Um momento broeiro e a reputação de um jornal
O doutor Costa, vencedor antecipado das eleições legislativas no isto-não-se-aguentismo desde – pelo menos – Setembro de 2012, reconhecido pela destreza com que escolhe políticas – não necessariamente bíblicas – para o fim anunciado da austeridade pelos profetas Hollande e Tsipras (só para mencionar dois exemplos), assim como pela dificílima tarefa de encontrar o candidato presidencial mais redondamente preenchido de vácuo, demonstrou que também é broeiro ao enviar um SMS irado ao director-adjunto do Expresso, João Vieira Pereira.
Quem também é tido nesta história é um director do Expresso, Ricardo Costa, pessoa responsável pela manutenção do estatuto editorial do jornal, que reza, no seus 7º e 8º parágrafo:
É sabido que Ricardo Costa colocou o lugar à disposição quando António Costa foi aclamado vencedor na operação “bandarilhar o Seguro”. Agora parece evidente que António Costa interpretou este “colocar o lugar à disposição” como “estou à tua disposição”, uma interpretação típica em megalómanos heliocêntricos. Senão, como justificar a ausência de uma nota da direcção sobre o SMS do candidato a Primeiro-Ministro que destrata um jornalista e director-adjunto, caracterizando-o como pessoa que não é séria, um covarde desqualificado, inculto, reles insultador e ilegítimo opinador?
O jornal fica-se assim, após estas décadas de história, com um ataque a um seu jornalista e director-adjunto, como se fosse uma mera mensagem oriunda da taberna onde o taxista deixou o broeiro que a emitiu e não de um candidato a primeiro-ministro, em particular um candidato em posição de deixar o seu familiar directo debaixo de uma linha de fogo de suspeição inaceitável, denegrindo a isenção conquistada com anos árduos de trabalho, borrando um invejável CV com uma dúvida permanente de favorecimento da qual o próprio, oportunamente, tentou esquivar-se – e bem – pondo o lugar à disposição?
Continuo à espera. Não sou, certamente, o único.
Ricardo Costa não foi solidário com João Vieira Pereira!
Será que receou que o seu irmão lhe mandasse um SMS similar
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Como de costume o PS na manipulação dos órgão de comunicação social, ou já se esqueceram do celebre desentendido entre o ex-PM e uma jornalista da TVI? ou do caso “estou bem assim?”
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Se ACosta mais os boss&maçons que o colocaram como secretário geral e o seu staff mais próximo estivessem tranquilos perante uma inquestionável vitória nas legislativas, essa patética e desesperada reacção ao artigo de opinião não teria acontecido.
Até e durante as legislativas, qualquer jornalista ou colunista dependente da massaroca ao fim do mês que ouse colocar em causa AC e o P”S”, será convidado a, no mínimo, almoçar ou jantar com fel na conversa.
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Outra hipótese jornalística é morrer-se deitado, empenado, sujo e calado.
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Poucos, os escolhidos e servis (ao político, ao empresátio, ao dirigente futebolístico ou ao jurista) surgem de quando em quando com fatiotas catitas, popós novos, férias incompatíveis com os ordenados, etc&tal.
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Ricardo Costa Moura Guedes… sabe o que a “casa “gasta!
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essa do vencedor antecipado é muito discutível… embora a alternativa também o seja…
mas a psrte do broeiro está muitíssimo bem…
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Desde o momento ” O FMI já não vem” passando pelo economista-doutor-professor da ONU o Expresso perde em todas as edições qualidade.
Não admira, tendo como figura principal uma loira que não sabe entrar no Metro porque razão havia de o resto do staff ser melhor.
Numa coisa são exemplares, têm uma agenda que não engana ninguém.
Por isso já não o compro.
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Coitado do Ricardo Costa, até me parece que ele tem um daqueles ódios ao mano que só Freud explicaria. Esta deve ser a grande vingança: fazer-pôs passar por manos amorosos.
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Ainda não lhe chegou nenhum SMS abrantino? 🙂
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Reputação de um pasquim que anuncia que o FMI já não vem antes mesmo do FMI chegar mostrando que não sabem fazer contas de aritmética básicas?
Ou o caso Batista da Silva…
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Não foi “antes mesmo do FMI chegar”.
Foi antes das eleições chegarem.
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Mais importante e mais sumarenta é a resposta que o expresso-sic dá todos os dias, tendo um diversidade de opinioes na mesma edição que pede messas aos mais fanaticos do alberge espanhol.
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Triste folhetim este!!
E ainda a procissão nem vai no adro… Não se sabendo se chegará mesmo a sair, tais são as nuvens de tempestade que pairam para os lados do Largo do Rato.
São irmãos?! Que se entendam…
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estou à espera
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A ausência de resposta à altura, e coerente com o que tem sido o Expresso de sempre, quer durante a direcção do arq. Saraiva, quer depois dele, foi ainda mais “pesada” no Eixo do Mal, onde, misteriosamente, e apesar da insistência de Luís Pedro Nunes (o único que merece ser ouvido naquele bando), o assunto “SMS de Costa” pareceu não ter lugar num programa de debate e sátira política, onde este tipo de “pérolas” é e seria sempre parte integrante do programa. Se Ricardo Costa esteve lá para “amedrontar”, “disciplinar” ou apenas como figura de recurso de última hora – qualquer das hipóteses coloca-o, e ao Expresso, à SIC e à Impresa, numa posição muito pouco confortável. Vamos ver o que se segue…
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