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Serviço público: entrevistar ricos ou pobres

17 Agosto, 2013

Já muito foi escrito, principalmente com tinta digital, sobre a entrevista de Judite de Sousa a um tipo rico. Toda a premissa é curiosa: hoje entrevista-se um rapaz rico, amanhã um anão deprimido, no dia seguinte uma anciã pobre. São histórias de vida, pungentes, novelescas, criando um pouco de sonho no espectador, quer pela afirmativa, o desejo de ser rico, quer pela negativa, o medo de ser pobre. Em comum, todas têm a carga emocional constitucional e politicamente correctas: a utopia da repartição induzida pelas demonstrações de inveja ou, no caso dual da anciã, pela sua negativa, o auto-contentamento através de desgraça alheia (forma inversa de inveja).

As conclusões são sempre as mesmas: quem tem dinheiro e (o “e” é um importante operador lógico) demonstra que o tem, deve responder pelas “obrigações sociais”. Consequentemente, quem não tem dinheiro e diz que não tem ou, quem tem dinheiro e diz que não tem ou, quem não tem dinheiro e diz que o tem, todos estes, estão ilibados das “obrigações sociais”.

Assim, justifica-se que a Judite de Sousa (ou outro qualquer que participe neste tipo de circo) não tenha “obrigações sociais” para com a anciã pobre. Teria estas “obrigações” se, tendo dinheiro, também dissesse que o tinha. A conclusão é que a “consciência social” é o preço exigido a quem não consegue negar que tem dinheiro.

Por isso mesmo, o ideal é vivermos discretamente na zona do Marquês com um empréstimo da Caixa Geral de Depósitos, independentemente de aparecermos na televisão pública com o nosso próprio programa pungente e novelesco.

85 comentários leave one →
  1. javitudo permalink
    17 Agosto, 2013 23:42

    A judite é uma funcionária reles que mais tarde do que cedo será despedida.

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  2. 17 Agosto, 2013 23:52

    Não levem a mal a pergunta.
    A jornalista Judite de Sousa fez alguma entrevista? Pareceu-me mais uma conversa entre dois jovens. Ele com muito dinheiro. . . ela com muita vaidade

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    • A. Lobo permalink
      18 Agosto, 2013 18:33

      Tenho dúvida que a jornalista yenha capacidade menta/anímica para continuar no lugar que ocupa.Uma revoltada com a vida, com ela própria e com os outros. Tão pobre diabo é o entrevistado como a entrevistadora.

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  3. lucklucky permalink
    18 Agosto, 2013 00:15

    javitudo, se ser incompetente contasse para alguma coisa nunca teria chegado onde chegou.
    Não exagero quando digo é uma das responsáveis pela bancarrota do país.
    O jornalismo é o maior responsável pela bancarrota do país, mais que os politicos.
    Pois só deixou aparecer um tipo de político: o populista social que quer défice todos os anos.

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    • 18 Agosto, 2013 00:53

      Na mouche. Há muitos pseudo-jornalistas que ignoram os pricípios deontológicos da sua alegada profissão. O estranho é que o parecem fazer ao sabor da demagogia mais fácil e imbecil que só poderia dar no que deu. Antes os media angulo-saxónicos, com uma agenda ideológica, mas pelo menos claramente assumida.

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  4. Eleutério Viegas permalink
    18 Agosto, 2013 00:16

    Esta judite é uma parola deslumbrada pelas conversas domingueiras com o “professor” com sinusite e às segundas com um famoso “marreta”…

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    • Fincapé permalink
      18 Agosto, 2013 01:08

      Porra, desta vez o Eleutério Viegas não disse uma eleutério-vieguisse. 😉

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      • Fincapé permalink
        18 Agosto, 2013 01:09

        “eleuterio-vieguice”, claro. 😉

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  5. 18 Agosto, 2013 00:18

    E se for um empréstimo do BPN, discretamente pedidos por tudo quanto é laranjada estragada, também serve?

