Jornalismo de graça
CANÇÃO DO EMIGRANTE
(in “Estamos Vivos” – 1977)
Longe tu escutavas, aprendias
que entre nós todos os dias
nascia um cravo vermelho.
Longe tu ouvias, pressentias
que o passado que sabias
ia morrendo de velho.
Longe trabalhavas e esperavas
que o país que tu amavas
fosse um país para amar.
Quando será emigrante
que vais voltar?
O post de ontem gerou alguma polémica, em particular porque as pessoas que não fizeram contas durante 15 anos – olá, “gentes de esquerda” – descobriram subitamente o poder de uma máquina calculadora. De facto, em defesa do melodramatismo de estado encarnando em versão tosca de Corín Tellado, típica de uma iliteracia – eu culpo os cantores de intervenção – que faria corar Stalin por falta de humor, alguém chegou à conclusão – dude – que 200.000€ a dividir por 5 anos só dá 3000€ por mês e sem subsídios durante 5 anos (e depois sou que ando a “escrutinar” a vida dos contribuintes… perdão, empresários).
Ajuste directo para contratação pública é isso mesmo: dinheiro dos contribuintes gasto para contratar o serviço a um privado. Espera-se que esse privado desempenhe funções para outros privados (até porque não estou a ver qual seria o interesse de um cantor existir para cantar somente para o estado sem designação oficial de “bardo do regime”). Mas vamos a contas.
De 2010 a 2012 a Stardust teve um volume de facturação de 158.534,22€. Desta quantia, apenas 9.000€ foram por ajuste directo, pela contratação pelo município de Portimão para as comemorações do 25 de Abril em 2011. Felizmente não é um empresa que viva pendurada exclusivamente do estado.
Não se pode dizer que os anos da crise tenham sido particularmente maus para a cantiga de intervenção. De um volume de prestação de serviços de 45.385,50€ em 2010, cresceu 15% em 2011 e 17% em 2012. Estes valores deixam-me satisfeito: gosto de ver uma pequena empresa portuguesa a obter lucro, principalmente não tendo o estado como principal cliente. Quando vem uma crise, felizmente, não afecta todos por igual, diga o que disser o tribunal constitucional: provavelmente afecta mais os que não têm em jornalistas-de-causas ou orfãos-socráticos um serviço postal conveniente.
Como nota só posso acrescentar um pedido de desculpa a jornalistas por me ter dedicado durante um dia à sua função. É um trabalho aborrecido mas alguém tem que o fazer.
Quando tout va trés bien e não há mais nada que fazer… fazem-se posts destes.
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Vitorcunha deixou os tordos e vai andar aos pardais!
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Decididamente não sei quais os cantores de esquerda ou de direita, nem isso me interessa.
Aparentemente o Tordo é de esquerda, caso contrário não se veria aqui esta campanha.
Para equilibrar a coisa, falta agora fazer as contas de um cantor de direita.
Ou se calhar os cantores são todos de esquerda.
Uma desgraça!
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É só aparecer um cantor de direita com “agarrem-me senão emigro” nos jornais. Aceito sugestões.
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Vitor
Se está com impetos jornalisticos, aproveite para ver o “que nos tem custado” a Joana Vasconcelos. Entre ajustes diretos e patrocinios mais ou menos “forçados” que algumas empresas fizeram (algumas públicas com defices crónicos).
Ou então as fadistas da moda e que o ministro Portas aprecia
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Lá está, o que conta são as frases e não as contas.
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Noto que no seu comentário não apareceu qualquer número.
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Vítor Cunha
Não será uma oportunidade para você dar largas ao seu “jornalismo investigativo”, e tentar saber quanto “nos custa” o “tricot” da “escultora do regime”, na obliteração, repito, na obliteração das famosas cerâmicas gigantes de Rafael Bordalo Pinheiro, nos lustres com tampões, ou nos sapatos mastodônticos com tachos de alumínio.
