudo, foi escrito na fase “depressiva” de JPP. Fase que, apesar de tudo, não me desagrada nada. Ou pelo menos desagrada-me mais a fase “eufórica”.
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Gosto de ver iluminados a dizerem ao Pacheco Pereira a que partido deve ele pertencer. O que o o Rui não diz (por má fé ou por ignorância) é que Pacheco Pereira se filiou há 30 anos e pertence a um partido que não tem nada a ver com o actual. A social-democracia que está no nome do PSD é apenas uma palavra composta na cabeça de ar do Passos Coelho. Nunca deve ter ouvido falar nem de Olof Palme nem em Adenauer, os exemplos de Sá Carneiro e da geração do PSD que o seguiu. O Rui sabe disso e está apenas a achincalhar Pacheco Pereira por ser crítico da actual liderança, imitando o achincalhamento de João Miranda a Manuel Ferreira Leite. Realmente, é uma pena o PSD não ser um rebanho de carneiros a seguir estes alucinados que nos governam…
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Portela Menos 1
Posted 11 Abril, 2013 at 22:12 | Permalink
tantos caracteres só por causa disto? :
(…) Pensaram sempre em atacar salários, pensões, reformas, rendimentos individuais e das famílias, serviços públicos para os mais necessitados e nunca em rendas estatais, contratos leoninos, interesses da banca, abusos e cartéis das grandes empresas. Pode-se dizer que fizeram uma escolha entre duas opções, mas a verdade é que nunca houve opção: vieram para fazer o que fizeram, vieram para fazer o que estão a fazer(…)
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Sente-se atraiçoado . . . o postador.
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Ah, se há algum ex-esquerdista que ainda pensa da mesma maneira que pensa nos tempos da militância extrema-esquerdista (um pensamento acrítico e seguidista das lideranças) é o José Manuel Fernandes. E a Helena Matos. Essa é a diferença entre a inteligência de uns a absoluta mediocridade de outros.
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Prepare-se…
Não precisa, PP tem mais que fazer, de certeza…
até por que aquilo nada tem a ver com ele e é tudo uma chulice mafiosa, ao pé ele, isso é verdade .
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Caro Rui A., muito boa análise mas com um erro crasso. O PSD não é um partido de direita. Tem algumas pessoas de direita, está à direita do PS, mas isso não faz dele um partido de direita. Recordo-lhe que Cavaco é um keynesiano confesso.
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Argumentum ad hominem, eis o alimento do blogueiro.
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Excelente analise , fica muito mal a JPP falar contra o partido que lhe deu tantos lugares e tanta notoriedade . Ele esta na quadratura do circulo porque é do PSD e não merece esse microfone . Os restantes PSD`s que estão agora tão acesos contra o partido deviam ser mais comedidos ficava lhes bem , porque devem muito ao partido.
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Ó Sérgio Lavos,
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Tenha lá juizinho e tento na língua, porque intelectualmente desonesto, ou absolutamente ignorante, pelo menos em matemática, será você. Então, acusa-me de usar de «má fé» ou «ignorância» por eu «não dizer» que o PP se filiou no PSD há 30 anos, quando eu começo o post a dizer que ele entrou em 1985, com Cavaco? Ora faça lá contas, pelos dedos, se precisar: 2013 – 1985 dã quanto? 28? Então, errei por dois? Ganda mentiroso!!!
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“Pacheco é uma pessoa inteligente e culta, que vale a pena ler e escutar? Sem dúvida. Escreve bem e fala melhor? Também não deixa de ser verdade Tem intervenções públicas muito acima da média dos políticos? Absolutamente verdadeiro.” “dispunha de uma sólida bagagem cultural e distinguia-se por ter uma inteligência viva e bom raciocínio”
É de facto um intelectual que leio ou ouço sempre com muito gosto.
Como é um facto revelador de pequenez intelectual fazer do morder-lhe nas canelas razão de intervenção.
Estou a imaginar o JPP a tremer de vergonha com o que você disse.
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No essencial, de acordo. http://lishbuna.blogspot.pt/2013/04/ele-nada-tem-ver-com-aquilo-e-aquilo.html
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a vergonha por que fazem passar o país…
http://internacional.elpais.com/internacional/2013/04/11/actualidad/1365700503_509919.html
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…. incluindo papel higiénico trazido de casa .