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    • vitorcunha permalink*
      18 Agosto, 2013 00:21

      Um gajo má língua (um socialista, portanto) era menino para concluir que o BPN foi nacionalizado por uns para servir de contra-campanha eleitoral por outros. Felizmente sou educado (não sou socialista).

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  6. General permalink
    18 Agosto, 2013 00:27

    O puto pareceu-me ser bom rapaz , com bom coração e pronto a ajudar a entrevistadora a ser bonita um dia …coisa que deverá custar uma fortuna !

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  7. Rodrigo Castelo permalink
    18 Agosto, 2013 00:39

    Na judite, aquilo será dor-de-cotovelo ou dor-de-corno?…

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  8. António Costa permalink
    18 Agosto, 2013 01:12

    A Judite sempre teve aqueles tiques esquerdizóides. Nunca me enganou. E ontem, naquela entrevista, esticou-se. E agora compreende-se porque há tanta fricção na TVI, em relação á sua posição nesta estacão. Mais tarde ou mais cedo, voltas á RTP, de onde nao devias ter saído.

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  9. Fincapé permalink
    18 Agosto, 2013 01:18

    Ao contrário da maioria, eu acho que estavam um para o outro. De um lado um rapazinho cheio de não-ideias; do outro, uma não-entrevistadora cheia de oco.
    Se fosse a RTP estavam x portugueses, com x>10, talvez, digo eu, aos gritos pelo dinheiro dos seus impostos.
    Como foi a TVI, da jornalista abandonada pelo galã do PSD, ficamo-nos pela injustiça do rapazinho riquíssimo maltratado pela megera.
    Por mim, gostei de vir dizer umas coisas sobre coisas cor-de-rosa com final infeliz. Bigadinho. 😉

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    • Fincapé permalink
      18 Agosto, 2013 01:24

      “… com x<10…"
      Assim é que é!
      O Eleutério Viegas baralha-me! 😉

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  10. António Costa permalink
    18 Agosto, 2013 01:20

    Já há tempos, num prós e contras também um puto, colocou no seu lugar uma esquerdizoide caviar que lhe tentava dar lições de moral socialistas.
    Parece que a Judite, não vê o programa da sua ex-colega da RTP.
    Boa puto. Conseguiste por a nú aquela que se julgava o supra sumo do jornalismo. Um pouco mais de humildade nao lhe ficava mal DJudite.
    Mas todos sabemos que a humildade nao faz parte das características de gente esquerdizoide caviar.

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  11. Portela Menos 1 permalink
    18 Agosto, 2013 01:26

    Blasfémias (e vitorcunha) é fã de gajos ricos e cheios de ideias (que aparecem na tv); como é que se chama mesmo aquele do prós-e-contras, tipo empreendedor, que deu um baile á Raquel?

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  12. alberto permalink
    18 Agosto, 2013 01:33

    Pelo que percebi da coisa, o rapaz está desempregado e é ajudado pelos pais. Só que os pais são a troika que gostaríamos de ter. Mas falando a sério: a Judite está cheia de razão. A origem do dinheiro está muito mal explicada. Bem explicada por exemplo… deixa cá pensar… como o tipo é brasileiro… ah, já sei: o filho do Lula que trabalhava no jardim zoológico, agora … bem não interessa o que é agora, só que comprou um avião por 50 milhões de reais. Eis uma fortuna com origem como deve de ser.
    E gostei. Tive os meus 15 minutos de inveja. Com orgasmo e tudo.
    E o raio do miúdo pode continuar rico, mas não se safa do complexo de culpa que a Judite lhe pespegou. Aposto que se um gajo chegar ao pé dele a perguntar as horas, o tipo faz acompanhar a informação com uma nota de 500. Só para aliviar a consciência.
    E é caso em que culpa é toda dos pais. Um erro que não cometo com os meus filhos. Quando começaram com a pedinchice dos Ferraris, levaram logo a nega. E nas festa de anos, podem convidar as gajas boas, mas só as que moram nas redondezas. Sim, porque não alinho nessa coisa de pagar as viagens.
    Ah, por gajas boas, a próxima convidada da Judite é uma gaja boa… de nascença. Não vou perder a emissão. Já estou a ouvi-la: “Sente-se bem com a sua consciência, ao ver que existem mulheres que mesmo com plásticas e altas farpelas, continuam com aquele ar provinciano assopeirado?”

