Por mim, o SNS devia fazer tudo, até tratar doentes de vez em quando
Ontem, passou na RTP mais um daqueles programas com nome de “Prós e Contras”, no caso particular dedicado, basicamente, à gravidez artificial de lésbicas. Tendo a acreditar que quem não está disposto ao ritual de procriação também não está muito preparado para a maternidade, até porque são coisas bastante parecidas: momentos de prazer seguidos de enjoos (basta ver os programas escolares) e dores nas articulações que se tornam recorrentes ao longo da vida. Porém, não julgo: uma pessoa deseja ser inseminada por um desconhecido, não temos nada a ver com isso, no caso geral de não estar disponível em vídeo em encenação por profissionais devidamente remunerados. Pessoalmente, acho que seria mais giro adoptar um refugiado – à falta de outros miúdos de pais desconhecidos que acabam afagados por um Bibi em simpáticos orfanatos -, mas compreendo que as pessoas prefiram filhos de desconhecidos a miúdos que podem melhor servir para publicidade quando devidamente desprovidos de vida numa praia europeia.
Vamos ver: o SNS faz o ciclo completo. Tanto engravida pessoas como lhes aborta o transtorno; tanto serve para dar à luz uma nova Thaïs Clotilde como para eutanasiar o pai severo que nunca aceitou bem a namorada tatuada da filha; tanto muda o sexo do Hércules Afonso como lhe providencia tratamento psiquiátrico pela impossibilidade de o reverter para o original. É um serviço muito inclusivo.
Porém, há coisas que não faz. Por exemplo, não faz outros actos não-médicos (como também não é acto médico a prática da eutanásia) como tatuagens e piercings. Só próteses sem componente estética. Uma discriminação ao bom gosto. Já era tempo de o SNS empregar tatuadores que assegurem total higiene em vez das pessoas andarem a marcar o corpo com lindas lemniscatas em vãos de escada. Também não providencia serviços como a amputação a pedido, em total liberdade do paciente, de membros perfeitamente funcionais. Quer dizer, fazem se se tratar de um agradável pénis, mas não fazem se se tratar de uma repugnante perna. Isto não se entende.
Karl (nome não é real, o real deve ser Aquiles), sempre desejou ver-se livre da maçada que é ter pernas. Na recusa do Obamacare em resolver este problema, como se duas pernas fossem assim tão diferentes de um pénis, teve que tratar ele próprio do assunto. Porquê, meu Deus? Porque há-de alguém ter que se sujeitar a esta tortura macabra de ter membros que não quer? Quem somos nós para o privarmos do direito de amputar as suas pernas?
Por um SNS verdadeiramente inclusivo, proponho que o próximo Prós e Contras seja sobre esta problemática, a da amputação voluntária medicamente assistida. Não é uma eutanásia completa, é só a partes do corpo, deve ser menos controversa que a eutanásia total. Proponho também que o programa passe um bocadinho mais cedo, para que a peixeirada decorrente não acorde as crianças, que no dia seguinte serão obrigadas a ir para a escola onde só se pode doutrinar sobre “educação sexual”, “educação cívica”, história e a inteligência de Marx e, infelizmente, coitadas, sabe-se lá a quantas agressões por verem crucifixos serão obrigadas pelo caminho.
Isso da lésbicas serem engravidadas artificialmente revela insegurança.
Têm medo é de engravidar pelo processo natural e gostarem.
Gostarem tanto que queiram engravidar (ou pelo menos tentar) diariamente.
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A política dominante e dominadora dos socialistas, bloquistas, comunistas e outros progressistas que (se) defendem com unhas e dentes o politicamente correto, continua de vento em popa.
Tais criaturas continuam impávidas e serenas na prossecução do seu programa de governo.
Ele é Liberdade para abortar,
liberdade para tatuar,
liberdade para mudar de sexo,
liberdade para casalinhos de rolas ou de rolos…
Entretanto continuam uns palermas desligados da realidade virtual dos progressistas a trabalhar nas empresas fazendo peças para automóveis, produzindo telemóveis ou criando animais no campo, e a pagar impostos ao Estado ladrão que precisa de dinheiro para alimentar as clientelas de progressistas.
