A Esquerdaria enche a boca com a CGD, o Banco Público. Aliás, para a Esquerda o que é público é sagrado.
Quem não é público não é filho de boa gente nem é bom chefe de família.
Mas a Santa CGD, públiquíssima da Silva, inaugurou o princípio do fim da geringonçalharia.
Vamos meter o António Costa dentro da caixa e fechá-la a cadeado.
Antes estava dentro de uma câmara.
Vamos revertê-lo.
Muito bom artigo, parabéns.
Destaco 2 recortes:
(i) “Mas quanto nos vai custar aquilo a que agora se chama normalidade, estabilidade ou tranquilidade?”
Por mais opacidade que haja nas contas, o saldo do primeiro ano é conhecido por aproximação: entre os 5 mil milhões que a CGD já não recebe este ano, o investimento público orçamentado e não gasto, os pagamentos adiados, o aumento do stock de divida publica durante o ano e um ou outro imposto a mais estão 5 a 10% do PIB, talvez mais. Ou seja, sem fazerem absolutamente nada além de alguns números de circo ocasionais, vão gastar 10 ou mais mil milhoes a reporem regalias e colocar camaradas nos postos do costume (e pelo comportamento dos media, muito se deve andar a distribuir pelo sector tambem – quando foi a ultima vez que alguem leu alguma noticia sobre nomeaçoes de boys? ou de escrutínio básico de qualquer ministério? alguém se lembra sequer do nome de algum ministro além do das finanças?). Tudo despesa que se encarregarão de assegurar que será inconstitucional reverter no futuro, claro.
A parte de nao haver investimento público até tem vantagens (se ignorarmos o facto de terem prometido exactamente o oposto), mas os custos só estão a crescer e a CGD vai continuar a precisar da capitalização, onde irão eles buscar os milhões no próximo ano?
(ii) “…homens que não podiam deixar o poder pois era o poder que os fazia existir”
Esta não é para comentar, é para emoldurar.
Ontem como hoje, até quando corja?
EST(R)ADO DA NAÇÃO
-Sociedade Portuguesa hoje Analfabetismo funcional; in(cultura)/ignorância; apatia cívica/irresponsabilidade; ilusão/aparato/ostentação; irracionalidade/inversão de valores; indigência mental/anestesia colectiva; ensino postiço e inconsequente; autoridade tolhida e envergonhada; justiça sinuosa e selectiva; responsabilidades diluídas e baralhadas; mediocridades perfiladas e promovidas; capacidades trituradas e proscritas; sofisma institucionalizado.
-Quês e porquês Maleita atávica e condicionamento manipulado pelos poderes instalados; negligência paralisante no dever de participação; vício embriagante na desculpa cómoda do dedo acusador sempre em riste. Culpar D. Sebastião, o padeiro da esquina ou dirigentes de ocasião é nossa mestria e sina nossa. Culpados somos todos nós, acomodados na obsessão estéril de celestiais direitos. Também é com a nossa apatia pelos valores de intervenção e cidadania, que somos conduzidos repetidamente para o conhecido pantanal. Os nossos governantes são o reflexo e extensão da gente que somos, mas valha a verdade em escala cujo grau de refinamento, incapacidade e subversão de interesses colectivos ultrapassa os limites da decência. Que o actual 1º ministro em vez de esbracejar governe e em vez de iludir assente, invertendo essa carga em desequilíbrio e remetendo para as calendas a política de feirola de contrafeitos.
-Receituário extraviado Cabe cultivar que ao cidadão comum não deve competir apenas votar ciclicamente em deputados acorrentados pela disciplina partidária. Na sociedade como nos bancos da escola, acautelar conceitos/aulas de civismo e cidadania, o que é liberdade, democracia, educação e compostura. A televisão pública como veículo que molda, não pode servir só para futebol, novelas e propaganda oficial. Não basta compor a rama, é preciso cavar a terra e aconchegar os tomates. Por hora o circo ameaça continuar, mas que o tempo (grande mestre) se encarregue de nos despertar enquanto é tempo. A nós, suporte colectivo de tragédias e façanhas, competirá sobretudo intervir responsável e interessadamente no que a todos diz respeito, não concedendo carta branca ao desbarato para o traçado do caminho, ao círculo restrito de políticos abengalados.
Nota:Este escrito é velho com barbas e serve bem agora para os novos cabelos brancos
Como qualquer Princesa
A filha do nosso Figo,
(Ouve bem o que te digo)
Vai “debutar” em beleza:
Num baile de gente fina
Põe-se à venda a menina.
Como a coisa está prevista
Não vai ser um qualquer
Que a leva p´ra mulher
Isto já bem se avista;
Tem que ter bom carcanhol
Quem sabe, do futebol?
Pode ser até careca
Mesmo qu´ imbecil seja,
Não tem puto d´importância:
Fica apto para a queca.
No tempo do PaF é que os juros eram baratos, Era só confiança dos “mercados”…
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A Esquerdaria enche a boca com a CGD, o Banco Público. Aliás, para a Esquerda o que é público é sagrado.