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  13. Portela Menos 1 permalink
    18 Agosto, 2013 01:40

    (…) Lorenzo Carvalho, o luso-brasileiro da Ferrari, que gastou 300 mil euros na celebração do seu 22.º aniversário (…)
    .
    São uns invejosos estes esquerdalhos; não podem ver uma camisa lavada a um pobre. Mas o Blasfémias não vai deixar que isto fique assim, ai não vai, não. Estamos muito atentos aos futuros Martim e Lorenzos da vida 🙂

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    • Fincapé permalink
      18 Agosto, 2013 02:00

      Parece-me que o investidor Martim também merece ser entrevistado pela Judite. E um tal Miguel não sei quê que o Relvas conheceu pela internet e nomeou para incentivador também não sei de quê.
      Bons modelos do nosso liberalismo: jovens, investidores, bonitos. 😉

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    • alberto permalink
      18 Agosto, 2013 09:23

      Ó Portela Menos 1, desculpe, mas esta enganado: os “esquerdalhos” não são invejosos, os invejosos é que encontram na esquerda o seu terreno de pastoreio

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      • Portela Menos 1 permalink
        18 Agosto, 2013 11:15

        Pastar parece-me bem para os direitolas 🙂

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      • alberto permalink
        18 Agosto, 2013 11:32

        Ó Portela Menos 1, fiquei sem atinar com a coisa, então os direitolas não são os donos do pasto?
        Mas vou ser políticamente correcto: para os invejosos, a esquerda é a sua zona de conforto. E como estamos em democracia, acrescento: espaço de eleição

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      • Portela Menos 1 permalink
        18 Agosto, 2013 20:49

        Claro alberto, é o que quiser, sem dramas 🙂

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  14. 18 Agosto, 2013 01:46

    Atendendo que o intrevistado é muito
    rico e não era conhecido ,. não é de excluír que tenha pago para aparecer na
    tv ao lado da bela e elegante Judite.

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  15. Albuquerque permalink
    18 Agosto, 2013 02:40

    Porque é que não tiramos o “social” da equação? Essa palavra pestilenta, pejada de parasitas e inúteis, sempre a exigir o “impossível” a quem não consegue negar que tem dinheiro? Porque é que não dizemos apenas que a senhora foi ridícula e estúpida, atributos que não necessitam de justificação? Seria uma forma simples de aligeirar a consciência a muita gente. A verdadeira, a propriamente dita consciência, porque isso de “consciência social” é apenas um nome chique que se dá à condescendência.

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  16. YHWH permalink
    18 Agosto, 2013 07:05

    Quem é essa tal Juju?!…

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  17. YHWH permalink
    18 Agosto, 2013 07:27

    Já o Lorenzo em causa não deve ser o espanhol campeão do mundo de MotoGP, pois a lista de espera para o entrevistar tem vários meses e muitos filtros para evitar Jujus & similares…

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  18. 18 Agosto, 2013 09:36

    Quanto é que a desgraçadinh ganha a fazer estas imbecilidades?

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    • manuel caçoilo permalink
      22 Agosto, 2013 01:18

      Coitada, não ganha sequer pró botox. Foi por ter reparado nisso, um dia ao acordar, que o coroa do Seara deu à sola prá vereadora, ou lá o que é. Nisso o Seara é implacável: embora já não exerça há muito, gosta de dormir (dormir) com uma gaja desenxovalhada.

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  19. Churchill permalink
    18 Agosto, 2013 10:10

    Ao que parece a rapariga anda a concorrer com a Hilary Clinton, passeia pelas revistas um belo par de palitos e foi a ultima a saber.
    Ser mal amado deixa as pessoas amarguradas, temos de dar um desconto.

