Em seguimento da indignação anterior
11 Agosto, 2018
Tendo tentado contactar as famílias dos jovens a quem foram rejeitadas coordenadas GPS para auxílio, sendo que não obtive qualquer resposta destes ou do profissional de jornalismo que poderia mediar a comunicação, resta-me reiterar o apoio pecuniário e outro, assim como o das várias pessoas que responderam a este post, caso optem por responsabilizar judicialmente a vergonhosa impotência da população perante um regime destrutivo. Continuamos disponíveis.
Se, por outro lado, alguém esperava da minha parte uma plataforma revolucionária de auto-promoção política, lamento informar que essa área de incompetência já está preenchida pelos partidos: os velhos, os novos e os que ainda hão-de vir. A minha praia não é essa.
17 comentários
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O Alberto Gonçalves tem hoje um daqueles artigos onde se mostra bem que temos um povo ao nível dos seus lideres.
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Como diz Alberto Gonçalves a impunidade é total. Temos um regime totalitário, autoritário, onde quem manda na maioria da chamada AR manda no governo, manda nos subsídios, nos aumentos dos ordenados, manda nas nomeações, manda em todas as leis que se fazem ou que não são para fazer e mandam em quem as aplica, etc etcetc. Democracia? Não brinquem comigo.
E onde não há democracia, há submissão.
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Excelente, como sempre, o AGonçalves.
Qualquer dia (ou noite) o AC-DC manda cortar a luz ao Observador na véspera da edição das farpas do AG e doutros. E o Blas também está sujeito a “interferências”. Culpa ? Do guarda-nocturno.
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Óptimo, VCunha.
E o segundo parágrafo define-o, é cristalino, também sobre o conspurcado e desprezível “ambiente” político-partidário.
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TVI24. Novo grande fogo, novo caso em que os jornalistas são os primeiros a chegar ao local. Novos pedidos de Socorro (quatro ou cinco pela mesma família com um menor) com promessa de meios que nunca chegaram ao fim de dias, como em Nodeirinho. Rede de distribuição de comida e água já preparada e em campo quando o fogo amainou? Alguém vê alguma coisa? Do MAI e do PM, silêncio sobre o INEM e risos abertos para a fotografia, muito pouco apropriados numa visita simultânea com esta vergonha. Marcelo assiste e insiste na incontinência verbal inerte.
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Duo (ou dupla) fatídico que o país dispensaria após recuperação duma bancarrota: um, com afectos, selfies, lirismos, irresponsabilidades; o outro, sorrisos alarves, cínicos, palavreado fútil, atarantado, e incompetência.
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viotorcunha tem toda a razão. Podemos sim organizar informação categorizada sobre o estado aventalado a que estamos sujeitos. Há muita informação oculta a divulgar pelas redes sociais, particularmente no tweet.
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Exemplo. Para onde vai a massa.
https://sol.sapo.pt/artigo/622147/portugal-e-o-segundo-pais-que-mais-fundos-recebeu-de-bruxelas
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O problema é o que vai acontecer quando a massa deixar de vir e os juros subirem. Mas essa política não nos interessa, como se vê com a SS, que vai ao ponto de mudar regras a cada 365 dias.
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” … uma plataforma revolucionária de auto-promoção política, lamento informar que essa área de incompetência já está preenchida pelos partidos: os velhos, os novos e os que ainda hão-de vir….”.
Sem dúvida. “Partidos” de um homem, endeusado, deu, dá e dará para o torto. Consequentemente até adoram e fomentam a sacra-estabilidade bovina.
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Disponível para ajudar. A pocilga continua a alimentar a classe politica. Apregoam uma moralidade que não praticam.
O povozeco, saíu á rua par uma selfie com o tó do churrasco e com o pastel de belem.
Será que esta malta não tem vergonha.
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Quem não tem vergonha é o povo de retardados mentais por cuja passividade é cúmplice da desgraça. Batemos no fundo, não há um assomo de indignação, um rasgo de dignidade. Estamos na merda e fizemos por isso. Todos, sem excepção.
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Bem, desde que o MCT venceu as presidenciais e o AC-DC tomou o poder de assalto, o que eu fiz para que estejamos na merda foi ter votado no Marcelo, que nunca presumi vir a ser uma libelinha.
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vale ao de Belém e ao de São Bento toda esta paz e terreno aplainado para fazerem e dizerem o que quiserem, não propriamente os jornalistas mas sobretudo –unicamente ?– os chefes de redacção, os editores e os directores conivente$ e dependente$ do Estado — e há muitas maneiras de os fazer dependentes.
Sei que muitos jornalistas querem colocar questões incómodas ao MCThomaz e ao AC-DC, mas estão controlados…
As visitas de ontem do AC-DC e neste momento do MCT às áreas dos incêndios são uma despudorada lavagem ao cérebro de quem os vê nas televisões, especialmente para a populaça-NADA.
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Um jornalista foi preso por escrever que Salazar havia castrado os portugueses .
Hoje nem os lesados protestam …
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Parafraseando “ad nauseum” : a récua do caldo da portaria do convento…
Ou Sena : Reino da estupizez.
Ponto final parágrafo.
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Neste incêndio de Monchique, alguém ouviu ou leu alguma coisa acerca do desempenho do SIRESP?
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