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… todo en Portugal gira entre lo trágico y lo surrealista desde hace días: la cadena de televisión TVI informaba hoy de que un grupo de inspectores laborales, encargados de vigilar las condiciones de trabajo del resto de los asalariados, se ven obligados a limpiar su propia oficina y a llevar de casa papel higiénico porque la contrata que lo hacía ha sido despedida por falta de fondos.
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Rui A. o Pacheco Pereira já foi útil e muito ao PSD e vai voltar a ser. Quando este governo sair pela porta baixa (não sei é quando…) e ficar na história como um dos maiores desastres de governação da história de Portugal, o PSD vai ter alguém que lhe permite dizer que nem todos alinharam (aliás, com outra linguagem, também lá estarão Rui Rio, Ferreira Leite e outros). Só os muitos obcecados pelo curto prazo não têm conta isto. Agora para os fanáticos e também para os boys, de facto, deve ser um pesadelo… Salvo as devidas distâncias, aliás grandes distâncias, imagine se lhe é possível o que o Tenreiro deve ter ficado furioso quando soube que o Spínola tinha escrito o “Portugal e o Futuro”
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Olá, adorei este artigo. Muito bem escrito e boa a análise.
Quem é o autor?
(Sou do blog Farpas e do Corta Fitas)
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Rui A?
Comenta e critica Pacheco Pereira, mas quem é Rui A.?
É aquele senhor que costuma almoçar com o moço de Massamá?
É algum daqueles, que entraram para o governo para substituir o Relvas?
Ou é só alguém que gosta de escrever disparates, para se ver ao espelho embaciado.
E pensar que é um exímio pensador.
Modere a vacuidade não seja tão ligeiro.
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o JPP pensa pela sua cabeça .. o Rui A secunda com estreiteza os que adula
a questão bipolar é esta:
o primeiro é um ser crítico e livre
o segundo, acrítico e prisioneiro
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Enquanto individuo que considera que maior estado significa menos liberdade individual, considero que o Pacheco Pereira presta um serviço incomparavelmente superior à direita do que os actuais dirigentes do PSD, começando pelo líder. Pacheco nunca poderia ganhar uma eleição porque diz aquilo que não se gosta de ouvir, bem como dirá aquilo que lhe passa pela cabeça doa a quem a doer. A política está feita para os carneiros e quem não foi feito para ser parte do rebanho nunca ira longe nela. O actual líder do PSD foi, em parte, responsável pela reeleição de Sócrates. Ele e os seu acólitos, alguns daqui do blog, fizeram acérrima campanha contra Manuela Ferreira Leite, fazendo de tudo para evitar a sua eleição com o objectivo de encurtar o seu tempo de espera para chegar ao poder. Têm portanto responsabilidades no prolongamento das políticas Sócrates com os resultados bem conhecidos. Quem está a mais na direita e que recentemente fez um grande favor ao PS não foi o Pacheco Pereira, foi o actual primeiro-ministro e os seus acólitos. Um destes quer ir agora para Gaia e estou a ver, que pela primeira vez, não vou votar PSD. E nunca deixei de votar porque nunca estive doente em dia de eleições.
Quanto à comparação com Francisco Louça, só pode ser para rir. Trata-se de alguém que defende veementemente posições que sabe ser erradas, que diz coisas na tv num dia e no dia a seguir, no ISEG, diz o seu contrário perante os alunos. Que é um excelente professor de economia mas que deliberadamente engana as pessoas por motivos políticos. Cheguei a vê-lo, na tv, confundir propositadamente capital com dinheiro apenas porque dava jeito na sua argumentação política. Troca biliões por mil milhões quando lhe dá mais jeito para causar impacto. De honestidade intelectual…zero.
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Se o postador considera que Pacheco é culto, fala bem e escreve melhor, vou ali e já não venho. Não é culto, é um coleccionador; não fala bem, faz um programa imbecil, o ponto por ponto ou lá que é, não tem nem um grama de sentido de humor, nada; escreve mal, dá erros ortográficos e sintácticos, estes com muita frequência.
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Minhas críticas não são ao autor do post, mas ao que comentam, pois estão sempre a criticar as políticas de PPC sem oferecer alternativa credível: são uns saudosistas de um tempo que nunca mais voltará.
A crítica que se pode fazer a este governo foi não ter coragem de mudar o paradigma das sociedade portuguesa: desregulamentando o país ou saindo do Euro, ou as duas coisa juntas. Porem cada vez mais convenço-me que os portugueses não querem isso, estão como que a espera de um milagre, em cuja esperança cada que passa diminui.
