venha o próximo
Durante dois anos, o governo dito reformista de Pedro Passos Coelho deixou a escola pública praticamente como a herdou. Um corte aqui, uma redução ali, mas reformas de fundo, que pusessem termo a um sistema de ensino completamente desfasado no tempo, estatizado, centralizado e, para além do mais, financeiramente insustentável para um pequeno país falido como Portugal, ninguém as viu. Só professores sem horário, isto é, que recebem salário sem terem serviço docente em sala de aula, são, ao que consta, mais de vinte e sete mil. Como em muitas outras coisas, o governo de Passos Coelho convenceu-se que tinha tempo e dinheiro que não tinha, não tem, nem terá. E que com mais impostos para tapar os buracos mais urgentes conseguia segurar o essencial. Sobre a reforma do sistema, claro está, não se ouviu, muito menos viu, coisa nenhuma ao ministro Crato, Hoje, a escola público e os seus verdadeiros governantes – os sindicatos – retribuíram ao ministro a sua amabilidade de não os desassossegar, e deram-lhe um golpe fatal que só poderá terminar com a demissão deste. O próximo que vier não terá espaço para nada, porque já há muito que passou o período de graça do governo, no qual se tomam as decisões importantes para a legislatura, e os sindicatos, depois da vitória de hoje, não lhe darão um milímetro de espaço para se movimentar. Ao estado a que chegou, o Ministério da Educação pode bem fechar portas e fazer-se substituir, com vantagem para todos, por um mero serviço burocrático de distribuição de professores, o que, aliás, todos os anos faz com notória incompetência. Quanto ao resto, e como hoje ficou provado, já nem para marcar exames serve.

É estranho que pessoas que dizem lutar contra os excessos do Estado, só falem de professores e gastos com alunos quando se fala de Educação. Esse ministério deve ser um dos maiores monstros do nosso aparelho de Estado, uma autêntica máquina trituradora que manda mais do que os próprios ministros, e nem uma palavra de denúncia. Ainda por cima, temos atualmente um ministro que, antes de o ser, denunciou esse estado de coisas e proferiu a famosa sentença: “é preciso implodir o ministério da Educação”. Que se saiba, a única coisa que conseguiu, foi mudar o nome a umas quantas direções regionais.
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A frase com que concordo: “o Ministério pode fechar as portas”. Pode e devia. Eu até era capaz de votar num PM que prometesse fechar a 5 de Outubro.
Era nisso e num da Câmara que acabasse com a p***** da calçada lisboeta e pusesse semáforos a sério- os que temos são assassinos- quando fica verde para os peões, significa que pode vir desencabrestado de lado.
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Mas o Crato deixa intocável a casta do superior que vende falsos mestrados a granel, apenas para sustentar inúteis.
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A solução dos mestrados é nalguns casos resolvida pelas ordens profissionais, como a dos engenheiros, que decidiu, e bem, atribuir aos engenheiros pré-Bolonha, isto é, com 5 anos de curso, o grau de engenheiro E2 (mestrado), passando assim, literalmente sobre interesses gulosos das universidades, que estavam a preparar-se para realizar bom dinheiro com os pré-Bolonhas.
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E a Ordem dos Advogados onde o Bastonário luta contra tudo e contra todos para evitar que cheguem à profissão pessoas com um mínimo de qualidade e conhecimentos, qualidades que não estão, de modo algum, asseguradas por ditas universidades que vendem canudos com uma facilidade impressionante?!
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Errata: “…pessoas sem um mínimo de qualidade…”.
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O Ministro Crato realmente não irá deixar saudades mas é pelo que não fez até agora. A sua atitude perante esta greve vergonhosa foi a correcta e de louvar. Os professores que fizeram greve é que não merecem um pingo de respeito.
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Pois não é nem me sinto feliz com isso. A profissão de professor é tramada e eles não precisavam de dar tiros nos pés, deste calibre, para mostrarem que precisam de ser respeitados.
Mas o corporativismo é uma doença e o estatismo agarra demasiados pela barriguita.
