Salvem as vossas amigas da loucura
A nova vaga feminista em nada se distingue da velha vaga comunista ou da comum psicose persecutória, duas patologias que tendem a culminar no suicídio físico ou, nos casos mais leves, no mero suicídio intelectual. Baseado em rancor e projecções por complexo messiânico por encarnar a dores dos outros, em nada contribui, efectivamente, para ajudar mulheres em situações desfavorecidas a conquistarem a liberdade desejada. Contribui, porém, para escavar um fosso artificial entre homens e mulheres, levando a que pessoas civilizadas na sua conduta sejam consideradas opressores. Os comunistas sempre adoraram criar inimigos para exterminar.
O único feminismo que merece consideração intelectual, já que este merece é consideração dos amigos e familiares preocupados com a estabilidade mental da activista, é aquele que consegue reconhecer que não há pior inimigo das mulheres em sociedades minimamente civilizadas do que a inveja e o julgamento de outras mulheres.

obrigatório ler
memórias de Kruschev
Varlam Chalamov; Récits de la Kolyma
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“não há pior inimigo das mulheres em sociedades minimamente civilizadas do que a inveja e o julgamento de outras mulheres”
Eu diria que o islão é pior, mas tendo em conta defesa que as feministas radicais fazem dessa ideologia, talvez a frase esteja correcta.
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O Islão é uma religião masculina. As vertentes radicais do Islão só são permitidas porque as mulheres o permitem. Em religiões femininas, já mandam elas. Interessantemente, as feministas julgam que pedem direitos iguais mas, na realidade, só exigem concessões.
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“As vertentes radicais do Islão só são permitidas porque as mulheres o permitem.”
Tenho dificuldade em perceber o raciocínio – como é que as mulheres poderiam, se quisessem, impedir o islamismo radical de existir? Se for uma variante da opção Lisístrata (a única forma que vejo das mulheres poderem ter alguma capacidade de extinguir o Islão radical), duvido que funcionasse, porque:
a) Aposto que os países muçulmanos radicais autorizam a violação conjugal
b) Nesses países, muitos (grande parte? a maioria? todos?) dos casamentos são, de qualquer maneira, combinados pela família independentemente da opinião da mulher
c) Mesmo se não existissem os impedimentos a) e b), isso teria o clássico problema da ação coletiva (mesmo que a Djamila se recusasse a casar-se, ter relações sexuais ou a ter filhos com uma muçulmano radical, isso em nada afetaria o clima social geral, e ela é que sofreria os custos da marginalização social que isso acarretaria)
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Não precisam negar sexo. Basta que deixem de censurar as filhas que não usam véu na presença delas (ou seja, que deixem de ser femininas segundo o cânone masculino). Tal não vai acontecer nem pretende ser um plano – somente a constatação utópica que se todas as mulheres quisessem e tivessem uma vontade única (uma impossibilidade), não haveria lugar para o recreio masculino.
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Exacto, VCunha.
Outras duas “vagas” persecutórias e acarinhadas por governos: vegans e gays.
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São as chamadas mulheres concessionadas, que Alá me livre de mulher invejosa, vade retro satanás
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Puro bom-senso.
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A intolerância é a marca do movimento. Uma amiga minha deixou-se disso.
“Porra, a certa altura tinha de ser de esquerda, não podia ser cristã, nem sequer heterossexual, não podia pintar-se, usar salto alto, até tirar o buço me proibiram!”.
Queriam destruir a estética, a crença, a orientação sexual e política.
A propaganda é sedutora. As doidonas falam em ser gajas fortes, guerreiras, preparadas para tudo. Ser contra a violência sobre a mulher significa a ser exótica, sensacionalista?
Os mesmos condimentos do marxismo, de todos os totalitarismos, estão lá todos.
Ódio, histeria, mentira e sedução.
Ódio contra quem não concorde cegamente com as normas. Histeria porque o desrespeito em qualquer lugar é de mau gosto e revela a paranóia. Mentira porque ilude as mais jovens fazendo crer que o feminismo é algo revolucionário. Sedução ao inventar formas de ajuda, quando acaba por levar à exclusão.
Sou tímido, mas ela é um consolo. Um dia, no procópio, atirei-lhe: “Como caíste nessa?”
Ao anoitecer, em ambiente ainda mais relaxado, sussurrou-me:
“Regredi à inocência do meu ser, no meio daquela turba de frustradas, na faculdade. Andava a lutar contra sentimentos de culpa. Sonhava com antigos conflitos com o meu pai, sindicalista, que nos maltratava. Sentia ódio a todo o tipo de autoridade!”.
Soltou uma lágrima no canto do olho azul.
Abracei-a, passei o resto da noite a recompensá-la.
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“Ainda bem” que a sua amiga se livrou desse calvário, caso contrário não teria passado (ai, essa lágrima dum olho azul !), “o resto da noite a recompensá-la”…
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Parece que há quem tenha vergonha das suas mães, avós e irmãs. Já não me refiro às suas «esposas» ou «companheiras»…cala-te boca!
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Vejo que o Arlindo casou com “a mãe”. É o que se costuma chamar menino da mamã.
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Respeito as mulheres. Não sou misógino. Nem muçulmano, já agora…
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É tal a multidão de cretinos e medíocres que fazem da negação de evidências ou de tradições a sua oportunidade de se acreditarem inovadores e ‘progressistas’ e que têm acesso ao poder através da ‘corrupção’ partidária, que se requer toda a frontalidade e coragem para neutralizar uma tal matilha.
Está o discurso público mergulhado nessa fossa de corretês totalitário!
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