Falta alguem com força anímica suficiente para enfrentar essa pasmaceira.
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E na Quadratura do circulo, o PP não chega sequer aos pés do Lobo Xavier, apesar de estar a léguas do Antonio Costa.
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Caro Rui
Como pode o Dr. PP sair do PSD?
1. As fontes de rendimento que lhe são reconhecidas são todas obtidas por conta do PSD e como ainda lhe faltam pelo menos mais um ano para se reformar com um pouco de azar ainda vão faltar dois se a idade da reforma sempre passar para os 67 anos.
2. Podíamos sempre perguntar-lhe o que pensa ele sobre as reformas dos deputados?
3. O que ganha ele com o PSD?
a. Bem para começar não seria orador de nenhum programa televisivo não fosse ele do PPD-PSD e suficientemente belígero. Se a ele se aplicassem apenas as regras das audiências… que a tantos outros servem de justificação para a dispensa…quanto tempo duraria o seu exercício?
b. Não tivesse sido ele deputado em Portugal e na Europa pelo PSD, prato onde hoje “cospe” abundantemente, o seu rendimento seria inexplicavelmente inferior.
c. Não dissesse ele mal de quase todos os dirigentes por quem seria convidado para escrever colunas de opinião?
d. Talvez e digo talvez porque tenho sérias duvidas… talvez pudesse manter-se como docente no ISCTE. No entanto tendo em consideração que apenas é licenciado…fosse ele um “mero mortal” e dificilmente daria aulas num instituto de ensino superior público.
4. O Mal do Dr. Pacheco Pereira é sempre ter vivido à conta da política e no entanto quem o ouve recorda-se das invocações bíblicas de alguns fariseus…
5. Da mesma forma que nunca mais se perdoou de ter tentado entrar no PCP (apenas porque foi recusado) também agora vive em aflição permanente dentro do PSD, porque não é ele quem lidera, nem ele nem os seus amigos. Como é possível que a sua capacidade intelectual não seja reconhecida? Como é possível que figuras incógnitas possam assumir lugares de destaque? Como é possível que esteja a envelhecer e outros tenham surgido? Como é possível o mundo estar a fugir? Tanto que podia ter dado e não deu… tanto que queria dar e ninguém quer receber.
Quanto à atenção que é dada pela Direita, ao Dr. PP é justa… tal como é justo que quase 1 milhão de pessoas tenha querido assistir aos “comentários” do anterior primeiro-ministro.
Abraço
AP
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Bom. E ja que estamos no fascinante exercicio da rememoria histórica, melhor dito ( da re-memoria do Rui A) poderia s.f.f, s´il vous plaît, please , completar o quadro com algúm mais destes trasvestidos históricos. Por ejem.
Sería só como uma boa maneira de aproveitar melhor a serie…
…
José Manuel Durão Barroso (Portuguese: born 23 March 1956) is the 11th and current President of the European Commission and a Portuguese politician. He served as Prime Minister of Portugal from 6 April 2002 to 17 July 2004.
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Rui, sabe a minha opinião do PSD? Simplesmente que depois da morte de Sá Carneiro (não vamos discutir se foi ou não assassinado, isso não interessa para a questão), o PSD nunca mais teve o SD nas suas políticas. Por outras palavras, aquilo que o ligava a social-democrata desapareceu. Felizmente para eles que o PS também era o partido mais à direita da internacional socialista, e que o próprio PCP se adaptou à Constituição, porque senão teriam de ter sofrido muitos ataques da esquerda, acusando-os de ser um partido sem ideais. Talvez isso se veja um dia, mas por agora poderiam nomear o PSD como PDC (partido democrata-cistão), ficava muito melhor. Acho que isso explica a inadequação de Pacheco Pereira, isso e o facto de ele ser um intelectual (nunca percebi porquê, mas a direita, especialmente a portuguesa, tem horror a intelectuais).
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Rui A: o adversário não é JPP. É este governo que não ataca os interesses instalados e que continua a massacrar os fracos com impostos ,taxas e despedimentos . A economia está bloqueada com a carga fiscal ,mas as rendas excessivas,ppp,vencimentos de “especialistas” ,distribuição de carros do estado ,etc são vacas sagradas. Não leio JPP ,mas este governo está entregue a “jotas” salvo algumas excepções , que são mais rasca que o estudante de filosofia e a sua corja.