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Estavas a pensar que isto aqui já era o 5 Dias? estás com azar, vai lá fazer queixinhas a eles que aqui ainda consigo entrar.
Vs. é que vivem 24 horas por dia dentro dos famigerados “blogues liberais”. Parece que nem telefone têm para chamar brasileir@ que vos resolva os problemas.
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FLOP! FLOP! FLOP! FLOP! FLOP!
Aí pelas 11,45 da manhã, e levando em conta o que as tvs apregoavam, confesso que tinha perdido a esperança nos portugueses.
Mas depois de assentar o pó acredito que afinal ainda há muita gente responsável em Portugal: todos os professores que proporcionaram as condições para se fizessem os exames de português do 12º ano, e os mais de 60 mil jovens que não foram nos cantos da sereia comunista.
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Esta greve só pode ter sido ideia de cabeça de fóssil. Porque é das coisas mais imbecis que se podia fazer.
Baldaram-se a fazerem de “câmara de vigilância” para dignificar a qualificação académica necessária para tamanha tarefa.
Mais valia estarem um ano em greve que aposto que os alunos que fossem a exame nem sentiriam a diferença.
Infelizmente é assim- quem precisa de 12º dispensa mais de metade da tralha que lhes impingem no folclore escolar.
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A C. Silveira- conte lá como foi a cena porque os meus amigos profs sentem-se tão entalados que se fecham em copas.
Eles foram todos para as escolas e depois uns entraram para as salas de aula e outros foram fazer greve para o bar?
Como foi? aahahhahaha é que é coisa que naquele mundinho de tricas, peruas e homens soja, deve ter dado que falar.
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Que figurinhas. Em terras pequenas todos se conhecem. Há gente que vive pura e simplesmente do status de ser prof.
Estragam a vida a quem precisa e quero ver que raio de apoio das “forças vivas da terra” esperam contar no futuro.
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É daquelas coisas que tenho a certeza que nunca faria. Preferia roubar.
E já estive em situação que um advogado do sindicato me aconselhou algo idêntico- não entregar testes porque a escola estava a dever um ano de ordenado e ia fechar aquela secção do nocturno, com patrocínio do Estado.
Não consegui fazer isso. Dei-lhes luta, ganhei processo, recebi indemnização porque fiz arresto e sinto-me bem por ter feito assim.
Não nasci para vítima mas só admito lutas com ética, nem que seja de série z.
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Mas pronto, também é verdade que não sou funcionária pública e nunca vesti camisola, nem de local de emprego.
Tudo tem um preço e cada um é para o que nasce.
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Esta bosta andava desaparecida.
Algum coveiror se deve ter-se enganado na campa do cemitério que era preciso abrir.
É preciso ter azar.
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E eu a pensar que tu já estavas a fazer cimento, ó conas comuna
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Essa *coisa* da A. Santos do que precisava
era viver em Cuba onde a única liberdade é a de aplaudir o regime Castro-Castro
_ o genéticamente de insuperável pureza (à Adolfo H.)
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vamos a numeroa-consultar prodata sff
profesores do pré escolar-18.284
professores do ensino básico 1º ciclo-35.228
nascimentos em 2012-cerca de 90.000
daqui a 6 anos estarão na escola o que dará cerca de 4,9 alunos por professor.
nem a finlandia
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Portanto, depreende-se do seu raciocínio genial que daqui a 6 anos só haverá aulas do 1.º ano. Os nascidos em 2011, 2010 e 2009, pelo menos, terão tido equivalências a todo o 1.º ciclo, após terem feito apenas o 1.º ano.
Chama-se “escolaridade à la Relvas”.
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o seu ponto de vista está certo.mas em termos de futuro eu tenho razão.isto não contando com novas entradas de professores.se a natalidade continuar a baixar então gostava de saber como se resolve o problema.ver prodata
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É simples: existe 1 professor por turma, que a acompanha do 1.o ao 4.o ano.
35.228 a dividir pelos 4 anos dá 8.807 professores por ano escolar, para 90.000 alunos.
São 10 alunos por professor. Continua a ser muito menos do que na Finlândia.
