Governar é mais proibir croquetes e talheres de plástico

A CGD é um banco falido que sangra o tecido produtivo dos que teimam em viver no sítio.
A razão de haver ainda quem lá tenha as suas economias, ultrapassa-me.
A “omertá” funcionou mais uma vez escondendo o nome dos grandes credores.
Quem tomou conta daquela chafarica geral está feito com a matilha.
http://portugalconfidencial.com/2014/06/paulo-macedo-e-ines-de-medeiros-no-bilderberg/
Ainda há que acredite no jogo da direita esquerda. Quem pense que os governos governam para o povo. Quem não perceba o seu papel de joguete na mão de associações de malfeitores, uns mais gananciosos e preversos que outros. Quem duvide do poder dos milhões que compram quase tudo e mais alguma coisa.
Juízes, filósofos de meia tigela, empresários, secretários de estado, ministros, médicos, advogados, croupies, pivots televisivos e seus editores chefes, árbitros, professores, sindicalistas, actores, analistas, empresas de sondagens e tantos mais.
O sítio desliza assim, a bordo da geringonça, para uma coisa feia, intragável, insuportável para quem está vivo.
Deixou de haver governo. Existe sim grupo de leiloeiros. Vendem pedaços suculentos do território, desprezam tudo o mais. Optam por criar dividas insustentáveis, cortam as pernas aos mais novos para sempre.
Virão os incêndios, as cheias, as greves, as secas, as esperas, as legionelas, as falências, as calúnias, as mentiras, as negligências, as mortes por explicar.
O celinho continuará a beijar sofregamente e a assegurar a estabilidade.
A ordem vem de cima, da desunião das famílias europeias. Não esqueçamos Gorbachev: “the EU was the old Soviet Union dressed in Western clothes”.
Com os croquetes e os talheres de plástico e outras pinderiquices fazem face à ignomínia.
O auto elogio pela queda do défice colhe, o tuga não entende o que é dívida, nem o que é défice.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/detalhe/divida-publica-aumentou-16-mil-milhoes-em-2017–

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António Costa foi apenas coerente – quando se tratou da colocação de Armando Vara na CGD também não teve nada a dizer. O problema é que a coerência está em fazer sempre o mesmo quando convém, e o seu contrário quando não convém. Não lhe faltam máscaras à medida para colocar para isso, para a dívida, para os impostos, para os cortes baptizados como cativações, e para qualquer assunto relevante. Nesse género de reveladores de caráter a coerência é maxima e garantida.

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LTR, começou assim e está a evoluir assim.

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