Saltar para o conteúdo

À consideração da Ana Avoila

14 Setembro, 2013
by

A imaginação dos nossos funcionários públicos, e dos seus sindicatos, é grande, mas ainda fica muito aquém da dos gregos. Cá, por exemplo, não se concedem aos funcionários públicos seis dias de férias remuneradas extra por trabalharem com computadores. Um lapso nos direitos a adquirir que por certo Ana Avoila não deixará passar. 

22 comentários leave one →
  1. Oscar Maximo permalink
    14 Setembro, 2013 11:41

    Concordo com o extra, mas acho que deve ser aumentado quando trabalham sem computadores.

    Gostar

  2. licas permalink
    14 Setembro, 2013 11:46

    Com computadores________________CLARO!
    Vejam como é o alfabeto grego e digam lá se não é de ficar maluco em pouco tempo
    COM O TECLADO_______________justíssimas as férias-extra!

    Gostar

  3. johnas permalink
    14 Setembro, 2013 12:09

    Aí está post completamente errático, gratuito, para mais eivado de impropriedades morfológicas e linguísticas no curto espaço que dura, pela imposição de um dever, que me amanda a prazo escrevinhar aqui qualquer coisa .

    E, licas, perdone, mas se o alfabeto grego lorigina o latino e românico não há-de ser mais impossível que o nosso, ainda que pareça, lá só por ainda se ver gente mais bárbara .

    Gostar

  4. johnas permalink
    14 Setembro, 2013 12:10

    se o alfa beta do grego origina o nosso, passando o latino…

    Gostar

  5. 14 Setembro, 2013 12:24

    Incentivos há muitos.
    Em vez de 6 dias de férias podiam dar uma bicicleta.

    Gostar

  6. A. R permalink
    14 Setembro, 2013 12:29

    Um subsidio de indumentária. A moda italiana sai cara!

    Gostar

  7. Grunho permalink
    14 Setembro, 2013 12:32

    O jmf também teve a dias de férias extras por não fazer nada.

    Gostar

  8. licas permalink
    14 Setembro, 2013 12:47

    johnas HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
    14 Setembro, 2013 12:09
    Aí está post completamente errático, gratuito, para mais eivado de impropriedades morfológicas e linguísticas no curto espaço que dura, pela imposição de um dever, que me amanda a prazo escrevinhar aqui qualquer coisa .
    E, licas, perdone, mas se o alfabeto grego lorigina o latino e românico não há-de ser mais impossível que o nosso, ainda que pareça, lá só por ainda se ver gente mais bárbara .

    _______________

    Uso bastante a ironia (já percebeu?)
    Por outro lado se pesquisar (web) o alfabeto grego verá que a minha prosa faz sentido . . .
    Salute . . .

    Gostar

  9. neotonto permalink
    14 Setembro, 2013 12:56

    Eu pensava que o jmf so lia coisas dos funcionarios publicos chinocas mas nao, tambem gregos.:)
    Por certo.Achamos tanto em falta de uma ajudinha dele para que nos oriente do que pensar acerca das armas de destrucao maciza sirias…

    Gostar

  10. tric permalink
    14 Setembro, 2013 13:23

    Gostar

  11. 14 Setembro, 2013 13:26

    Acho muito bem que se acabem com estas “frutas”. É indecente os privilégios dos CEO das grandes companhias, é o nosso dinheiro, produtividade e equidade que está em causa, acabar com as ajudas de custo ou despesas de representação, acabar com os falsos recibos verdes, acabar com qualquer regalia extra.
    Estes marmanjos querem nos fazer pensar que os funcionários públicos são uns privilegiados e esquecem-se das mordomias aplicadas a muitos funcionários do privado e que se saiba o dinheiro é o mesmo sendo publico ou privado.

    Gostar

    • Incognitus permalink
      14 Setembro, 2013 17:52

      O dinheiro não é o mesmo porque normalmente do privado as pessoas não são obrigadas a ser clientes.

      Gostar

  12. tric permalink
    14 Setembro, 2013 13:34

    Gostar

  13. licas permalink
    14 Setembro, 2013 13:41

    CUIDADO!
    Segundo o imperecível Avante deve o país estar sob as sequelas de um
    contra golpe militar fascista ocorrido a 25 de Novembro 1975, o qual foi
    foi perpetrado nas costas do Povo e que teve como principais protagonistas
    Jaime Neves e Ramalho Eanes . . .
    Que se cuidem eles todos (incluindo Mário Soares): é preciso avisar a malta !

    Gostar

    • licas permalink
      14 Setembro, 2013 14:08

      Só uma Constituição à URSS é que tais normas seriam possíveis . . .
      Aliás . pensando melhor, até eram supérfluas, por não haver actividade privada.
      E ASSIM VAI O ANALFABETISMO . . .