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Este post é um bom retrato do que se está a passar no PSD. Mas se, na verdade, fosse um retrato claro e lúcido não passaria ao lado de uma terrível circunstância. Quando a autofagia se apodera de um grupo, de uma organização, de uma rede, de um círculo, o desenlace está próximo. E todos sabemos qual é…
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À superficie ,é um bom papagaio, de retórica fácil e pensamento levemente dogmático. Mais no fundo é um clássico membro da nossa praça politica: traiçoeiro, interesseiro, oportunista, vaidoso e sobretudo oco, estéril que não acrescenta nada de sólido à desordem das coisas
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Puro RESSABIAMENTO «ad hominem».
Se ao menos o autor desta «peça de talhante» gravitasse sequer próximo do nível intelectual e de liberdade intelectual do visado…
Mas não. Infelizmente não.
Yes, man!…
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E por acaso o elogio solene não vai mal a homem do melhor que temos, vaidade inclusa merecida, se esta vida não passa do bafo do búfalo no inverno, pirilampo na noite e sombra pela relva ao calor do verão, como o diz chifre torto dos índios blackfeet. E ele é tal a consciência, um clarão sobre a nódoa imensa de aventais e mais seita de negócios amorais .
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… traiçoeiro, interesseiro, oportunista, vaidoso e sobretudo oco, estéril que não acrescenta nada de sólido à desordem das coisas … ei, um John amorim foi ao dicionário ver significados de ressabiado e saiu-lhe a lista em que lá se deita com os iguais …
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Excelente análise!
De papagaios bem falantes está Portugal farto!
Falam, falam, mas não servem nada.
A não ser entreter o povão e servirem-se lautamente dos nossos parcos recursos…
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Pacheco Pereira como Herman José.
No passado, quando aparecia o Herman na televisão, largava tudo para apreciar o seu óptimo humor.
Agora, quando deparo com o Herman mudo imediatamente de canal!
Tudo tem o seu tempo Dr. Pereira…
Emparedado
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Este ataque pessoal e nao politico é típico dos biblicamente estúpidos neoliberais portugueses que temos. Intelectualmente néscios, culturalmente de pacotilha, ideologicamente fanáticos e escravos, incapazes de qualquer argumento politico digno de contraditório. Incapazes e ineptos para discutirem com o minimo de honestidade intelectual qualquer posicao política, nao lhes resta outra coisa senão entrarem pelo campo da chafurdice , intriga, da mentira e da calunia . Sendo no entanto justo, quer a Matos, quer o Fernandes fazem melhor este papel do que esta criatura autora do post.
Esta seita que está no poder, de que relvas era o expoente máximo, é duma incapacidade , incompetência e ignorância tal , acrescida de um sentimento de vingança de mau caracter e de ambição de ditadorzinhos tal que causa repugnância mesmo às pessoas de direita com alguma dignidade e verticalidade.
O isolamento, o desprezo a que estão a ser votados pela esmagadora maioria do povo português torna-os especialmente perigosos e nefastos . Devem ser eliminados o quanto antes . Tudo parece indicar que o serão brevemente.
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Isto de dizer que foi uma “vingança” do ministro das Finanças a decisão de suspender novas despesas e só permitir as que tiverem o seu acordo é uma boca foleira, indigna de Pacheco Pereira ou de qualquer comentador político digno. Desacreditou-se, no mínimo.
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Dizer que o PachecoPereira faz parte do “novo homem português” legado por Cavaco, é uma ofensa do camandro.
É quase como afirmar que P.P. é um fdp.
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Fui agora ao Abrupto, ver o que lá se passa, que tivesse levado o Rui a aconselhar PachecoPereira a sair do PSD.
O último post reza assim:
Vale a pena repetir. Existe democracia quando se verificam duas condições: a soberania popular expressa pelo voto, e o primado da lei. DUAS CONDIÇÕES.
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Resumindo,
eu estou no pote,
agarrado ao pote
e ninguém me tira o pote,
prontos.
http://aventar.eu/2013/04/07/resumindo-o-discurso-de-passos-coelho/
tal como replica a exemplo um arnaud, um rui a, João miranda, e assim a helena matos, com o zé fernandes a ajudar .
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Caro Rui
…”por que é que a direita indígena presta ainda atenção a este homem?”
à excepção desta pergunta, que subentende uma afirmação, o seu post é muito interessante e bem feito.
Mas :
_apesar do PSD ser colado à direita, será mais um partido de centro esquerda, se alguma coisa for.