Adianto já a sua resposta : Ela não é “melodramática”, e muito menos se queixa !!!!…
E digo eu : Ah, não ? Mais um motivo para sabermos quanto “nos custa”..,
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vitor cunha,fernando tordo há anos que é um cantor amargurado (ele lá saberá porquê…). o mercado hoje está para os pimbas (vejam as tvs ao domingo à tarde) como tal será dificil ve-los partir para arranjar emprego.voltamos ao passado:fome, futebol e fado com a musica pimba a ultrapassar tudo e todos em termos de chare!
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PISCOISO
CHEGOU A HORA DE REVELAR QUEM É ESTE BURKINO TRAVESTI :
HELOÍSA APOLÓNIA
( Posso provar)
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Vitor Cunha,
O Fernando Tordo responde aqui ao artigo do jornal i: https://www.facebook.com/Fernando.Tordo/posts/262666833893285
O seu post anterior não era sobre a empresa do Fernando Tordo ter trabalhado em exclusivo ou não para entidades públicas, era sobre achar €200.000 um valor muito alto para pagar em quatro anos e meio a uma empresa de produção de espectáculos. Saiu tiro ao lado.
Como meteu os pés pelas mãos, agora insinua que o Fernando Tordo está muito encostado à oferta pública. Sem apresentar dados que provem isso. Apenas para dar o exemplo que, no fundo, o país fica melhor sem os Fernandos Tordos cá.
Isso não é apenas triste, é reles.
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Pelo contrário, jfssmendes, pelo contrário: Tordo é um empresário de sucesso SEM necessitar do estado. Leia, leia.
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Não, Vitor, isto não é jornalismo, nem nada que se pareça, é treta. Jornalismo implica uma coisa que dá muito mais mais trabalho do que aceder a sites oficiais, que é falar com a pessoa que está a investigar. Você está a fazer uma investigação jornalistica, certo? Mas não conhece o Fernando Tordo, nem sequer as suas canções e é por isso que lhe chama “cantor de intervenção”, como se a única coisa que ele faz por aí é cantar “abaixo o facismo”, de punho erguido. (o Vitor ainda não saiu do PREC? É por isso que este país está assim ;)). Aguardamos todos o desenvolvimento da sua profunda investigação jornalistica.
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O Pedro deve ver-se à rasca com a imprensa nativa. Números de fontes oficiais não é jornalismo, só é jornalismo o quadro do menino com a lágrima.
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– Estou, é o Fernando Tordo?
– Sim.
– Diga-me, confirma que a base de dados dos ajustes directos está correcta?
– Hummm?
– Contraria que recebeu X em ajustes directos?
– Não.
– Obrigado, agora é jornalismo.
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Vitor Cunha, de novo, o portal Base só regista os ajustes directos feitos poe entidades públicas ou por entidades financiadas pelo Estado. Não regista ajustes directos feitos por entidades privadas.
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Repito: Fernando Tordo é um empresário de sucesso, com dificuldades inerentes a um sistema horrível de desperdício e que não fez depender os seus rendimentos de “mama” pública e sim de trabalho real em espectáculos para privados. Os ajustes directos mostram uma parcela pequena do que fez e – sublinho – ainda bem para ele (e para nós) que não é uma sanguessuga do contribuinte.
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Nada disto tem interesse. É problema pessoal e ele até canta bem e não viveu a sacar do Estado.
O resto, já se sabe, é o fadinho da desgraça para aproveitar a ocasião. A esquerda é assim mas isto não é sequer um caso. Se não publicasse a carta tinha feito melhor, mais nada.
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Deixe-me sublinhar essa parte: “não viveu a sacar do estado”. É verdade.
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Pois é verdade e ele até é bom cantor e nunca deu muito nas vistas.
Deu-lhe agora para o desabafo poque deve ser verdade. Chegou aos 60 e tal anos a ver meio mundo de esquerda cheio de quintinhas e património até à 100 geração e ele não tem como mandar cantar um cego.
Faz bem ir para o Brasil trabalhar. Acho até que é bem louvável ser-se capaz de mudar de vida nessa idade.
