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Num dia de greve temos que falar sobre isto

8 Junho, 2013

O Estado gasta, por aluno do 9º ano, em média, 4.932€ por ano para o manter na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha, classificada em 1285º de 1330 no ranking; pelo menos alguns destes alunos poderiam, ao abrigo do subsídio ao aluno – que já existe, uma vez que o aluno não paga estes 4.932€ – frequentar o Colégio dos Plátanos, classificado em 2º de 1330 no ranking, com anuidade de 2.700€, e ainda poupar ao Estado contribuinte 2.232€ por aluno.

173 comentários leave one →
  1. 8 Junho, 2013 12:38

    Melhor, mais eficaz, sem custos no futuro (*), seria expulsarem do ensino público todos os alunos de escolas abaixo do 100º lugar no ranking.
    (*) Com esse dinheiro assim poupado, contratava-se mais uns 2oo boys do partido (3000 euros/mês), incluindo os sem qualificações nem aptidões para qualquer “cargo”.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 12:43

      Talvez os alunos do ensino público “expulsados” agradecessem a “expulsão”.

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      • 8 Junho, 2013 13:07

        Claro !, que ficariam contentes, para ingressarem no ensino privado pago ou comparticipado pelo Estado.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 13:08

        Está a ver? E ainda poupa dinheiro aos contribuintes.

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      • RCAS permalink
        8 Junho, 2013 17:45

        Vitor
        A Visconde Juromenha uma escola? “que sentido de humor que ele tem”…. a mim parece- me mais uns barracões a que chamam escola. Quando chove muito não à aulas… maravilha!
        Alegre-se, já começaram ali as obras para uma nova escola…decente!

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:46

        Quanto custam as obras? Aumentam o custo por aluno?

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    • Tiro ao Alvo permalink
      8 Junho, 2013 13:31

      MJRB , o amigo é professor do ensino público e não consegue disfarçar. Não se envergonhe da sua profissão, nem da sua entidade empregadora, e argumente, isso sim, convincentemente, defendendo a sua “dama”, com calma, que eu julgo que ninguém lhe quer fazer mal.

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      • 8 Junho, 2013 13:35

        Tiro absolutamente ao lado !!
        Então, qualquer assunto discutido por que Vc., eu ou outrem, indicia logo que um comentador tem essa profissão ?

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      • Carlos permalink
        8 Junho, 2013 13:51

        MJRB, desculpe mas não entendo bem o que me quer dizer. Por palpite meu, e pela forma de reagiu, o MJRB é professor do ensino público. Se não é, e percebendo-se bem que não simpatiza com o PSD (nem com o CDS), será que escreve a defender o programa (?) de outra força partidária? Ou é, pura e simplesmente, um franco-atirador?

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    • Joaquim Amado Lopes permalink
      8 Junho, 2013 16:57

      MJRB,
      Compreendo o ponto de vista do Renato, que argumenta (quanto a mim, com razão) que as contas não são tão simples quanto o post do Vitor Cunha pretende fazer crer, mas não compreendo o seu.
      O que é que o MJRB tem contra pelo menos alguns alunos (que actualmente nem sequer podem optar por não frequentar a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha) terem acesso a uma educação melhor a um custo inferior para o Estado?

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  2. 8 Junho, 2013 13:11

    O remanescente dessa “poupança aos contribuintes” seria aplicada nas universidades de Verão do P”SD” e do C”DS”.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 13:18

      Então é melhor não. E levando a ideia ainda mais longe, para evitar essa desgraça, deve aumentar-se desemprego até os 90% para assegurar que não há receitas fiscais que permitam essas ignominias.

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      • 8 Junho, 2013 13:27

        Com o desemprego a atingir e a estabilizar-se nos 93%, seria êxito garantido !, dádiva autêntica e celestial deste governo que não preocuparia minimamente as bancadas parlamentares do P”SD” e do C”DS” — aliás, já quase nada as preocupa, quantidade assinalável de deputados estão quotidianamente fora de S.Bento “em serviço partidário”, nos gabinetes privados de advocacia e economia ou em pré-campanha para as autárquicas…

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      • 10 Junho, 2013 21:15

        Amigo Vitó, oi, vá rapar o cabelo… anda para aí qualquer coisinha escondida. Lançou uma boca idiota eagora não diz nada d jeito senão exterminar… Teve maus professores. Se calhar eram do público…ou do privado????

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      • vitorcunha permalink*
        10 Junho, 2013 21:29

        Luísa Ferreira,
        Vamos então jogar esse jogo do adivinha:

          Cabelo: 2 mm
          Coisinha Escondida: é mediana, penso eu, vendo filmes do género.
          Boca Idiota: É a sua opinião (ou é a opinião da escola oficial?).
          Não diz nada de jeito: Mas continua a ler
          Exterminar: Só baratas
          Teve maus professores: Tive
          Se calhar eram do público: Eram
          Ou do Privado: Não.

        Agora, quatro pontos de exclamação.

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    • Joaquim Amado Lopes permalink
      8 Junho, 2013 16:58

      MJRB,
      “O remanescente dessa “poupança aos contribuintes” seria aplicada nas universidades de Verão do P”SD” e do C”DS”.”
      Só até vir um novo Governo, que imediata e facilmente cortaria essa despesa, aliviando a carga fiscal sobre os contribuintes.

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    • 8 Junho, 2013 21:37

      Mas alguém tem dúvidas que um aluno na Escola pública somando todas as despesas (inclusivé a roubalheira da Parque Escolar com o Sócrates) fica no mínimo 20% acima de um aluno numa escola com contrato de associação?

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  3. 8 Junho, 2013 13:29

    …esses deputados dão um exemplo do carago, ao insurgirem-se contra greves da função pública !…

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 13:35

      Tem que começar por distinguir “escola pública” de “ensino público”. Aí podemos começar a discussão.

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      • 8 Junho, 2013 13:39

        De acordo ! “Ensino público” distinto (não tanto assim como pensa ou lhe convirá) de “escola pública”.
        Mas essa discussão não começou recentemente…Pelo que não serei eu a “iniciá-la”.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 13:46

        O MJRB saber o que me convém coloca-o no patamar da Maya.

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  4. 8 Junho, 2013 13:41

    Bom almoço também para si, VCunha.

