Um Monti português que corte 4,7 MM?
11 Julho, 2013
O que é que o Presidente pede ao certo, um consenso entre os partidos ou um governo que corte 4,7 MM? Um Monti português vindo do partido presidencial ou um PM que dê a cara e arrisque cortar 4,7 MM? É que as duas coisas não são compatíveis. O consenso em Portugual é que a austeridade foi longe de mais e agora é preciso apostar no crescimento, e quem sabe repor os salários da FP pré 2011 e descer os impostos. O partido presidencial, pela voz de Ferreira Leite e Silva Peneda, sempre defendeu menos austeridade, menos cortes e menos reformas. O próprio Presidente sempre se mostrou mais preocupado em manter a sua reforma do que com a necessidade de a cortar.
28 comentários
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Há uma grande desordem debaixo dos céus: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/07/em-sintese-1-afinal-passou-se-algo-2.html
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Drama hamletiano no eixo Possôlo-Belém, o dos 4,7.
Pois não teria de passar por arredar os falsos reformados da CGAp e SS?
O final do post, basta para explicar o apenas explicável em meta-linguagem política tuga.
Embora longe do perfil adolescente dos dirigentes políticos habituais,
um deserto de ideias encalhou na praia de Belém.
Talvez chamar Dom Mário Corleone Soares.
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Mais um ditirambo (de pechisbeque) de João Miranda, em honra do verdadeiro PSD.
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Voltámos à agitação política da primeira república.
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Aina não há tiros. Ainda.
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Parece que o João Miranda ainda não percebeu que o ainda atual governo não ia fazer nenhuma “reforma do Estado”. Aliás, o que o João Miranda entende por “reforma do estado”, não é reforma de coisa alguma- quando muito é um corte de despesa, mas de vistas curtas. Preocuparmo-nos com o crescimento é fundamental e, recusá-lo, é admitir que a iniciativa privada portuguesa, “com músculo”, é a principal fomentadora do estado a que chegamos. Assim sendo, não é só o Estado que precisa de ser “reformado”.
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Trinta e três
,” recusá-lo, é admitir que a iniciativa privada portuguesa, “com músculo”, é a principal fomentadora do estado a que chegamos”…
Esta é a frase mais engraçada que já vi escrita para justificar a má gestão dos recursos do estado.
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“PPP”, autoestradas, obras públicas várias, BPN, Banif, proteção ao setor da distribuição, fundos para uma agricultura com jantes de liga leve- isto diz-lhe alguma coisa?
Mas, se ler com atenção o que escrevi, foi que, muitas vezes, os responsáveis pelo Blasfémias, dão a entender que só pode haver retoma se forem privatizados setores que, agora, são do Estado. Admitir isso, é uma ofensa à iniciativa privada, aquela que arrisca e não vive à sombra de favores.
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Na prática o PR deitou abaixo este governo, que saiu de eleições e tem o apoio de uma maioria parlamentar. Esta é a tal “bomba atómica”. Afinal, qual foi a justificação que apresentou?
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O raciocínio do PR, bem lá no fundo é este: não adianta começar novo capítulo simplesmente baralhando as cartas (como se tem feito durante estes anos todos, para iludir) porque o baralho não deixa de ser o mesmo. Nós somos um país falido e corrupto em negação, que quer continuar a fazer de conta que tudo está bem, atrás de uma migarem de Estado que na cabeça de muita gente tem de nos servir pagando, paque quem pague. O problema é que o embuste do endividamento acabou e é necessário um acordo, não para a governação, mas para os princípios da mesma, e que passe, por exemplo, por os partidos acordarem em não atirar dívida para os governos seguintes para alimentarem a construção civil que lhes dá os votos, o que na prática não é muito distinto de um crime de peculato, para não falar em traição às gerações futuras. O problema é que há demasiadas pessoas e organizações que não só não sabem fazer outra coisa, como nasceram para o caso. E eles “andem por aí” na TV e nos jornais. E esses berrarão de imediato, contra, como é óbvio, como se de uma qualquer reunião geral se tratasse.
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JM, você, definitivamente, é um chato. Os números, os números, sempre os números! Então agora que o espectáculo caminha em crescendo para um final grandioso, com números circenses à la portas de dificuldade progressivamente mais elevada, é que vc vem com essa coisa dos números? Ainda vai acabar na necessidade de excedente orçamental de 1 % mínimos. Por favor.
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“A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade”.
