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já chega

4 Outubro, 2018
by

cristiano-ronaldo-real-madrid-training

Há três regras fundamentais do Estado de Direito, sem o qual este é uma pura ficção: 1º quem acusa, prova; 2º quem é acusado tem de ter direito ao contraditório em, pelo menos, iguais circunstâncias de quem o acusa; 3º não pode haver crimes sem prescrição, isto é, em condições normais, o direito a agir criminalmente contra uma pessoa não pode ser eterno, sob pena de quem tem essa faculdade poder transformar a vida de qualquer um num inferno.

O inverso disto foi o que caracterizou o Ancien Régime, isto é, um estado sem garantias mínimas de direitos individuais, em que quem detinha o poder o usava sem restrições. A Inquisição acusava, usava meios de tortura para facilitar o encontro do acusado com a «verdade», e era este quem tinha que provar a sua inocência. As «lettres de cachet» podiam encarcerar qualquer indivíduo por todo o resto da sua vida, sem que lhe fosse dado, sequer, conhecimento das acusações que sobre si impendiam. E as leis de 22 Prairial, redigidas pelo sinistro Couthon, retiravam o direito de defesa, no Tribunal Revolucionário, a qualquer cidadão francês que fosse visado pelo acusador público, o também sinistro Fouquier-Tinville. A lei presumia sempre justa e rigorosa a acusação revolucionária, pelo que ao acusado cumpria apenas ouvir o que seria o seu destino: a guilhotina, obviamente. O histerismo fundamentalista leva a injustiças irreparáveis e a perseguições inqualificáveis. O mérito do Estado de Direito foi pôr cobro a isto e garantir os direitos fundamentais dos cidadãos face ao poder público que facilmente os poderá destruir na falta dessas garantias.

Por conseguinte, as acusações de crimes sexuais feitas a figuras mediáticas, a que temos vindo a assistir nos últimos meses, com a sua imediata condenação pela opinião pública, inscreve-se na mesma lógica dos massacres das Bruxas de Salém ou do período do Grande Terror jacobino. Não há, por enquanto, condenações à morte física, mas à morte social e moral quase todos os grandes visados foram já condenados. Em situações onde, por vezes, pela natureza das próprias acusações, a defesa se torna impossível: como pode alguém defender-se de algo de que é acusado de ter feito há 40 anos? A que provas recorrerá? Que testemunhas estarão disponíveis? Com que memória? Como se torna também extraordinariamente difícil a defesa de actos por natureza íntimos, praticados sem testemunhas e registos documentais. Se alguém lhe disser: «vc. violou-me, há dez anos, num quarto de hotel!» como é que, e já subvertendo o princípio do Estado de direito de quem acusa prova, o acusado se poderá invalidar a acusação? É a palavra de um contra a do outro, dez anos passados. Sendo que, no ambiente de histerismo instalado, próprio das Bruxas de Salém, a comunicação social imediatamente assume a defesa das «vítimas», pobres moças estupradas por figuras públicas selvagens e sem moral.

Por mim, assumi a seguinte regra: sempre que uma figura pública – seja qual for – se vir confrontada com acusações de actos sexuais impróprios supostamente perpetrados contra mulheres «inocentes», rodeadas de equipas de advogados que juram pela sua infelicidade causada pelo acusado, estarei sempre ao lado deste último. Se, ainda por cima, anos tiverem passado sobre os supostos actos em questão, defenderei a condenação criminal da acusadora, em sede de «denúncia caluniosa».

O Estado de direito tem regras e a vida social também. Defendê-las é o que nos permite manter a fina fronteira entre a civilização e a barbárie. E boa parte dos grandes crimes contra a Humanidade foram feitos em nome da «justiça».

42 comentários leave one →
  1. Manuel Peleteiro permalink
    4 Outubro, 2018 13:59

    Cobcordo e tenho igual posição. Enquanto uma destas supostas vítimas não for condenada por falsos testemunhos e destruição social de vida alheia esta bandalheira vai continuar. Só uma pergunta, porque é que isto só acontece a quem tem dinheiro?

