Agostinho Neto já gozava com este povo reformatado no Portugal dos Pequenitos da insalubre direita portuguesa: «Salazar conseguiu fazer dos portugueses um povo de carneirinhos!»
como já escrevi em outro post sobre um outro neoliberal, a sr HFMatos nem deve ter um pensionista, um desempregado, um doente na família; é uma mulher feliz com este governo e política.
Esta cassandra e outros mais, andaram a promover-se á pala do Socrates, quem sabe se á procura de um qualquer acesso ao pote de mel. Azar… os “queridos” não lhe deram a importância que ela se julgava, e notou-se nela um certo desanimo. A verve está a voltar.
Quem a ouviu vivaça com a verve apurada, quem a ouve hoje, subserviente, invertebrada perante estes lunaticos imbecis que governam este País!
Hà Lena… Lena!..
Está a confundir “revolução” com “revolta” e esta, no mínimo vai manifestar-se nas próximas eleições.
Quanto ao seu texto, não passa de folclore, com cânticos do Benfica e balões do Pingo Doce..
Algures no cemitério judeo de Praga, Kafka deve sentir-se indignadissimo com o uso abusivo do seu nome utilizado como pseudónimo por invertebrados yesmens !
Boa, Helena. Acabou de decretar o fim da História. A Ermelinda Duarte tem de mudar a letra e cantar “…somos mansos, somos mansos, p’ra marrar…”. Desculpe. 😛
Em nome de Portugal, gostaria de agradecer o teu contributo para o sucesso económico do nosso país. Portugal tem tido um desempenho exemplar, e o ajustamento está a ser muito bem-sucedido, o que não seria possível sem a tua presença permanente na fila para o centro de emprego. Está a ser feito um enorme esforço para que Portugal recupere a confiança dos mercados e, pelos vistos, os mercados só confiam em Portugal se tu não puderes trabalhar. O teu desemprego, embora possa ser ligeiramente desagradável para ti, é medicinal para a nossa economia. Os investidores não apostam no nosso país se souberem que tu arranjaste emprego. Preferem emprestar dinheiro a pessoas desempregadas.
Antigamente, estávamos todos a viver acima das nossas possibilidades. Agora estamos só a viver, o que aparentemente continua a estar acima das nossas possibilidades. Começamos a perceber que as nossas necessidades estão acima das nossas possibilidades. A tua necessidade de arranjar um emprego está muito acima das tuas possibilidades. É possível que a tua necessidade de comer também esteja. Tens de pagar impostos acima das tuas possibilidades para poderes viver abaixo das tuas necessidades. Viver mal é caríssimo.
Não estás sozinho. O governo prepara-se para propor rescisões amigáveis a milhares de funcionários públicos. Vais ter companhia. Segundo o primeiro-ministro, as rescisões não são despedimentos, são janelas de oportunidade. O melhor é agasalhares-te bem, porque o governo tem aberto tantas janelas de oportunidade que se torna difícil evitar as correntes de ar de oportunidade. Há quem sinta a tentação de se abeirar de uma destas janelas de oportunidade e de se atirar cá para baixo. É mal pensado. Temos uma dívida enorme para pagar, e a melhor maneira de conseguir pagá-la é impedir que um quinto dos trabalhadores possa produzir. Aceita a tua função neste processo e não esperneies.
Tem calma. E não te preocupes. O teu desemprego está dentro das previsões do governo. Que diabo, isso tem de te tranquilizar de algum modo. Felizmente, a tua miséria não apanhou ninguém de surpresa, o que é excelente. A miséria previsível é a preferida de toda a gente. Repara como o governo te preparou para a crise. Se acontecer a Portugal o mesmo que ao Chipre, é deixá-los ir à tua conta bancária confiscar uma parcela dos teus depósitos. Já não tens lá nada para ser confiscado. Podes ficar tranquilo. E não tens nada que agradecer.
hoje e amanhã o espaço mediático é do Futebol .O país está em reflexão ,ou seja,anestesiado . Em breve pensamos em férias (cá dentro ou lá fora)e depois lá para Outubro ,logo que vê.No palco roda uma peça com dois palhaços e o diretor do circo na 2ª feira (20 de maio) vai fazer as contas de bilheteira ,a nova tranche já entra nas contas, se sobrar dinheiro ,siga o circo!
