Artistas: o mal menor da desgraça
Eu sou daqueles que são a favor de subsídios para a cultura, mas, felizmente, não tenho que escolher quem subsidiar, uma tarefa impossível dado o panorama tão amplo de mediocridade. O problema não está no princípio do subsídio, que um contribuinte já subsidia tanta coisa que não será mais um filme – felizmente nunca terá que ver – que o incomodará. Incomoda-me mais subsidiar bancos dispostos a arruinar o país com TGVs da dupla megalómana Sócrates & Buraco de Compal do que a subsidiar um canastrão que não sabe ser mau noutro ofício. Em certos aspectos é uma benção subsidiar artistas: é uma forma de assegurar que a maioria volta ao silêncio da pacata existência diária que consiste na produção de peças de teatro representadas para moscas e espelhos.
Por outro lado, um povo é a sua cultura. A preservação desta é essencial à continuidade da identidade nacional, o que, como desgraça planetária, temos vindo a fazer bem há já muito tempo. Claro, têm havido excepções, meros frutos do acaso pela lei dos grandes números, excepções que acidentalmente acabam a confirmar a regra. Uma destas foi João César Monteiro que em tempos idos disse, em resposta a intrépida repórter do decoro do regime, que “eu quero que o público se foda”. Nunca antes alguém expressou tão bem à vontade de uma nação: não é mesmo o que queremos todos?

Então que se foda Costa, feito símbolo do povo. Nunca algum artista dos nossos foi tão subsidiado.
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Que se fodam os subsidiados.
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O Costa manda e o bacoco do Centino obedece.
Manutenção das pontes?
Corta.
Manutenção das estradas?
Corta.
Manutenção dos caminhos de ferro?
Corta.
Condições nas escolas?
Corta.
Urgências dos hospitais?
Corta.
Novo aeroporto em Lisboa?
Já houve alguma catástrofe? Corta.
Prevenção dos incêndios?
O Cabrita quando fala apaga tudo.
Que se foda Portugal.
Eu à que sou o Promero Mnistro.
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O Costa agora é agente: “Proposta para início de conversações entre o Montepio e o grupo chinês CEFC partiu do gabinete de António Costa. Confirmação foi feita por Tomás Correia e ficou registada em ata.”
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Essa, se verdadeira, é muito grave !
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Não esquecer também o famoso “eu estou-me a cagar para o segredo de justiça”, autoria do agora 2ª figura de estado portuguesa.
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ou aquela MERDA d+a dinheiro ou não comem e mudam de vida
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Post na mouche deste governo, de muitos autores e “agentes culturais”. Uns, imberbes, outros irrelevantes, mamam na teta do Estado.
Certamente o VCunha não toma a nuvem por Juno. Cultura não é só teatro e cinema, bombos da festança quando se quer depreciar e contestar apoios.
Alguma e importante cultura tem de ser apoiada pelo Estado (o mecenato tuga é na generalidade irrelevante, ocasional e tende a desaparecer), caso contrário não consegue produzir ou, no caso do património edificado,manter-se preservado e activo. É o que acontece em muitos países. Tantos são os casos de cidades, de países, que se distinguem internacionalmente através da Cultura…
Quando o P”S” está no governo, é um “mãos largas” para menter fiéis apoiantes, como se nota actualmente
Muitos tugas veem na Cultura um inimigo ou produto dispensável. Agem mal, estão a alimentar uma sociedade brutalizada, entediante, regressiva, permissiva.
E, César Monteiro sempre !
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É fartar, vilanagem!
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Eu subsidiava a »artista« que no programa do »Bom Português« (ou lá como se chama) do canal público, ao perguntar a um passante, utilizou a frase,
»haver do verbo existir«
Aprovo que se carregue de dinheiro a companhia que apresentou a peça de alto coturno (trocadilho propositado) em que os »artistas« mijavam (do verbo urinar) e cagavam (do verbo defecar) ao vivo.
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Vocês têm pago para os verdadeiros artistas do BPN, BES, Banif, sobreros, colégios privados, etc, etc. e ficam todos histéricos com os tostões que grupos culturais recebem.
Pobres diablos! Um sacho para vocês seria a ferramenta adequada.
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Está em causa também A QUEM E COMO foram atribuídos subsídios, mais o processo inicial da DGA/MC.
Mas pronto(s), os histéricos defensores do AC-DC e da geringonça acham muito bem que o atarantado (e oportunista) PM ao colocar mais uns cobres para distribuir e tentar calar uns “pobres diabos”, resolve a situação. Mais uma irresponsável fuga para a frente amparada pelos gabinetes de comunicação.
Há uns gajos e gajas que estão sempre a usufruir subsídios, promoções, privilégios, quando o governo é P”S” — por que será ?
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Calam-se o “pobres diabos”, poupa-se no património.
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Se a situação for como descreve, a democracia falhou e só vejo uma saída: o regresso dos militares como em 1964.
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Continuo 100% a favor dos subsidios à cultura desde que os seus espetaculos desçam às ruas (filarmonicas a tocar nas principais praças, peças de teatro ao ar livre etc etc, a trabalharem para todos).
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e desde que em simultaneo os subsidios tripliquem para a Investigação Cientifica.
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E que o poder de compra geral aumente naturalmente,
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pela baixa sucessiva da carga fiscal
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em vez de aumentos salariais seletivos por ramos de atividade ou corpos sociais como por exemplo o publico
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ou pelo bem mais simples: o Imposto Nacional Unico apenas sobre o Consumo eliminando todos os outros; tao certo como o destino, adiantamento com elevados prejuizos nacionais que quem anda a emperrá-lo, é verdade nunca será responsabilizado..
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Quer mesmo falar da tal investigação científica em Portugal. Com honrosas excepções, financia-se muitas vezes o undécimo estudo sobre a influência do movimento sindical dos sapateiros na mudança socio-cultural, numa perspectiva de crescente tendência de direitos LGBT.
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Certo.
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Teoricos e calões celebres é historico. Até originaram expressões nacionais como “mais atos e menos tretas” ou ‘é só artistas’ com o devido respeito aos que o no verdadeiro sentido da palavra seja na pintura, teatro etc
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Mas refiria-me à investigação cientifica nas novas tecnologias incluindo da saude.
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Cada macaco no seu galho e cada qual com gamela diferente..
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É por haver muitos males-menores que estamos todos (fudidos).
Já dizia o outro que é na cultura de um povo que está a riqueza de uma Nação.
O “habilidoso” deu-me um aumento na reforma no valor de 1 por cento e aumentou a inflacção no dobro.
Deu-me 10 de forma directa e tirou-me 20 indirectamente.
Aumentou a dívida e diz que o país cresceu.
Aumentou a carga fiscal de 35 para 37 e diz que a receita fiscal aumentou por via do emprego dos “licenciados de bandeja na mão”.
Não é fantástico?!!!!…
Vão mas é preparando uma sala de 15 m2 para este eminente “artista” …
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A cultura tem duas componentes bem distinguíveis: preservar e inovar.
À segunda importa impor uma regra: ter cultores que queiram pagar alguma coisinha…
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