~_ A direita Indígena (à la VPV) é um conjunto muito reduzido de pessoas, e que há mais de dois anos considera o PP ao nível do Louçã, com a diferença que este tem motivos pessoais, como bem referiu, para se ter tornado assim.
PP é intelectualmente desonesto, e pessoalmente vingativo, e a sua bagagem intelectual não chega para esconder isso de ninguém com dois dedos de testa.
Cumprimentos
Vasco Silveira
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Ha muito fascista por aqui.
Neo fascistas digamos antes assim.
Soberania popular e primado da lei é uma coisa muito incomoda.
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O desafio tresloucado de Passos e sua gente
Os Editores
11.Abr.13 :: Editores
O governo PSD-CDS na sua escalada reacionária ultrapassou as fronteiras do imaginável.
O discurso do Primeiro-ministro e a praxis que o traduz apresentam já matizes neofascistas. O despacho do ministro Gaspar de proibir os colegas de realizar quaisquer despesas sem sua autorização prévia coloca o Governo fora da lei. Como afirmou o deputado comunista Bernardino Soares, o executivo «está ferido de morte”, embora esta não tenha data no calendário.
Os ferozes ataques do Primeiro-ministro ao Tribunal Constitucional e as medidas anunciadas expressaram o seu desprezo pelo Poder Judicial.
As atitudes de Passos assumiram facetas patológicas. Até destacadas personalidades do seu partido reconhecem hoje que ele está a atuar tripudiando sobre o «regular funcionamento das instituições». Na opinião de Manuela Ferreira Leite os chumbos ao OE do Tribunal Constitucional foram por ele utilizados como pretexto para tentar impor aquilo a que chama «a reforma do estado». Não se limita a medidas destinadas a compensar a perda dos cerca de 1300 milhões de euros cujo roubo aos trabalhadores foi considerado inconstitucional. Pretende agora, numa ofensiva tresloucada, destruir as áreas sociais da Saúde, da Educação e da Segurança Social, em cortes avaliados em 4 000 milhões.
É transparente e publica a cumplicidade do Presidente da Republica com essa estratégia de traição nacional, justificada e mesmo elogiada pela maioria dos comentadores de um sistema mediático controlado pelo grande capital. Este governo sem legitimidade não tentaria ainda mais esta fuga em frente, se não fosse contar com a incapacidade do PS em romper com a troika e em reclamar a sua demissão.
Muitos cidadãos em programas de televisão recordam a época de Salazar a propósito do arrogante desafio do Governo de Passos Coelho ao povo português. Mas o paralelo é descabido.
O fascismo utilizou o exército como instrumento de repressão a serviço da sua política criminosa. Hoje isso não é possível. Em Portugal as forças armadas desempenharam um papel decisivo na revolução democrática e nacional na qual o povo foi sujeito. Passos e sua gente não podem neste ano de 2013 contar com as baionetas para enfrentar a luta dos trabalhadores que se levantam massivamente para varrer este governo fascizante.
OS EDITORES DE ODIARIO.INFO
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Há muita inveja por aqui, muito despeito, mesquinhez e tristeza, a pontos que um de silveira, como um de amorim, ao jeito do rui, não acham sumo bastante no inteleto Pacheco, que não contrapõem, por isto, porque o tacho não requer intelecto nenhum, se não vejam relvas e vejam o passos, como assim arnault e um molho deles.
E por outra, chega de contestar a seita, o psd detém agora o tacho, é a sua vez, depois que o ps do mesmo avental já teve o tempo dele e voltará a ter.
Num país pequeno, a pobreza e a miséria é do povo ignaro, cúmplice, subserviente das juntas e autarquias, que o come igual, à vez, numa de corrução à sicília de quem aprendeu com a colonização.
PS e psd são as duas faces da mesma medalha maçónica de boys opus dei e máfia, com vários irmãos dessas duas seitas de mãos dadas por vários escritórios de advogados dados a roubar a roubar a grei com os compagnons da assembleia.
E ninguém lhes escapa, se eles são os trolhas da mesma argamassa, num complot rapace de todos ladrões .
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De mansinho, quando convém a qualquer partido(!) surgem estrategicamente críticas e “dedos apontados” a quem tem lucidez para analisar e ver sem palas.
Nunca esses partidos emitem oficialmente uma acusação a um militante pelo facto de pensar cultural e intelectualmente para além-de, de se sentir liberto de amarras ; fazem-no oficiosamente por interpostas pessoas com opinião nos media.