Não é, enquanto houver pasto os touros continuarão mansos como de costume.
Quando faltar de vez, derrubam as cancelas e é vê-los tontos de um lado para o outro a marrar às cegas. Vai ser preciso o aguilhão.
Nem o Blasfémias consegue livrar-nos da fatalidade.
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Pessoalmente acho que Cavaco devia chamar todos os partidos, incluindo os que não assinaram o memorando da troika e os que nem sequer têm representação parlamentar, juntando também todos os parceiros sociais, e convidá-los a apresentar soluções para os cortes de 4,7 mil milhões de euros (que têm naturalmente de ser feitos), aproveitando no fim, na Assembleia da República, todas as propostas viáveis. Entretanto, tínhamos um governo de iniciativa presidencial, quase de gestão, que conseguisse aguentar o país com algum consenso.
Provavelmente perguntar-me-ia por que razão não quero que as soluções venham só do PSD, CDS-PP (e em última análise do PS). Tenho dois motivos principais. O primeiro é que esses três partidos atacam apenas os pobres, sem se lembrarem de tocar nas grandes acumulações de dinheiro (que teoricamente devia ser reinvestido, mas que na prática serve apenas para alimentar desigualdades). Com medidas de todos os quadrantes, talvez o Estado atacasse todos por igual (seria algo interessante de ver).
Em segundo lugar, obrigar todos os partidos e parceiros sociais a participar no debate de novas propostas faria com que ninguém pudesse criticar o governo sem saber, acabando por contribuir para a estabilidade do país.
Neste momento a presidência (com todos os seus funcionários ociosos e muito bem pagos) podia fazer de “caixinha de ideias” onde os diversos partidos e parceiros sociais deixassem propostas construtivas para serem aplicadas.
Se para aplicar essas propostas tivéssemos de fazer a tal pausa de seis meses na democracia (como diz Ferreira Leite), do mal o menos, ontem o presidente avisou-nos de como seria perigoso realizar eleições (a base da democracia).
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e que
bela prosa
para carta aberta ao nosso
Presidente, que assim ainda a leia e alguém
lhe explique, ao ponto de à noite, por um dia destes,
se ver reformulação da comunicação assim feita a meias,
com os três partidos, que é que nos levaram ao desastre e dívida
atirada aos pobres ainda pelos mesmos PSD, CDS-PP, PS,
ao passo que se deixa os mais à deriva .
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O que Cavaco pretende, uma vez mais, é aparentar e disfarçar a sua personalidade timorata e passiva com a chapa gasta da responsabilidade institucional.
Ontem aludi já ao que certos fiéis de Cavaco pretendem na realidade:
«Em 2014 Rui Rio deve ascender a presidente do PSD, quando Cavaco Silva se vingar do presente governo, colocando-lhe uns patins mal saia a Troika de cena oficialmente.
E claro que Cavaco Silva coordenará tal momento com Rui Rio, por forma a maximizar as hipóteses de Rui Rio poder suscitar um congresso e eleições no PSD, para que sucedendo a Passos Coelho na liderança do PSD possa curto-circuitar ATEMPADAMENTE o acesso de Seguro ao poder governativo.»
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Eça de volta.
Portugal e a Europa
“O governo português continua alheado deste debate. Não se lhe conhece um pensamento sólido sobre a Europa, não se lhe reconhece uma ambição respeitável para Portugal. Prisioneiro de dogmas, marcado pela incompetência, desvirtuado pela gestão de oportunismos casuísticos, o executivo sobrevive sem rumo, sem chama e sem grandeza.”
Lá que vai ser muito giro a partir daqui vai.
Estamos no paraíso dos comentadores.
O socas vai comentar como as andorinhas voam para países quentes quando faz frio
O pereira vai dizer como aguentar uma saudade inexprimível
O vieira vai ensinar a criar estados providência.
O paulo campos vai explicar como se nega uma evidência
O paulo pedroso vai ajudar a encontrar bons cirurgiões plásticos
O geróimo vai explicar como é que o lenine tinha sempre razão
O seguro vai informar que não tem culpa nenhuma, nem mesmo de ser chefe do ps
Margarida Martins e Joana Vasconcelos a comentarem dietas que resultam.
Paulo Futre e Jorge Jesus numa rubrica do género “Bom Português”.
O isaltino vai demonstrar que não roubou nada a ninguém e é o único que está preso
Paula Neves vai comentar a arte da representação.