HMatos
Antes de sair de casa ainda dá uns segundos de atenção aos programas anestesiantes das TV’s, coloca óculos escuros e em cada ouvido auscultadores para uma cançoneta do Toni Carreira, entra no carro com vidros fumados. Não quer ver nem ouvir a realidade também no regresso a casa.
Chegada, sempre que há nas TV’s manifs ou opininiões (inclusivé de conhecidos social-democratas ou centristas) contra este idílico e rosáceo governo, lança-lhes olhares fulminantes e sai artigo para um jornal desta vez ajudada com uma cançoneta de Emanuel ou de Marco Paulo.
Claro, o ideal seria escrever artigos e preparar comentários para a TVI sob o Sol num Club Mediterrâneo ou na Quinta da Marinha — mas PPCoelho/VGaspar são injustos para com ela…
Drª Helena : Acompanho a série da RTP que retrata o regresso das familias do ultramar e dificuldades de integração e relembro nomes como IARN e IFADAP …. dou comigo a pensar que se em 74/75 integramos na vida economica do pais 500 mil pessoas, porque não recolher dessa experiência elementos para integrar 500 mil desempregados. Vejamos: os retornados tinham a vontade e experiencia empresarial é certo mas foi há quarenta anos e com menos meios financeiros… hoje temos pessoas com experiencia profissional idades 40/50 anos cheios de vontade de dar a volta à vida e vencer as dificulades do desemprego, juntar gestores e ainda a juventude mais qualificada de sempre e apoiar motivando esta gente a associar-se e empenhar-se em novos projectos. O IEFP devia levar a efeito um progarma de mobilização das pessoas para se associarem e pensar projectos viaveis , que seriam integrados nos diferentes programas de fomento e apoio da economia.
Não vejo diferenças grandes de situação entre retornados e desempregados a não ser talvez os retornados partirem ainda de situação mais dificil…
Talvez HMatos não tivesse percebido : sob o Sol, num resort dum Club Méditerranée…Ou na piscina da Quinta da Marinha, com “turra” macho ou fêmea à disposição.
Talvez um dia (ou noite) HMatos se lembre das manifs pífias (essas sim, pífias !) da “direita”, dos reaças nas décadas de 1970-80, com e sem bombos, com e sem autocarros pagos, ou venha a constatar num futuro mais próximo do que presume, manifs fracassadas, accionadas pelas suas encantadoras jotas e saudosos ex-governantes.
Sabe, não a julgava assim tão pouco inteligente, mas presumo que a Helena, à falta de melhor tema (que não pensar nas consequências de muitas medidas anunciadas pelo governo), tenha de escrever baboseiras, mas claro, a Helena é paga precisamente para produzir essas coisas, a que alguns chamam artigos, outros chamam de simples anedotas.
Se a sua intensão era criticar os jornalistas, só conseguiu mostrar que é tão má, ou pior do que eles.
Também há estas hipóteses : mais manifs com muitas centenas de milhar de roubados, indignados e desesperados, e umas intervenções na comunicação social de respeitáveis cidadãos que suscitem apoios decisivos para a queda deste governo.
mas quem é que irá fazer a revolução ? quer dizer , não há quem perceba a esquerda. as reguadas dos profs ? aiiiii aiii não pode ser ; a bofetada dos pais ? aiii aii não pode ser ; o serviço militar ? aiii aii não pode ser .. e agora querem frangos de aviário a fazer revoluções ? não me parece.
Eu gostava de saber quantos destes desejosos da revolução, é que andaram na porrada, fosse antes ou depois do 25/4/74. A “porrada”, seja lá o que isso for, não é para “frangos de aviário”, como já aqui li.
Os que como eu passaram metade da vida à espera da Democracia, têm dificuldade em perceber como é que há quem queira resolver problemas politicos “com porrada”. Qualquer dia há eleições outra vez, e é aí que se resolvem os problemas politicos. O pior é que muitos dos mais “queixosos”, depois não se dão sequer ao trabalho de ir votar.
Ou pior, vão votar exatamente em quem os colocou nesta situação, diga-se PS, PSD e CDS-PP. Consegue ser quase tão mau como não irem votar, mas sem a falta de respeito inerente a quem lutou pela democracia.
Pois a Democracia tem destas coisas: cada um come do que gosta. Haverá concerteza politicos incompreendidos em Portugal, que têm soluções milagrosas para tudo e um par de botas. A chatice é que ninguém vota neles.
