Agora, felizmente, todos aceitam o destino com resignação

Isso foi no tempo do tipo que iniciou a caça impiedosas aos impostos. Agora é diferente.
O tuga é lento a raciocinar, está muito lentamente a começar de perceber:
“A maior consolação é em tudo a resignação”.
O tuga tem na geringonça o seu apoio. Na verdade tem sorte de ainda estar vivo.
Deve ajoelhar perante a dedicação do kosta, do zelo do geróimo, do afã da kathy.
Os iemnitas, os sudaneses, os somalis, os venezuelanos não têm essa sorte.
É claro que a doença pode vir. É uma falha da constitução – é proibido estar doente.
O tabaco, o álcool, o toucinho, a erva, o sniff, a condução desastrada a par com a guerra civil nas estradas, as facadas semanais nas companheiras, a pasmaceira nos cafés, o atordoamente, a ignorância, o fanatismo das claques, a brutidade dos gestos, as greves selvagens são situações corriqueiras que não ajudam nada.
Ainda por cima morre-se sem estar doente, é o que acontece todos os dias.

Outros se debruçaram sobre o tema:

“Nada temos a fazer neste mundo senão nos resignarmos. Mas as criaturas nobres sabem dar à resignação o lindo nome de contentamento”. Anatole France.

“Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer”. William Shakespeare.
Não se sabe o que o Bruno de Carvalho pensa sobre o tema.

Um dia o tuga entenderá, talvez iarde demais:
“A resignação é um suicídio quotidiano”. Honoré de Balzac.

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A esquerdalha com a política migratória de portas abertas a toda a gente que venha do Sul vai destruir a União Europeia. Andam cegos e não ouvem o Povo. O Costa atrapalhou-se hoje na AR, está a perder o rumo, não sabe o que á de fazer com tantas greves

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