Carolina Patrocínio numa rubrica sobre cuidados da pele na exposição ao sol e ao solário.
Lili Caneças como comentadora de filosofia e metafísica.
Cláudio Ramos na rubrica “Como seduzir uma mulher”.
Júlia Pinheiro e Cristina Ferreira vai comentarem “A arte do sussurro”.
Carlos Cruz a comentar “Educação infantil”.
José Castelo Branco em “O orgulho de ser macho alpha”.
Bibi vai comentar os pré-requisitos para se ingressar numa carreira de Motorista de Transporte Coletivo de Crianças.
Ouçamos JMF
Esta semana tentei fazer um exercício que sabia ser penoso: ouvir os políticos-comentadores que pululam nas televisões. Foi ainda mais penoso do que imaginava. Um atrás de outro fui vendo desfilar os veteranos e os novatos, de Marcelo a Ferreira Leite, passando por Sócrates e Santos Silva, sem esquecer Marques Mendes ou Louçã. Não consegui ver todos de fio a pavio e, por vezes, não tive energia para aguentar as arengas até ao fim. O que vi chegou para confirmar a impressão que vinha formando face a tal onda de “analistas”: na maior parte dos programas não só não se aprende nada como, em certo sentido, se desaprende. Mais: com tal avalanche de políticos a ocupar os horários nobre das televisões é o próprio debate público e o esclarecimento dos cidadãos que saem prejudicados.
E a bovinidade continua.
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Se os partidos quiserem ter longa vida ,não têm alternativa. Um governo competente pode fazer o corte de 10 000 milhões ,por exemplo, ao longo do acordo dos 8 anos que o presidente quer entre os partidos, deste modo ,não estrangular a economia e com alterações na justiça, burocracia e carga fiscal e com credibilidade criar condições para o investimento estrangeiro .Para dinamizar o mercado interno basta aumentar o salário mínimo e imediatamente o consumo aumenta quase na mesma proporção.Os credores não têm alternativa o país só pode assegurar o pagamento de juros e pouco mais ,portanto ,ou a economia ajuda para rolar a dívida ou ardem com juros e capital.
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depois da derrota dos Romanos no lago Trasimeno, por Aníbal temia-se a sua entrada em Roma e gritava-se
‘Hanibal ad portas’
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Chegou a altura de dar a oportunidade ao Dias Loureiro, um homem bom e posto de lado prematuramente …
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O paulo pedroso é mais novo e safa-se ainda melhor
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Também com LEITE e PEIDAS não vamos muito longe. Eu diria que seria um retorno ao velho passado do MOOOOOOOONNNNNNSSSTROOOOOOOOOOOOO!
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Num espaço de um mês consegue-se o acordo! basta fechar os deputados e os lideres partidários na Assembleia da Republica só a pão e agua…até chegarem a um acordo!! Não há cá férias para ninguém…
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Eles não têm vergonha e existe na central de negócios uma dispensa muito funda.
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um estado que gasta 50% do pib (80000milhões de euros ) e à sombra do qual sobrevivem , ou vivem, 6 milhões se pessoas(60% da população) aceita qualquer solução que garanta que a barriga não se encosta às costas, ponto final . Considero que a lei penal tem de ser alterada e é necessário mais prisões para engaiolar rápidamente os corruptos que nos levaram a este estado..Isto, se quiserem evitar um egipto.
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Quem casa quer casa.
Sortudos os que podem contar com tão grande mestre.
Será ele a personalidade, od. sebastião a arrotar um francês pútrido?
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Uma republica das bananas é uma republica em que os partidos políticos e a comunicação social critica o Presidente dessa republica por este pretender um governo de emergência nacional face à situação dantesca em que este se encontra…é simplesmente inacreditável!!! Depois da Carta de Gaspar…depois da Carta de Paulo Portas…depois das ultimas propostas económicas de António José Seguro… um governo de Salvação Nacional tem que ser criado o mais rapidamente possível!!! é Urgente…não há tempo para muitas discussões…no máximo, no prazo de um mês, o Governo de Salvação Nacional tem que estar ao controlo do país! senão…
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“O partido presidencial, pela voz de Ferreira Leite e Silva Peneda, sempre defendeu menos austeridade, menos cortes e menos reformas.”
Pois, a dor de corno chega a muitas pessoas.
Já o P.Pereira sempre disse:
“Ora vamos lá ver” e depois falava e não dizia nada.
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