Quanto ao resto, há os que lutaram pela Democracia, e há os que lutando contra o Salazar, tinham, e têm, um programa para instalar em Portugal uma especie de “paraíso”, que foi imediatamente rejeitado pelos portugueses em 1975: não conseguiram mais de 12,76%!
A grave crise que afecta Portugal não há meio de se manifestar no que podíamos chamar nos tempos que correm, as coisas mais supérfluas. Queima das fitas com rios de dinheiro esbanjados na rua e nos litros de cerveja, nem a morte de um estudante assassinado conseguiu fazer parar umas horas que fosse este esbanjamento. Um dia destes vamos ver por aí os mesmos nas ruas a reclamar pelas propinas e pelas bolsas de estudo. Se passarmos para o futebol também não se nota a crise, lotação esgotada em jogo(s) decisivo(s), bilhetes para a final da Taça de Portugal esgotados em poucas horas, bilhetes para a final de Amesterdão esgotados num instante. Com um pouco de jeitinho e vontade todos conseguem colocar de parte uma fatia dos seus parcos recursos para estas coisas supérfluas em tempo de crise. Um apertezito no cinto para retomarmos de novo o nosso caminho caminho económico-financeiro independente é que não pode ser nada.
A comunicação social e os opinadores encartados que tocam diariamente as trombetas do fim da austeridade, deviam prestar mais atenção a estes sinais exteriores de falsa penúria.
Como disse o JCardoso uns vão à bola, ou na bola, outros dão à sola, temos ainda a vida paralela tão ao gosto da mecanica quantica, e sei lá que mais. Não era a Helena que perorava contra as manifestações e agora parece que tem saudades delas. Não se entende, ou antes entende-se porque os blasfemos erram nas premissas do nosso problema e depois vem com disparates. As pessoas estão com medo Helena e se gosta de animais deve saber que um animal com medo é temivel.
A anti-ilusão de Pacheco Pereira ou os bonés que tão bem servem por aí!…
«O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO (15): COMO É QUE AS COISAS SE FAZEM
Hoje uma parte do contínuo que vai dos blogues políticos para as empresas “de comunicação”, para a prestação de serviços às autarquias da mesma cor política dos blogues, para as campanhas eleitorais, representa efectivamente mais uma variante daquilo que no passado aconteceu com as empresas criadas por militantes partidários para aceder aos fundos europeus, cujo “negócio” dependia apenas do acesso à informação e às pessoas. Era e é um círculo vicioso e uma forma de corrupção política, muitas vezes vista com complacência por muitos jornalistas cuja proximidade com estes “meios” é grande. Hoje já não é na “formação” que este tipo de “negócios” se fazem (acabaram os fundos), mas são muito comuns no mundo dos serviços “de comunicação”, e envolvem milhões de euros.
O mecanismo é sempre o mesmo: uns jovens “empreendedores” bem colocados nas redes partidárias (nas “jotas” ou no partido), ou com amizades “políticas” criadas em blogues, em causas comuns que chamaram a atenção dos detentores do poder partidário ou governativo, criam “empresas” que acedem a contratações ou negócios ou subsídios sem concurso publico, e que depois, com contratos formais ou sem eles, “ajudam” nas campanhas eleitorais. Muito dinheiro circula por aqui.
(Vejam-se as pessoas, as “empresas”, as campanhas, as autarquias e as circunstâncias referidas aqui, aqui, aqui e aqui.)» (in Abrupto)
A Helena Matos tem o extraordinário e mágico condão de tocar em qualquer estranha sensibilidade da esquerda, pois que o pessoal fica logo assanhado mal lê um post seu.
E então logo este, porque sendo lido aqui por mais gente do que no DE, mostra o que o pessoal de esquerda que anda sempre à procura de um farol, se zanga por encontrar na Helena não a luz que espera mas os seus Kharybdis e Scylla.
Vc. “acha” que, para “os reformados do costume” (segundo HMatos) ou os desempregados, são todos de “esquerda” ?, e por tal merecem ser, sem excepção metidos no ódio que HM tem a quem contesta este governo ?
