Educação sexual seria irem todos esfregarem-se na biblioteca
De vez em quando, lá aparece a conversa da educação sexual nas escolas. Admito alguma apreensão quando vejo que um jornal como o Público precisa de declarações de um médico de 26 anos. Não é que a idade seja um posto, mas eu lembro-me de ter 26 anos e não confiaria em mim nessa altura para me aconselhar sobre fosse o que fosse. Já agora, na idade de enfartes e perda progressiva de visão, é o que é, mais dúvidas do que certezas.
Diz então o recém-formado médico, ainda sem especialidade, mas grande referência na matéria para o jornal Público que “temos uma tradição de punição e repressão da abordagem à sexualidade, que ainda tem grande peso, e que pode estar na base da opção de apresentar os tópicos que devem ser abordados de uma forma muito vaga”. Estou a presumir, com algum grau de certeza, que é alguém que saiu do armário há pouco tempo.
Como se pode, então, ser específico, fugir a essa forma vaga de abordar os temas? Um manual de instruções? “Inserir pénis erecto em vagina previamente humedecida por actividade de aquecimento, como 10 minutos de trampolim com o professor de educação física”?
Desde quando ficamos estúpidos? Verdadeiramente estúpidos, ao ponto de aceitarmos disciplinas como “cidadania” ou “educação sexual”? Porque é que a disciplina de desporto se chama “educação física”? Porque é que ética se chama “educação moral”? Porque é que arte e estética se chama “educação visual”? Porque é que artes e ofícios se chama “educação tecnológica”?
Quanto à parte sexual, eu quero é que a escola deixe os meus filhos em paz, que a Playboy deixe de ser palerminha e que os quartos tenham uma porta que feche por dentro. Não há educação sexual: há vida sexual. Não há-de ser a escola ou um indivíduo de 26 anos que nos há-de ensinar a viver.
Onde há burocratas há jogos de palavras.
Onde há esquerdalhos há grandes educadores do povo.
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A novilingua oreelliana é isso
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Educação sexual é dizer ‘obrigado’ no fim.
Esta é velhinha e actual.
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Mai nada!
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Meu caro, há por aí cada anormal a querer educar-nos? Ir falar de género nas escolas a miúdos de 6,7,10,11 anos, só com um pano encharcado de MERD. nas trombas.Nunca consentiria se tivesse força essa demência imposta aos normais.
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A pedir, no circo S.Bento, uma Comissão Especializada.
Garantia posterior, para uma Comissão de Inquérito.
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Arrei-lhes de alto a baixo , à frente e atràs …
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44, em Outubro faz 45 anos e já parece um “belho”
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Em Portugal os destinos da Educação tem estado entregue a Aventureiros . E com as Crianças não se brinca . Tenham cuidado porque o barril de polvora com as mulheres já explodiu .e com as crianças é muito mais grave .
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Ainda tenho idade para ser jovem agricultor, nunca esquecer.
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“Querida revista Maria,
sou o Pedrinho e ando no 9º ano. Uma vez estava a ler um blog na Internet onde um gajo muito esperto, o Vitor, diz que isso do sexo é ir ter com o stor de educação física e depois só introduzir o pénis na vagina.
Fui ao dicionário ver o que significa “introduzir”, já que “pénis” e “vagina” já sabia o que eram, embora a gente lhes chame outras coisas.
E prontos, fiquei muito contente em saber isso e fui logo contar á minha amiga Tânia que também ficou muito contente.
Como não encontramos o stor de educação física decidimos começar sem ele.
Estava eu a tentar introduzir o meu pénis na vagina da Tânia quando ela se pós a dar gritos que aquilo não era nenhuma vagina e chamou-me montes de nomes feios.
Agora estou preocupado e cheio de duvidas. É alguns desses nomes feios que ela me chamou são aquilo que nós chamamos aos homens sexuais.
Será que ela tem razão e eu sou homem sexual?
Se tivesse feito o aquecimento com o stor de educação física isso não teria acontecido?”
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Pedrinho,
É uma situação muito comum, não há motivos para sentires vergonha, meu petiz. Eu própria só descobri que tinha uma vagina quando um militante do Bloco me disse que o tamanho não importa, o que importa é como eu me sinto, e eu sempre me senti uma personagem ficcional que responde a cartas ficcionais feitas pelos colegas aqui na redacção.
O que tens que fazer é encontrar um bidé com um ralo de segurança com calibre suficiente para o teu fluxo hormonal e fingir que este é um secretário de estado. Assegura-te que trancas a porta do WC, não vá um presidente entrar à procura de selfies.
Quanto à Tânia, não posso opinar sem que envie uma fotografia da sua zona genital. Como à vaginas que têm forma, aparência, composição e nome científico de pénis, poderá ser difícil, sem um bom lubrificante, obter uma penetração satisfatória.
Com amor,
Maria
Telefone 9564834533
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Pedrinho, agora que sabes o que é introduzir podes fazer um teste. Introduz um dedo no ânus e outro na boca e sopra. Aguenta 5s e troca os dedos.
Calma, eu disse troca os dedos, não era para pores na boca o que tinhas no c…
Parece-me que és mesmo um gay heterossexual, só isso é que justifica o facto de seres um porco.
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O Flipe é que sugere actos contra-natura com os dedos e o Pedrinho é que é porco? Ganhe juízo.
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Ao menos que essa educação seja ministrada por um comité
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…equilibrado. Deve incluir todo o multi-culturalismo dos Village People, ou seja, um motoqueiro fássista, um Homem das obras, um policia gay, um pele-vermelha e um cowboy.
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Além do preto evidentemente, de preferência chamado Mamadu
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Ora ora senhor Vitor, não sabe que esta gente perdeu a CASA PIA. Agora têm de arranjar maneira de os miúdos não serem “reprimidos pelas tradições” e de perderem os “preconceitos”, quando eles quiserem meter-lhes a “mão no ombro”.
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Como sempre devíamos ir buscar referências aos Monty Python, neste caso ao The Meaning of Life capítulo Growth and Learning…
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… e não esquecer pendurar o casaco no cabide inferior…
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Lol, esse dos Monty estava espectacular.
Com a digníssima esposa do senhor professor a servir de quadro exemplificativo enquanto ele nunca abdica do papel professoral. Delicioso.
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Adorei ler VC . Os comentários também estão optimos .Não estou só
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Que obsessão vocês têm com o sexo? Algum problema de infância mal resolvido?
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