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O problema destas contas é partirem do princípio que tudo vai continuar igual, eternamente. Ora, salvo erro é já no próximo ano que vai começar a escolaridade obrigatória de 12 anos. Assim sendo, o número de alunos nos últimos anos (10º, 11º e 12º), vai ser o maior de sempre. Depois, muito há a fazer no que diz respeito a recoversão de habilitações profissionais, a menos que queiramos ficar com um número brutal de desempregados sem qualquer hipótese de voltar ao mercado de trabalho. E aqui reside um dos grandes problemas das “reformas” aplicadas pelo Estado: não têm em conta a articulação de serviços e uma gestão alargada de recursos. Sinceramente, não tenho a certeza de que haja professores a mais. Quando muito, podemos dizer que, a continuar tudo como está, vai haver excesso de professores a curto prazo.
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@Surprese:
Nos anos anteriores a natalidade foi superior. Há sempre alunos que não transitam. Há sempre alunos a chegar do estrangeiro.
Continuará a ser muito menos que na Finlândia?
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A crítica ao reformismo de PPC eu subscrevo… nada foi reformado, a não ser os aposentados (por vezes a melhor e mais rápida de reforma de um serviço).
Disse vitória dos professores??!
Uma vitória dos professores, que eu não consigo ver… foram derrotados até ao limite.
Mostraram que enquanto colectivo, pouco ou nada valem, a greve às avaliações é eficaz com 10% de grevistas, a greve aos exames será ineficiente com 90% de adesão…
E o ministro da educação, por não ter cumprido a promessa de implosão do ministério, ficará afogado na vitória de Pirro, i.e perdeu!
Hoje ao final do dia todos irão chamar a si a glória da vitória.
Todos perdem! Os grevistas, os professores (que valem mais que os grevistas), os alunos, os pais, os contribuintes…
Mas todos recebem o que merecem. Os grevistas militantes (e sindicalizados) desvalorizam-se; os professores, porque não se demarcam dos anteriores; os alunos porque são alunos deste sistema; Os pais porque apoiam o sistema mudando de direção ao sabor das conversas de café, e de analistas de fim-de-semana.Os contribuintes, porque pagam um mau serviço, e como carneirada vão aceitar (futuro) um para o qual pagam, que não poderão usufruir.
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Ainda sou do tempo em que uma sala cheia, ocupada com as quatro classes da primária, com aulas de manhã e de tarde, estava a cargo de uma só professora. A tabuada era estudada e aprendida na primeira classe e na quarta dominava-se razoavelmente a gramática e eram raros os erros nos ditados. Nos exames da quarta classe havia horas extraordinárias na casa da professora porque era uma vergonha alguém ter um aluno reprovado. Depois vieram os livrinhos ilustrados e a ideia de que era um perigo pôr as criancinhas a decorar e a pensar. Até se discutem já as quarenta horas porque precisamos de emprego e é preciso manter as legiões de professores, mesmo que sejam excedentários.
O que é preciso fazer, aqui como em muitos outros ministérios, dada a situação a que isto chegou ( e “isto” tem em conta os meios que nos faltam) não há Cratos que aguentem.
Esperemos pelos próximos que acham que a UE deve continuar a suportar a despesa.
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Enganaste-te no tinto ao almoço.
Não devias ter escolhido o de Borba, é muito forte,
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Por acaso estás mesmo muito enganado!Eu também sou do tempo do Pedro C!E era mesmo assim!E mais:antes das aulas,que começavam SEMPRE às 9 h.,já tinha ido tratar de ajudar o meu Pai em algo que pudesse fazer!E depois das aulas,idem!Por isso,acho de muito mau gosto o estúpido do seu comentário!
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Há falta de *matéria -prima* para ocupar os professores?
Porque não proibir os anti-conceptinos?
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Bobi, Tareco, estás aí?
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Há aí um comentário rasca______de tasca.
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Mais do mesmo.
Um tipo vai passar uma férias a Cuba, volta e dá de caras com a mesma labreguice na Tugalândia.