      Gostar

  14. YHWH permalink
    14 Setembro, 2013 14:41

    «CONTRATOS PARA CUMPRIR E CONTRATOS PARA VIOLAR
    A questão que se segue pode ter um tratamento jurídico, mas não é esse tratamento que me interessa. Pode ter um tratamento de ciência política, mas não é esse tratamento académico que me interessa. O único tratamento que me interessa é um tratamento que se pode chamar “civilizacional”, cultural no sentido lato, político no sentido restrito, de escolha, visto que prefiro viver numa sociedade assente em contratos, confiança e boa-fé, do que numa selvajaria em que impera a lei do mais forte. Este é portanto um artigo muito conservador, contra o “revolucionarismo” desleixado e impensado do Governo e do poder actual, que semeia tempestades que deviam repugnar qualquer cidadão que prefere viver numa democracia onde impera a lei e o direito e onde não há “estados de excepção” unilateralmente proclamados pelo poder executivo contra o poder judicial.
    A questão tem a ver com a “confiança” e tem sido discutida à volta da decisão do Tribunal Constitucional. Chamam-lhe “o princípio da confiança”, e os juristas diriam que está implícita na noção latina de que pacta sunt servanda, os contratos são para cumprir, a que eu acrescentaria a noção de que essa é também uma base do funcionamento de uma sociedade democrática e de uma economia de mercado. A ideia de que os pactos devem ser cumpridos, ou seja que a lei os deve proteger, foi um dos grandes adquiridos na Holanda, que permitiu o aparecimento dessa grande invenção que foi a “companhia”, ou seja, o capitalismo moderno.
    A tempestade originada pela decisão do Tribunal Constitucional equipara a “confiança” a um “direito adquirido”, uma expressão que ganhou hoje, na linguagem do poder, a forma de um qualquer vilipêndio. Segundo essa linguagem, repetida por muito pensamento débil na comunicação social, os “direitos adquiridos” não são mais do que privilégios inaceitáveis, que põem em causa a “equidade”. (Se parassem para pensar veriam que não há equidade nenhuma, e meditariam um pouco sobre por que razão se fala de equidade e não de igualdade. Mas essa questão da “equidade” fica para outra altura.) Claro que os “direitos adquiridos” são essencialmente do domínio do trabalho, dos direitos do trabalho e dos trabalhadores, activos e na reforma, e não se aplicam a outros “direitos” que esses são considerados intangíveis na sua essência. Por exemplo, os contratos com as PPP e os swaps, ou a relação credor-devedor, são tudo contratos que implicam a seu modo “direitos adquiridos”, mas que, pelos vistos, não podem ser postos em causa.
    O meu ponto neste artigo é que o Governo e os seus propagandistas, ao porem em causa os “direitos adquiridos” quando eles se referem a pensões, salários, direitos laborais e emprego, estão também a deslegitimar os outros contratos e a semear a “revolução”. Assim mesmo, a “revolução”, defendendo uma sociedade em que o Estado e, mais importante, a lei ou a ausência de lei em nome da “emergência financeira”, não assegura qualquer “princípio de confiança”, ou seja, os pactos feitos na sociedade, pelo Estado, pelas empresas, pelas famílias, pelos indivíduos.
    Esta lei da selva é, espantem-se ó defensores da ordem, outro nome para a “revolução”, a substituição do Estado de direito e da lei pela força, seja a da rua, seja a do poder sem controlo, seja a da imposição arbitrária assente em decisões conjunturais que passam por cima da “confiança” contratual que permite uma sociedade equilibrada, pacífica, com institucionalização dos conflitos, com mediação dos interesses, e com o funcionamento… de uma economia de mercado.
    Ao porem em causa o cumprimento dos contratos com os mais fracos, os que menos defesa têm, eliminando qualquer “princípio de confiança” ou “direito” livremente adquirido entre as partes, abrem o caminho para que se pergunte por que razão é que os contratos das PPP são “blindados” (ou seja são “direitos adquiridos”) e não podem ser pura e simplesmente expropriados, em nome da “emergência financeira”. Eu não estou a defender essa expropriação, mas apenas a dizer que se o Governo e a sua máquina de repetidores entende que pode confiscar salários, empregos, carreiras, horas de trabalho, e direitos legalmente adquiridos pelas partes, e aí não se preocupa com a “blindagem” (que foi o que o Tribunal Constitucional garantiu, mesmo que precariamente), torna igualmente legítimo que se defenda o confisco da propriedade e dos contratos, a começar por aqueles que unem credores e devedores, ou partes num swap ou numa PPP. Ou seja, um governo que assim actua para os mais fracos comporta-se do mesmo modo dos que querem “rasgar o memorando”.