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Devia ter dirigido as críticas para o correcto destinatário. Bastava dizer que graças aos bolsos fundos do estado, os artistas vêem-se sem público disposto a pagar por um bom espectáculo por artistas portugueses já que “de graça” têm disponível em qualquer espaço do município toda uma indústria de destruição monopolista do negócio. Bastava dizer que em qualquer país europeu as pessoas pagam para ver os artistas nacionais e cá é difícil resistir à tentação de se ser contratado pelo contribuinte, coisa que já fez mas não é, de todo, a sua área de acção fundamental. E com isso podia também dizer que o estado destrói a hipótese de novos músicos se desenvolverem correctamente num mercado competitivo, destruindo até a hipótese de contratar os melhores para espectáculos que os merecem. Bastava citar Frank Zappa.
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Mas não acho correcto andar-se a meter o nariz em contas pessoais.
Quer-se dizer- são os liberais que são contra a consulta e publicação pública do IRS dos servidores do Estado.
Sempre com o argumento que é questão privada e o mundo é feito de euzinhos sem existência de Bem Comum nem interesse público.
Portanto, com este escarafunchar às contas do Tordo, por ele dizer que é pobrezinho e nem ser um riquinho, estão a dar um tiro no pé dos tabus da cartilha.
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Este post é a versão adulta do “estava a brincar”.
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Este post é a versão adulta de “se não sabem ler, não comentem”.
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“À Stardust Produções, Lda foram adjudicados 207,100.00€ por ajuste directo, desde Setembro de 2008, para realização de espectáculos do artista Fernando Tordo. Só para municípios foram 159,600.00€ (Portimão, Montijo, Mangualde, Vila Nova de Cerveira, Covilhã, Ponte de Lima, Abrantes, Matosinhos, Almada, Lamego). Nada mau para quem editou o último disco há 13 anos.”
“Temo que o artista Fernando Tordo possa ter sido explorado…que agora se limita a receber a pensão mínima, cujo valor é 259.40€, correspondentes a 0,125% do total adjudicado desde 2008 à empresa do senhor Fernando Tordo.”
“De facto, em defesa do melodramatismo de estado encarnando em versão tosca de Corín Tellado, típica de uma iliteracia – eu culpo os cantores de intervenção – que faria corar Stalin por falta de humor, alguém chegou à conclusão – dude – que 200.000€ a dividir por 5 anos só dá 3000€ por mês e sem subsídios durante 5 anos”
Sim? e depois? alguém chegou à conclusão que a pensão mínima corresponde a 0,125 % do que o Fernando Tordo ganhou em ajustes directos (em 6 anos) e que tal merecia um post.
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A pensão mínima corresponde ao “direito garantido” de quem nunca descontou quando atinge a idade da reforma. Parece difícil perceber isso a fazer malabarismo num uniciclo mas é muito mais simples quando estamos quietos.
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Não sei se reparou noutra coisa mais interessante- muitos dos espectáculos dele foram comprados por uma cena qualquer de ONG para a igualdade de género.
Isso sim, saber como essa canalha saca financiamentos é que é de interesse público.
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É uma associação fundada pelo Fernando Tordo e pela mulher.
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Aqui: «s. E este mês, segundo a mesma plataforma, a empresa do cantor recebeu 4500 euros da Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género por um concerto. Também já este ano, na noite da passagem de ano, a mesma associação pagou à Stardust 5500 euros por um outro espectáculo.»
Isto sim, isto merece a pena que se meta o nariz e saiba que merda de “plataforma” é essa e onde vão buscar o dinheiro para ainda pagarem cantorias de género.
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Estou no trilho.
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De resto, estas tretas servem para a canalha ir lá aos comentários do jornal, vomitarem inveja porque também são pobrezinhos e não aparecem no telejornal.
Somos um país de tradição católica e, a mim, mete-me sempre muito nojo quando vejo o noetontismo a seguir a moral calvinista que adora “fazer culpados”- como lhe chamou o Nieztsche.
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Este tem de ser culpado de não ter ficado rico. E isto sim, é uma ideia nojenta.
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Mas ficou-me no ouvido essa tal ” Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género”.
Que é isso? quem os financia? quantas merdas de género já existem em Portugal, de onde vêm e quem patrocina isso tudo.
Esse é que era um bom tema para jornalismo de investigação.