O Piscoiso e o Portela continuam barbudos?
R.
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Foste dar um beijo ao Fidel?
Ou foste ter com as meninas na marginal de Havana?
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Oh Santos, o Rogério foi lá para ver a merda que os comunas fizeram daquela linda TERRA
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“Só professores sem horário, isto é, que recebem salário sem terem serviço docente em sala de aula, são, ao que consta, mais de vinte e sete mil.”
Curiosamente, ainda ontem na tv Nuno Crato dizia que são 600 os profs com horário-zero.
É ele que está certo ou é você?
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Provavelmente, nem um nem outro. Eu, por me ter fundado no que se diz por aí, como aliás referi no texto, e o que “consta” sempre costuma pecar por excesso. Já o ministro terá falado pelos seus interesses e pelos do governo que representa, pelo que terá pecado por defeito. De qualquer modo, será sempre um número grande e desproporcionado para o país que somos.
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Hoje não estou nada satisfeito com o seu artigo!Está longe da realidade do que aconteceu com a greve dos comandados pelo comunista nogueira!É pena!Costuma ser mais prudente!
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Uma das tragédias de ser-se professor do Estado é que os homens que por lá andam, ou são rabetas, ou amélias-soja
😕
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E pedófilos.
R.
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E depois ficam assim- com todo aquele mulherio a vender traquitanas na sala de profs. ficam como elas. Pensam à dona-de-casa.
Por isso é que esta cena é o maior tiro no pé. Aquela malta nas terrinhas onde está meio mundo metido dentro dos partidos, a estragar a vida aos filhinos do “plesidente da câmara” e mailas restantes forças vivas da terra…
aahahah que palhaçada. Só podia ter sido ideia de quem nem dá aulas me vive dentro da sede do partido.
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Alberto Gonçalves, Diário de Notícias 16/06/2013
Ninguém ensina os professores?
“A greve dos professores suscitou um manifesto de apoio por parte de 22 autodesignados artistas, do cançonetista Carlos Mendes ao filhote de Lucas Pires. O manifesto começa com uma relativa evidência: “Sem Educação não há país que ande para a frente.” Infelizmente, prossegue com generalizações diversas, umas difíceis de provar, outras fáceis de desmentir. O tom geral é o de que a classe docente constitui uma entidade abstracta, sempre maravilhosa, incansável e esclarecida. Em Portugal, o sabujismo rende.
Donde a proliferação dos sabujos. Além de subscrever o texto, o escritor José Luís Peixoto alinhavara, em 2011, um texto pessoal no qual desenvolveu os arrebatamentos líricos e que o site do Bloco de Esquerda agora resgatou: os professores, garante a promessa da ficção nacional, trazem consigo “todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu”. Além disso, os professores “não vendem o material que trabalham, oferecem-no”, visto que “o trabalho dos professores é a generosidade”. Os professores, com “as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás” são, jura o sr. Peixoto, “os guardiões da esperança”. Os professores “ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar”. E quanto a nós, antigos alunos, “basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores”.
Bonito, porém improvável. Se me inclinar ao tal esforço mínimo, e máximo, da memória, não abundam os “plims” (?) pequeninos de gratidão. Ao contrário do sr. Peixoto, homem de sorte, nunca tive professores que trabalhassem de borla, tive poucos carregados de conhecimento, ignoro os modelos dos automóveis que conduziam e, ao que me lembro, a função da maioria consistia justamente em encher-nos de certezas rígidas e opacas. Comecei a espernear no dia em que me arrastaram para a “primária”. Parei de espernear no dia em que concluí a licenciatura, de longe o maior alívio que senti na vida.
