Tu és fabulosx (parte 1)

Fabulosx! Simplesmente fabulosx!
No dia em que se celebra o regresso às aulas das crianças a quem foram retiradas duas semanas de férias para compensar a prisão domiciliária a que foram sujeitas, o equivalente a vencedor de concurso televisivo que leva o carro para casa depois de pagar o dobro do seu valor comercial, compete aos adultos providenciarem material pedagógico que permita aos filhos da nação (as crianças não são nossas, são da sociedade) recuperarem nas aprendizagens fundamentais para a vida em inclusão e sem preconceito. Durante o período de aulas à distância mantiveram-se lacunas curriculares de monta, principalmente nas áreas de cidadania e civismo.
Jovem, tu que tens 12, 13 ou até 14 anos, já sabes como te barbear? Joana, o teu pai já te ensinou como se ensaboa a cara e como se passa a lâmina de forma a que o teu buço não encrave ao crescer? João, a tua mãe já te ensinou como se afoga o ganso e, principalmente, que deves imaginar que é o Tareco que se pavoneia na mesa da cozinha e não uma pessoa humana, com sentimentos, que se sentirá violada pela tua mente perversa? Aposto que não. Para isso estou cá eu, para contribuir de forma decisiva para a educação plena dos jovens.
Sentes-te mulher mas tens pêlos na cara e no pénis? És rapariga e já sabes que um homem também tem o direito a amamentar mas olham para ti de lado quando dizes que queres fazer a barba? Nunca aceites que um homem te diga o que podes e não podes fazer. Tens todo o direito a fazer a barba como qualquer outra pessoa. Não és menos que os cis-barbudos. Segue as instruções que se seguem e usufrui da tua plenitude feminina sem limitações machistas e heteropatriarcais.
- Deita o creme de barbear numa das mãos. A mão com que te sintas menos desconfortável pela acto íntimo que é a afagar a tua face.
- Olha-te ao espelho e repete para ti própria que és fabulosa.
- Esfrega o creme na tua face sem que este toque nas tuas delicadas narinas, nos teus
carnudosmaternais-africanos lábios e nos teus olhos que ocultam os segredos do mundo em todo o teu potencial de pessoa fabulosa. - Pega na lâmina com a mão que normalmente discriminas em operações como escrita e dá-lhe uma oportunidade de ser tão válida como a outra, talvez até mais.
- Passa-a no sabão pressionando suavemente, como se fosse o toque de uma das tuas colegas a gentilmente medir-te a anca.
- Quando vires sangue, isso é normal, é sinal de que és fabulosa.
- O número do 112 é cento e doze. Pegas no telefone, desligas o Tik Tok, procuras uma aplicação chamada “telefone” e metes os números por esta ordem: um, depois outro um (são dois uns, não confundas com um dois) e depois um dois.
Amanhã explicarei como se afoga o ganso.
o direito a ser asno está no DNA
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O que mais me amedronta no futuro é isto! É ter os meus filhos em idade escolar a ter de passar por esta lavagem cerebral…e depois ter de os educar em casa, sem ser bruto, que os professores e quejandos é tudo uma cambada de propagandistas analfabrutos funcionais! Anseio por uma vitória expressiva do Chega que contrarie a adopção do miserável politicamente correto, sendo a bandeira do anti PC a minha grande causa!
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Boas. No sabado sobre este assunto proferi as chocantes palavras:
-> Acho que para os país que se deixarem dominar por esta narrativa, é mais que justo que tenham filhos destes.
-> sempre foi assim e será, uma especie de eugenia auto imposta pela ideologia esquerdista, da teoria critica.
-> Só é lamentável que isto possa acontecer a alguém que não vá a tempo do esclarecimento.
-> Mas…
A liberdade sempre foi um potenciador da seleção natural.
Acabei por dizer
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Duvido da pertinência e relevância de se explicar como se afoga o ganso.
Além de que desconfio com quase certeza que estas últimas gerações são de verdadeiros eunucos (tornando, por consequência, o acto de afogamento desnecessário – excepto se o objectivo for mero conhecimento teórico), o meu caro e excelso Vítor Cunha terá de ter o cuidado (por forma a evitar indignações inflamadas nas redes sociais e similares) de explicar o acto d afogamento em todas as suas quase infinitas versões, nuances e perspectivas: o afogamento se for por um macho (um raridade nestes jovens, mas mesmo assim), se for fêmeas, trans, cis, bi, inter, sem nada, com tudo…
Conclusão e conselho: não se meta nisso, ou então prepare-se para ser acusado de discriminação por ser um machista do heteropatriarcado que julga ainda nos dias de hoje que acto de afogar o ganso é exclusivo dos seres masculinos da espécie humana.
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Mas afogar o ganso não é um acto racista e opressor?
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Por uns momentos, pensei que o VC estava a tratar de ensinar como se faz uma depilação à brasileira. Isso é que seria serviço público.
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Mal posso esperar por amanhã!!
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Por acaso não queria antes dizer “afagar o ganso” e saiu gralha?
É que era muito mais útil, há por aí muita falta de afago.
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