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    • 4 Outubro, 2018 14:15

      porque, normalmente , são os que têm dinheiro os que se acham acima da lei…como o Strauss-Kahn e provavelmente o deus ,menor ronaldo. ,pena me dá o assange , que não violou rigorosamente ninguém , mas claro, como não é um cromo da bola…

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      • 4 Outubro, 2018 14:22

        O Kahn safou-se de um modo canalha para a justiça americana

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      • Zé Manel Tonto permalink
        4 Outubro, 2018 19:57

        Portanto, o Assange é certinho que não fez nada, os outros de certeza que fizeram? Porque têm dinheiro?

        E esta pessoa pode votar…

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    • pitosga permalink
      4 Outubro, 2018 15:06

      Quando alguém for condenado por ter sido obrigado a sexo é uma conversa:
      A CSocial só se limpa quando relatar que um gajo ou uma gaja se queixar às autoridades que levou, no pito ou na pita, antes d’ontem; e que o acto sexual foi-lhe imposto por uma mulher ou por um homem. E com PROVAS. Palavras leva-as o vento.
      O resto é a forma moderna da mais antiga profissão do mundo.

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    • Mario morais permalink
      6 Outubro, 2018 12:18

      Aqui o grande problema, na minha opinião, foi ter havido um acordo, há uns anos, onde fica assumida a culpa…

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  2. Filipe permalink
    4 Outubro, 2018 14:03

    Concordo.

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  3. José Domingos permalink
    4 Outubro, 2018 14:12

    Concordo plenamente, o politicamente correcto, virou uma bandalheira. claro que a malta que não tem dinheiro, não tem interesse.
    Pelo meu lado, como não tenho euros com fartura, estou descansado.
    Uma vez, toquei no pipi de uma menina, foi á cinquenta e seis anos. Livrei-me de boa,

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    • Trump Tuga permalink
      4 Outubro, 2018 17:19

      Não sei não … imagina só que tens o azar dum jackpot do euromilhões ! Bastam 5M€ para refrescar a memória da menina (agora com 55, separada … ) e estás a malhar com os costados na prisia, com direito a registo no book dos pedófilos ! O quê também eras um puto … não interessa os machos são sempre responsáveis, elas é que são “frágeis”, “inseguras”, “ingénuas”, “inocentes” e às vezes “virgens”. Por isso não sejas gabarola 🙂

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  4. Daniel Ferreira permalink
    4 Outubro, 2018 14:20

    As TV’s e jornais hoje não servem para absolutamente mais nada que assassinar o carácter de quem ousa fazer frente à escumalha comuna. Já está provado à décadas que quem domina os “media”, domina o povo e aquilo que ele pensa

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  5. Procópio permalink
    4 Outubro, 2018 14:23

    No caso de Ronaldo, a floresta – as acusações, encobrem a árvore densa de folhagem mafiosa. A árvore é feita de um conjunto de interesses que visam desacreditá-lo e anulá-lo como homem e profissional.
    Uma regra básica da investigação:
    Quem mais lucra com a queixa esfarrapada da prostituta ávida de massa?
    Ela lá está na montra, tipo Bruxelas, a exibir escândalo e a pedir mais dólares.

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  6. Miguel Bessa permalink
    4 Outubro, 2018 14:34

    Vai ser tão bonito ver os nossos média sempre tão pregadores anti Trump e tudo a sua volta a defender o CR no mesmo dia em que o K é eleito para o tribunal.
    Vai haver umas vítimas mais credíveis que outras?
    Vai haver pagamentos para silenciar melhores que outros?
    10 anos vai ser muito tempo mas 30 e muitos já foi ontem?
    Ainda vamos ver o Marcelo dizer que esta acusação não tem credibilidade porque para ter credibilidade tinha de não saber quando nem onde.
    Tanta cambalhota que vai haver. Antevêm se dias divertidos.

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  7. Luis Lavoura permalink
    4 Outubro, 2018 14:35

    Muito bem.