É claro que, da primeira à quarta classe e à custa de salvíficas reguadas, a dona Julieta me ensinou a fazer contas (da leitura e da escrita os meus pais e avós trataram antes). É claro que, no liceu, recordo meia dúzia de almas competentes e uma dúzia de almas esforçadas. E é claro que não esqueço um certo professor de história económica na faculdade. O resto foi uma imensa perda de tempo, às vezes uma tentativa de desvitalização do cérebro e, muito por feitio meu, uma longa tortura, que nem as benesses escolares alheias às aulas resgataram. Levei com gente que nos forçava à escuta de “Zeca” Afonso, gente que presumia a familiaridade de adolescentes com Schrödinger, gente convencida de que Pierre Bourdieu era um pensador, gente parcialmente analfabeta, gente que corria para a janela a cada avião, gente que sumia o ano inteiro mediante “baixa” (juro que não me importava), etc. Fabricar uma imagem idílica da docência é equivaler as fraudes aos profissionais sérios – e caluniar estes.
Pior: nivelar os professores por cima é uma burla idêntica à padronização por baixo que há décadas se aplica aos alunos e que, de resto, torna anacrónica a conversa acerca das virtudes e defeitos do ensino. A época em que, bem ou mal, os professores ensinavam morreu. Hoje, procuram sobretudo escapar das agressões verbais e físicas que alunos e famílias de alunos lhes dedicam. As criaturas que por oportunismo louvam em tons absurdos o papel dos professores são as mesmas que se calam quando um professor apanha uma sova por ousar sossegar a irreverência das criancinhas. Com frequência, o Ford Fiesta aparece sem pneus a título punitivo.
E se não são delinquentes a humilhar os professores, os próprios tratam do assunto por via sindical: marcar uma greve que se pretende incómoda para as datas dos exames é assumir que já só são imprescindíveis nas funções de vigilância, tarefa que uma câmara de 50 euros ou um contínuo com o salário mínimo desempenhariam com brio similar. E o Governo, que não accionou a câmara nem o contínuo, dá-lhes razão fingindo não a dar. Para quem acumula todo o conhecimento do mundo, impressiona o desconhecimento que tantos professores têm do seu. Ninguém é capaz de os ensinar?”
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Coitados dos professores desta abécula…ter que levar com o Alberto Gonçalves, com o focinho cheio de espinhas e com aquele ar de adolescente enfadado, deve ter sido dose.
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Por acaso tem mesmo a focinheira com espinhas. Deve ser da herança onzeneira
ahahahahaha
Mas teve piada com a cena da câmara de vigilância- também me lembrei logo disso. A greve é de tal modo monga que até o mongo do AG consegue acertar na crítica.
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Há 600 professores com horário zero. E não 27 mil.
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É pá, alguém sabe que cena é esta de andarem velhas e garinhas, tugas e estrangeiras, a venderem seitas prot porta a porta?
Hoje calhou ao meu bairro. Andam aos pares, como as putas e com impressos.
Já corri com 4.
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Eu não sei quantos há. Sei que a lógica de não quererem aceitar a mobilidade é puro privilégio de casta por tarimba.
Porque, a consequência, é o Estado ter de contratar mais provisórios, para depois todos chorarem baba e ranho por não terem lugar na Função Pública.
Há profs a mais porque não se reproduzem. Na verdade, esta greve também deve ter como patrocinadores demasiadas mães e pais de animais domésticos
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Pelo que ouvi ao senhor do sindicato dos professores da UGT (não sei o nome), eles não recusam a mobilidade. Apenas querem que lhes sejam aplicadas as mesmas regras para a mobilidade dos restantes funcionários públicos (50 ou 60 Km, salvo erro).
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E, para isso, nada melhor para transmitir a mensagem que andarem a toque de caixa do PCP, em manifs para derrubar o governo e fazendo greve a uma cena que até uma câmara fazia por eles.
O problema nem é a greve- é esta greve. É este discurso mongoloide em que embarcaram.
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“Um corte aqui, uma redução ali,” Bem, está pelo menos a menosprezar o ministro. Com um corte ali, deve-se estar a referir ao aumento do número mínimo de alunos por turma (passou para o dobro) e consequente destruição de milhares de horários; ao aumento do número máximo de alunos por turma (para trinta, sendo que no próximo ano deverá passar para trinta e cinco); à proibição de contratar professores para lecionar disciplinas como latim (onde havia uma turma de vinte alunos, mas o ministério não permitiu a contratação de docentes); ao aumento de turmas por professor; e por aí fora.
