Incompetências
«Dez estudantes da Universidade do Porto deixam Itália
Nove chegaram ontem, num voo via Londres, e tinham à sua espera elementos das autoridades de saúde, que recomendaram o isolamento profiláctico.»(*)»
O Público/Patrícia Carvalho acreditaram na «fonte» da UP (não se compreende porque não é identificada, cobardia profissional certamente, a que o jornal dá cobertura). Acontece que nada daquilo era verdade. Os próprios alunos resolveram desmentir a sua universidade e a noticia do Público e telefonaram para as televisões onde esclareceram o que se passou.
Lá teve depois Público de se desmentir e reconhecer indirectamente erro de não ter contactado alunos.
Mas o que estes relatam é igualmente extraordinário.
«Não fomos recebidos nem contactados pelos membros da autoridade de saúde” (…) Ficamos desapontados porque nos parece que estamos a ter a mesma atitude negligente que vimos em Itália. À chegada ao aeroporto ninguém nos mediu a temperatura, ninguém nos perguntou de onde vínhamos. Isto deixa-nos revoltados, porque ficamos com a ideia que vamos estar outra vez envolvidos no problema que encontramos em Itália (…)
Gonçalo Soares diz mesmo ter ficado algo incrédulo com as informações que terão sido passadas pela linha Saúde 24 aos seus pais, quando estes, ainda antes do regresso do filho, ligaram para aquele serviço de apoio a explicar as circunstâncias do seu regresso. “O que os meus pais me disseram é que da Saúde 24 disseram para fazermos uma vida normal quando chegássemos, evitando dar beijinhos e abracinhos. Viemos de Itália, que está com mais de mil casos por dia porque, como pude comprovar, as pessoas não seguiram as recomendações, e estão a dizer-me para fazer uma vida normal?”, questiona-se.
Os dois estudantes optaram por não fazer uma vida normal e estão ambos em isolamento voluntário, nas suas casas, durante 14 dias. »(*)
Acho que chamar incompetências é suave.
A noticia original do público até me pareceu competente.
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A incompetência mascara-se com propaganda.
Mas, agora vai ser impossível esconder a incompetência e a completa falta de discernimento de governar um País.
Nem o Público, DN, JN, Expresso, SIC, RTP, LUSA, etc. vão conseguir amenizar esta trapalhada que nos desgraça (Portugal e UE).
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De facto a a incompetência mascara-se com propaganda,,,mas nem neste momento crítico para todos nós, independentemente das convicções, esta informação comprada (que os Panana Papers não conseguem trazer à luz do dia) é inócua… em nada contribui para o esclarecimento do cidadão… pelo contrário… é um megafone do governo e não das pessoas dos seus anseios, preocupações e soluções… mas é esta iniquidade que temos…
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O Público deve ter sido recrutado para a propaganda. Ainda dizem que temos que confiar nas autoridades. Eu não confio!
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para aceder aos conteúdos escritos ainda tem de pagar…. mas isso não é uma atitude (cfr Waldorf(… que está tanto na berra? por mim (e não sou exemplo para ninguém já deixei de aceder) pese embora alguns colunistas me mereçam o maior respeito… mas a política editorial do jornal não
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As “autoridades” que temos, hoje em dia, nem para empregados de mesa serviriam.
É a gente deste calibre que estamos entregues.
Continuem a levá-los a serio.
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Julgo que tem cabimento repetir aqui o comentário que fiz noutro lado:
Estas medidas, que estão a ser tomadas pelo nosso e por outros governos, são mais do que exageradas. São medidas tomadas por pessoas que não sabem o que fazer, mas que assim julgam proteger-se politicamente, o que está longe de estar garantido, antes pelo contrário. A desculpa de que a ordem de encerrar “tudo” vem de Bruxelas, não passa de uma desculpa.
As medidas, que apenas estão a ser tomadas para se ganhar tempo, só seriam razoáveis se se esperasse que o vírus iria desaparer dentro de poucas semanas, mas não é assim: o vírus vai continuar a espalhar-se por muitos e muitos meses – até aparecer uma vacina eficaz, nada vai detê-lo.
Só o encerramento das escolas, que afecta cerca de dois milhões de portugueses, vai acarretar custos enormíssimos ao erário público, que Portugal, como País “remediado” que é, não vai poder pagar. E, claro, estes encerramentos também muito vão prejudicar a nossa economia.
Vivendo os portugueses essencialmente, não da produção de bens, mas da prestação de serviços, a começar no turismo (sector que vai levar uma pancada enorme, de que demorará imenso tempo a recompor-se), onde é que vamos buscar dinheiro para suportar os custos incalculáveis que estas medidas vão provocar? Mais empréstimos? Mais impostos?