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  20. JDGF permalink
    18 Agosto, 2013 11:09

    Está tudo muito certo e muito aconchegado aos ideários liberais Até ao momento em que se chega ao capítulo da ‘redistribuição da riqueza’. O melhor é ficarmos pelo olhar ‘prudente’ à volta de variações periódicas (quiçá efémeras) do PIB, esquecer a renda per capita e essa ‘invenção socialista‘ do índice de desenvolvimento humano.

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    • vitorcunha permalink*
      18 Agosto, 2013 11:14

      Que há problemas de desenvolvimento humano já sabemos. Por isso temos eólicas, para arejar as ideias.

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  21. 18 Agosto, 2013 11:50

    Primeiro ponto.
    A Doutora chama-se Judite Sousa, o “de” foi-lhe administrado por dois motivos, primeiro porque era um nome muito comum e depois por problemas de dicção.
    Segundo ponto.
    A Doutora já explicou (ao DN) que tem uma má dicção e que portanto qunado diz “tu” quer dizer “o senhor”.
    Terceiro ponto.
    Está de coração destroçado, foi trocada por uma duzentos anos mais nova.
    Perdoem-lhe.
    Ajudem-na.
    Quarto ponto
    Com aquele dinheiro o Tatuado bem podia ter comprado uma coisa mais na moda e melhor, Sofia Ribeiro?

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  22. Tiradentes permalink
    18 Agosto, 2013 11:56

    Realmente está conforme os ideários dos liberais libertinos. Enquanto um beneficia de uma herança rica e acumulada no Brasil, outra é reformada da retepê com uma rica reforma e beneficia de um contrato milionario a TVI. Primeiro assegurou uma reforma descontando o menos possível com maior retribuição possível e depois usando a sua experiência dos serviços públicos foi ganhar mais uns trocos na privada…aquela mesmo que ia ser comprada por um gajo que nem sabia que ia ser comprada mas que não sabia formalmente.

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    • vitorcunha permalink*
      18 Agosto, 2013 12:03

      Incrível como vocês conseguem focar isto na Judite de Sousa em vez da focarem na inveja apanágio dos socializantes.

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      • Fincapé permalink
        18 Agosto, 2013 12:22

        Lá está o Vítor com o velho truque das falácias.
        Huuummm! Cheira-me a perda de força nos verdadeiros argumentos. Será que também contribuí para essa perda de força. Sinto-me feliz! 😉

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      • vitorcunha permalink*
        18 Agosto, 2013 12:25

        É ao contrário, Fincapé. Foi fácil perceber que o argumento nunca passa de “e o teu pai é mais gordo que o meu”.

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      • Fincapé permalink
        18 Agosto, 2013 12:42

        Enganou-se outra vez. chiça! Nunca discuti o pai dos outros. Se tivesse dito “mãe” até tinha acertado. Conheço mães muito interessantes, mas também conheço algumas gordas. 😉
        ———
        Sabe uma coisa, Vítor. O Obama acabou de descobrir que a classe média está a ser destruída nos EUA. Veja lá como são as coisas: uma coisa que vem de Reagan e da Thatcher e que milhões viram à época, e Obama só agora viu. E mesmo assim foi o primeiro dos políticos.

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      • vitorcunha permalink*
        18 Agosto, 2013 12:43

        Os Messias são assim. Para este é mais fácil descobrir coisas, tem drones.

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      • Fincapé permalink
        18 Agosto, 2013 12:47

        Boa. Acabou de elogiar o Obama. O anterior (sub)presidente tinha drones e não conseguiu descobrir aquilo de que ele próprio andava a tratar. 😉

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      • vitorcunha permalink*
        18 Agosto, 2013 12:48

        Está a ver como não passam de comparações entre as barrigas dos papás?

