Cogumelo a cogumelo estamos a ser tramados
Como o estado de graça ou desgraça do PR passa por aquilo que a esquerda quer as declarações mais despropositada de Marcelo passam absolutamente incólumes. E contudo o actual PR trata o governo de Costa em termos institucionalmente ofensivos.
DN «Olha que maravilha, um duplo cogumelo”, disse o Presidente enquanto colhia o produto. Depois veio a distinção intencional. Para Marcelo “o cogumelo maior é o cogumelo presidencial e este é o governo porque é mais pequenino”. Também aqui quis pender o peso do semipresidencialismo para Belém, já que o Presidente é “o cogumelo maior” e o governo de Costa “o mais pequenino”. Com a faca e o cogumelo na mão, o Presidente continuou a comparação, falando em “solidariedade institucional”, já que – como a forma daqueles cogumelos – “o Presidente da República [está] sempre a aguentar o governo…” A surpresa veio no final da frase, com Marcelo a acrescentar que o Presidente aguenta o governo… “por uns tempos”.»
Populista sorridente a toque de bombo e beijinho Marcelo está a mudar o regime. Como escreve Perante um Governo que vê na sua continuidade o seu sucesso, Marcelo cedo percebeu que o seu mandato poderia ser diferente dos anteriores. (…) Neste mandato de Marcelo a maioria que sustenta o Governo não é absoluta, mas apenas parlamentar, tal como o de Soares em 1978. E quando este Governo cair, mesmo que sejam convocadas novas eleições, não é de esperar uma maioria absoluta de direita. Enquanto isso, Marcelo, que tem tido o cuidado de cultivar uma imagem de homem próximo do povo, um homem da rua, o que lhe granjeia uma popularidade ímpar, não terá dificuldades, perante um Parlamento dividido e um Estado com sérias dificuldades de financiamento, de impor a sua vontade. Se o fizer Marcelo porá termo ao equilíbrio por que Sá Carneiro lutou. Voltaremos a viver num sistema semi-presidencialista de pendor presidencial, ao invés de parlamentar. Ao consegui-lo, Marcelo será um De Gaulle à portuguesa, definindo o regime à sua imagem, mas com uma diferença relativamente ao francês: é que, ao contrário deste, Marcelo candidatou-se à presidência da República sem um programa que fosse. A sua estratégia foi o silêncio e a evitação de confrontos. E é neste ponto que o regime pode resvalar para o populismo sem conteúdo e, porque vazio, incontrolável e isento de críticas. Um regime oposto àquele por que Sá Carneiro, e também Soares, lutaram há 40 anos. »
Que saudades da marquise do Cavaco! 🙂
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Imensas!
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Esta presidência em estilo de turismo pimba é lamentável, ridículo e uma vergonha para Portugal e a sua imagem !!
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“vergonha para Portugal”. Mas que Portugal tem vergonha do que está a acontecer ? — só 10%, se tanto, porque a pimbalhada está diariamente dependente das televisões tugas, gosta do Marcelo, adora o Marcelo, vê em Marcelo um famoso da TV, um milagre tê-lo ali ao lado, poder abraçá-lo, beijá-lo.
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Cavaco teve razões para demitir o governo e obrigar Marcelo a convocar eleições. Pôs os primeiros pregos no caixão ao criar o monstro.
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Amigos ajudem-me; algo não bate certo. O Prof. Marcelo da TVI não é a mesma pessoa que se apresenta hoje como Presidente da Republica. Não pode ser o mesmo individuo.
Passa-se qualquer coisa de muito estranho.
Quem tiver capacidade cientifica para explicar esta metamorfose, façam favor…
Agradecimentos antecipados.
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O da TVI foi abduzido pelos ET’s e substituído por um clone afectuoso e sorridente!
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O cogumelo era alucinogénico!
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Como não é o mesmo, só quem estava distraído. O pai dele é que o conhecia bem .
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E era bom que quisesse ficar na história como tendo sido o impulsionador da mudança que o regime precisa. Os partidos, tal como na fase final da monarquia e no pré- Estado Novo são centrais de interesses para empregarem os seus e perpetuarem a nomenclatura instalada no poder. Os partidos estão esgotados e acredito que vou ver o PCP e BE a apoiarem o próximo resgate. Como bem disse António Barreto, tem de ser o PR a partir de Belém a forçar a reforma o Estado e existem três sectores que podem ser perfeitamente consensuais: saúde, educação e segurança(interna e externa). Reitero, nas actuais condições, nós não somos viáveis economicamente como Estado e seremos um protectorado de Bruxelas, como já somos em parte. A dívida continua a aumentar e no dia em que a impressora do Dragui parar, nós teremos novo resgate. A nada ser feito, o regime caminha para o colapso, tal como caiu a Monarquia e o Estado Novo.
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O que eu gosto mais de ver são os apoios e conselhos do Galo de Barcelos ao discípulo kosta.
Que candura com que um e outro se entendem.
Lindo!!!
Até o Galamba Malcriado se ri.