Mas eu ia jurar que é tema que não interessa a ninguém, porque, na volta, uns cospem na sopa e os outros até a servem.
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Então boa. A sério, Vitor, se tivesse tempo era coisa que já tinha investigado.
Todo o financiamento dessas centenas de ONGs rabetas que pululam por aí.
E das ateias, também. Só por coisas porque até existem em duplicado.
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What have we learned in 2,064 years?
“The budget should be balanced, the Treasury should be refilled, public debt should be reduced,
the arrogance of officialdom should be tempered and controlled, and the assistance to
foreign lands should be curtailed lest Rome become bankrupt. People must again learn to work,
instead of living on public assistance.” Cicero – 55 BC
Evidently nothing…
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“a Stardust teve um volume de facturação de”, fonte? pergunto porque, se bem entendo, o Vítor se refere a toda a facturação da empresa e não apenas aos contratos com municípios, que já tinha referido. Para mim o facto de a facturação ter crescido chega-me perfeitamente.
Ou não entendo. Admito que onde se mistura este artista da chanson melodramática com música de intervenção fico baralhado.
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A fonte é racius.com. Basta a quem quiser requerer relatório financeiro da empresa.
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Obrigado, desconfio que ainda me vou entreter mais um bocado com este não-assunto.
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Tordo Pai e Filho aprenderam de maneira radical a palermice de virem para o Facebook contar a vidinha particular com muito choradinho.
Ainda pode ser pior, uma estúpida depois de levar um tiro lá em Kiev a primeira coisa que fez foi rapar do smartphone e twitar “vou morrer”.
Aqui
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Por acaso é verdade. Mas ia jurar que tinha de ser assim, a mania de fazer política de tudo está-lhes no sangue.
Seja como for, este está mal porque até é demasiado normalzinho. Chega aos 65 anos casado, com um filho e sem cheta apesar de ser de esquerda.
E faz-se à vida e vai procurar trabalho para o Brasil- quando tinha a Casa do Artista para se reformar com decência
eehehhehe
Há-de ter feito um balanço da vida e visto que era avis rara. Claro que depois o culpado tem de ser o Governo, porque reparar que a culpa morre solteira era demasiado chato.
E pior ainda, se se comparasse com os kamaradas proletários que estão demasiado bem na vida por carreira na política.
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Mas nao foi o próprio Tordo, mais o seu filho Tordinho, que se diz escritor, quem veio, para a praça pública, iniciar esta campanha, à procura de não sei o quê?
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Desde quando um artigo num jornal é uma campanha?
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Piscoiso, muito antes da publicação do tal artigo, já eu tinha ouvido essa história da emigração do Tordo.
Pondo de lado a classificação que eu fiz, parece-lhe bem que uma pessoa, ademais com a “responsabilidades” do Tordo, venha para a praça pública queixar-se da mesquinhez da sua pensão de reforma, quando, tudo o indica, terá andado toda a vida a fugir aos impostos para a SS, não acautelando a sua velhice?
É bonito ouvir a cigarra a cantar, mas também é bonito ver a formiga a trabalhar…
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Fui o “dude” que descobriu a calculadora. Não sei de onde infere que sou de esquerda e lamento que julgue como iliteracia a opinião diferente da sua. Além disso, julgo que é um pensamento perigoso e pouco sério, esse de dividir o Mundo em bons e maus. Entre inteligentes e “dudes”. Os que gastam e os que poupam. Os que dizem que, supostamente, fizeram contas e os que “supostamente” aprenderam agora a usar uma calculadora. Os que fazem contas com uma intenção e os que as fazem com outra. Pior ainda é tentar convencer que tudo se resume a diferenças entre direita e esquerda.
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Artur,
Como já expliquei, tentarei ser mais directo ainda:
Se o artista Fernando Tordo recebe a pensão mínima, é porque o artista Fernando Tordo descontou entre zero e quase népias, equiparando-se à dona de casa que nunca foi contratada, nem que por ela própria, para trabalho remunerado legal. Se então o artista Fernando Tordo recebe os 250 e picos euros de pensão, o artista Fernando Tordo foi explorado pelo patrão Fernando Tordo que – é o que prova o post – aceitou trabalho para o artista Fernando Tordo.