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      • Fincapé permalink
        18 Agosto, 2013 12:53

        Vítor, por favor, isto é política. Uma atividade nobre, tão conspurcada pela parte mais negra dos humanos.
        E olhe que alguns barrigudos não foram os piores. E alguns magros foram mauzitos. O W. Bush era magro. 😉

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      • Eleutério Viegas permalink
        18 Agosto, 2013 14:01

        É que a “bela” judite é absolutamente insuportável com a sua “isenta” cruzada contra a “austeridade” (que a atinge)…

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  23. André permalink
    18 Agosto, 2013 12:30

    «Consequentemente, quem não tem dinheiro e diz que não tem ou, quem tem dinheiro e diz que não tem ou, quem não tem dinheiro e diz que o tem, todos estes, estão ilibados das “obrigações sociais”.» Não estou a perceber esta parte do argumento. Há uma relação de causalidade naquele “consequentemente” inicial com o resto do discurso que me passa completamente ao lado. Não percebo o que é que leva o Vitor a escrever o que escreveu neste parágrafo. Era algo que podia explicar, porque infelizmente não surge devidamente explicado neste texto, o que, eventualmente, pode levar o leitor a pensar que todo este texto é apenas uma falácia (semelhante a tantas outras que o Vitor adora escrever).

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    • André permalink
      18 Agosto, 2013 12:36

      Desculpe, afinal estava a ver as coisas a partir da frase errada. O que é que o leva a crer que só quem tem ambas as condições, ter dinheiro e demonstrar que o tem, é que tem obrigações sociais. Não compreendo esta premissa, mas assumo que a falácia formal de que o acusava no comentário anterior deixa de existir, apenas existe uma grave falha na veracidade de uma das premissas. Ou seja, o argumento é válido (o que em algo escrito pelo Vitor neste blog já é um grande progresso), mas não é sólido nem cogente.

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    • vitorcunha permalink*
      18 Agosto, 2013 12:39

      Podia explicar-me, mas isso não só seria repetir-me como fútil para quem já tem conclusões à cassettada.

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      • André permalink
        18 Agosto, 2013 12:55

        Então não sabe como responder… Interessante.

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      • vitorcunha permalink*
        18 Agosto, 2013 13:01

        Acabei de lhe dar a melhor resposta possível, altamente personalizada para si. Até é algo que o Che diria.

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      • André permalink
        18 Agosto, 2013 14:12

        Não, repare no estratagema que usou para não responder à pergunta. É interessante. Agora, acho que qualquer pessoa que leia aquilo que escreveu, percebe que o Vitor não está preparado para responder a questões sobre a veracidade das premissas usadas nos seus argumentos, como tal, tenta ineficazmente defender-se com ataques pessoais, sem se dar ao trabalho de responder à questão.

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      • vitorcunha permalink*
        18 Agosto, 2013 14:16

        E no entanto, o André cá está, todos os dias, a ler coisas tontas, demonstrando que a superioridade intelectual tem espírito de sacrifício, como qualquer religião.

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      • André permalink
        18 Agosto, 2013 14:32

        Não, simplesmente gosto de ler coisas com piada (a fraca qualidade argumentativa não implica a inexistência de conteúdo trágico-cómico nos seus textos). Considero-o quase como o Herman José da internet.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        18 Agosto, 2013 16:36

        Ai André, André, respeita este espaço de liberdade, não o desbaratando, nem o conspurcando com tolices, porque se os teus “amigos” alcançassem o poder, ficavas a falar sozinho, embora tu penses que não.

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      • André permalink
        18 Agosto, 2013 16:45

        Tiro ao Alvo, e isso vem numa linha de coerência discursiva (presumo eu). Qual?

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      • Tiro ao Alvo permalink
        18 Agosto, 2013 18:34

        André, para bom entendedor, meia palavra basta. Tens alguma coisa a toldar-te a visão?

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      • André permalink
        18 Agosto, 2013 19:36

        Vamos analisar aquilo que aqui está.
        O Vitor Cunha expõe, num espaço de liberdade, um argumento que apesar de não ter falácias formais, tem premissas falsas, faltando-lhe assim a solidez necessária a um bom argumento.
        Eu indico-o e peço a Vitor Cunha que defenda a veracidade da sua premissa.
        Por falta de vontade ou impossibilidade de explicar, Vitor Cunha decide enveredar por uma série de artimanhas para não defender o seu argumento, como seria expectável que alguém preocupado com aquilo que defende fizesse.
        Eu digo a Vitor Cunha que é exatamente essa falta de sentido (e a comicidade inerente aos seus textos) que aprecio nos textos que ele publica neste espaço de liberdade.
        Mais tarde aparece o Tiro ao Alvo a dizer que estou a desbaratar, quando eu apenas me limitei a demonstrar as incoerências do discurso de Vitor Cunha.
        Eu defendo-me de si, dizendo-lhe que não há nenhuma linha que oriente o discurso que fez, ao que o senhor me responde que para bom entendedor meia palavra basta.
        Eu só lhe pergunto: fiz alguma coisa de errado?