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  5. neotonto permalink
    8 Junho, 2013 13:41

    O Estado gasta, por aluno do 9º ano, em média, 4.932€ por ano para o manter na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha, classificada em 1285º de 1330 no ranking; pelo menos alguns destes alunos
    .

    Pareceria que o vitor fiz a metade os deveres.
    Pessoal e sujetivamente acho que o deveriamos provar…:)

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  6. neotonto permalink
    8 Junho, 2013 13:42

    digo, aprovar

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  7. Renato permalink
    8 Junho, 2013 13:54

    “Aposto” que o Colégio do Planalto recusaria as inscrições da maioria dos alunos do 9º ano da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha…

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 13:55

      Porquê?

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      • Renato permalink
        8 Junho, 2013 14:03

        Por causa da “reserva de direito de admissão”…

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 14:06

        Tem que explicar melhor. Qual é o motivo para isso? São alunos pelos quais o contribuinte paga 1000 contos por ano.

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      • Renato permalink
        8 Junho, 2013 14:22

        Parece ser verdade que:
        – a admissão nas escolas particulares não depende apenas da capacidade de pagar as mensalidades do preçário…
        – as classificações dos alunos refletem as condições sócio – económicas e culturais do meio familiar…
        – nas escolas públicas há que atender a várias necessidades “educativas” que nunca ocorrem generalizadamente em escolas particulares (alunos com “deficiencias motoras ou mentais”, por exemplo; alunos com “desvios comportamentais”; …)
        – os quadros da escola pública presta serviçoes educativos não prestados pelas privadas (correção de exames, por exemplo)
        – no universo das escolas públicas há “pequenos monstros” consumidores de recursos – (estruturas (muitas) do ministério da educação, por exemplo)

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 14:37

        Ou seja: a escola pública não está a funcionar por aí além nem contribui, como pensam os seus acérrimos defensores, para assegurar melhoria das condições sócio-económicas desses que seriam os que não concluiriam o ensino (não sendo obrigatório).

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      • Renato permalink
        8 Junho, 2013 14:28

        Também será de esperar que, com o cheque- ensino, os valores das mensalidade pedidas pelas escolas particulares emblematicamente referidas nestas conversas aumentem significativamente pelo efeito da oferta e da procura…

        provavelmente isso iria conduzir a um aumento do orçamento da educação: os termos comparativos com as escolas privadas seriam tão grandes que facilmente se justificaria a necessidade de aumentar a dotação do cheque-ensino para os alunos das escolas públicas para valores muito acima dos atuais…

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      • Renato permalink
        8 Junho, 2013 14:49

        nota ao seu post das 14.37:
        reconheço isso se estiver a dizer que os resultados não são resplandecentes…

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 14:58

        Se for esse o motivo indicado para a paralização, faço já apelo a que todos façam greve.

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    • Joaquim Amado Lopes permalink
      8 Junho, 2013 17:26

      Renato,
      ““Aposto” que o Colégio do Planalto recusaria as inscrições da maioria dos alunos do 9º ano da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha…”
      Rapidamente surgiriam outros Colégios, alguns mais exigentes e outros mais “flexíveis”. O Estado continuaria a poupar, podendo concentrar-se e investir mais nos alunos mais problemáticos.
      _
      “- a admissão nas escolas particulares não depende apenas da capacidade de pagar as mensalidades do preçário…”
      Depende também do comportamento do aluno e isso tem a ver com as famílias.
      _
      “- as classificações dos alunos refletem as condições sócio – económicas e culturais do meio familiar…”
      … reflectem EM PARTE as condições…
      _
      “- nas escolas públicas há que atender a várias necessidades “educativas” que nunca ocorrem generalizadamente em escolas particulares (alunos com “deficiencias motoras ou mentais”, por exemplo; alunos com “desvios comportamentais”; …)”
      Por um caso que conheço, quer-me parecer que nem todos os alunos com necessidades especiais custem ao Estado mais do que a média de todos os alunos.
      _
      “- os quadros da escola pública presta serviçoes educativos não prestados pelas privadas (correção de exames, por exemplo)”
      Esses serviços não são pagos como extras?
      _
      “- no universo das escolas públicas há “pequenos monstros” consumidores de recursos – (estruturas (muitas) do ministério da educação, por exemplo)”
      Aqui tem toda a razão mas não me parece que todas essas estruturas sejam necessárias.
      _
      “Também será de esperar que, com o cheque- ensino, os valores das mensalidade pedidas pelas escolas particulares emblematicamente referidas nestas conversas aumentem significativamente pelo efeito da oferta e da procura…”
      Não necessariamente. Provavelmente aconteceria até o contrário.
      Começariam a surgir muitas mais escolas privadas (também pelo concessionamento de escolas públicas) e a competição, aliada à redução do número de alunos por força da demografia poderia levar à redução das propinas.
      _
      “provavelmente isso iria conduzir a um aumento do orçamento da educação: os termos comparativos com as escolas privadas seriam tão grandes que facilmente se justificaria a necessidade de aumentar a dotação do cheque-ensino para os alunos das escolas públicas para valores muito acima dos atuais…”
      Os políticos não precisam de justificação para distribuir cada vez mais dinheiro dos outros porque já têm a única que lhes interessa: votos.
      Mas quanto mais pequeno fôr o Ministério da Educação mais fácil é ver onde o dinheiro é gasto.

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  8. 8 Junho, 2013 14:02

    O cheque-ensino resolvia isso. A Helena Matos não anda por aí?

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  9. Luis Moreira permalink
    8 Junho, 2013 14:59

    Alunos tansformados pelos sindicatos em carne para canhão :http://bandalargablogue.blogs.sapo.pt/415618.html

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  10. Luis Moreira permalink
    8 Junho, 2013 15:01

    Renato, o estado é que indica o “custo aluno”. Sabe que em Portugal funciona o “cheque dentista” com poupanças milionárias para o Estado?

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  11. 8 Junho, 2013 15:32

    VC, 13:46
    Não me coloque no “patamar da Maya”, carago !, senão, coloco-o “no patamar” dum Alberto João Jardim ou dum Catroga…
    (ironia minha).

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  12. t_pereira permalink
    8 Junho, 2013 15:34

    transferências, segundo semestre de 2012:105 876,85€ [http://dre.pt/pdf2sdip/2013/02/042000000/0776607787.pdf] (pág. 14).