E cá vamos cantando e rindo…
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” E cá vamos cantando e rindo…”
Desde que nasceste e escolheste o teu hino.
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Mas não levados pelo fanatismo de fascistas ou social-fascistas.
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Se tu o dizes eu acredito.
Não te esqueças do cinto, não vão as calças cair-te.
Olha que S tão bonito.
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Muito bem. Goze com ess@s que el@s até gostam. De serem quilhad@s. Ou será fodidxs?
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Oh Bitor canta outra.
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Que programa é esse? 🙂
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Sois contra a Vida?
Ainda bem que há gente que quer ter filhos neste Portugal despovoado.
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Somos contra a vida, somos a favor da eutanásia.
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O Arlindo da Costa já desde há alguns anos amputou voluntariamente o cortex pré-frontal esquerdo. Dizem as más línguas que o tem guardado num jarro de formolidades. Não sei, porém, se voltará alguma vez a funcionar.
De acérrimo salazarista a jerinconço sicofântico a distância é muito pequena. Dizem que os malucos se tocam todos, e, caro Vítor, neste momento há uma festa à la Paqque Escolar, uma orgia das ideologias no lado nacional-bloquisto-vermilhóide-socialista.
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No Prós e contras algumas destrambulhadas querem impôr aos outros a futilidade dos seus desejos.
Uma tatuou no seu braço a data dos casamentos Homo como o dia mais feliz da sua vida.
Outra, uma Psiquiatra disse que uma grande parte dos filhos estão a chamar Pai a outro e logo ADN.
Na sua boca há muitas VACAS por aí a começar por ela.
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Admito perfeitamente que uma mulher não queira ter um pênis dentro de si para ser inseminada. Há gostos…
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Pode meter um funil.
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eh,eh,eh…
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eheheeh Pedia à coisa pisca para o tirar da cabeça
“:O)))))))))))))
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Ideia extraordinária para as sapatolas… Um funil!!! E é fininho…
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parece que anda por ai um novo virus que afecta os cérebros do gajedo, parece que lhe chamam o virus das pussys, e nem estas escapam.
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Estamos sempre à frente.
Fez-me lembrar aquele português que foi julgado por uma adopção ilegal de uma russa e que se apresentou no julgamento fardado de sargento.
A propósito a Dona Madame Soares fez uma grande gritaria na época, por acaso sabem como é que está o caso?
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O caso foi resolvido com a entrega da menina russa à mãe biológica, que decidiu deixar de ser emigrante em Portugal e regressou à Rússia. A televisão portuguesa foi lá fazer uma reportagem e a menina já nem falava português e lembrava-se muito pouco da família adoptiva e de Portugal. Hoje já deve ter filhos…
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Os filhos e filhas e coisos de género, tem que ter um pai obrigatóriamente, “filh de pai incógnito” é proibido. Pois bem, numa inseminação artificial os dados de ID do dador são omitidos, quem é o pai? A Joana?
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O pai é em abstracto a Sociedade, logo o que preside à sociedade. O Marcello dos Afectados.
Nem imagino o que o afectado tem de pagar de pensão de alimentos.
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Quem é a mãe do filho do CR7?
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O miúdo já perguntou pela mãe. A família deixou a resposta para mais tarde. Além disso, o filho do CR7 foi concebido nos USA.
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Já neste texto Cunha está soberbo, pois usando da sátira, evoca toda uma série de sofismas e incongruências éticas do SNS. Sobre a questão ética do aborto recomendo: http://www.veraveritas.eu/2011/09/as-questoes-filosoficas-sobre-o-aborto.html
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Alguém fez aos putos abortados essa tão grande questão? É que, por exemplo, na minha alimentação mando eu. Não quero que andem a questioná-la por mim. Eu mesmo faço as questões que me pertinem.
A questão do aborto é unicamente esta: ó puto, queres viver?
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O SNS ( Hospital de S Bernardo – Setubal) não faz acolhimento a um doente que lhe aparece as 4 da manhã com uma retenção urinária grave. Nem lhe faz uma algalia. Manda fazer análises de sangue e de urina e espera que pelas 9 horas o doente se decida a recorrer a um hospital particular.
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