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  8. The Mole permalink
    4 Outubro, 2018 14:49

    Concordo… e já há muito tempo que adopto essa postura.

    No entanto, uma crítica ao seu texto: em todos os exemplos que deu, de perseguição pelo estado, como é que consegue passar por cima do maior, mais cruel e mais recente de todos: os paraísos do comunismo – bem sei que são descendentes directos da “terreur”, mas em todo caso é preciso alguma destreza para conseguir não os mencionar… será “pudor”, ou medo de ofender alguém?

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    • rui a. permalink*
      4 Outubro, 2018 15:23

      Deve ler-me há muito pouco tempo, certo?

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      • The Mole permalink
        4 Outubro, 2018 18:42

        Nem por isso; e daí “estranhar”.

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      • rui a. permalink*
        4 Outubro, 2018 22:57

        Mas não estranhe, até porque o regime soviético não andou muito longe do convencional, e, muito francamente, quem me lê há algum tempo sabe bem o que penso de um e de outro. Não acho que seja necessário mencioná-lo a par e passo, para se manter a memória.

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  9. Raghnar permalink
    4 Outubro, 2018 15:42

    Haja alguém com a cabeça sobre os ombros. Eu até sou dos “críticos” do menino Ronaldo, com quem não simpatizo, mas nisto tem todo o meu apoio. O totalitarismo vem sempre com “bons motivos”…

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  10. JPT permalink
    4 Outubro, 2018 15:52

    Como é sabido, de presunção da inocência só gozam o Sócrates, o Lula e os respectivos associados. E aposto que continuariam a gozar caso mulheres os viessem acusar de violação. Basta ver o “respeito pela vítima” que mereceu da mesma gente a mulher que perdeu o filho de 5 anos em Pedrogão.

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  11. Oscar Maximo permalink
    4 Outubro, 2018 15:59

    Eu tirava a 3* regra, prescrição dos crimes, só talvez para a denúncia, e acrescentava outra regra: Se há acordo, não há crime. Não estou a falar de indemnização decretada pelo tribunal.

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    • rui a. permalink*
      4 Outubro, 2018 16:04

      «em condições normais».

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    • 4 Outubro, 2018 19:11

      Isso mesmo, se o cliente mandou vir mais um prato de gambas e uma garrafa de champanhe, no escuro, sem perguntar o preço, então sujeita-se a ter que pagar o que consumiu a mais. Pagou, saldou!

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  12. 4 Outubro, 2018 17:20

    Só é pena que para o Sócrates não usasse os mesmos argumentos mencionados no primeiro parágrafo. É tão bonito seguir estes democratas.

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    • JPT permalink
      4 Outubro, 2018 17:34

      Perdão, porque sou distraído, peço-lhe a fineza de concretizar porque entende que não foi apresentada prova dos crimes do Sr. Pinto de Sousa; em que medida o Sr. Pinto de Sousa e os seus papagaios (agora mais calados, tirando um calhau ou outro) não exerceram o direito ao contraditório em medida igual ou maior do que quem o acusa, e porque é que os crimes de que ele foi formalmente acusado terão prescrito?

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  13. Zé Manel Tonto permalink
    4 Outubro, 2018 20:26

    “3º não pode haver crimes sem prescrição”

    Para homicídio, discordo.

    Quanto ao resto, é verdade.

    Tudo isto é uma palhaçada! Mas o Estado de Direito anda a morrer há muito. Aqui em Portugal só temos que nos lembrar do processo Casa Pia. Acusar alguém de ter cometido um crime no primeiro semestre de 1900 e troca o passo, e agora defende-te.

    No caso do juiz Kavanaugh uma senhora diz que lhe aconteceu alguma coisa, mas não sabe onde foi, quando foi, como chegou ao local, como saiu do local, as quatro pessoas que refere como testemunhas dizem que não se lembram de nada, e é suposto acreditarmos nesta historieta?