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  13. Pffff ! permalink
    8 Junho, 2013 15:47

    Alberto João e o tiro acertou em cheio no alvo…
    Clap, clap, clap.

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  14. Portela Menos 1 permalink
    8 Junho, 2013 15:52

    por este andar a ironia tornar-se-á realidade:

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  15. povão permalink
    8 Junho, 2013 16:06

    É tão simples . Deste ponto de vista , do continuo ao PM e PR , a merda é a mesma .
    Uma incompetente verdadeira salada humorística com palhaços , aldrabões , FALSOS BRUXOS QUE NÃO ACERTAM UMA , enfim , a nossa desgraça . E cada um de nós já não consegue endireitar este País, ele é que nos consegue entortar cada vez mais …

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 16:09

      Qué?

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    • 8 Junho, 2013 16:17

      Nem com um “viagra” especial este país se endireitará –prefiro reerguerá, da direita tuga neoliberal e saloia estou fartíssimo !–, porque já estrangulado desde JSócrates e com o epílogo desde PPCoelho aconselhado por ABorges, ECatrogas, MFrasquilhos & tais.
      Resta-nos endireitar, “encorpar” sem viagra o que temos nosso, usar o privilégio biológico enquanto não nos impuserem uma taxa ou imposto por cada ida à caverna.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 16:19

        Acho que aceitam comentadores na não-neoliberal Cuba.

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      • povão permalink
        8 Junho, 2013 22:54

        A “GREVE” já vai longa mas ainda acrescento : A pior contribuição que PPC está a dar ao País é cada vez mais estar a dar votos ao AJS … Mas tristemente como será PPC quando tiver a idade de ACS ? Também terá Alzheimer ? (se não a tem já…)

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    • licas permalink
      8 Junho, 2013 20:35

      Mas temos o Jerónimo de Sousa , graças a deus (aqui a tronia)

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 16:55

      Lá está, t_pereira: subsidiar (ou outro verbo) escolas e não subsidiar os alunos.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 16:58

        então mas explique-me lá (para ver se percebo melhor o gaspar) como fez as contas que lhe permitem escrever: “e ainda poupar ao Estado contribuinte 2.232€ por aluno.”

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:02

        Está automaticamente explicado no post. Se pegar num aluno daquela escola e o colocar naquele colégio, com todas as condições iguais, poupa o que lá está ao contribuinte. (O estado não tem dinheiro, só o contribuinte).

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 17:06

        lá está, começo a perceber melhor o gaspar… assim, pelo que me indica, poderia o Colégio dos Plátanos receber todas as crianças das Escolas Públicas do país continuando a receber os mesmos 105 876,85€/semestre dos contribuintes e uma anuidade de 2700€/aluno. curiosa demagogia!

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:07

        O t_pereira é de Educação Musical?

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 17:09

        querem ver, querem ver que agora até vou perceber melhor o relvas… então deixamos de discutir o post? curioso argumentário!

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:12

        Escolas=edifícios, luz, água, candeeiros Siza, mesas, a senhora gorda da secretaria que até é simpática e resolve problemas.

        Alunos=pessoa humana que não passeia livros.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 17:19

        hummm, não quer mesmo discutir o assunto… não caía na análise simplista (descontextualizada e desinformada) destas questões. quando assim é não se contribui seriamente para uma discussão demasiado importante para não séria…

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:20

        Avance t_pereira. Pode começar por contestar o texto.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 17:30

        para ser verdadeiro, além dos “peanuts” da matrícula e de tudo o que se paga além de mensalidade (alimentação, atividades de enr. curricular e afins), teria que o Colégio dos Plátanos (conhece-o?): 1. aceitar todo o tipo de alunas/os; 2. não alterar valores de anuidades e de contrato com o estado podendo receber a totalidade das/os alunas/os inscritos no ensino público (umas largas dezenas de milhares).

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:31

        Ou, com um cheque-aluno, a proliferação de novas privadas reduziria a propina assim como várias novas escolas concorreriam por alunos. Há um gráfico sobre isso chamado oferta e procura.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 17:40

        e nessa oferta e procura quem é que ficava com o búlgaro, que não falando português chegou há 15 dias a Portugal e tem que ser integrado numa Escola? Os Platános ou o Mira Rio?

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:54

        O mesmo que ficava com a maneta espanhola.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 17:59

        sabe tão bem do que falo… seria curiosa uma edpização da escola e perceber o que poderia significar para a escola o similar a uma recusa da edp em levar luz a algumas casas deste país porque os custos / benefícios não compensam… pensa nestas questões?

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:59

        Penso.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 18:04

        Sinto-me particularmente compelido em explicar que um cheque-aluno pode tanto ser usado numa escola pública como privada. Quem sabe, talvez seja a privada a fechar e subsista a pública, pela preferência dos pais.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 18:04

        E como seria? As escolas seriam obrigadas a “ficar” com as/os alunas/os? O búlgaro de 16 anos que não sabe falar português e é meio impulsivo? Ficaria nos Plátanos de Barrancos? E não ficando para onde iria? Para os Plátanos de Lisboa?

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 18:05

        Você pode usar o cheque-aluno na escola pública.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 18:14

        sim, assim fica mais claro para mim este pensamento. A escola público tem que aceitar o cheque-aluno de todas e de todos. Já a privada só aceitará o cheque aluno de alguns por si escolhidos. uma “evolução” na lei da oferta e da procura.

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  16. Esmeralda permalink
    8 Junho, 2013 16:24

    Endireitar o País já se tornou difícil há muitas luas. Os “palhaços” fomos nós eleitores, que os lá pusemos ao longo dos anos e assistimos impávidos a um país a morrer aos poucos, para entrar em estado comatoso quando “estes loucos” aceitaram saltar em seu socorro. Os outros todos é que deviam estar a trabalhar para resolver a porcaria que foram fazendo. Quanto à Educação, ela veio sempre navegando ao sabor dos Governos que iam passando. Se alguém fazia uma coisa bem, logo vinha outra côr que mudava tudo, voltava-se à estaca zero, por ordem de um monumental Ministério que não conhecia as realidades. Mas ia-se lá e via-se muita gente a fazer crochet, enquanto os professores eram pau para toda a obra, sem horas extraordinárias, sem subsídios de transporte, com a casa sempre às costas. E claro, se fica mais barato ao Estado que um aluno ande no privado, qual é o problema?

