Somos todos culpados. Os tchekistas também diziam isso. E um até dizia que todo o indivíduo tem direito a uma ordem de execução, mesmo os que passaram a vida a assiná-las. Os revolucionários dos nossos dias também estão muito bem instalados na vida, mas nada é garantido e não sabemos se daqui a amanhã a maré virará.
Eis um exemplo daquilo que se chama “educação de adultos” por parte da comunicação social deste país. Esta comunicação social foi, é e perspectiva-se que continue a ser o maior entrave ao desenvolvimento de Portugal e das suas gentes que são vistas pelos seus pares Europeus como ociosas e serviçais.
O maior entrave é, efectivamente, uma parte importante das “elites” portuguesas.
Quer, à partida, por defenderem interêsses instalados à sombra do Estado.
Quer por terem uma presença e um controlo “gramsciniano” fortes no aparelho estatal.
Quer por produzirem e reproduzirem uma ideologia dominante estatalista.
E, finalmente, por serem, como “elites” que são, hábeis a instrumentalizar a ideologia aos interêsses.
Ainda por cima, de forma disfarçada e enganadora (sempre em nome do “povo”).
Um mal e uma habilidade que vêm de longe …
E é verdade que a comunicação social está hoje largamente captada pela ideologia dominante objectivamente protectora daqueles interêsses.
Por sinal, os portugueses a viver e a trabalhar no estrangeiro até são vistos como bons trabalhadores e honestos.
O problema, que não tem a vêr com a qualidade das pessoas mas antes com o sistema, coloca-se em Portugal na medida em que muitas pessoas percebem que o estatuto conta mais do que o trabalho.
É natural que, com o sistema vigente, o racional e o instinto das pessoas as levem a dispender mais energia na conquista e na defesa de um estatuto priveligiado no sector não transaccionável do que na quantidade e na qualidade do trabalho para produzir e vender bens e serviços transaccionáveis.
Quém é que, tendo a possbilidade e a oportunidade, não faz ou não faria o mesmo ?…
As “elites” não desaparecem, quando muito reciclam-se ou substituem-se …
Quanto a Alcacer Quibir, já passou entretanto muita água por debaixo das pontes !…
De qualquer modo, há “elites” e “elites” e “elites” … Longe de mim a ideia de meter toda a gente no mesmo saco !
(NOTA : As aspas na palavra “elite” são propositadas.)
A violência de Esquerda é boa lê-se nas palavras de José Alberto Carvalho. Se o Camilo tivesse sido alguém de direita o marinheiro assassinado seria um mártir. E o Camilo um canalha sem coração e sensibilidade.
A reportagem empregaria palavras como violência, intolerância, extremismo…
A parte mais interessante da entrevista é, quando olhando para o hemiciclo, gagueja que não era bem para isto que tinha lutado. Infelizmente, não foi depois capaz de articular uma resposta coerente sobre a assembleia que gostaria de ter. Talvez porque, entretanto, também se filiou num partido burguês como o BE e as filhas agora também trabalham ali. E descrever o parlamento que tinha idealizado já não caia bem numa reportagem dos dias de hoje.
Duvido que tivesse idealizado um “Parlamento” …
Quando muito uma “Assembleia Popular Revolucionária” constituida por camaradas que se distinguiram na luta !… 😉
Somos todos culpados. Os tchekistas também diziam isso. E um até dizia que todo o indivíduo tem direito a uma ordem de execução, mesmo os que passaram a vida a assiná-las. Os revolucionários dos nossos dias também estão muito bem instalados na vida, mas nada é garantido e não sabemos se daqui a amanhã a maré virará.
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“Somos todos culpados, incluindo ele” – a culpa do morto foi ter morrido!
“Somos todos culpados, mas uns são mais culpados que outros”
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pensei em Camilo de ‘a corja’
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a corja de FDPs inclui o marcelinho!
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Mas o tipo está vivo…
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cá se fazem, cá se pagam
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Eis um exemplo daquilo que se chama “educação de adultos” por parte da comunicação social deste país. Esta comunicação social foi, é e perspectiva-se que continue a ser o maior entrave ao desenvolvimento de Portugal e das suas gentes que são vistas pelos seus pares Europeus como ociosas e serviçais.
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O maior entrave é, efectivamente, uma parte importante das “elites” portuguesas.
Quer, à partida, por defenderem interêsses instalados à sombra do Estado.
Quer por terem uma presença e um controlo “gramsciniano” fortes no aparelho estatal.
Quer por produzirem e reproduzirem uma ideologia dominante estatalista.
E, finalmente, por serem, como “elites” que são, hábeis a instrumentalizar a ideologia aos interêsses.
Ainda por cima, de forma disfarçada e enganadora (sempre em nome do “povo”).
Um mal e uma habilidade que vêm de longe …
E é verdade que a comunicação social está hoje largamente captada pela ideologia dominante objectivamente protectora daqueles interêsses.
Por sinal, os portugueses a viver e a trabalhar no estrangeiro até são vistos como bons trabalhadores e honestos.
O problema, que não tem a vêr com a qualidade das pessoas mas antes com o sistema, coloca-se em Portugal na medida em que muitas pessoas percebem que o estatuto conta mais do que o trabalho.
É natural que, com o sistema vigente, o racional e o instinto das pessoas as levem a dispender mais energia na conquista e na defesa de um estatuto priveligiado no sector não transaccionável do que na quantidade e na qualidade do trabalho para produzir e vender bens e serviços transaccionáveis.
Quém é que, tendo a possbilidade e a oportunidade, não faz ou não faria o mesmo ?…
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Há uma corrente de pensamento que diz o seguinte: ” as elites morreram atrás do rei em Alcácer Quibir “.
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As “elites” não desaparecem, quando muito reciclam-se ou substituem-se …
Quanto a Alcacer Quibir, já passou entretanto muita água por debaixo das pontes !…
De qualquer modo, há “elites” e “elites” e “elites” … Longe de mim a ideia de meter toda a gente no mesmo saco !
(NOTA : As aspas na palavra “elite” são propositadas.)
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A violência de Esquerda é boa lê-se nas palavras de José Alberto Carvalho. Se o Camilo tivesse sido alguém de direita o marinheiro assassinado seria um mártir. E o Camilo um canalha sem coração e sensibilidade.
A reportagem empregaria palavras como violência, intolerância, extremismo…
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A parte mais interessante da entrevista é, quando olhando para o hemiciclo, gagueja que não era bem para isto que tinha lutado. Infelizmente, não foi depois capaz de articular uma resposta coerente sobre a assembleia que gostaria de ter. Talvez porque, entretanto, também se filiou num partido burguês como o BE e as filhas agora também trabalham ali. E descrever o parlamento que tinha idealizado já não caia bem numa reportagem dos dias de hoje.
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Duvido que tivesse idealizado um “Parlamento” …
Quando muito uma “Assembleia Popular Revolucionária” constituida por camaradas que se distinguiram na luta !… 😉
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Este Sr. Alberto deve sofrer de ejaculação precoce.
Coitado…
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