        PS: Como defensor do modelo de democracia existente em Portugal e da liberdade, se os meus “amigos” chegassem ao poder, talvez não se visse era atropelamentos sistemáticos da lei nacional (como pretende o primeiro-ministro, chegando a pressionar juízes). Acho que sabe que eu não sou representado pelo PCP nem pelo BE. Dentro do comunismo situo-me mais próximo dos eurocomunistas, completamente inexistentes em Portugal e em vias de extinção por este mundo.

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      • vitorcunha permalink*
        18 Agosto, 2013 19:50

        Demasiadas defesas. Defender isto, defender aquilo, a escola pública e o argumento… Vou ouvir o Mário Nogueira que é mais variado.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        18 Agosto, 2013 22:56

        André, com que então eurocomunistas? E eu a pensar que já tinham morrido todos…

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      • André permalink
        19 Agosto, 2013 07:16

        Como eu disse, espécie em vias de extinção. Não me impede de acreditar que é o melhor modelo para países do sul da Europa (se houvesse sociais-democratas e democratas-cristãos, mas esses partidos em Portugal não têm representantes dessas forças políticas).

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  24. 18 Agosto, 2013 12:39

    A entrevista foi antes do directo. Aquilo foi negociado, combinado. Tal como as entrevistas aos “famosos” do género: ainda bem que me faz essa pergunta, ou deixe-me esclarecer que…” enfim o que gostaria de ver era uma entrevista tipo Howard Stern, mas como não vejo ou oiço o gajo também não posso adiantar muita coisa, mas irrita-me aquela história do Marcelo, Sócrates, Marques, palrar, palrar, palrar e a personagem em frente balbuciar umas quantas frases em vez de pegar os palradores pela cernelha, ou as tardes das senhores que apresentam chás e scones animadas por personagens com histórias de vida pungentes ao som de musica clássica alternadas com folclore e ranchos de criançadas muito inteligentes e mágicos que tiram coelhos pelo nariz. That´s all folks

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  25. 18 Agosto, 2013 13:02

    Como não há dinheiro, fala-se de dinheiro.
    Porreiro, pá.
    .
    Quanto à Judite, tem um sorriso repugnante.
    Foi o Seara que a ensinou.

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    • vitorcunha permalink*
      18 Agosto, 2013 13:04

      Sai uma T-Shirt com “Piscoiso diz que não há dinheiro. Quem o gastou?”

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      • 18 Agosto, 2013 13:16

        “Quem o gastou?” Antes diria “quem o açambarcou.”
        Pergunte ao Cavaco que é o presidente.

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    • licas permalink
      18 Agosto, 2013 20:49

      Mais detestável/repugnante será alguém como o piscoiso que diz e se desdiz
      no espaço de tempo que vai do dia primeiro (deixar o governo prosseguir) a
      3 (Eleições já!) só porque no dia segundo o *dono do canídeo*, Sócrates de seu nome,
      assim o preconizou na TV.
      Os assalariados passam por cada vergonha !!!

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  26. Pffff ! permalink
    18 Agosto, 2013 14:35

    Quem o gastou?”
    Porra que inguinorante !!
    Dêem inducassão e coltura pra este cromo…

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    • neotonton permalink
      18 Agosto, 2013 14:48

      Deem?
      Acha que a coltura de agora em adiante vai ser gratis?
      Ja se damos uma olhada para os tempos pretéritos…:)

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      • Pffff ! permalink
        18 Agosto, 2013 15:01

        Este, é mais tonto que as maracas do António Machin !