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    • 8 Junho, 2013 17:00

      Exacto !
      Não faltará muito para que num desvario ou numa inconfidência, certos iluminados no governo e fora dele, neoliberais, culpem os professores pela despesa do Estado na Educação. Ou seja, se não houvesse professores nem reitores, “para sustentar”, não havia alunos, nem universidades e escolas, a despesa seria zero ! O dinheiro assim “poupado” podia ir para off shores, para a zona franca da Madeira sempre que AJJardim estrebuchasse, para incentivos ao ensino privado, para as universidades de Verão dos partidos no poder, para os boys e seniors, para, para…

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  17. 8 Junho, 2013 16:50

    VC,
    Aproveite, comente nos blogs anti-Fidel. Poderá ser convidado para conferências, quiçá assessorias aos saudosos de Fulgêncio Batista.
    “Tá” equivocado ao “achar” que eu sou indefectível apoiante do actual regime cubano.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 16:52

      Cubanos, não? Começa a sobrar pouco, MJRB. Socialistas, não; sociais-democratas, não; democratas-cristãos, não; liberais, não; comunistas, não… Deve ser do Bloco.

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      • 8 Junho, 2013 17:11

        Eu, absolutamente independente de partidos ! — mas respeito quem neles milite.
        Com pensamento próprio, sem constrangimentos.
        Intratável quando constato que estão a estrangular o país, vidas, progresso. Mau, muito mau, para quem enriquece defraudando o Estado.
        ————————————-
        Se a actual coligação tivesse governado bem e de modo cristalino (depois do que JSócrates/TSantos/VConstâncio + alguns banqueiros e outros trafulhas deixaram), eu não hesitaria em reconhecer o mérito e apoiar PPCoelho, PPortas, VGaspar e outros.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:13

        Ah, é mesmo do Bloco.

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  18. Trinta e três permalink
    8 Junho, 2013 17:06

    Vitorcunha:
    O seu raciocínio só é válido se o colégio não receber apoios do Estado.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 17:08

      É válido em qualquer circunstância.

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 21:02

        Não, não é. Porque, para haver uma poupança de 2.232 euros, é necessário que não haja qualquer subsídio dado pelo Estado.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 21:04

        É capaz de explicar isso melhor? Já que os 1000 contos por aluno não incluem isso, pode esforçar-se?

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 21:46

        Se o estado pagasse 2700 euros ao colégio (exemplo seu) e ainda desse um subsídio de x euros, o total era o resultado da soma de 2700+x. Seria então esse valor que devia ser subtraído ao que diz custar um aluno no público. Certo? Claro que sim. Mas imagino que o seu problema não esteja nas contas, mas sim em reconhecer uma realidade (ou especificidade, como queira) bem portuguesa: o ensino privado é altamente subsidiado pelo estado.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 21:49

        Pois, só que o estado não pagaria ao colégio, pagaria o aluno, coisa que já faz, e em excesso.

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 21:52

        Então, reescreva o exemplo que tem no post.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 21:57

        Está correcto. Lamento que não consiga ver isso. Pode ser da aritmética do sistema público de ensino.

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 22:22

        vitorcunha:
        Às suas certezas, só há uma resposta a dar: o facto de não perceber uma explicação, não quer necessariamente dizer que lhe estejam a explicar mal. Apenas você não percebe. Pelos vistos, também não percebe o que escreve (e que provavelmente é diferente do que queria escrever- acontece). O que tem no seu exemplo é isto: “pelo menos alguns destes alunos poderiam, ao abrigo do subsídio ao aluno – que já existe, uma vez que o aluno não paga estes 4.932€ – frequentar o Colégio dos Plátanos, classificado em 2º de 1330 no ranking, com anuidade de 2.700€, e ainda poupar ao Estado contribuinte 2.232€ por aluno”.
        .
        Repare bem: “subsídio do aluno” e “poupar ao Estado contribuinte 2.232€ por aluno”. O que isto quer dizer, em bom português, é que o estado poupava 2232 euros, porque pagava 2700 euros. Sabe que, no meu tempo, mesmo os alunos de “ciências” tinham que ser bons a português. E depois, há sempre aquele hábito saudável da leitura que melhora muitas competências.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 22:23

        Então faça um desenho.

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 22:31

        Olha outro do eduquês!!! Desenhinhos? Isso é que era bom! Leia que só lhe faz bem.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 22:32

        Vou ler isto, então.

        http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9477.00009/abstract

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 22:52

        Para já, basta que leia (com olhos de ler) o comentário que escrevi, onde explico por que motivo ou o seu exemplo está mal escrito, ou estão erradas as conclusões que tira.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 23:07

        Trinta e três,

        X foi entregue ao Colégio Estuda-Aqui pelo estado, para que este receba alunos que o Estado não consegue receber.

        O mesmo estado, entrega (vá), Y à pública Escola do 2º e 3º Ciclo Enver Hoxha, por cada aluno que recebe.

        O Colégio Estuda-Aqui cobra Z aos seus alunos.

        Se o Estado der no máximo Y, entregando aos pais do Joãozinho, e estes escolherem o Colégio Estuda-Aqui, o Joãozinho e a escolha dos seus pais poupam originam Y-Z de redução de despesa.

        O Estado gastou X+Y se mantiver tudo como está, obrigando o Joãozinho a ir para a Escola Enver Hoxha.

        Se o Estado der cheque-aluno, passa a gastar X+Z.

        Ora, se Y>=Z…

        Boa sorte com a leitura.

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      • Trinta e três permalink
        9 Junho, 2013 00:40

        Você insiste em não perceber. O problema não está no cheque-ensino. Está no modo como descreveu o exemplo do seu post inicial. Vá lá dividir as orações.

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  19. Portela Menos 1 permalink
    8 Junho, 2013 17:07

    Remodelação governamental:
    .

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  20. 8 Junho, 2013 17:18

    VC, 17:13
    Tenho o meu, pessoal, “bloco” de ideias.
    Não estou obrigado a militar em partidos — serei mau, perigoso cidadão pela minha independência ?

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  21. 8 Junho, 2013 17:18

    Só um reparo:
    esqueceu-se de incluir a “matricula” (fica sempre bem isto escrito num doc oficial de uma instituição de ensino).
    E o facto do moodle estar “brevemente disponível” também é sintomático…

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 17:19

      Tem razão. Assim o contribuinte só poupa cerca de 2.000€.