No meu entender, os governos estão a seguir as pisadas da China, que é um país governado por um governo ditatorial que, depois de perseguir quem pretendia prevenir-nos desta nova gripe, decidiu dar mostras de que é um país moderno e poderoso, capaz de pôr milhões de pessoas dezenas de dias em quarentena e de construir hospitais num abrie e fechar de olhos e que, agora, mandou médicos para Itália, para ensinar os italianos a combaterem o vírus que eles começaram a espalhar…
Os Estados deviam, isso sim, unirem-se para rapidamente ser descoberta uma boa vacina, divulgando com clareza os casos das mortes provocadas pelo vírus, não escondendo o estado de saúde (precária) da esmagadora maioria dos atingidos, acalmando os jovens e aqueles que têm que trabalhar para sustentarem a família, para que esta fobia do vírus não se transformasse, como se está a transformar, numa epidemia muito mais prejudicial para a humanidade do que a gripe provocada pelo convid19. Por onde anda o Secretário Geral da ONU?
Muito gostaria de estar errado, mas parece-me que o que está a acontecer só é comparável com uma guerra, desta feita contra um inimigo desconhecido e que muitos Estados não têm à sua frente líderes políticos com estaleca para enfrentá-la. Portugal incluído.
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Se não sabe do que fala, porque fala, desgraçado? Deixou aqui um chorrilho de asneiras, quase criminosas, não fosse a sua óbvia inimputabilidade. Detesto este governo, mas não por exagerar, exactamente pelo contrário, pelo atraso e negligência em tratar questão tão séria.
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Com alguma pachorra digo-lhe que o que escrevi não foi apenas em relação ao nosso governo, mas aos governos de todos os países que adoptaram estas mediadas draconianas que, em minha opinião, vão ter pouca eficácia no combate à epidemia, mas que vão acarretar muitos prejuízos, alguns irreparáveis, às pessoas.
E sendo o que escrevi uma simples opinião, escusado seria vir para aqui insultar-me.
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Hajapachorra:o que escreveu o Tiro ao Alvo é a realidade! Palavra de honra que não percebi a sua reacção!
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Julgo que faz sentido repetir aqui o comentário que fiz noutro lado:
Estas medidas, que estão a ser tomadas pelo nosso e por outros governos, são mais do que exageradas. São medidas tomadas por pessoas que não sabem o que fazer, mas que assim julgam proteger-se politicamente, o que está longe de estar garantido, antes pelo contrário. A desculpa de que a ordem de encerrar “tudo” vem de Bruxelas, não passa de uma desculpa.
As medidas, que apenas estão a ser tomadas para se ganhar tempo, só seriam razoáveis se se esperasse que o vírus iria desaparer dentro de poucas semanas, mas não é assim: o vírus vai continuar a espalhar-se por muitos e muitos meses – até aparecer uma vacina eficaz, nada vai detê-lo.
Só o encerramento das escolas, que afecta cerca de dois milhões de portugueses, vai acarretar custos enormíssimos ao erário público, que Portugal, como País “remediado” que é, não vai poder pagar. E, claro, estes encerramentos também muito vão prejudicar a nossa economia.
Vivendo os portugueses essencialmente, não da produção de bens, mas da prestação de serviços, a começar no turismo (sector que vai levar uma pancada enorme, de que demorará imenso tempo a recompor-se), onde é que vamos buscar dinheiro para suportar os custos incalculáveis que estas medidas vão provocar? Mais empréstimos? Mais impostos?
No meu entender, os governos estão a seguir as pisadas da China, que é um país governado por um governo ditatorial que, depois de perseguir quem pretendia prevenir-nos desta nova gripe, decidiu dar mostras de que é um país moderno e poderoso, capaz de pôr milhões de pessoas dezenas de dias em quarentena e de construir hospitais num abrie e fechar de olhos e que, agora, mandou médicos para Itália, para ensinar os italianos a combaterem o vírus que eles começaram a espalhar…
Os Estados deviam, isso sim, unirem-se para rapidamente ser descoberta uma boa vacina, divulgando com clareza os casos das mortes provocadas pelo vírus, não escondendo o estado de saúde (precária) da esmagadora maioria dos atingidos, acalmando os jovens e aqueles que têm que trabalhar para sustentarem a família, para que esta fobia do vírus não se transformasse, como se está a transformar, numa epidemia muito mais prejudicial para a humanidade do que a gripe provocada pelo convid19. Por onde anda o Secretário Geral da ONU?
Muito gostaria de estar errado, mas parece-me que o que está a acontecer só é comparável com uma guerra, desta feita contra um inimigo desconhecido e que muitos Estados não têm à sua frente líderes políticos com estaleca para enfrentá-la. Portugal incluído.
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Pela nossa saúde, cale-se ‘tiro ao alvo’. E mude nique, o que lhe fica bem é ‘tiro no pé’
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