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  27. licas permalink
    19 Agosto, 2013 01:53

    O supradito acha-se no direito de ser uma merda de criatura,
    de que se adiciona a qualidade de cobarde, pois não
    responde ao meu post.
    AINDA HÀ PESSOAS DESTE QUILATE Piscoisótico?

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  28. licas permalink
    19 Agosto, 2013 01:59

    André HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
    18 Agosto, 2013 19:36
    Acho que sabe que eu não sou representado pelo PCP nem pelo BE. Dentro do comunismo situo-me mais próximo dos eurocomunistas, completamente inexistentes em Portugal e em vias de extinção por este mundo.
    ________________

    Ora, ora , ora: não há nada mais frequente de que uma vez eles chegarem
    a ser Governo, zelariam para que a tal Constituição fosse *melhorada* de tal
    forma que *dentro da lei* se eternizariam no Poder. Quem o diz é a Histõria,
    e ela é como o algodão: NUNCA MENTE.

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    • André permalink
      19 Agosto, 2013 07:22

      Por acaso a História é bem clara em relação aos eurocomunistas. Por serem uma fação anti-estalinista foram renegados por Brejnev, levando as Brigadas Vermelhas a assassinar o Aldo Moro (único homem que negociava com os eurocomunistas) e À perseguição dos comunistas em Itália. Mais tarde o PCI acabou por se dissolver e os soviéticos tiveram o sistema falido que queriam, em vez de apoiarem uma viragem à esquerda na Europa, preferiram dar poder à direita.
      Por outras palavras Licas, para quem tem compreensão lenta: não sou a favor da sovietização e não sou estalinista. Daí que também não seja representado pelo PCP ou pelo BE (ainda que este último diga agora que virou para o “socialismo”). Mas claro, o Licas pode continuar aí a badalar sem pensar que todos os comunistas são maus, porque sim, porque a História mostra, mesmo que não tenha nada a ver. Num país onde as pessoas foram à escola, a existência de pessoas como o Licas até dá jeito.

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  29. licas permalink
    19 Agosto, 2013 09:45

    O anti-sovietismo não é mais do que o disfarce conveniente
    para se alcançar o mesmo fim: Berlinguer fazendo uma *carantonha*
    ao Brejnev nem por isso deixou de apoiar os princípios ____ o resto
    foi estratégia necessária na altura. Se André fosse suficientemente
    lúcido teria já apanhado que os regimes comunistas e a alternância
    no Poder são (veja-se até na actualidade) completamente incompatíveis.
    Logo têm de estar em colisão: Não há outra maneira . . . A natureza
    *salvítica*, do homem novo, *profética* , *infalível* e *redentora* assim o exige.
    É por isto que tem fervorosos adeptos e irredutíveis adversários.
    Quando deixar de possuir essas características o comunismo acabou,
    e para que tal não aconteça tem que persistir na luta pela sua utopia:
    mesmo que para tal se tenha de limitar aos *poucos mas verdadeiros/puros*.
    NÃO É ASSIM?
    Um hiper abraço, André.

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    • André permalink
      19 Agosto, 2013 13:29

      A questão é que o eurocomunismo é algo que pretende levar os princípios marxistas à democracia liberal, sem cair no laxismo social-democrata. Confesso que nunca percebi o motivo que leva a que as pessoas achem que o comunismo impede a democracia representativa. É uma discussão complexa e este não é certamente o local indicado para a termos, mas Licas, já reparou que o eurocomunismo não foi aplicado nos regimes ditos comunistas (que mais não são do que capitalistas de Estado, se quiser, vá descobrir o que isso é), mas numa democracia ocidental como a italiana?
      Sinceramente não acho que o comunismo acabe só porque não tem uma ditadura, aliás, acho que o comunismo não pode existir com uma ditadura, pelo que o parlamentarismo é a única forma de alcançar um regime comunista. Da mesma forma que o liberalismo nunca poderia funcionar no Chile de Pinochet porque aquele país era uma ditadura.
      A questão do fim das ideologias e do fim da política e da História cansa um bocado, mas considero que isso se trata apenas de uma forma de uma classe assegurar o seu poder: convencendo as outras pessoas de que esta é a única sociedade justa possível e que não há qualquer esperança de evolução.
      Aliás, de que modo é que é suposto a democracia funcionar se as pessoas estiverem divididas em classes? Então, somos ou não todos iguais? Ou somos apenas iguais perante a nossa classe?