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      • 8 Junho, 2013 17:24

        Concordo plenamente.
        Não julgue, por favor, que o meu reparo pretendia por isso em causa.

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  22. 8 Junho, 2013 17:24

    hummmmm, deixa lá ver: 270×11=2970 e não 2700. Depois, o preço da escola pública inclui alimentação. Logo, no Plátano são (270+137)x11=4477. Mais a inscrição, 4477+260=4737.
    Ora, isto são valores para 2012/2013. E no relatório, diz que o custo após os cortes no estado desceu, sendo actualmente 3.754. Logo, 1000 euros mais barato no público que no colégio.

    Essa matemática não anda grande coisa, Vítor.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 17:26

      Aí inclui alimentação? No público? É de borla para o aluno? Muito me contas e muito posso esperar da novo governo socialista.

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      • 8 Junho, 2013 17:34

        Ah, pois inclui, da qual um aluno, desde que esteja fora de certos escalões, paga 1,40. vezes, vá, 200 dias uteis de aulas, dá mais 280. Fica portanto 700 euros mais barato, vá.
        Mas já agora, e para ajudar às tuas continhas, também tens que contar que o Plátano, em 2007 (dados que encontrei aqui http://www.dre.pt/pdf2sdip/2008/06/108000000/2508325101.pdf), recebeu do estado 160.000 euros de subsídio. Por isso podes acrescentar isso aos custos.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:35

        Não posso acrescentar nada. Se recebeu e continua a receber, não altera em nada o post.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:44

        Não queres incluir os submarinos?

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      • 8 Junho, 2013 17:41

        Que mania de aprofundar os assuntos, pá!
        Então isso altera lá alguma coisa?!

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:42

        A alimentação não é obrigatória em nenhuma escola. Pode ir a casa.

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 21:07

        Boa, vitorcunha! Com que então, o facto do colégio receber subsídios do Estado- “pagos por todos nós”, como vocês gostam de dizer- não altera as contas?

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 21:08

        Não. Mas gostaria imenso que me demonstrasse onde está errado o post.

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      • Trinta e três permalink
        8 Junho, 2013 22:13

        Já lhe disse, num comentário anterior.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 22:15

        Também já expliquei que o Joãozinho não come na escola pública, prefere ir a casa onde a avó não mistura pizza com batatas fritas.

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    • 8 Junho, 2013 17:27

      Esse preciosismo do 270×11 é desnecessário.
      Não sabe que para as grandes mentes, como é o caso do autor do post, isso é irrelevante?
      Realidade?! Who cares?…

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:28

        São 10 anuidades.

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      • 8 Junho, 2013 17:38

        Ai é ao ano?! Tipo, contrato de exclusividade durante… 10 anos?!

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  23. tric permalink
    8 Junho, 2013 17:33

    acho muito bem que os Professores façam greve aos Exames…depois dos Exames da TROIKA…num espaço de três meses o desemprego em Portugal foi DANTESCO…110 mil desempregados…please, um Governo de S.O.S….isto está, completamente descontrolado…um Governo que em Dezembro de 2012 prevê um taxa de desemprego de 16,4% e passados três meses…e a realidade negra ofereceu ao Governo, 110 mil desempregados…inacreditável!! a Igreja Católica e as Forças Armadas tem que controlar novamente este país…a destruição económica que Portugal vive, só tem paralelo durante as Invasões Napoleónicas…destruição económica de Portugal! Obrigado, Euro…Viva os Professores!!! Abaixo o Regime!!! Passos é de uma incompetência total…tal como Seguro…um Governo de S.O.S….para preparar a saida de Portugal da Zona económica do Euro…o tempo urge…Portugal necessita urgentemente de ter o controlo da sua moeda…
    .

    .

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    • tric permalink
      8 Junho, 2013 17:51

      durante a austeridade quanto é que Portugal se endividou? o FMI, tendo como exemplo da Argentina vir a público afirmar que se enganou…é no mínimo, o reivindicar “um atentado terrorismo económico” a Portugal…mas também, o que se pode esperar de instituições que patrocinaram com o apoio do Presidente Judeu, Sampaio, e o actual Vice-Presidente do BCE, a saida de metade das reservas de ouro do Estado Português…

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    • licas permalink
      8 Junho, 2013 20:46

      ABAIXO O REGIME, VIVAM OS GORDOS.

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  24. 8 Junho, 2013 17:37

    Custos por turma ajustados, deduzidas as despesas da mobilidade e cozinheiras:
    cerca de 65500€
    Façamos contas a uma média de 23 alunos por turma: custo médio por aluno 2848€
    .
    Opss…

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 17:38

      E tirando os custos com os professores e electricidade? Aposto que ainda fica melhor.

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      • 8 Junho, 2013 17:42

        Apenas para o esclarecer quanto à questão da alimentação estar ou não incluída.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:42

        No público, quer coma, quer não coma, “está pago”. É difícil perceber, não é?

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      • 8 Junho, 2013 17:44

        Errado, mais uma vez.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 17:45

        Então corrija, setor.

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  25. 8 Junho, 2013 17:52

    As cozinhas das escolas estão, atualmente, quase todas entregues a privados. Os alunos marcam as refeições com a antecedência considerada necessária para gerir a cozinha. São feitas refeições em número suficiente para os alunos que a marcaram. O estado paga as refeições que são servidas.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 17:53

      O contribuinte paga as refeições que são servidas. Tem que começar que não nasce em árvores.

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    • 8 Junho, 2013 17:53

      Correção: o estado paga as refeições que são marcadas.
      Adenda: o aluno que marca e não aparece tem que pagar do seu bolso.

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  26. 8 Junho, 2013 18:15

    Curiosamente os “privados” investem que nem loucos nos lares de dia, de 3ª e oferecem condições de ….. porque será, será, como naquela canção que a Srª Matos quis demonstrar a sua erudição. Calha que frequentei um colégio “privado” daqueles muito católicos e juro que os “comandos”, que também frequentei, eram um mimo comparado com “aquilo”: professores que se sentavam e liam, comida que era de olhar pró lado e fechar os olhos (ainda hoje me custa a carne de cavalo, o atum enlatado, os empadões de carne, o ruivo e a pescada). É fácil apresentar umas contas o problema é quando não há proporcionalidade entre elas. O público presta um serviço muito mais amplo que o privado, como o Vitor não ignora. É o mesmo nos transportes, não é? Se o serviço é melhor ou com melhores resultados isso é um tema em que dados recentes vêm demonstrando que o ensino público obtém melhores resultados a nível de finalização de cursos superiores que os alunos vindo do privado.