Está no ADN do tuga javardo, inculto, ignorante e invejoso, acusar fulano tal por ser intelectual. Como se sendo-o, essa pessoa pecasse ou sentisse irreversivelmente superior. De todo não sabem o que é o intelecto, embora tendo-o reduzido ou reduzidíssimo. Raramente o trabalham, exercitam, cultivam e actualizam. O poder, qualquer que seja, agradece à populaça-NADA que “marque”, “vigie”, desconfie do intelectual, esteja este numa aldeia ou numa cidade, no café ou num quiosque de imprensa. Desde há muitos anos, ciclicamente, surgem no mínimo, olhares de soslaio para quem intelectualmente se diferencie. Pensar, tentar discernir detalhadamente, actuar, “cansa” — “isso é lá para os intelectuais…”
José Pacheco Pereira está, há muito tempo, “marcado” por pensar e agir diferentemente da manada, do chefe, dos sub-chefes e dos paquetes de serviço. Para os apparatchiks do/s regime/s (se críticos, só qb…), não deve emitir opinião contrária ao status quo. Muito menos neste momento dum governo estrebuchante e socialmente quase finito, desapoiado inclusivé por militantes, simpatizantes e votantes no PSD e no PP.
Este país, estes partidos, esta populaça precisa de muitos JPPereiras !, que previamente não pedem autorização nem fazem passar por chefe algum o teor da advertência, da crítica, do desacordo.
Se quiserem um país sem intelectuais incómodos, aproveitem esta “fase”…
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Os blogs de serviço ao governo estão como gato escaldado perante JPacheco Pereira… Falta-lhes pouco para terem sonhos inquisidores…
Quando JPPereira lhes é útil, amoucham ; quando JPP emite verdades incómodas, “trucidam-no”.
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Errata : “sonhos inquisitoriais”…
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Caso (mais um) de hipocrisia em relação a JPacheco Pereira : o autor dum conhecido blog (com textos bem escritos, com uns quantos concordo), publicou há anos um livro. Prefaciou-o a convite, JPPereira. Nessa ocasião, esse bloguer foi, de Lisboa à apresentação da candidatura de JPP à liderança da distrital de Santarém,ocorrida na quinta onde viveu Alexandre Herculano. Teceu-lhe elogios. Ao mesmo tempo no blog, trucidava o opositor “fidagal” de JPP, chamando-lhe “alforreca”. O “alforreca” ascendeu ao poder. Entretanto, o escritor retirou da capa do livro (segunda edição) promovido no blog, “prefácio de José Pacheco Pereira”. Hoje, o ex-“admirador” de JPPereira é –ou foi até recentemente–, assessor político do “alforreca” MRelvas…
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É curioso ver os comentadores da esquerda acéfala (Lavos et aliis) a defenderem Pacheco Pereira como um dos seus. Curioso mesmo, quando nos lembrarmos das furiosas (e insultuosas) críticas de que foi alvo no tempo bem recente da Ferreira Leite.
A esquerda além de não querer saber pensar também não tem memória. Não admira que estejam agora encantados com as sábias palavras do Dr Soares…
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Apetece-me repetir isto….
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“Ha’ que compreender as dificuldades dos marcianos. A distancia temporal e fisica do “planeta” mae obriga-os, desde que aterraram na Terra, a usarem e re-usarem os textos originais que lhes entregaram antes da descolagem de Marte faz muitos anos.
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O CC(CP) encarrega-se de lhes lembrar as palavras (e os adjectivos) chave com que se identificam uns aos outros e, ao mesmo tempo, procurarem engajar algum idiota util (coisa definida por um dos criadores do credo marciano) que ande por ai a’ solta.
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Depois existem os funcionarios marcianos que publicam os longos textos rebuscados na central CC(CP) em tudo quanto e’ blog e grupo do FB. Como se nao houvesse materia que chegue no campo nacional, atiram-se a tudo quanto lhes cheire como nao sendo marciano internacionalmente. Tipico de uma tentatica de colonizaçao da Terra por extra-terrestres…. mas estes nao se deixam enganar. Ate’ porque o Sol nao cria vida em Marte.
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Coitadinhos (com o sentido que a palavra tem no calao)…….”
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PP esteve tantos anos a dizer que o Estado Social não era sustentável, a defender os liberais, os EUA, e agora quando alguem, (o PSD das distritais que apoia PPCoelho) impelementa as medidas que defendia, Pacheco Pereira muda de discurso ?!!?!?!?!