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      • vitorcunha permalink*
        19 Agosto, 2013 13:32

        Se fossemos todos iguais o André não nos estaria a tentar convencer que estamos errados.

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      • André permalink
        19 Agosto, 2013 17:33

        Não o estou a tentar convencer que estou errado, estou apenas a informar o Licas de que é possível a coexistência entre a democracia e o comunismo (exclua o capitalismo de Estado estalinista aplicado na URSS, Cuba, Coreia do Norte e outros que tais, e aquela coisa que os chineses têm), desde que os comunistas se lembrem daquilo que se propõem a defender: as pessoas. Se ambos os lados das fileiras continuarem encerrados, podemos esquecer recuperações económicas em democracia.
        Pessoalmente, acho que o Licas nem se apercebe que os tempos mudam, parece mesmo aqueles velhos abutres do tempo da ditadura conservados em alcool, incapazes de aceitar novas situações e novas ideias. Até o Vitor e eu conseguimos ser abertos ideologicamente do que o Licas.

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      • vitorcunha permalink*
        19 Agosto, 2013 17:36

        Entrem no meu quintal que a minha espingarda mostra imediatamente a abertura ideológica. Eheheheheheh.

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      • André permalink
        19 Agosto, 2013 17:34

        Não é “que estou errado”, mas sim “que estão errados”.

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      • André permalink
        20 Agosto, 2013 07:44

        Não preciso de espingarda, tenho um cão.

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  30. licas permalink
    19 Agosto, 2013 19:41

    André HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
    19 Agosto, 2013 17:33
    Não o estou a tentar convencer que estou errado, estou apenas a informar o Licas de que é possível a coexistência entre a democracia e o comunismo
    ___________________

    Ainda bem que foi feita uma resenha dos Estados comunistas
    existentes na actualidade. E a que conclusão chega?
    Depois * não concordo em nada com o que diz mas darei a vida
    para que tenha a liberdade de o fazer * cabe bem no meu sentir,
    com a excepção do exagero.
    AGORA: já temos para aí um século de experiência do que é
    o comunismo no poder. Como vê repudio como pérfida a designação desculpadora
    de *capitalismo de Estado* em uso recorrente que é minhoca que se põe no anzol
    para o parolo picar e ficar f. . . .

    Confio (ainda…) no bom senso dos meus concidadãos pelo que estou sereno.
    (para *abutre* não me pareço inclinado: ainda me cresce algum cabelo no
    pescoço . . .)

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    • André permalink
      20 Agosto, 2013 07:42

      Acredite que a máxima da liberdade é mesmo um dos direitos fundamentais (para mim). Eu nasci numa sociedade livre (com fragilidades e condicionamentos, mas em geral livre), quero viver e morrer numa sociedade livre. Não é preciso muito para se perceber isso.
      Não acha que aquilo que se faz naqueles países é capitalismo de Estado? O Estado altamente burocratizado controla todos os meios de produção, onde é que ficam as pessoas? É precisamente isto que me leva a ser contra o “comunismo” que é aplicado nesses autoproclamados “países comunistas”.
      Quanto a ter comunistas no poder, podemos ver exemplos de países om grandes avanços, por exemplo, a África do Sul, afinal, no ANC também há comunistas.
      Se não percebeu a referência literária em abutre em relação aos tempos da ditadura, sugiro que vá estudar literatura portuguesa do século XX, certamente perceberá o que quis dizer.

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  31. licas permalink
    21 Agosto, 2013 12:04

    É a tão conhecida táctica: *aqueles não eram lã muito 100% comunistas*.
    MAS QUE OS HÁ , HÁ .
    Vá impingir essa a uma criancinha cujos pais querem-na nos *Pioneiros* . . .

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