Cuidado com as palavras

António Costa ainda não percebeu que aquilo que a União Europeia obrigou a fazer aos seus estados membros foi o de escancararem as fronteiras ao globalismo selvagem para agora nos confinarmos à nossa própria insignificância.
A Europa chique de hoje, não produz praticamente nada, encantada pela mão-de-obra barata da Ásia, deu-se ao desplante de permitir que agora a China produza tudo o que necessitamos para combater esta crise pandémica, chegando-se ao cúmulo, que a FIAT, a laborar na China, é que está a fabricar ventiladores para serem entregues à Itália. Este é um exemplo quase anedótico, se não fosse ao mesmo tempo triste e revoltante, tendo em atenção, a mortandade já infelizmente contabilizada neste belo país transalpino, que luta praticamente sozinho e abandonado perante as investidas deste impiedoso vírus.
E o mesmo se pode dizer em relação aos nossos vizinhos espanhóis, também eles a braços com as piores consequências desta pandemia, que não param de crescer e fazer vítimas.
O Governo português, sempre atrás do prejuízo, como lhe é habitual, lá decidiu fechar as fronteiras, não porque estivesse convencido de que essa seria a única posição a tomar, mas porque as más notícias que vinham do lado de lá o obrigaram a isso.
Assim como o encerramento das escolas não obedeceu a um consenso nacional, pois o ministério e a direcção geral de saúde, numa atitude irresponsável e criminosa, opuseram-se de início.
E como não temos a memória curta, jornalistas avençados como Miguel Sousa Tavares, que em tempos foi contra a norma aplicada aos restaurantes que impediam que se fumasse no seu interior, na defesa egoísta do seu vício, hoje era favorável a que os mesmos estivessem abertos e a funcionar, a propagar ainda mais o vírus, em que mais uma vez estava a pensar só nele, tudo porque o betinho não sabe cozinhar e precisa que lhe desenrasquem o estômago.
E como não temos a memória curta, comentadores avençados como Daniel Oliveira e Clara Ferreira Alves, que vão mudando a camisa conforme a estação em que estamos, também se indignaram quando Portugal encerrou as suas fronteiras, classificando até de palerma e nojento, quando Trump tomou a mesma atitude nos Estados Unidos.
Afinal, em que é que ficamos? Abrimos ou fechamos fronteiras?
O medo desta corja, que opina sobre tudo e sobre nada, de megafone na mão e com os neurónios muito pouco desinfectados, lá vai arrebanhando uns tachos, aqui e ali, por tudo quanto é sítio, para as gorjetas do dia a dia, é que um dia em Portugal apareça um líder político que os ponha em sentido e lhes acabe com a mama da confraria dos fúteis e dos inúteis que engrossam a corrente do mainstream.
É que quando isto der para o torto é vê-los a exilar-se no monte que têm no Alentejo ou na a casa que têm no Algarve, que isto de se sentirem talibãs em Lisboa, é prosaica de alfarrabista, que mais não merecem que um manguito à Rafael Bordalo Pinheiro!

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Parece que “o dinheiro dos outros” pode estar em risco…

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Ainda bem que por aqui toda a gente dos bons costumes está ao lado da Holanda. Um dia sempre terão a possibilidade de se deslocar até lá, caso por aqui ainda não dê para se eutanasiarem.
Mas lá está das raras vezes que Antonio Costa esteve bem, a defender os interesses nacionais apesar de depois ir logo de mão estendida pedinchar. Vocês por o tipico maniqueismo politiqueiro provinciano de se alinhar com quem é “inimigo do vosso inimigo”, foram todos a correr para lamber o cu da Holanda . Como outrora andaram a lamber o cu a Merkel, que agora vos mete os cabelos em pé, pelo o que está a fazer à Europa.

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