“mas reformas de fundo, que pusessem termo a um sistema de ensino completamente desfasado no tempo, estatizado, centralizado” Nisso concordo plenamente consigo. O ensino centralizado não tem capacidade para lidar com todos os problemas que existem a nível local, sendo por isso impossível de aumentar a qualidade do ensino público. Quanto ao estatizado, no dia em que acabar a escola pública, os colégios não gostarão (afinal, onde é que iam todos aqueles maus alunos do secundário que são “convidados” a anular a matrícula para depois fazerem os exames como externos nas escolas públicas? Salvando as médias dos colégios. Este ano, só na minha escola, havia cento e tal externos que vinham de colégios).
“Só professores sem horário, isto é, que recebem salário sem terem serviço docente em sala de aula, são, ao que consta, mais de vinte e sete mil.” A culpa disso é de quem aumenta tudo aquilo que referi no primeiro parágrafo para poupar, e depois se esquece que essas pessoas fazem falta, mas que por caprichos economicistas estão impedidas, burocraticamente, de trabalhar.
“o Ministério da Educação pode bem fechar portas e fazer-se substituir, com vantagem para todos, por um mero serviço burocrático de distribuição de professores” Pessoalmente acho que também deve ditar exames e fazer os programas a nível nacional. De resto, tudo deve ser deixado à consideração das escolas. E já se evitava muita burocracia.
Tirando estes pontos que referi, concordo com o seu post, descordo apenas de alguns pormenores.
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Mais um descalabro do Ministério da Educação…
Com um minsitério da educação assim, que mete tanta mais água quanto mais acima se sobe, um país pouco ou nada pode esperar…
Uma miséria.
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Mas que nojo de tipo . . . Quando é o partido´patrão
a dar a palavra de ordem o único trabalho é glosar essa mesma ideia
de maneiras apenas aparentemente diversas . . .
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André HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
17 Junho, 2013 16:33
“Um corte aqui, uma redução ali,” Bem, está pelo menos a menosprezar o ministro. Com um corte ali, deve-se estar a referir ao aumento do número mínimo de alunos por turma (passou para o dobro) e consequente destruição de milhares de horários; ao aumento do número máximo de alunos por turma (para trinta, sendo que no próximo ano deverá passar para trinta e cinco);
_______________________
E um aluno por professor ? Estava tudo resolvido . . .
No antigamente eram 40. Eu era o 35 no Liceu e havia mais alguns atrás.
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E os resultados eram os que se viam, bem mais abaixo da média europeia. Aliás, a população portuguesa ainda hoje é das menos cultas do velho continente. Para bom entendedor, meia palavra basta…
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“Só professores sem horário, isto é, que recebem salário sem terem serviço docente em sala de aula, são, ao que consta, mais de vinte e sete mil”
———
Caro Rui,
Contas por alto, isto significaria que em cada escola com 100 professores estivessem 25 sem horário. Acha isto possível, quando cada professor que é colocado é exatamente colocado num horário? Excetuando os que pertencem aos quadros de escola, mas mesmo estes são obrigados a concorrer para escolas num determinado raio.
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Quantos de vós que largam aqui postas já deram aulas?
Ó Zazie, tem calma e vai namorar que isso passa.
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V.s deviam era fazer os exames
ehehehe
Coisa mais monga. Só um classe de idiotas podia alinhar nesta instrumentalização comuna.
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Acaso foi uma greve ao ensino ou pura e simplesmente uma greve a qualquer coisa que um segurança ou câmara de filmar é capaz de fazer?
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Tudo o que é contra este governo ou é comuna ou da CGTP……cambada de fachos! o povo tem que abanar a cabeça e prestar vassalagem a tudo o que é lei deste governo e não pode manifestar-se nem fazer greves…puta que os pariu…..indecente indecente é os alunos irem ás aulas, qdo vão, e estarem famintos….pois não há uma códea de pão em muitas casas portuguesas
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Não, também existem os idiotas úteis que se julgam acima da restante população à qual a crise toca.
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