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  27. António Parente permalink
    8 Junho, 2013 18:17

    Mas se a procura aumentasse no colégio dos planaltos a anuidade subiria. para além disso, o colégio teria de aumentar as suas instalações, etc, e para amortizar o investimento lá aumentaria a anuidade novamente. se a escola pública fechasse o colégio dos planaltos ficaria numa situação de monopólio e lá aumentaria a anuidade novamente. um monopólio subsidiado pelo estado, acrescente-se. um óptimo negócio, sem dúvida.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 18:26

      Teria outros colégios no mercado. As escolas não são monopólios. Tal como lá em cima, comparar escolas com distribuição de electricidade, não faz sentido nenhum. Compare-se com dentistas, parece que está a funcionar.

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      • t_pereira permalink
        8 Junho, 2013 18:33

        lá vamos nós novamente, voltou a demagogia… em cima estamos a tratar das escolas privadas terem que aceitar todas/os as/os alunas/os tal como sucede com as públicas… nos seus pensamentos concorda com isso? e, se sim, como é que se aplicaria?

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 18:36

        As escolas públicas não aceitam todos os alunos. O que não faltam são os “ai, já não temos vaga”. Vou repetir porque parece que não quer perceber: cheque-aluno pode ser usado em escolas públicas.

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      • 9 Junho, 2013 00:44

        “parece que está a funcionar”,. pois parece. espere-se pelos próximos anos. estou convencido que o cheque-dentista vai ter uma vida muito curta.

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      • vitorcunha permalink*
        9 Junho, 2013 00:46

        Lá se vão os dentes. Ou então, lá se vai o contribuinte.

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      • Prof. Público permalink
        9 Junho, 2013 18:20

        Parece? O Vitor entende (?) de tudo um pouco. A minha filha que é uma jovem dentista lhe poderia dizer a forma como funciona essa medida maravilhosa. Pretende-se que o dentista, cobre por trabalhos complicados e dispendiosos que ocupam diversas sessões uma tuta e meia a qual ainda é para dividir, na sua maior parte, pelas clínicas onde os mesmos têm a sorte (?) de trabalhar. Portanto se desconhece a realidade abstenha-se, por favor, de a invocar. Por outro lado, observo que com um interlocutor anterior se preocupou deveras em desmistificar a sua eventual orientação partidária. Já agora qual é a sua? O que o faz correr Vítor? Tem alguns interesses no ensino particular? Alguma sanha especial contra os professores do ensino público? É um daqueles personagens quixotescos que, de tempos a tempos, aparecem para defender o bem comum? Ou é apenas alguém sedento de alguma notoriedade e/ou espírito de contradição? Por favor elucide-nos, se assim o entender. Já agora não desmerecendo da sua eventual capacidade de fazer desenhos, evite-os pois já vimos, pelos menos eu vi (sou aparentado com a Maya), qual a sua motivação. Tenha uma boa tarde Vítor Gaspar, perdão Cunha queria eu dizer!!

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      • vitorcunha permalink*
        9 Junho, 2013 18:30

        Isso do entender de tudo um pouco significa que o ensino público está vocacionado para entender tudo de uma coisa e do resto nada?

        Tenho um gato chamado Gaspar mas já não deve viver o suficiente para ver outro ministro das finanças.

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  28. 8 Junho, 2013 18:19

    Que DIREITOS quer esta gente neoliberal que o Estado conceda (o quê, quanto) aos cidadãos ?
    Pagamos escrupulosamente e a horas impostos. Nadinha em troca ?, para além do ar ?

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 18:27

      Esta gente quer o direito a ser livre e escolher onde gasta o que já consome.

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      • 8 Junho, 2013 18:32

        Ui…..esta gente sente-se manietada, segregada, explorada…

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      • Joaquim Amado Lopes permalink
        9 Junho, 2013 02:13

        Liberdade é: marcar greves a propósito de tudo e de nada, impedir de ir trabalhar quem queira ir trabalhar, exigir a demissão do Governo porque não se concorda com a sua actuação, impedir membros do Governo de falarem em eventos públicos e protestar contra o Governo atirando pedras aos polícias e incendiando contentores do lixo.
        Mas que não se tenha a veleidade de pretender escolher a escola que os filhos irão frequentar, mesmo que isso resulte numa poupança para os contribuintes.

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      • Portela Menos 1 permalink
        9 Junho, 2013 18:42

        liberdade é seguir os conselhos do 1ºM e marcar greves para os feriados, que até estão a diminuir 🙂

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      • vitorcunha permalink*
        9 Junho, 2013 18:43

        Sabe quem não faz greve? São os desempregados.

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  29. YHWH permalink
    8 Junho, 2013 18:33

    Este VC segue infrene e impagável…

    Preçário Ano letivo 2012/2013

    Caso pretenda informações adicionais solicite-nos por mail através do geral@colegiodosplatanos.com

    Matricula Preço
    Ensino Infantil e 1º Ciclo 250 €
    2º Ciclo e 3º Ciclo 260 €
    Mensalidade Preço
    Ensino Infantil e 1º Ciclo 250 €
    2º Ciclo 260 €
    3º Ciclo 270 €
    Alimentação (almoço e lanche) Preço
    Alimentação – Ensino Infantil 115 €
    Alimentação – 1º Ciclo 120 €
    Alimentação – 2º e 3º Ciclo 137 €

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 18:34

      Diga, Deus, que quer? Obrigar a canalha a comer na escola?

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      • YHWH permalink
        9 Junho, 2013 10:12

        Então a alma blasfema omite nas suas «continhas» que está a cargo do Ministério da Educação o subsidiar da alimentação e transporte na escola pública?!…

        Observo, surpreendido, que a um tal perito da profundidade educativa escapa também a diferença de escala no custo e manutenção de estruturas da educação de massas para a qual nunca vi algum privado adiantar-se… Uma coisa é um casario para umas poucas centenas de alunos, já outra bem diferente é uma estrutura para acolher milhares de alunos.