O Seguro nada diz porque, como todos os ratos, foi o primeiro a zarpar do barco ao aperceber-se do naufrágio
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Caro Eduardo, discordo totalmente daquilo que diz no que respeita ao António José Seguro. Na minha opinião, a sua retirada perante a traição de que foi vítima, só revelou um grande sentido de estado. Cumprimentos
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O PR Marcelo, em quem votei, dá sinais de ter percebido onde também está uma das causas da nossa inviabilidade económica que é na corrupção. A sua acção sobre as contas da presidência que gasta(+-) o dobro da Casa Real de Espanha (16/8) foi uma lufada de ar fresco no ar bolorento e obscuro que o PR Cavaco( em que votei também) permitiu nas contas em Belém, fazia poucos concursos nas compras e era quase tudo por ajuste directo, deu espaço para o “brilhante” gestor do museu da presidência. Continuo a acreditar que Marcelo honrará o meu voto.
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Mero fogo de artifício do Marcelo. Areia para os olhos da populaça.
Ele sabe muito bem onde está a corrupção na política, mas nadinha fará para a combater.
Hoje, é a quarta ou quinta vez que um representante do Estado tuga vai ao Euro. Com despesas pagas pelo maralhal. Há necessidade disso ? A selecção tuga é o máximo que Portugal tem como seu representante ?
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Cuidado quando fala de corrupção: não se esqueça da ligação do Marcelo aos queridos Espirito Santo, com quem sempre confraternizou quer na Comporta, quer no Brasil, quer no iate do Ricardo!
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“não terá dificuldades, perante um Parlamento dividido e um Estado com sérias dificuldades de financiamento, de impor a sua vontade. Se o fizer Marcelo porá termo ao equilíbrio por que Sá Carneiro lutou. Voltaremos a viver num sistema semi-presidencialista de pendor presidencial, ao invés de parlamentar.”
Querem ver que o Marcelo se quer tornar num Sidónio Pais, como há 100 anos?
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Será que a democracia não precisa disso? Acredita mais na Catarina, Jerónimo, Costa, Heloísa,Passos ou Cristas? Marcelo tem capital político para o ser, se ficar como um rei de opereta, terá aqui, da minha parte, uma oposição feroz. O regime está como o BES, BPN, BPP, Novo Banco, CGD e anda por força da inércia e da impressora do Draghi.
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é isso,o cavaco é que é fixe.pelo menos a gastar o dinheiro do estado em tempo de austeridade…
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Marcelo já vai no Falcon para Lyon. Porquê ? –por causa do futebol, claro !
Espero que se algum português for distinguido com mais um Pritzker, um Nobel ou outra grande distinção mundial também na área da ciência, da cultura ou da medicina, o PR Marcelo/Craveiro/Thomaz tenha senso, noção da realidade e, para além de estar presente na cerimónia, o releve no país para os tugas em geral ou seja, tanto para as beijoqueiras como para os “famosos” da política e tal.
Isto, com este PR a amamentar o AC-DC vai acabar mal.
Amarrem uma perna do PR à sua secretária (de madeira) em Belém, carago !
Ou…provavelmente vai mandar comprar e adaptar às funções, uma grande roulotte para transitar pelo país…
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Correcta a análise de AAbrantes Amaral.
Mas MSoares não se importaria de algo parecido com o que Marcelo está a praticar e provavelmente querer
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“Marcelo: Presidente aguenta governo por uns tempos”
Eu é que já não aguento a escuridão mental do artista que está a ser aguentado, nem os sopros hipócritas de sol na eira e chuva no nabal que nos chegam do emplastro vizinho dos pasteis.
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Aquilo pela zona de Belém está a ficar pimba. Há dias comi dois pastéis, dos famosos, já não são o que eram. Até a minha amiga francesa não notou nada de especial no pastel e…no Palácio do Marcelo.
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Bem…Marcelo tem este mérito: neste período económico-financeiro ainda periclitante e de contenção, entretem, anima, excita positivamente, varre dos cérebros do maralhal irresponsável reacções violentas. É uma festança, o país está bem, o governo é óptimo, haja confiança, amor, carinho, afecto, tintol, febras e ejaculações
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Lembro-me de um jornalista comentador ter chamado palhaço ao presidente anterior.
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E com esse insulto, nas duas semanas seguintes vendeu mais uns milhares dum livro editado dias antes… Quem os comprou inesperadamente ? — o pessoal que naquela ocasião estava atiçada contra o Cavaco.
Esperto, o tal comentador-escritor !
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Sem ironia alguma: a selecção de futebol (repito, para mim não é a representação máxima do país) merece estar na final.
E se a vencer, terá o meu aplauso. Também esta geração de jogadores tem o direito à alegria suprema. Já chega de quase-quase vencer uma competição e não conseguir.
Se vencer, o PR e o AC-DC decretam feriado nacional nos três dias seguintes …!?
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Só três dias? Não seria melhor todo o resto do verão?
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Tramados estávamos nós com o governo neo-comunista do Sr. Passos e de mais meia dúzia de néscios!
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ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
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O arlindinho cada vez mais estúpido! E néscio! Coitadinho!
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