O que preocupa HM é a conststação de que nem todos os manifestantes são “de esquerda”…
E quando surge um post de esquerda assumida, não há gente da direita que reage ?
ainda há pessoal que desconhece que HFMatos anda há anos a tentar “matar o pai” por ter andado perdida no PREC de 74/75. São traumas que levam tempo a esquecer, mesmo que não esteja sózinha… é só ver o ódio com que JMFernandes escreve quando se refere à esquerda, agora que ambos andam de mão dada no PREC II – processo reformista de empobrecimento em curso.
A marcianada e’ muito sensivel e, em tudo quanto imagina lhes “toque, so’ ve “odio” por todo o lado. Coitadinhos…
.
A tipical case of “the pot calling the kettle black”.
.
hehehehe
E nada disto aconteceu, lembra bem Gaspar, há pouco, porque “Se já aí entra a trindade, jesus, pai e o sprito santo, começa a coisa a ficar grossa, a modos de sacrossanta”, disse ele hoje na alemanha ou na bélgica, a propósito do Benfica…
No mesmo dia, Cavaco Silva tende a acreditar que a oitava ajuda da Troika teve ajuda de “NªSrª de Fátima” ; VGaspar jura que é sacrosanto o compromisso de não tocar em depósitos bancários abaixo de 100.000 Euros…
(Estamos fodidos !, com estas crenças na cabeça do PR e do ministro das finanças…).
BLASFÉMIAS 
Agostinho Neto já gozava com este povo reformatado no Portugal dos Pequenitos da insalubre direita portuguesa: «Salazar conseguiu fazer dos portugueses um povo de carneirinhos!»
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“yes woman”, reactionary !
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como já escrevi em outro post sobre um outro neoliberal, a sr HFMatos nem deve ter um pensionista, um desempregado, um doente na família; é uma mulher feliz com este governo e política.
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Esta cassandra e outros mais, andaram a promover-se á pala do Socrates, quem sabe se á procura de um qualquer acesso ao pote de mel. Azar… os “queridos” não lhe deram a importância que ela se julgava, e notou-se nela um certo desanimo. A verve está a voltar.
Quem a ouviu vivaça com a verve apurada, quem a ouve hoje, subserviente, invertebrada perante estes lunaticos imbecis que governam este País!
Hà Lena… Lena!..
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Está a confundir “revolução” com “revolta” e esta, no mínimo vai manifestar-se nas próximas eleições.
Quanto ao seu texto, não passa de folclore, com cânticos do Benfica e balões do Pingo Doce..
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Uma Helena assertiva e uns comentadores com calos na mona
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Algures no cemitério judeo de Praga, Kafka deve sentir-se indignadissimo com o uso abusivo do seu nome utilizado como pseudónimo por invertebrados yesmens !
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Nada como “agitar” um pouco a trampa para o cheiro marciano e extra-terrestre se manifestar……
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Boa, Helena. Acabou de decretar o fim da História. A Ermelinda Duarte tem de mudar a letra e cantar “…somos mansos, somos mansos, p’ra marrar…”. Desculpe. 😛
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Caro desempregado,
Em nome de Portugal, gostaria de agradecer o teu contributo para o sucesso económico do nosso país. Portugal tem tido um desempenho exemplar, e o ajustamento está a ser muito bem-sucedido, o que não seria possível sem a tua presença permanente na fila para o centro de emprego. Está a ser feito um enorme esforço para que Portugal recupere a confiança dos mercados e, pelos vistos, os mercados só confiam em Portugal se tu não puderes trabalhar. O teu desemprego, embora possa ser ligeiramente desagradável para ti, é medicinal para a nossa economia. Os investidores não apostam no nosso país se souberem que tu arranjaste emprego. Preferem emprestar dinheiro a pessoas desempregadas.
Antigamente, estávamos todos a viver acima das nossas possibilidades. Agora estamos só a viver, o que aparentemente continua a estar acima das nossas possibilidades. Começamos a perceber que as nossas necessidades estão acima das nossas possibilidades. A tua necessidade de arranjar um emprego está muito acima das tuas possibilidades. É possível que a tua necessidade de comer também esteja. Tens de pagar impostos acima das tuas possibilidades para poderes viver abaixo das tuas necessidades. Viver mal é caríssimo.