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      • vitorcunha permalink*
        9 Junho, 2013 11:44

        As continhas são para o Arménio, menino que está na escola pública mas podia estar na privada. Vive em frente a esta, não precisa lá comer, a avó faz batatas com atum. A privada tem vaga para o Arménio. O Arménio não tem dinheiro para a pagar. O estado paga-lhe a escola mas só se for para aquela abençoada por caixotes-de-lixo Siza. Tem que pagar o passe do autocarro. A mãe do Arménio paga-o apesar de desempregada por uma daquelas Qimondas que receberem pilim para assegurar empregos até às eleições. Nenhum do agregado familiar é Jeová.

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  30. 8 Junho, 2013 18:38

    …mas não respondeu (já sei que os discos pedidos terminaram às 17:00) o que entendem que o Estado neoliberal tem o dever de conceder como DIREITOS à sociedade, aos cidadãos cumpridores…
    Para certos neoliberais (esta, não é para si, VC) o apoio a bandidos-de-colarinho-branco, é quase total ; para os cidadãos comuns, sérios, trabalhadores, basta um olhar de soslaio, um aperto de mão eleitoral.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 18:44

      Hoje estou bem disposto, MJRB. Diga em concreto o que quer que seja abordado que talvez se arranje um post.

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      • 8 Junho, 2013 19:00

        A sua “boa disposição” é permanentemente controlada por um pensamento-ideologia que propositadamente “esquece”, no caso “esqueceu-se”, do que coloquei às18:19 e 18:38.
        Responderá se quiser e se souber.
        ——————————-
        Esta gente que nos (des)governa, com mais ou menos esforço, com um sorriso eleitoral e se reeleita, colocaria no Palácio de Belém um ditadorsinho amestrado.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 19:10

        Facilite-me a vida, MJRB: só mais um comentário em que sintetiza o que questiona. Eu nestes dispositivos feitos em países neoliberais não vejo isto pela ordem.

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      • Portela Menos 1 permalink
        9 Junho, 2013 18:45

        tema: “as dificuldades da economia portuguesa e porra das chuvas no 1º trimestre, sendo que não era suposto chover no inverno”

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  31. Churchill permalink
    8 Junho, 2013 18:46

    A escola pública é na maioria dos casos mal gerida.
    As privadas também têm funcionários não docentes, mas não são aquelas sopeiras que fazem tricot todo o dia à porta dos pavilhões.
    Há professores bons em todo o lado, infelizmente a quantidade de encostados na escola pública é muito superior. Então os de meia idade que entraram nos anos quentes, que ajudaram a abandalhar a escola e agora não aguentam as consequências, são aos milhares.
    Já agora alguém me explica porque é que para aí 20% dos professores da escola pública passam a vida em esgotamentos? E os da escola privada não.
    .
    O ensino público é outra coisa.
    O Estado deve assegurar condições similares a todos, se necessário fechando escolas onde há falta de alunos, porque está a prejudicar a vida aos pais mas está a garantir melhores condições de ensino aos alunos.
    .
    Para uma pergunta aí em cima que questionava o menino inadaptado, como os ciganitos que só lá andam para os progenitores receberes o RSI, a resposta é simples. Rua.

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    • 8 Junho, 2013 18:57

      A resposta à questão que coloca é simples:
      porque há mais de 20% dos alunos da escola pública que a escola privada nunca aceitaria.

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      • vitorcunha permalink*
        8 Junho, 2013 19:08

        Então, os socialistas não aparecem a fazer contas para mostrar que estes 20% são afinal 99%?

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      • Churchill permalink
        8 Junho, 2013 21:01

        A … privada não aceita o cliente …
        Há aqui qualquer coisa que não bate certo!
        .
        Mas reconheço esse problema, mas que vão apresentar esse problema aos criadores da teoria da escola inclusiva. Se calhar encontra lá o Sr. Nogueira e os amigos que acham normal fazer greve nos dias de exames, ou então os criadores da nova moda de combinarem escalas de faltas às reuniões de avaliação, para todos os dias se baldar um e impedir a realização dessas reuniões.

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  32. 8 Junho, 2013 19:20

    VC,
    acima, 19:10, Vc. quer alimentar conversa da treta.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 19:42

      MJRB,

      Não se enerve: isto é tudo uma cambada de ladrões, de chupistas. Gente que anda a arruinar o país com pactos de agressão destruidores do tecido produtivo nacional e da combatividade do povo, cansado de tudo isto, que quer é pão, senão já tinha deixado de cumprir com essa troika do escurinho que é dirigente sindical mas já nem põe os pés na sala de aula graças aos privilégios dos deputados. O algo assim.

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      • 8 Junho, 2013 20:02

        Nunca me enervo. Não seria vc. a provocar-me “nervos”. Posso, isso sim, insurgir-me e ripostar.
        Vá gozando, vá gozando. Continue a humilhar os seus compatriotas já desgraçados pela gente que vc. defende e apoia…
        Se um dia “isto” der para a chapada da grossa, coloque a sua destemida bravura defensora da canalhada que vc. venera, face-a-face com os desgraçados. Leia-lhes a sua/vossa cartila abreviada, depois não se queixe !

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      • Euro2cent permalink
        8 Junho, 2013 20:03

        Tem de lhes acenar com uma Entidade Reguladora do Ensino. Com “salários competitivos”, como as outras Entidades, Autoridades, Institutos e quejandos.

        Não pode ser só pau, tem de ser também cenoura. Isso do estado mínimo e poupado é muito salazarento para os gostos refinados, ou viciados, dos dias de hoje.

        (E “quem não tem dinheiro não tem vícios” também não é bem acolhido pelos viciados.)

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  33. 8 Junho, 2013 20:16

    O problema do ensino se fosse só de despesa… O cheque-ensino ajudaria a resolver parte do problema. Mas a outra parte persistia. E, nela, incluem-se programas completamente dominados pelo marxismo cultural, especialmente nas áreas das humanidades e das línguas, onde os alunos levam autênticas lavagens cerebrais. Faz parte do problema os professores neo-marxistas e marxistas puros que infestam o ensino e se entretêm a organizar exposições sobre a obra do “democrata” Álvaro Cunhal, em vez de trabalharem no que deve ser. Faz parte do problema uma avaliação a sério que corra com os que estão a mais e dê oportunidade a quem quer trabalhar e tem mérito para isso. etc, etc, etc. Mas isso digo eu, que ando contratado há dezoito anos e vejo à minha frente, no quadro, gajos que não pegam num livro e cujo mérito anda próximo do zero – ao lado de outros que, evidentemente, trabalham como deve ser. Escolas a escolher os professores com base no mérito (sem a merda da cunha portuguesa) e cheque-ensino e reformulação dos programas e tínhamos um salto qualitativo no ensino e com menos despesa.