    Quanto à moçoila que acusa o Ronaldo, em primeiro lugar, e independentemente de ter havido crime ou não: que burra!!! Assumindo que o que diz é verdade: estava à espera de quê? Um desportista profissional (alegadamente) convida-a para o (alegado) jaccuzzi no seu (alegado) quarto de hotel, e ela achava que era para quê? Discutir filosofia?

    Vamos ser sérios, as pessoas que falam em culpar as vítimas neste caso que vão passear, se alguém me assaltar na rua a culpa é do ladrão, mas não é por isso que ando a abanar molhos de notas à frente de quem passa. Numa violação a culpa é do violador, mas se alguém vai de livre vontade para o jaccuzzi do quarto de hotel de outra pessoa está a arriscar-se. Se for arrastada para uma viela escura já é outra história, mas isto? Tenham dó.

    Depois de (alegadamente, mais uma vez) ter aceite dinheiro do suposto violador, vir 9 anos depois armar um escabeche, quando o caso seria fácil de resolver pela polícia na altura (diz que foi ao hospital, apresentou queixa e sabia onde o violador estava hospedado) não faz qualquer sentido. Na minha terra senhoras que trocam sexo por dinheiro têm um nome e não é bonito. Normalmente as vítimas de crime não aceitam dinheiro para se calarem. Podem sofrer em silêncio, mas duvido muito que queiram lembrar-se do acontecimento de cada vez que vêm o extracto bancário.

    O facto de haver quem acredite nestas acusações a 100% quando a pouca investigação que há está cheia de buracos é assustador, porque o voto de uma destas pessoas cancela o meu.

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    • Euro2cent permalink
      4 Outubro, 2018 20:58

      arrastada para uma viela escura

      Pois, o problema é que agora se equiparam legalmente disputas comerciais com actos violentos.

      As vítimas das verdadeiras violações é que se vão prejudicar com o “alargamento” do conceito. Uma violação intelectual, só por si. Pena que os culpados desta não sejam punidos.

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  14. Mário Fernandes permalink
    4 Outubro, 2018 20:47

    Bingo!

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  15. 4 Outubro, 2018 21:04

    Pois é, já chega, mas já há tempos que já deviam ter posto um travão nestas acusações. Não é agora por causa do CR7.
    Cristiano Ronaldo arrisca-se a levar um rombo no orçamento, tão grande, que mesmo ganhando a causa, a moça nunca lhe poderá pagar a indemnização. Muitos dos seus rendimentos dependem da imagem pública, e essa já era, pode dizer-lhe adeus. Tenha ou não ido para a cama com ela, tanto faz, hoje basta acusar. Vamos ver.

    Note-se que hoje no Sapo a história mais lida é uma estupidez pegada de Patrícia Reis, que viu um homem a gritar com a presumível esposa, e sentiu-se cobarde por não ter intervido – note-se que Patrícia Reis não faz a mínima idéia do que estava a suceder, mas há referências lamechas à violação, ao assédio, até a Anne Frank. Parece que o homem, além do crime hediondo de falar alto, estava também a segurar o antebraço da mulher. Os comentários são uma jóia – devia ter chamado a polícia, a APAV, a Protecção Civil, a ASAE, e a Isabel Moreira.
    Repito que Patrícia Reis não ouviu nada da conversa e não faz mínima idéia do que se estava a passar, mas fez um juízo imediato. Há violência, há uma vítima.
    Há dias vi uma cena semelhante, mas ouvi, e percebi o que se estava a passar – a mulher gastou o dinheiro que era para pagar contas e comprar comida em raspadinhas, e não terá sido a primeira vez, e o marido apanhou-a à saída da papelaria e passou-se. Terá sido isso que Patrícia Reis viu de longe? Talvez, mas pouco lhe importa, o que importa é a história encaixar na narrativa.
    Tenham juízo.