Não estás sozinho. O governo prepara-se para propor rescisões amigáveis a milhares de funcionários públicos. Vais ter companhia. Segundo o primeiro-ministro, as rescisões não são despedimentos, são janelas de oportunidade. O melhor é agasalhares-te bem, porque o governo tem aberto tantas janelas de oportunidade que se torna difícil evitar as correntes de ar de oportunidade. Há quem sinta a tentação de se abeirar de uma destas janelas de oportunidade e de se atirar cá para baixo. É mal pensado. Temos uma dívida enorme para pagar, e a melhor maneira de conseguir pagá-la é impedir que um quinto dos trabalhadores possa produzir. Aceita a tua função neste processo e não esperneies.
Tem calma. E não te preocupes. O teu desemprego está dentro das previsões do governo. Que diabo, isso tem de te tranquilizar de algum modo. Felizmente, a tua miséria não apanhou ninguém de surpresa, o que é excelente. A miséria previsível é a preferida de toda a gente. Repara como o governo te preparou para a crise. Se acontecer a Portugal o mesmo que ao Chipre, é deixá-los ir à tua conta bancária confiscar uma parcela dos teus depósitos. Já não tens lá nada para ser confiscado. Podes ficar tranquilo. E não tens nada que agradecer.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/carta-aos-19=f720608#ixzz2TGroCCGS
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hoje e amanhã o espaço mediático é do Futebol .O país está em reflexão ,ou seja,anestesiado . Em breve pensamos em férias (cá dentro ou lá fora)e depois lá para Outubro ,logo que vê.No palco roda uma peça com dois palhaços e o diretor do circo na 2ª feira (20 de maio) vai fazer as contas de bilheteira ,a nova tranche já entra nas contas, se sobrar dinheiro ,siga o circo!
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Helena Matos:
A senhora é historiadora. Veja lá que massivas manifestações havia quando assassinaram D. Carlos. E depois, como foi?
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HMatos
Antes de sair de casa ainda dá uns segundos de atenção aos programas anestesiantes das TV’s, coloca óculos escuros e em cada ouvido auscultadores para uma cançoneta do Toni Carreira, entra no carro com vidros fumados. Não quer ver nem ouvir a realidade também no regresso a casa.
Chegada, sempre que há nas TV’s manifs ou opininiões (inclusivé de conhecidos social-democratas ou centristas) contra este idílico e rosáceo governo, lança-lhes olhares fulminantes e sai artigo para um jornal desta vez ajudada com uma cançoneta de Emanuel ou de Marco Paulo.
Claro, o ideal seria escrever artigos e preparar comentários para a TVI sob o Sol num Club Mediterrâneo ou na Quinta da Marinha — mas PPCoelho/VGaspar são injustos para com ela…
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Drª Helena : Acompanho a série da RTP que retrata o regresso das familias do ultramar e dificuldades de integração e relembro nomes como IARN e IFADAP …. dou comigo a pensar que se em 74/75 integramos na vida economica do pais 500 mil pessoas, porque não recolher dessa experiência elementos para integrar 500 mil desempregados. Vejamos: os retornados tinham a vontade e experiencia empresarial é certo mas foi há quarenta anos e com menos meios financeiros… hoje temos pessoas com experiencia profissional idades 40/50 anos cheios de vontade de dar a volta à vida e vencer as dificulades do desemprego, juntar gestores e ainda a juventude mais qualificada de sempre e apoiar motivando esta gente a associar-se e empenhar-se em novos projectos. O IEFP devia levar a efeito um progarma de mobilização das pessoas para se associarem e pensar projectos viaveis , que seriam integrados nos diferentes programas de fomento e apoio da economia.
Não vejo diferenças grandes de situação entre retornados e desempregados a não ser talvez os retornados partirem ainda de situação mais dificil…
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E sabe quem é a consultora de História do “E Depois do Adeus”? É aqui a “nossa” Helena Matos.
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Talvez HMatos não tivesse percebido : sob o Sol, num resort dum Club Méditerranée…Ou na piscina da Quinta da Marinha, com “turra” macho ou fêmea à disposição.
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Só uma reacionária do antigo salazarismo pode ver quanto é fascista uma tal Helena Matos!
Porrada é precisa…
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Marciano gosta e’ disto….
.
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A realidade passa-lhes ao lado.
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O governo para as Berlengas, já. Todos de quarentena, com o Cavaco aos ninhos das gaivotas.
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Talvez um dia (ou noite) HMatos se lembre das manifs pífias (essas sim, pífias !) da “direita”, dos reaças nas décadas de 1970-80, com e sem bombos, com e sem autocarros pagos, ou venha a constatar num futuro mais próximo do que presume, manifs fracassadas, accionadas pelas suas encantadoras jotas e saudosos ex-governantes.