Quem não é público não é filho de boa gente nem é bom chefe de família.
Mas a Santa CGD, públiquíssima da Silva, inaugurou o princípio do fim da geringonçalharia.
Vamos meter o António Costa dentro da caixa e fechá-la a cadeado.
Antes estava dentro de uma câmara.
Vamos revertê-lo.
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Muito bom artigo, parabéns.
Destaco 2 recortes:
(i) “Mas quanto nos vai custar aquilo a que agora se chama normalidade, estabilidade ou tranquilidade?”
Por mais opacidade que haja nas contas, o saldo do primeiro ano é conhecido por aproximação: entre os 5 mil milhões que a CGD já não recebe este ano, o investimento público orçamentado e não gasto, os pagamentos adiados, o aumento do stock de divida publica durante o ano e um ou outro imposto a mais estão 5 a 10% do PIB, talvez mais. Ou seja, sem fazerem absolutamente nada além de alguns números de circo ocasionais, vão gastar 10 ou mais mil milhoes a reporem regalias e colocar camaradas nos postos do costume (e pelo comportamento dos media, muito se deve andar a distribuir pelo sector tambem – quando foi a ultima vez que alguem leu alguma noticia sobre nomeaçoes de boys? ou de escrutínio básico de qualquer ministério? alguém se lembra sequer do nome de algum ministro além do das finanças?). Tudo despesa que se encarregarão de assegurar que será inconstitucional reverter no futuro, claro.
A parte de nao haver investimento público até tem vantagens (se ignorarmos o facto de terem prometido exactamente o oposto), mas os custos só estão a crescer e a CGD vai continuar a precisar da capitalização, onde irão eles buscar os milhões no próximo ano?
(ii) “…homens que não podiam deixar o poder pois era o poder que os fazia existir”
Esta não é para comentar, é para emoldurar.
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Muitos parabéns D. Helena pela brilhante crónica escrita, ontem no Observador.
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CGD privatizada já não nos iam aos bolsos . . .
E o Vara ficava a ver navios, mais os restantes Camaradas?
Napodi seri. . .
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Ontem como hoje, até quando corja?
EST(R)ADO DA NAÇÃO
-Sociedade Portuguesa hoje Analfabetismo funcional; in(cultura)/ignorância; apatia cívica/irresponsabilidade; ilusão/aparato/ostentação; irracionalidade/inversão de valores; indigência mental/anestesia colectiva; ensino postiço e inconsequente; autoridade tolhida e envergonhada; justiça sinuosa e selectiva; responsabilidades diluídas e baralhadas; mediocridades perfiladas e promovidas; capacidades trituradas e proscritas; sofisma institucionalizado.
-Quês e porquês Maleita atávica e condicionamento manipulado pelos poderes instalados; negligência paralisante no dever de participação; vício embriagante na desculpa cómoda do dedo acusador sempre em riste. Culpar D. Sebastião, o padeiro da esquina ou dirigentes de ocasião é nossa mestria e sina nossa. Culpados somos todos nós, acomodados na obsessão estéril de celestiais direitos. Também é com a nossa apatia pelos valores de intervenção e cidadania, que somos conduzidos repetidamente para o conhecido pantanal. Os nossos governantes são o reflexo e extensão da gente que somos, mas valha a verdade em escala cujo grau de refinamento, incapacidade e subversão de interesses colectivos ultrapassa os limites da decência. Que o actual 1º ministro em vez de esbracejar governe e em vez de iludir assente, invertendo essa carga em desequilíbrio e remetendo para as calendas a política de feirola de contrafeitos.
-Receituário extraviado Cabe cultivar que ao cidadão comum não deve competir apenas votar ciclicamente em deputados acorrentados pela disciplina partidária. Na sociedade como nos bancos da escola, acautelar conceitos/aulas de civismo e cidadania, o que é liberdade, democracia, educação e compostura. A televisão pública como veículo que molda, não pode servir só para futebol, novelas e propaganda oficial. Não basta compor a rama, é preciso cavar a terra e aconchegar os tomates. Por hora o circo ameaça continuar, mas que o tempo (grande mestre) se encarregue de nos despertar enquanto é tempo. A nós, suporte colectivo de tragédias e façanhas, competirá sobretudo intervir responsável e interessadamente no que a todos diz respeito, não concedendo carta branca ao desbarato para o traçado do caminho, ao círculo restrito de políticos abengalados.
Nota:Este escrito é velho com barbas e serve bem agora para os novos cabelos brancos
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Como é?
Como qualquer Princesa
A filha do nosso Figo,
(Ouve bem o que te digo)
Vai “debutar” em beleza:
Num baile de gente fina
Põe-se à venda a menina.
Como a coisa está prevista
Não vai ser um qualquer
Que a leva p´ra mulher
Isto já bem se avista;
Tem que ter bom carcanhol
Quem sabe, do futebol?
Pode ser até careca
Mesmo qu´ imbecil seja,
Não tem puto d´importância:
Fica apto para a queca.
licas fecit
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