Onde as pessoas foram buscar a ideia que 200.000€ é muito ou pouco dinheiro, aí suponho que seja só à própria imaginação uma vez que eu não o afirmo onde quer que seja.
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Organismos do estado só pagam faturas a empresas que tenham a situação contributiva da ss regularizada.
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Lá porque a empresa tem a situação da SS regularizada não significa que os prestadores de serviços a essa empresa como profissionais liberais a tenham.
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Desculpe a insistência VC, mas se a empresa tinha a situação da SS regularizada, isso quer dizer que os seus colaboradores estavam a fazer as respetivas contribuições. A empresa por si só não faz ” descontos”para a SS.
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Carlos Reis,
Nenhuma empresa que contrata um picheleiro, que lhe passa um recibo verde, quer saber se o picheleiro desconta ou não para a segurança social.
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Fernado Tordo é um cantor, como outros, em crise de audiências e por isso foi arranjar trabalho para outro lado. Aproveitou uma entrevista que deu ao canal 15 para largar umas patetices sobre a crise, e depois montou um número mediático que as tvs agarraram com as duas mãos. Entre as noticias da Ucrania, lá vem a lamecha do Tordo e do imbecil do filho dele que diz que é “escritor de profissão”, e que pessoas com outras profissões não deviam ser autorizadas a publicar livros. Qualquer dia, “até os pasteleiros publicam livros”, diz ele; se for um pasteleiro que perceba de pastelaria, mais do que ele percebe de literatura, a escrever um livro sobre pastéis, não vejo qual é o mal.
A quem é que interessa quem o contrata e quanto ganha ou deixa de ganhar o Tordo no exercicio da sua profissão? A mim não me interessa nada e ele emigrou tanto como o posta da luz que está em frente da minha porta; foi trabalhar ao Brasil e em Abril vem cá fazer uma perninha. Estava eu convencido que os artistas como o Tordo procuravam trabalhar onde quer que seja, e que trabalhar no estrangeiro é uma boa oportunidade. Mas parece que o Tordo gosta mesmo é de cantar quanto mais ao pé da porta, melhor.
Tudo isto não passa de uma enorme campanha para promover o Tordo e o filho num mercado que se tornou, por muitas razões, cada vez mais saturado, como é o das cantigas e o dos livros. E temos de tirar o chapéu a que montou este charivári, porque não há dúvida que está a resultar.
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Os 200 e tal mil de que falam não têm em conta uma série de outras prebendas (pagas pelos do costume) que os amigalhaços dos penduras (igualmente penduras) lhes põem graciosamente à disposição…
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Eh! Eh! Eh! Hoje tive honra de primeira página. Aliás, as minhas contas. Que honra! 😉
– “De facto, em defesa do melodramatismo de estado encarnando em versão tosca de Corín Tellado, típica de uma iliteracia – eu culpo os cantores de intervenção – que faria corar Stalin por falta de humor, alguém chegou à conclusão – dude – que 200.000€ a dividir por 5 anos só dá 3000€ por mês e sem subsídios durante 5 anos (e depois sou que ando a “escrutinar” a vida dos contribuintes… perdão, empresários).”
———–
Republico, com cortes eliminadores de palavras que perturbaram a leitura apressada do Vítor:
– “… o nosso liberalismo acha que Fernando Tordo recebe 207 mil euros em seis anos, ou seja 34,5 mil euros por ano, e que não tem que pagar ao staff, aos músicos, despesas de deslocação, etc.
…
A mulher de Fernando Tordo respondeu ao jornal i que sobravam depois das despesas 10%. Não faço ideia, mas não me custa muito a acreditar… se assim for, Tordo ficava com cerca de 3500 euros por ano para viver. Ainda por cima sem certezas quanto ao futuro…”
———–
Ai, ai, Vítor, como a surdez dos seus olhos lhe perturbam a compreensão. Aposto que as centenas de milhar de empresas que trabalham para o Estado e outras que subempreitam para aquelas que o fazem estão em pânico consigo. Acredito que ainda irá descobrir que algumas nem colocavam a camada de asfalto que fazia parte do projeto. 😉
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Pungido por tamanha transparência solicito, por obséquio, as IES’s dos 3 últimos exercícios fiscais, grato.