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Não gostava de ver a Helena Matos corrida à bofetada, mas que merecia, merecia.. !
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Sabe, não a julgava assim tão pouco inteligente, mas presumo que a Helena, à falta de melhor tema (que não pensar nas consequências de muitas medidas anunciadas pelo governo), tenha de escrever baboseiras, mas claro, a Helena é paga precisamente para produzir essas coisas, a que alguns chamam artigos, outros chamam de simples anedotas.
Se a sua intensão era criticar os jornalistas, só conseguiu mostrar que é tão má, ou pior do que eles.
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Também há estas hipóteses : mais manifs com muitas centenas de milhar de roubados, indignados e desesperados, e umas intervenções na comunicação social de respeitáveis cidadãos que suscitem apoios decisivos para a queda deste governo.
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à excepção de uns saudosistas (bem) instalados na capital e dos soldados do jornalismo militante entrincheirados nas redacções, o “sebastianismo abrilista” está totalmente dependente dos clientes do turismo de manifestação da cgtp…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/portugal-lisboa-e-o-resto-do-pais-1.html
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mas quem é que irá fazer a revolução ? quer dizer , não há quem perceba a esquerda. as reguadas dos profs ? aiiiii aiii não pode ser ; a bofetada dos pais ? aiii aii não pode ser ; o serviço militar ? aiii aii não pode ser .. e agora querem frangos de aviário a fazer revoluções ? não me parece.
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Eu gostava de saber quantos destes desejosos da revolução, é que andaram na porrada, fosse antes ou depois do 25/4/74. A “porrada”, seja lá o que isso for, não é para “frangos de aviário”, como já aqui li.
Os que como eu passaram metade da vida à espera da Democracia, têm dificuldade em perceber como é que há quem queira resolver problemas politicos “com porrada”. Qualquer dia há eleições outra vez, e é aí que se resolvem os problemas politicos. O pior é que muitos dos mais “queixosos”, depois não se dão sequer ao trabalho de ir votar.
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Ou pior, vão votar exatamente em quem os colocou nesta situação, diga-se PS, PSD e CDS-PP. Consegue ser quase tão mau como não irem votar, mas sem a falta de respeito inerente a quem lutou pela democracia.
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Pois a Democracia tem destas coisas: cada um come do que gosta. Haverá concerteza politicos incompreendidos em Portugal, que têm soluções milagrosas para tudo e um par de botas. A chatice é que ninguém vota neles.
Quanto ao resto, há os que lutaram pela Democracia, e há os que lutando contra o Salazar, tinham, e têm, um programa para instalar em Portugal uma especie de “paraíso”, que foi imediatamente rejeitado pelos portugueses em 1975: não conseguiram mais de 12,76%!
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Alentejano de Merda,
Eleições????? http://www.youtube.com/watch?v=m1nePkQAM4w&feature=related
Cada vez está mais parvo
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A grave crise que afecta Portugal não há meio de se manifestar no que podíamos chamar nos tempos que correm, as coisas mais supérfluas. Queima das fitas com rios de dinheiro esbanjados na rua e nos litros de cerveja, nem a morte de um estudante assassinado conseguiu fazer parar umas horas que fosse este esbanjamento. Um dia destes vamos ver por aí os mesmos nas ruas a reclamar pelas propinas e pelas bolsas de estudo. Se passarmos para o futebol também não se nota a crise, lotação esgotada em jogo(s) decisivo(s), bilhetes para a final da Taça de Portugal esgotados em poucas horas, bilhetes para a final de Amesterdão esgotados num instante. Com um pouco de jeitinho e vontade todos conseguem colocar de parte uma fatia dos seus parcos recursos para estas coisas supérfluas em tempo de crise. Um apertezito no cinto para retomarmos de novo o nosso caminho caminho económico-financeiro independente é que não pode ser nada.
A comunicação social e os opinadores encartados que tocam diariamente as trombetas do fim da austeridade, deviam prestar mais atenção a estes sinais exteriores de falsa penúria.
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Um post exemplificativo, do que é o cagacianismo.
