O dialecto dos novos bárbaros
15 Março, 2021
Escrevi no Observador sobre o papel instrumental da linguagem dita inclusiva. Não. não estamos perante uma maluqueira quando se proíbem termos como mãe e pai. Não a opção pelo neutro não inclui, desumaniza: “ Os homens e mulheres que se tornavam maridos e mulheres saem destes guiões de linguagem dita inclusiva transfigurados em pessoas que ao relacionarem-se tornam-se parceiros/as, companheiros/as ou cônjuges que podem ou não tornar-se progenitores. Estes guiões de linguagem apresentada como igualitária e inclusiva estão a transformar as nossas vidas numa versão daqueles pesadelos em que gritamos por ajuda mas não conseguimos articular qualquer som: eles proíbem-nos as palavras que nomeavam o nosso mundo.“
24 comentários
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« Uma meretriz de profissão, vestida de prata
Ergue a cauda do vestido,
Mas sua alma se arrasta no lodo8″
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Excelente!
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E recomenda-se a leitura do número mais recente da Marianne:
“Comment les obsédés de la race colonisent la culture”.
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esse jornal Marianne não é comuna?
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Da impessoalidade dos “cidadões” e das “cidadoas”. Já ninguém é nada , apenas uma abstracção. É assim que se despersonaliza para escravizar.
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Gostei imenso do artigo. A análise está esplêndida.
O comunismo e socialismo adoptaram novas campanhas, desde as alterações climáticas à linguagem.
Não podemos baixar os braços e a cabeça e aceitar tudo o que nos querem impingir.
O futuro não será auspicioso!
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O agricultor, o pescador, o operário fabril, o mecânico, o pedreiro, o canalizador, o electricista, o estafeta, o cantoneiro (…), ou seja, quem efectivamente tem de trabalhar no duro para produzir alguma coisa, está pura e simplesmente a borrifar-se para todas estas “neo patranhologias”, típicas de uma gentalha urbano-depressiva, que nunca teve de fazer nada pela vida e que floresce à custa dos impostos sacados a quem produz alguma coisa. A civilização ocidental encontra-se em franco declínio, com os “decisores” a dar “pão e circo” ao povo, a tentar doutrinar a populaça ou, como no último ano, a alimentar a pandemia do medo. Mas isto só funcionará enquanto houver “pão”. Quando só houver “circo” e medo, algo terá de rebentar.
Temos de fazer frente a esta gente que nos vai esmagando aos poucos, antes que seja tarde.
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Deixa lá Helena… Essa guerra está perdida!
Diverte-te com esta…
fonte: https://www.unilever .co .uk/news/press-releases/2021/unilever-says-no-to-normal-with-new-positive-beauty-vision.html
Normal é exclusivo!
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Não são bárbaros, são neo-Marxistas e estão a construir o seu poder pela linguagem.
Pois é disso que se trata: Poder.
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E dinheiro! Ninguem defende “causas” de borla.
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Escusam de contar comigo para estas fantasias. E não me parece que isto preocupe ninguém que viva a mais de 50 km do Bairro Alto ou dos Clérigos. Não estou a ver este léxico nos costumes da Vidigueira ou Tabuaço. Mesmo em Beja ou Bragança vai ser difícil…
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Tem razão, sr Manuel. Ninguém liga, fora dos centros académicos, do universo artístico e jornalístico. Mas, vai chegar a Tabuaço, Vidigueira e aos quatro cantos do país. A toxina vem pelas artérias da sociedade, os estabelecimentos de ensino e redes sociais.
Nos EUA também foi assim por décadas. Hoje já não controlam.
Estas deformidades têm uma entidade importadora. Mas, ninguém liga. Dão-lhes todo o espaço.
Todos falam da doença, mas ninguém refere o vírus.
Ele agradece.
Talvez a religião da paz, se continuarem a importar “pessoas como nós”, tenha o antídoto.
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Quando os filhos, netos reeducados chegarem à Vidigueira ou Tabuaço vai ver.