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    • Churchill permalink
      8 Junho, 2013 21:02

      Totalmente de acordo.
      Nos anos 70 e 80 eram as sesmarias em mais de metade do ano.

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  34. Francisco Gonçalves permalink
    8 Junho, 2013 20:55

    Na antiga URSS, regime que o Mário Nogueira certamente elogia, o Estado Patrão encarregava-se de tudo, obviamente porque o ESTADO era ineficiente, havia bichas para se comprar tudo e mais alguma coisa, desde o pão ao açúcar…, por cá, escondidos por detrás de critérios subjectivos, tentam convencer-nos da eficiência do dito ESTADO.
    Um desses muitos critérios é o da avaliação dos professores, certamente se tivesse como padrão o aproveitamento dos alunos outro galo cantaria, como em tudo na vida, existem bons e maus professores, como existem bons e maus empresários… mas todo o tipo de avaliação que tem por base o chefe e não o resultado objectivo do trabalho de cada um, já sabemos como funciona, a aposta noutros critérios é a aposta na não Qualidade, que certamente não produzirá Mercedes mas os famosos TRABAN…

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  35. Tiradentes permalink
    8 Junho, 2013 21:09

    Afinal há gente que apenas tem medo que a coisa vire malhação da grossa e por isso está disposta a pagar e a desperdiçar para manter os desgraçados calados.

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  36. Arsénio permalink
    8 Junho, 2013 23:44

    Vitor Cunha

    Eu começava a “liberalizar” a escola em Portugal pelo lado dos subsídios do Estado às escolas e colégios privados. Não estou a ser irónico, nem a desconversar à esquerda. A verdade é que em Portugal tudo vive à conta do Estado, tudo. Seria, digamos assim, uma medida higiénica básica, A outra medida básica é aquela que o governo está a tentar levar por diante: racionalizar a gestão da escola pública. Sem estas duas acções prévias qualquer “cheque-ensino”, ou acto de liberalização, redundaria naquilo que tão bem conhecemos: a sangria do Estado por quem já está instalado (privado e público). Isto de ser liberal em Portugal não é propriamente fácil. É preciso paciência e bom senso.

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    • vitorcunha permalink*
      8 Junho, 2013 23:47

      Nada a apontar ao que disse, Arsénio.

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    • Portela Menos 1 permalink
      9 Junho, 2013 00:25

      existe alguma previsão sobre o aconteceria à escola privada se as “liberalizassem” pelo lado do subsidio ?

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      • vitorcunha permalink*
        9 Junho, 2013 00:27

        Existe: livravam-se dos alunos que o Estado lá mete por não ter vagas no público. Chama-se “bom senso”.

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      • Portela Menos 1 permalink
        9 Junho, 2013 00:40

        livravam-se? não é isso que parece, por parte dos responsáveis de escolas privadas, quando existe polémica pública sobre o tema.

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  37. A C da Silveira permalink
    9 Junho, 2013 01:53

    Esta discussão escola publica versus escola privada, é bem um sintoma do nosso primitivismo. O que é que interessa se a escola é publica ou privada? o que interessa é que seja boa. Mas as razões porque o ensino (a escola) deixa muito a desejar em Portugal, não se fez, não se faz, nem se fará nos tempos mais próximos, porque andamos todos entretidos a querer provar a bondade das nossas opiniões ideológicas, ou que lhe queiram chamar. Deviamos antes estar a discutir o que se vai passar com os exames, e a passividade com que as Confederações das associações de pais, e o país em geral, estão a aceitar a situação.

    A greve é um direito constitucional! e o direito dos alunos a fazerem os seus exames que avaliam o seu trabalho de anos,e lhes abrem as portas do futuro, já não é constitucional?
    Pensamos que vivemos na Europa do desenvolvimento, do progresso e do estado-social? Não vivemos! vivemos antes num país onde uns grupelhos que se autedenominam sindicatos, e são controlados por um partido politico de indole totalitária, antidemocrático e com escassa expressão eleitoral, condicionam a vida dos seus habitantes, sem que eles se revoltem, ou mexam uma palha.
    Escusam de perder o tempo e o latim a discutir as virtudes ou os defeitos da escola publica ou privada, porque essa discussão não os leva a lado nenhum.

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    • JCardoso permalink
      9 Junho, 2013 19:44

      A Confap que tanto barulho fazia parece desaparecida. Albino Almeida já saiu, mas ele deixou lá um sucessor que não aparece na comunicação social. Ou esta não está interessada em os ouvir ou a Confap está muito indecisa.
      Os sindicatos de professores deram o tiro definitivo na sua credibilidade e importância.
      Eles são primeiro professores e alguns já não sabem o que é isso há muito tempo e só depois são sindicalistas, puseram em primeiro lugar as suas lutas políticas e corporativas e os alunos em segundo plano. Quando os voltarem ouvir falar em nome da escola pública e dos interesses dos alunos, ninguém mais os pode levar a sério.
      Não foi o governo que marcou estas greves como eles abusivamente insinuam. Foram eles, porque greve às avaliações e exames ficam-lhes muito mais baratas que um dia ou dois de greve. Dois professores podem inviabilizar um dia de reuniões ou um exame. Um dia de greve de professores, é um dia de desconto para todos quantos a façam. Este é o verdadeiro motivo porque optaram por fazer greve às avaliações e exames. Fica-lhes muito mais baratinho.

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  38. YHWH permalink
    20 Junho, 2013 22:46

    Posso partilhar convosco a melhor receita para combater o estress…

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  39. vitorcunha permalink*
    8 Junho, 2013 22:02

    Quem selecciona alunos é o estado, que impede os que não têm meios de acederem a escolas onde não se faz greve a exames.

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  40. vitorcunha permalink*
    9 Junho, 2013 12:29

    Está a perder um bocado a calma. Ainda vai ter que meter baixa pelo stress.

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