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  16. carlos alberto ilharco permalink
    4 Outubro, 2018 21:22

    Vejamos o rapaz enrabou a rapariga contra vontade dela.
    Como é que sei?
    Porque ela apresentou queixa e ele a conselho do advogado pagou um balúrdio para a calar.
    Agora ela resolveu reabrir o processo.
    E o que fez ele?
    Negou tudo.
    E depois o que voltou a fazer.
    Aceitou que tinha feito o que fez.
    Passar um atestado de bom rapaz a estes actos parece-me um bocadinho exagerado.
    Mas vocês lá sabem, há até quem goste de ser enrabado.

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    • Zé Manel Tonto permalink
      5 Outubro, 2018 08:45

      Ela apresentou queixa, sabia quem ele era, e onde estava hospedado, e preferiu o dinheiro? Há qualquer coisa ali que não bate certo…

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      • carlos alberto ilharco permalink
        5 Outubro, 2018 09:53

        Tudo bate certo, sabendo a força que ele aplica no pontapé, podemos deduzir que usou a mesma força quando saltou para cima dela.
        E assim parece, porque ela nove anos depois diz que ainda lhe dói.
        Tendo a concordar com ela.

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    • 8 Outubro, 2018 22:59

      Quanto mais se vai sabendo mais me parece que o Ronaldo fez asneira. A história dela, por enquanto, aguenta-se melhor do que a dele.

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  17. santos permalink
    4 Outubro, 2018 22:14

    JA chega . É tempo de aprenderem a pensar civilizadamente ..

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  18. Buiça permalink
    4 Outubro, 2018 23:22

    Sendo um processo civil é provável que se resolva assumindo a culpa e/ou mais um cheque chorudo. Pode ser que a vítima só queira que ele admita para dormir melhor, pode ser que só queira mais um cheque, pode ser que o tenha seduzido e dado a entender que queria alguma coisa – e em algum país civilizado isso desqualifica o “não” na altura do acto? -, pode ser que a negociação feita na altura à luz da lei aplicável tenha de facto validade e o único resultado seja trazer tudo a público obrigando o jogador a assumir os seus actos e arruinando de vez a rapariga…
    Que tal apurar-se a verdade e deixar a justiça decidir antes de adoptar essas regras absurdas? Se fosse a vossa filha a assinar um papel a obrigá-la ao silêncio em troca de 1 semana de salário do alegado violador também defendiam a prescrição ao fim de 10 anos?
    No caso de Padres octogenários que passaram décadas e décadas a violar criancinhas órfâs em série também deve prescrever tudo?
    Qual é a necessidade de tomar partido tão acelerada e acéfalamente em casos tão complexos? Que clubite mais idiota.

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  19. JgMenos permalink
    5 Outubro, 2018 13:29

    Na sabedoria ancestral havia expressões como «não chegar a estopa à beira do fogo» e outra máximas que reconheciam a diferenciação comportamental a esperar de machos atacados por vagas de testosterona.

    Agora estas coironas – allumeuses se querem palavra mais selecta – julgam-se no direito de chegar tudo que têm e sair de cena como incendiárias de pleno direito. E transigindo após as negas formais com direito a serem pagas a peso em ouro!

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      5 Outubro, 2018 23:40

      O equivalente espanhol de “allumeuses” é, muito sugestivamente, “calientapollas”. Palavra mais esclarecedora não há…

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  20. Carlos Guerreiro permalink
    5 Outubro, 2018 14:54

    Existem 2 tipos de putas, as que pedem o dinheiro antes e as que que pedem o dinheiro depois. Claramente ao Ronaldo calhou-lhe em sorteio a do segundo tipo…

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  21. Ana Vasconcelos permalink
    5 Outubro, 2018 18:02

    Acho estranho o aparecimento de um exército de senhora, que perante homens ricos, famosos e poderosos que lhes fazem a corte, os rejeitam com veemência e eles, em vez de procurarem outras, as violam sem dó nem piedade….

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  22. Nuno permalink
    15 Outubro, 2018 10:31

    Penso que o movimento que se gerou em volta das acusações a homens famosos e ricos é mais um grande argumento em favor da liberalização da prostituição. Viva o trabalho de profissionais, tem tendência a ficar mais barato.

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