Pacheco Pereira é o idiota útil do status quo.
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Excelente artigo.Retrata fielmente a criatura. Já escrevi algo sobre o seu comportamento ,mas sem a classe deste.
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O amigo não engana,
R.
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O artigo e a argumentação nele expressa baseia-se em várias ideias falsas e numa intrepretação errada de alguns factos.
“O crescimento abrupto de um fenómeno político chamado Aníbal Cavaco Silva, iniciado lá pelos idos de 1985, trouxe do nada para a política gente de todo o tipo e qualidade…” Nada de novo, o fenónemo já vinha desde a fundação do P.P.D. que, para singrar, se fortaleceu com personalidades vindas de sectores políticos, sociais e económicos díspares e pouca coisa possuíam de comum entre si.
“Pacheco é uma pessoa inteligente e culta, que vale a pena ler e escutar? Sem dúvida. Escreve bem e fala melhor? Também não deixa de ser verdade Tem intervenções públicas muito acima da média dos políticos? Absolutamente verdadeiro. Mas Francisco Louçã também é tudo isso, nalguns casos até bem melhor do que Pacheco” Afirmar que F. Louça é intelectualmente superior a JPP é uma falsidade, a capacidade de raciocínio lógica, e correspondente arumentação, a inteligência, a cultura de JPP é muito superior ao bloquista.
“Isto só se explica por termos uma direita desprovida de valores e de personalidade” Discordo, a direita tem valores, mas é múltipla, como assinalou certa altura Jaime Nogueira Pinto, e o pós 25 de Abril obrigou certos sectores da direita a uma «conversão» a alguns valores liberais e a novas ideias que até aí rejeitara. Mais importante era o autor do post analisar o porquê dessa inconsistência de personalidade e sobre a causalidade dessa ausência de valores que referiu.
“Quanto a Pacheco Pereira, ao fim de todos estes anos em que andou a enganar o PSD fazendo-se passar por um deles (…) Ele nada tem a ver com aquilo e aquilo nada deveria ter a ver com ele.” Pacheco Pereira tem mais a ver com um Partido Político, que se afirma como social-democrata mas com alguns fundamentos liberais, do que outros que andam na sede ou na vida pública/política a ostentar a sigla do PSD. JPP é mais social-democrata do que por exemplo Marcelo Rebelo de Sousa (filho de um Ministro do Estado Novo, e, não fosse o 25 de Abril, talhado para desempenhar um cargo político no antigo regime, e que só aderiu ao então PPD por mero oportunismo e sem qualquer ligação emocional ao partido), ou até do que Pedro Passos Coelho, um mero produto dos «jotas», feito à pressa, montado sobre umas quantas abstracções ou lugares-comuns de uma ideologia «liberal» na economia mas «prepotente» nos modos e na política.
Para concluir, o PSD é um Partido Político de Direita? É que eu lembro-me de o fundador e mentor do PPD/PSD, Sá Carneiro afirmar que o partido era de «centro-esquerda». Sousa Franco, Jorge Sá Borgues, Emídio Guerreiro, Guilherme Oliveira Martins, Helena Roseta, só para citar algumas personalidades, eram de direita?
O pós-25 de Abril obrigou a um ecletismo do novo partido fundado, e de facto muitos oportunistas por lá singraram, mas JPP não é um deles, mas o mesmo não se pode dizer de alguns dos membros do actual Governo que aderiram ao PSD sem qualquer ligação intelectual ou emocional.
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Daniel Gonçalves,
Óbvio que a génese do PPD não foi “de direita”, mas sim de “centro-esquerda”.
Contudo, as várias fases da vida tuga levaram alguns dos seus fundadores e outros militantes com poderes deliberativos, a optar por políticas de “centro-direita”, com uma ASDI pelo meio.
Hoje, quem dirige o PPD-P”SD” quer accioná-lo como neoliberal, agência empregadora, posto de prestação de serviços, mandando a social-democracia verdadeira às malvas.
O mesmo acontece com o P”S” : da sua génese pró-socialismo/social-democrata(…) derivou para a social-democracia, embora com algumas decisões governativas respigadas (não confundir com cumpridoras) dos Estatutos de 1973.
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«Então, acusa-me de usar de «má fé» ou «ignorância» por eu «não dizer» que o PP se filiou no PSD há 30 anos, quando eu começo o post a dizer que ele entrou em 1985, com Cavaco? »
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Ao que sei, JPP entrou no PSD em 1987 – em 1985 ele andava pela candidatura de Mário Soares e pelo “Clube da Esquerda Liberal”; ainda está mais longe dos 30 anos (para aí uns 25).