    Ora, eu sou a favor de que se cumpra o memorando, realisticamente adaptado à mudança de circunstâncias, que se negoceiem e não se confisquem as PPP, mas que ao mesmo tempo se tenha a mesma atitude em relação aos outros contratos, procedendo também aí a verdadeiras negociações e não a diktats, e procurando soluções que possam manter a “confiança”, como seja, por exemplo, encontrar modos de transição, diferenciações entre os contratos do passado e do presente, avaliação de custos e situações.
    Ora é isto que o Governo desde o dia um do seu mandato nunca fez, por ignorância, incompetência, dolo e ideologia. Tomou um caminho único, defendeu-o como único, acrescentou problemas novos aos que já tinha, começou arrogante e acabou a andar para trás, para a frente, para o meio e para cima, tentando remediar o que tinha estragado. Sempre que contrariado quis vingar-se, garantindo que os que uma decisão constitucional protegia iriam pagar um preço ainda maior, se possível, ou servir de pretexto para punir todos. E desde sempre mostrou desprezo pela lei constitucional, porque isso lhe permitia soluções mais fáceis, mais imediatas, até porque os seus alvos eram os que menos poder tinham. O resultado foi romper o tecido social como ele nunca tinha sido rompido desde o 25 de Abril, semeando a discórdia e a divisão, sem qualquer resultado adquirido e sustentável.
    Eu ouço o rumor das objecções. Que não são a mesma coisa, que se trata de coisas de natureza diferente, propriedade e salários, emprego e contratos, que os tribunais decidiriam contra o Estado, levando a indemnizações muito maiores do que os ganhos, de que secariam as fontes de financiamento externo, etc., etc. Tudo verdade, mas tudo também verdade para o direito de não ser despedido sem justa causa, ou de não ver a sua reforma cortada retroactivamente.
    É por isso que os nossos semeadores de cizânia e de “revolução”, da força, de uma sociedade dúplice em relação aos contratos que cumpre ou não cumpre, deviam ponderar nas palavras que originaram o pequeno escândalo, habitual nas redes sociais, vindas de um jovem deputado comunista que ainda não aprendeu a “linguagem de madeira” dos comunistas actuais: “A corja que despreza a Constituição que se ponha a pau. É que se o meu direito à saúde, educação, pensão, trabalho, habitação, não vale nada, então também os seus direitos à propriedade privada, ao lucro, à integridade física e moral deixam de valer! E nós somos mais que eles”.
    O homem foi tratado de “besta”, “hitleriano”, “aspirante a ditador”, “parecido com os fascistas”, tudo isto ipsis verbis. Mas o que incomodou na frase foi que ela contém implicitamente uma enorme verdade: é que o “vale tudo” só para alguns é infeccioso para os outros. Ou seja, por que razão é que tenho que aceitar que o Governo me pode confiscar o meu salário e despedir sem direitos, por livre arbítrio de um chefe de uma repartição, ou diminuir drasticamente a minha pensão, agora que já não existo para o “mercado de trabalho” e sou completamente dependente, ou condenar-me ao eufemismo do “desemprego de longa duração”, ou seja tirar-me muito mais do que 60% ou 70% da minha “propriedade”, que não são acções, nem terras, nem casas, nem depósitos bancários, e quem tem tudo isso não pode ver a sua propriedade confiscada num valor semelhante ao que eu perco? E aí, ironia das ironias, teríamos o Tribunal Constitucional, com os aplausos do outro lado, a defender a propriedade e a condenar o confisco, como deve fazer.
    É por isso que estes meninos estão a brincar com o fogo e depois gritam que se queimaram.» (in Abrupto)

    Gostar

  15. povão permalink
    14 Setembro, 2013 15:36

    mas os politicos não têm direitos semelhantes ? Amnésia ?
    P.S.
    Não sou funcionário publico …

    Gostar

  16. Expatriado permalink
    14 Setembro, 2013 16:36

    Mais um ossito para a marcianada se entreter….
    .
    http://www.publico.pt/mundo/jornal/cuba-despede-500-mil-funcionarios-publicos-20197436

    Gostar

  17. Monti permalink
    14 Setembro, 2013 19:15

    Entre os 6 (seis) dias de férias dos informáticos e os 10 (dez) anos de trabalho dos juízes do TC, o meu coração balança.
    Deus salve a reformadinha da AR.
    A bem do Regime.

    Gostar

    • licas permalink
      16 Setembro, 2013 11:31

      Mas balançará o tal coração entre o PREC , Processo Revolucionário em Curso,
      e A FASCISTA CONTRA-REVOLUÇÃO de Novembro 1975 ? . .

      Gostar

  18. 16 Setembro, 2013 17:53

    Para jmf férias perenes e impedido de escrever asneiras!

    Gostar

Indigne-se aqui.