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Vou remeter a sua problemática para o meu gabinete de contabilidade e finanças. Certamente os meus assessores para os blogues conseguirão descobrir a relação entre o meu comentário e a sua questão. 😉
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Tem muita razão! De facto a relação entre explicitar valores avulsos de facturação e dízimas com a minha questão será, quanto muito, remota. Desde já me suplicio por o ter importunado ao ponto de ter de responder.
À laia de (tentar) clarificar: ao consultar as IES’s da Stardust dos três últimos exercícios fiscais, almejava demonstrar cabalmente que somadas contribuições sociais e impostos teríamos um saldo liquido demonstrador que a Stardust é um contribuidor líquido para o P.I.B., não mais uma empresa a viver a sombra de administrações centrais e locais com ou sem asfalto. Alcandorado neste meu ego desmesurado julguei (cândidamente) dar um contributo, não espero ser mais um qualquer anónimo à procura de atenção às custas do seu estrelato.
Daí, retiro o meu pedido e, quando receber o ordenado deste mês (porque sou afortunado) ponderarei solicitar a mesma, a minhas expensas, a empresa do meio e, desse modo, contribuir um pouco mais para o P.I.B. e para o descanso de seus assessores, assoberbados que estarão nesta altura.
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A Stardust teve prejuízo em 2010.
Teve lucro em 2011 e maior em 2012.
Não “pagou” a músicos, contratou os seus serviços.
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Estou ligeiramente desconfiado de que não estamos sintonizados na mesma frequência. Está em ondas curtas?
E não importuna nada. Mande sempre. Quando me conseguir elevar até ao seu emérito patamar, responderei.
Sobre faturas apenas sei que vai haver um concurso com carros topo de gama. 😉
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Deve ser de mim, mas esta empresa… com prejuízo em 2010! Lucra em 2011!! E lucra em 2012!!! E agora? Cessa actividade ?! Isto deve ser o que chamam de contra-ciclo. Quanto souber o que é emérito tentarei saber o headcount da empresa para esses anos, os resultados operacionais e já agora também custos, dos serviços prestados em Organização de feiras, congressos e outros eventos similares (talvez até o i.v.a.). Por agora vou estudar, está visto que preciso.
Bom… desisto!
Esta minha estranha incapacidade de me fazer entender volta a fazer das suas. Desejo-lhe as melhoras para o terçolho.
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Eu chamar-lhe-ia “estranha capacidade para não se fazer entender”. Mas como me considero uma pessoa simpática (um autoelogio fica muito mal?), estive a tentar encontrar uma razão para os problemas de entendimento. Estou assim tentado a dizer que o JorgeGabinete colocou no local errado o seu primeiro comentário.
Se assim não for, então sou eu que estou com uma “estranha incapacidade de entendimento”. Ou talvez com um inconseguimento quase frustracional de entendimento. 🙂
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De facto, ao tomar como suas as contas fui induzido no erro de achar que as conhecesse, pela tal dificuldade que tenho. Lamento o dano causado.
Congratulo-me por esse terçolho ter passado
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Agora já percebo tudo: você não percebeu nada. Não leia de novo porque não vale a pena. Mas se lesse de novo percebia. Não esmiucei faturas nem quero saber delas para coisa nenhuma. Não causou danos, só ficou danado.
E não era um terçolho. Era um sextolho e agora já vai em sabadolho.
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Pois…
em metade dos negócios em Portugal também não se quer saber das facturas para coisa alguma.
Quer dizer que não conhece as contas?
:))
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Não quer reler? 😉
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Não é justo!
Adoro este Tordo, que aos outros não toco. Se me acontece ouvi-lo acompanhado é a osmose…
Tordo não é um cantautor outrora com uma certa saída, ele é a cultura portuguesa no seu expoente máximo. Ainda bem que no dia 25 de qualquer coisa acabámos com o estado tomado pelo interesse corporativo de modo a que este estado que temos possa, democrática e culturalmente, incorporar esses interesses.
