Um agradecimento sincero
Hoje tive uma conversa franca com o meu filho mais velho. “Que pensas que gostarias de fazer na vida”, perguntei. Respondeu-me coisas ligadas à engenharia, como cálculos de estruturas e recuperações de casas velhas. “Não gostavas de compreender mais sobre a nossa história? Ou sobre as interacções sociais dos indivíduos numa sociedade”, perguntei, a armar-me em estúpido. “Não, queria fazer um curso em que aprendesse ciência”. “Mas estas são as ciências sociais”, retorqui, perante um esgar cúmplice de quem compreende a comicidade da resposta. “Isso só dá para comentadores de televisão”.
O meu muito obrigado a figuras ilustres do nosso país, como o dr. Rui Tavares ou o prof. Fernando Rosas pelo esforço de promoção das ciências sérias aos jovens.
Como é que um pai se pode esquecer de destacar o exemplo do Marcelo das Medalhas?
Há lá coisa mais bonita que fazer um comendador mesmo não se sabendo em quê?
Olhe que estamos em competição de recordes. Aposto que o Marcelo das Medalhas vai bater o recorde de D. Mário I, o Burgués com 2505 (duas mil e quinhentas e cinco) em 10 anos
https://www.facebook.com/ana.catarina.948011
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Não se esqueça de agradecer também ao Dr. Pedro Adão e Silva, ao Prof. Dr. Pedro Marques Lopes, ao Prof. Dr. Eng. Artur Baptista da Silva (entretanto desaparecido em combate) e o seu mentor, o Doutor Honoris Causa Nicolau Santos (keynesiano, graças a Deus), ao Doctorissimus Prof. Dr. Francisco Louçã e a toda essa escumalha que prolifera por qualquer local onde haja uma câmara de televisão ou uma manif da CGTP/INTERSINDICAL.
🙂
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Obrigado, nem me conseguia lembrar de tanto parvo, precisava de pensar um pouco e você atalhou a coisa.
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O problema não são as ciências sociais propriamente ditas. O mundo não seria aquilo que é hoje se as sociedades se organizassem só em torno de uma via exclusivamente STEM.
O grande problema é o uso, errado, das ciências sociais como forma de “educar adolescentes e adultos” e nisso concordo consigo, Rui Tavares e Rosas são dois exemplos disso mesmo. Contudo existem muitos mais.
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Esqueceram-se do emérito professor de Coimbra cujo nome não me lembro, mas tem a ver com boa sorte.
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“:O)))))))
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Concordo com o caro António
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Caro Victor, e se ele respondesse “Isso só dá para Blogger”, ahhahahahah, desculpe, apeteceu-me.
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Responderia que isso só dá para comer se também ser para comentador televisivo.
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Vê como se faz? Atira-se com um assunto que eu sabia que ia dar atenção e chamei-lhe Victor, e não Vitor.
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Eu dou atenção a todos os comentários por igual. Só respondo aos que me dão oportunidade para usar o método socialista de diálogo.
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O petiz não quererá aprender as artes circenses?
Para além das escolas do Rato (especialidade em contorcionismo e faquirismo) e S. Bento (especialidade em mímica e palhaçada) abriu, recentemente, uma nova na zona dos pastéis de nata, especializada em ilusionismo.
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Bom comentário. Neste caso, se constata o aforismo pois não há dinheiro, mas há palhaço.
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« Crescimento abaixo de 1% em 2016 e 2017 e défice orçamental acima de 4% no presente ano. Estas são as previsões do Barclays numa nota em que adianta que Portugal precisa de apresentar medidas adicionais de contenção orçamental. »
a Universidade Católica concorda
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Não é crescimento é recessão, pois o dito continua inferior ao endividamento.
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Eu sou engenheiro. Estou safo 🙂
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E parvo, não é?
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Injustiça !… Há professores que não estão aqui mencionados e no entanto pertencem ao mesmo brilhante maralhal, até com mérito. Exemplos: o Professor Bambo, o Professor Karamba, O Professor BSS, o Professor MRS, o Professor Guirassy e muitos mais…
O país está cheio deles, graça Zadeus.
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Se o rapaz quer fazer “recuperação de casas velhas”, vai ter uma grande surpresa, caso continue a pensar que as ciências sociais é só coisa para “comentadores de televisão”.
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Ohh, o dr. Vasco Pulído Valente vai ficar triste.
Mas acho bem, precisamos mesmo é de engenheiros. Mas só de casas e supermercados. Quando o seu filho estiver a fazer cálculos de pontes e estradas e essas coisas, o Vitor explica-lhe lentamente, de forma resumida, para ele não cansar a cabeça, um bocadinho da história do despesismo do estado.
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Isso. Mande-me uma foto.
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foto de quê?
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A Drª Helena não formulou uma nota de protesto contra a descriminação a que estão a ser alvo os cientistas sociais, tão essenciais à lusa pátria, em especial nos programas de mesas redondas versus ideias quadradas????
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Mas, convenhamos: o primeiro incompetente é o próprio pai que tem em casa.
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