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Charlienismo selectivo

18 Fevereiro, 2015

Deve falar-se de pobreza não a tendo vivido? E tendo vivido e superado, pode-se referir tal coisa num artigo, como relato?

Ou, de outra forma, deve falar-se de aborto não o tendo realizado? Pode referir-se a experiência de abortar quando tal era ilegal com intenção de consciencializar para a necessidade da legalização?

Ou, de outra forma, deve falar-se de adopção gay não a tendo vivido em criança? Pode referir-se a experiência de se ter crescido em lar com casal do mesmo sexo com a intenção de consciencializar para a necessidade da legalização?

Pode substituir-se “deve” por “pode” nos parágrafos anteriores? Qual das três situações é Charlie? A esquerda Jimmy Choo parece ter ideias bem definidas do que se pode e do que se deve. A minha conclusão é que a pobreza só é fracturante nos moldes que os profissionais da fractura definirem.

18 comentários leave one →
  1. 19 Fevereiro, 2015 00:09

    No Jugular o artigo de Gabriel Mithá Ribeiro foi espatifado de alto a baixo.
    Deixei lá um comentário mas como são altamente democráticos, depois de ter ido à Comissão de Censura, ainda não foi publicado e provavelmente irá para o lixo.
    Dizia eu que me incomoda imenso as pessoas que usam a ideia “sei como se sente” quando na verdade não passaram pela situação que estão a comentar.
    Para falar sobre o verde, amarelo e rosa é necessário ver as cores.
    Um cego nunca saberá o que são.
    Da mesma maneira para se falar sobre a fome é preciso senti-la.
    Em certo momento da minha vida resolvi estar dois dias sem comer, por várias vezes, para ter a sensação do que seria “ter fome”.
    Foi uma experiência irrelevante, porque sabia que daí a mais algum tempo iria comer.
    Mas esta gente de esquerda enche a boca com a fome dos outros.
    São uns tontos.
    Sei como se sentem. (esta é a brincar).

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  2. 19 Fevereiro, 2015 00:12

    VC escreveu este irrelevante post ensonado só para marcar presença.
    Melhores posts virão.

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  3. manuel brnaco permalink
    19 Fevereiro, 2015 08:37

    Deve pensar-se e pôr a escrito as reflexões quando não se tem mioleira?

    Já o post do casório achei muito estranho. É público o nome de uma Senhora com quem viveu. Duvido que ela tenha gostado. Mais água e menos comida a um milhão de tugas.

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    • 19 Fevereiro, 2015 09:23

      Que risota.
      Então o senhor não percebeu (pois já vi que não) que tudo aquilo é metafórico (*)?
      É curioso que devido à iliteracia que reina no Condado já sugeri que se criassem uma sinalização para indicar quando, por exemplo, um texto é irónico ou contêm metáforas, assim como vinho avisa que contem sulfitos.
      Não acha boa ideia, que certamente o ajudaria?

      (*) A metáfora é uma ferramenta linguística muito utilizada no dia-a-dia, sendo importantíssima na comunicação humana. Seria praticamente impossível falar e pensar sem recorrer à metáfora. Uma pesquisa recente demonstra que durante uma conversa o ser humano usa em média 4 metáforas por minuto. Muitas vezes as pessoas não querem ou não conseguem expressar o que realmente sentem. Então falam frases por metáforas onde seu significado fica subentendido

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  4. O Vingador da Noite permalink
    19 Fevereiro, 2015 08:49

    Esquerda Jimmy Choo é genial, f***-se!

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  5. 19 Fevereiro, 2015 09:46

    Esse é um tipo de discurso que só os Monty Python nos 4 Yourkshiremen conseguiram fazer

    eehhehehe

    Tudo o resto é choradinho foleiro de mariazinha sem sentido de humor ou incapaz de teorizar.

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  6. maria ferreira permalink
    19 Fevereiro, 2015 10:34

    V.Exª. no seu 2º parágrafo fez-me lembrar um documentário que há tempos vi sobre os gays no bairro de S.Francisco-cidade S.Francisco-EUA. Dizia um miúdo com 12 anos que foi adoptado por um par gay, ” Quando eu for grande quero ser gay por causa do seu orgulho gay”. É isto que pretendeu o tal burrinho deputado PS Sérgio Sousa Pinto, (casamentos homosexuais) um sem ideias que nem Advogado conseguiu ser por reprovação.

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    • Almeida permalink
      19 Fevereiro, 2015 12:02

      Esteja descansada porque, por mais que o “miúdo” tente, não consegue.

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  7. Juromenha permalink
    19 Fevereiro, 2015 12:28

    Perfeito, tanto na forma como na substância.

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  8. Bolota permalink
    19 Fevereiro, 2015 14:05

    ” A minha conclusão é que a pobreza só é fracturante nos moldes que os profissionais da fractura definirem”

    vitorcunha,

    Porraaaaaaaaaaa granda conclusão…a minha sabe qual é??? Pobreza é o que está diante dos seu olhos, mas como neo-liberal não quer ver.

    Tenho é uma decida. O vitor ou está cheio da papel e aceito a suas posição…ou é um vira- latas como eu e está completamente cegooooooooooooooooooooooooo.

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    • 19 Fevereiro, 2015 14:07

      Eu estou no percentil 90 da riqueza mundial. Não me queixo.

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      • Alexandre Carvalho da Silveira permalink
        19 Fevereiro, 2015 14:12

        Eu também…

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      • Bolota permalink
        19 Fevereiro, 2015 14:14

        Se facto nã tã mau, mas olhe que isto tá a fica preto…O Banco Central Europeu (BCE) obteve resultados líquidos de 989 milhões de euros em 2014, menos 31,3% que em 2013, devido à quebra do rendimento com juros e ao aumento das despesas de funcionamento.

        Não atine não…

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      • Alexandre Carvalho da Silveira permalink
        19 Fevereiro, 2015 14:15

        Eu também…

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      • Bolota permalink
        19 Fevereiro, 2015 14:22

        Alex,

        És tã tonho que nem um vídeo sabes colocar aqui. Os meus entram todos bem não são é publicados e viva a liberdade de expressão.

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      • 19 Fevereiro, 2015 15:33

        A propósito de “liberdade de expressão” lembra-me sempre este senhor que gostava imenso de falar e, aparentemente, todos gostavam imenso de o ouvir.

        O pormenor curioso deste discurso, é que estão todos mortos e quase que apostava que todos morreram porque as palavras eram bonitas, o dia estava cheio de sol e o futuro era radioso.

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