Tordo pai ou Tordo filho? Não interessa porque mais que serem cultura, a cultura é (são) eles mesmos.
Basta de méritocracia dos que fazem a cultura que arrebata multidões, se paga a si própria e gera valor acrescentado. Nós queremos é aquela criação tão concreta e indefinida que não é uma coisa qualquer nem para um público qualquer.
Já agora, deixo uma sugestão:
Pega-se em oitenta e tal Goya’s e penduram-se por aí num espaço nobre (salvo seja), com ou sem Vernizagem; sempre que aparecer um Tordo, uma Pires ou qualquer vulto de igual calibre a dizer que vai fazer as malas, vendemos um Goya para os retermos na fonte de tão imensa criação e pespegamos um retrato dos retidos em substituição do ido; dá-se a já tardia compensação ao retratista e pensão vitalícia aos retidos com a bilheteira de tão bem-aventurado ajuste. Este fundo de pensões contará, claro está com pelo menos ~30 milhões para constituição que, como todos sabem, não faz grande diferença ao tanto que nos falta, e é menos do que certamente todos os não idos merecem.
Quanto à Joana, quem pensa ela que é para pôr milhares a gastar o chão dos palácios e para revelar impúdicamente ser portuguesa quando lá fora deslumbra. É preciso ter lata!
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O “aproveitamento” que a CS faz do “melodrama” do Tordo vem daqui
http://portadaloja.blogspot.pt/2014/02/jornalistas-portugueses-com-certeza-em.html
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Outro artista, há pouco finado – terá deixado esta saudoss canção popular.
Fizesse o Sr Tordo destas – e não lhe faltariam festas e romarias…
Copio e colo, muito respeitosamente.
GOSTO DAS PELUDAS
XXXXXX (que pelo nome não perca fãs…)
Ai meus amigos
Eu não sei o que se passa
Para mim já não tem graça
Essa mulher adorada
Fico sem jeito
Quando vejo uma miuda
Que dantes era peluda
Com sua coisa rapada
Tal como nós
Também ela faz a barba
Diz que tanto lhe apertava
Nas calcinhas que comprou
Já não tem nada
Abaixo do seu umbigo
P’ra me dar maior castigo
A sua coisa rapou
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
Era tão linda
A mulher de antigamente
Com a sua permanente
No seu ninho de pardais
Agora ela
Tem sua coisa sem pelo
E o azevinho nem vê-lo
Das peludas gosto mais
Gostava dela
Por ela me apaixonei
Não sei porquê me zanguei
Era gira cabeluda
Mulher jeitosa
Muito simples, sem vaidade
Ando louco com saudade
Da sua coisa peluda
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
Hoje ela diz
Ser careca está na moda
E até não incomoda
Os pelos na passarinha
Mas eu, amigos
Não gosto da coisa assim
Pois a mulher para mim
Tem de ser bem peludinha
Porque será
Que tanto me faz sofrer
Corta, não deixa crescer
A rama do roseiral
Do sul ao norte
Até nas ilhas também
Ela, pelo já não tem
A mulher de Portugal
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
As mulheres de agora
São um pesadelo
Na coisa que eu gosto
Já não têm cabelo
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Você tem bom gosto porra!!!
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Então os dois comentários que coloquei aqui ?
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Redundantes. Não vou explicar tudo outra vez.
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isto é um blog liberal 🙂
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Ora pois. É um blog liberal, não um galinheiro. Eu sabia que chegaria lá.
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galinheiro? felizmente sou do Sporting 🙂
conviver mal com opiniões contrárias há em todos os “clubes” e até os “liberais” (tinha-me esquecido das aspas) fazem figuras tristes.
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Ainda bem que entendeu.
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idem
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Fora da ordem do dia, faço-me representar (com benefício claro no estilo) pelo texto linkado abaixo, por me rever em grande parte, e vem do P´:
http://www.publico.pt/cultura/noticia/a-caca-ao-tordo-1626303
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