Isto mantém-se válido?

Estimada Helena F. Matos
Após, com algum humor, ter deixado a minha declaração de interesses clubística e ter comentado o seu post, deveras pertinente, deixe-me desabafar um conjunto de pensamentos que o seu post propõe de modo deveras assertivo (já lá irei no fim) sobre as habilitações do Rubem Amorim… nível II e que só em 2022 poderá aceder ao nível IV, exigido pela UEFA (pelos vistos este problema só se pôs enquanto o mesmo foi treinador do Braga).
Para início, convém informá-la que tenho uma licenciatura (5 anos) em Gestão pela Universidade Católica, uma especialização (1 ano) através de um protocolo entre o Ministério da Indústria e Instituições do Ensino Superior (os JTI-Jovens Técnicos para a Indústria) uma pós graduação e um Mestrado Pré Bolonha, um doutoramento e neste momento sou investigador.
Como anteriormente mencionei, (nem tinha idade para isso) o meu percurso académico não foi objecto de passagens administrativas … também não sou licenciado em direito, com um cronograma de estudos que não obedecem ao planeamento previamente estabelecido… mas em que temos alguém com responsabilidades no contexto, que tirou assim o curso, não temos? E, como isso não bastasse, não faço parte de um grupo que delapida o erário nacional. Como afirma o Prof. Paulo Morais, perante factos, não sou filho duma mãe (cujo curso é uma interrogação) com responsabilidades políticas e em que a filha representa um fundo de resolução de bancos e simultaneamente é consultora de bancos…
Mas perguntar-me-á a Helena porquê este texto?
Eu explico (pelo menos tento)… não tendo nada , bem pelo contrário, contra o elevador social, custa-me observar, por exemplo, auxiliares de educação, tirarem a ponta pé o 9º e o 12º ano através de cursos enviesados do IEFP, ou apoiados… depois vão para um qualquer instituto dos que aí abundam, e ao fim de pouco tempo (e em condições muito próprias) saem com uma licenciatura em Ciências de Educação.
E perguntará a Helena, novamente, o porquê deste texto?
Simplesmente porque o Rubem Amorim não tem habilitações formais para a profissão que exerce… se fosse no Braga era um Ai Jesus… em Lisboa, tudo cala e consente…
Ironicamente podemos questionar… mas o homem não deu provas de capacidade? Sim pelo visto deu…
Então, num país que promove passagens administrativas, cursos enviesados e tudo mais, deem o nível ao rapaz… ele até trabalhou e ganhou… com ironia deem-lhe um “honoris causa” para ele prosseguir a carreira. Mas face à história deste país em termos de formação, deixem o rapaz em paz… há casos muito mais aberrantes

JPPCH

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