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“Vinha de uma militância de extrema-esquerda muito vincada, com direito a clandestinidade pré-Abril, mas, ao contrário dos seus antigos compagnons de route, dispunha de uma sólida bagagem cultural e distinguia-se por ter uma inteligência viva e bom raciocínio.”
E esta hemmm?… Enfim… Nem sequer vale a pena comentar. Não sei bem se isto são contradições, se é mesmo o atrevimento da “ignorância iluminada(?) que serve de base a “estes”, pelos vistos vultos cultos da direita. Tão cultos, que se reconhecem de direita e social-democratas. Mas como é isso possível? Por acaso ainda não reparou que a social democracia não é de direita? Inclusivamente este mal chamado PSD, ainda com “marca” PPD, dizia-se Marxista – tente ler o primeiro programa e estatutos do partido, para recordar. Claro que todos sabemos que foi o oportunismo que pariu o “milagre” e não era para levar a sério. Mas, no actual contexto, têm os senhores um dilema: Pacheco Pereira é (talvez) o único social democrata do PSD, por isso, deveria estar bem enquadrado num partido que se chama assim. Claro que a social democracia portuguesa é representada pelo PS, sempre assim foi, e assim é na Internacional Socialista, que é o lugar dela. Então, Que fazer? Mudarem de nome e assumirem aquilo que são, se é que é possível arranjar uma definição para uma organização onde há de tudo, menos social-democratas e gente de esquerda, e convidarem o Pacheco a mudar de ares? Ou manterem a designação actual, convidarem o Pacheco a dar-vos um pouco da muita cultura política (e não só) que tem, através dumas acções de formação para iniciados sobre “Ideologias e ética Política”? Claro que neste caso, teriam de convidar os caciques, os “anafados”, os conservadores, a gente “séria” – tipo Loureiro, Isaltino, Relvas, talvez Passos (o tempo o dirá) e um longo etc. – e demais espécies da seita a irem pregar para outra freguesia. Claro que nada disto vai acontecer, ou o circo deixaria de ter graça, e a troika deixaria de ter “alunos exemplares”…
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Li com toda a atenção o post do Rui A. E concordo com tudo o que ali é descrito!Acrescentaria no entanto que se JPP fosse um homem com espinha dorsal e não um verdadeiro batráquio já há muito teria pedido a sua anulação militante pois quando afirma que é do PSD até me dá vómitos!Por outro lado,a direcção do PSD – desde Marques Mendes até agora,já devia ter tomado a iniciativa de lhe por os pontos nos iis: uma pessoa que se atreve pôr no seu blog o símbolo do partido invertido, não tem mais lugar aqui!Que se filie no MRPP,no PCP,no PS, que funde um partido ou então que vá para a p.que o pariu!
Acontece que este energúmeno em programas em que tem assento(vá-se lá saber porquê…)tem proferido afirmações que,num país decente, já teriam sido objecto de análise quer pela ERC quer,sobretudo,pelo MP!Um ressabiado que se atreve a dizer que o governo legítimo do país está a trair o próprio país na UE/FMI/devia ser penalizado por tais desmandos!
Não sei se sabem que ele era professor de filosofia em Boticas quando conseguiu atrelar-se ao prof.Cavaco!Duvido que hoje tenha coragem para passar por cá!É melhor,como covarde que é,manter-se no bem-bom da Marmeleira,com os chorudos proventos que recebe por ter sido deputado pelo partido que o sustenta e ainda com as reformas conseguidas como dep.europeu!
É este “patriota”que estamos aqui a discutir: que actualmente a esquerda caviar até venera!E a majestática e tenebrosa baronite constituida por capuchos,fer.leite e quejandos,continua a utilizar para minar a vontade de quem pretende acabar com mordomias que há muito deviam ter sido eliminadas!
António Lopes
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Depois de ler todos os comentários uma conclusão: “Tudo em cacos”. Excelente!
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“Li com toda a atenção o post do Rui A. E concordo com tudo o que ali é descrito!Acrescentaria no entanto que se JPP fosse um homem com espinha dorsal e não um verdadeiro batráquio já há muito teria pedido a sua anulação militante pois quando afirma que é do PSD até me dá vómitos!”
“Excelente comentário”, e por falar em batráquios… eles “andem” aí….
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