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lucklucky, chopin, vocês têm alguma razão, mas acho que a curto prazo. Historicamente a realidade tem o mau costume de se impor às ideologias. Outra coisa me preocupa um pouco mais: em Constantinopla (hoje Istambul) discutia-se o sexo dos anjos quando os turcos bateram à porta. Hoje, na Europa e EUA, discute-se se há ou não há sexo enquanto chinos, russos e islão batem à porta. Vamos lá a ver se Nova york não muda de nome…
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O problema e’ que mais de 50% dos Portugueses vivem a menos de 50km desses dois pontos.
Para juntar ao problema, os palermas que acreditam nestas tretas estao sobre representados no conjunto das pessoas que escrevem nos media, ou mexem nos partidos.
Lembram-se quando era o casamento gay, mas nunca sem adopcao? Depois era permitir a co-adopcao, depois era permitir a adopcao, depois era os travecas poderem usar a casa de banho das senhoras, e agora ja alguns querem juntar o P ao LGBT. O que e’ o P? Perguntem ao Paulo Pedroso.
Esta bola de neve ja’ vai montanha abaixo.
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Tudo isto só é possível graças à existência das gerações mais formadas da História.
Basta ler alguma teses de mestrado que os slafrários dos docentes aceitam e dão como boas para ver até que ponto a ignorância grassa nas escolas ditas superiores.
Imagine-se o que não será na secundária!
Gente desta ‘sabedora’ como é, engulipa todo o lixo marxista e chama-lhe um figo!
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Tem uma gralha em “formatadas”
😉
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Não digo que não!
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12a Edição do dicionário de Newspeak já está disponível!
Doubleplusgood, já me sinto mais incluído!
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Isto já lá só vai a tiro…
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Amém!!
https://www.foxnews.com/world/vatican-catholic-priests-ministers-cant-bless-same-sex-unions
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Comparem este artigo
https://noticiasviriato.pt/15-de-marco-60-anos-do-massacre-que-vitimou-7000-portugueses/?fbclid=IwAR3K-rwgKewcTXTEkqy7HxEDCHP7ZUEigIKbgO2AGqHuBe90WPiie6_FscM
Com o programa de propaganda no noticiário das 20h da TVI de 15 de março.
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Naquele tempo, em que um pai era um homem e uma mãe era uma mulher, e que só por junção dos dois podia haver filhos, estaríamos tranquilos quanto ao futuro, porque hoje, o sexo já não conta, e resumi-lo unicamente a masculino e feminino, é coisa da idade das cavernas.
Querem descobrir o homem com dores menstruais e com a vetusta possibilidade de engravidar e parir o rebento pela ponta do pénis, sem direito a cesariana, que isso é coisa de mulheres maricas.
À nova mulher, a maternidade é uma espécie de castração imposta, à qual quer fugir a sete pés e a penosos nove meses de gestação, preferindo adoptar um cão gay ou até mesmo uma gata lésbica, a quem chama filhos de trela.
Os rapazes e as raparigas são uma indefinição, como aquela matemática que só lida com incógnitas. Eles brincam com bonecas, não por gostarem delas mas para serem como elas. Elas não são prendadas e recusam-se terminantemente a usar vestidos ou a saber cozinhar, ou outras parvoíces que as identifique como femininas.
Eles e elas mudam de sexo, porque não se sentem bem no sexo deles.
Lá está, uma vagina num homem fica mesmo a matar, e um pénis numa mulher é uma preciosidade genital que não se pode desprezar.
As famílias tradicionais deram lugar às famílias disfuncionais. Está na moda e é chique terem-se dois pais ou duas mães. Os filhos olham para esta salganhada e ficam confusos em saber, num e noutro caso, quem faz o papel de pai e mãe, se no caso deles e no caso delas, o que fica por cima ou a que fica por baixo. É uma confusão de pénis e de vaginas.
Coitado do homem que gosta de mulheres e coitada da mulher que gosta de homens, que sendo uma coisa perfeitamente normal e atractiva – os sexos opostos atraem-se – por via das modernices mais parece uma infâmia recriminada pela sociedade doentia de hoje.
Para onde caminhamos ninguém ousará lançar um palpite, mas palpita-me a mim que não será para um bom e decente final.
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Morte à novilíngua e a quem a declama! (Ok morte não, disenteria persistente pela fronha abaixo!)
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