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Como disse o JCardoso uns vão à bola, ou na bola, outros dão à sola, temos ainda a vida paralela tão ao gosto da mecanica quantica, e sei lá que mais. Não era a Helena que perorava contra as manifestações e agora parece que tem saudades delas. Não se entende, ou antes entende-se porque os blasfemos erram nas premissas do nosso problema e depois vem com disparates. As pessoas estão com medo Helena e se gosta de animais deve saber que um animal com medo é temivel.
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A anti-ilusão de Pacheco Pereira ou os bonés que tão bem servem por aí!…
«O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO (15): COMO É QUE AS COISAS SE FAZEM
Hoje uma parte do contínuo que vai dos blogues políticos para as empresas “de comunicação”, para a prestação de serviços às autarquias da mesma cor política dos blogues, para as campanhas eleitorais, representa efectivamente mais uma variante daquilo que no passado aconteceu com as empresas criadas por militantes partidários para aceder aos fundos europeus, cujo “negócio” dependia apenas do acesso à informação e às pessoas. Era e é um círculo vicioso e uma forma de corrupção política, muitas vezes vista com complacência por muitos jornalistas cuja proximidade com estes “meios” é grande. Hoje já não é na “formação” que este tipo de “negócios” se fazem (acabaram os fundos), mas são muito comuns no mundo dos serviços “de comunicação”, e envolvem milhões de euros.
O mecanismo é sempre o mesmo: uns jovens “empreendedores” bem colocados nas redes partidárias (nas “jotas” ou no partido), ou com amizades “políticas” criadas em blogues, em causas comuns que chamaram a atenção dos detentores do poder partidário ou governativo, criam “empresas” que acedem a contratações ou negócios ou subsídios sem concurso publico, e que depois, com contratos formais ou sem eles, “ajudam” nas campanhas eleitorais. Muito dinheiro circula por aqui.
(Vejam-se as pessoas, as “empresas”, as campanhas, as autarquias e as circunstâncias referidas aqui, aqui, aqui e aqui.)» (in Abrupto)
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A Helena Matos tem o extraordinário e mágico condão de tocar em qualquer estranha sensibilidade da esquerda, pois que o pessoal fica logo assanhado mal lê um post seu.
E então logo este, porque sendo lido aqui por mais gente do que no DE, mostra o que o pessoal de esquerda que anda sempre à procura de um farol, se zanga por encontrar na Helena não a luz que espera mas os seus Kharybdis e Scylla.
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Vc. “acha” que, para “os reformados do costume” (segundo HMatos) ou os desempregados, são todos de “esquerda” ?, e por tal merecem ser, sem excepção metidos no ódio que HM tem a quem contesta este governo ?
O que preocupa HM é a conststação de que nem todos os manifestantes são “de esquerda”…
E quando surge um post de esquerda assumida, não há gente da direita que reage ?
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ainda há pessoal que desconhece que HFMatos anda há anos a tentar “matar o pai” por ter andado perdida no PREC de 74/75. São traumas que levam tempo a esquecer, mesmo que não esteja sózinha… é só ver o ódio com que JMFernandes escreve quando se refere à esquerda, agora que ambos andam de mão dada no PREC II – processo reformista de empobrecimento em curso.
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Oh!… Finalmente um helenista aqui pelo blasfémais…
Ainda vamos poder discutir por aí o conceito e simbologia do labirinto, atractor poderoso nos vários focos de desenvolvimento do pensamento helénico.
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A marcianada e’ muito sensivel e, em tudo quanto imagina lhes “toque, so’ ve “odio” por todo o lado. Coitadinhos…
.
A tipical case of “the pot calling the kettle black”.
.
hehehehe
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E nada disto aconteceu, lembra bem Gaspar, há pouco, porque “Se já aí entra a trindade, jesus, pai e o sprito santo, começa a coisa a ficar grossa, a modos de sacrossanta”, disse ele hoje na alemanha ou na bélgica, a propósito do Benfica…
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No mesmo dia, Cavaco Silva tende a acreditar que a oitava ajuda da Troika teve ajuda de “NªSrª de Fátima” ; VGaspar jura que é sacrosanto o compromisso de não tocar em depósitos bancários abaixo de 100.000 Euros…
(Estamos fodidos !, com estas crenças na cabeça do PR e do ministro das finanças…).
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Distraiam-se com estes acepipes «helenicos» e deixem a cavalgada da realidade esconder-se nos bastidores…
http://www.porto.taf.net/dp/node/8896
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