“Não lembra ao diabo” *
Quando se faz uma lei o perigo maior está nos seus efeitos encobertos, os que não foram adivinhados.
A UE está a finalizar uma Directiva sobre a igualdade que quer ver aplicada em 2011. Acontece que uma boa ideia – a não discriminação – pode gerar os piores resultados. Há receios de que essa Directiva possa excluir qualquer iniciativa que um dado grupo social julgue nociva. Por exemplo, os grupos ateístas poderão tentar proibir a exibição de arte sacra em museus por a terem como discriminatória.
A Igreja já protestou – e com razão. Bem sei que a lei deve ser sempre cumprida mas com inteligência, como ensinou um enorme jurista, Jhering. Só que a lucidez da lei deve caber, primeiro, a quem a faz já que é arriscado confiar apenas em quem a executa.
para quando uma ASAE da cultura, da filosofia e da religião?
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“Acontece que uma boa ideia – a não discriminação – pode gerar os piores resultados.”
A Discriminação é só a nossa natureza. É que nos mantém vivos e que nos permite evoluir,escolher. Há é Discriminação errada.
Pois Cãodeguarda provávelmente neste momento em várias ditaduras já deve existir mais liberdade que certas Democracias.
O grande combate político futuro vai ser contra a tirânia da Democracia.
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Uma destas semanas ouvi um padre jesuíta, de que infelizmente me não recordo o nome, explicar uma situação que parece estar a ocorrer na Dinamarca.
Desde a Reforma, os dinamarqueses têm, ao que suponho, uma Igreja nacional, cujo chefe é o Rei (neste caso a Rainha!).
Há alguns anos atrás, o Estado dinamarquês aceitou o casamento (?!) civil de pessoas do memo sexo. A Igreja da Dinamarca manifestou-se, naturalmente, contra a decisão, que teve de acatar com a disciplina caraterística do protestantismo europeu.
Pois bem, agora a luta do lobby «gay» dinamarquês, virou-se para outro objectivo: quer-se que seja obrigatório para a Igreja da Dinamarca, celebrar casamentos (?!) cristãos (???) entre pessoas do mesmo sexo.
A Igreja da Dinamarca é, como é óbvio, contra a ideia. O problema é que quem financia a a Igreja dinamarquesa é o Estado e, segundo os «gays» da Dinamarca, se a Igreja se continuar a opor, o financiamento deve acabar…!
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Estamos em Portugal. Uma das características desta Nação é terem leis que não passam. Não são para ser cumpridas. E todos (incluindo politicos) acham isso natural. Por isso não há que preocupar…
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A Democracia levada aos seus extremos destrói-se a ela própria.
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Estes soundbytes do CAA, plagiados com certeza de um qualquer periodico europeu, devem ter aqui o mesmo numero de leitores que tem no excelso Correio da Manha… uns 10 leitores, max…
Uma pura perda de tempo.
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A indiscriminação pode ter consequências graves e lucklucky tem muita razão quando diz que o grande combate político do futuro vai ser contra a tirania da democracia.
Também é verdade que há ditaduras com mais liberdade que certas democracias. Portugal é um bom exemplo disso pois havia mais liberdade com a ditamole do Estado Novo do que com a democracia partidocrátia a que estamos submetidos depois do malvado 25 de Abril.
A primeira consequência da abrilada foi a brutal baixa de produção e a perda de emprego; antes arranjava-se trabalho de um dia para o outro e sem cunhas, depois, pouco a pouco, foi deixando de haver trabalho e agora não há – ou antes, há para novos socialistas, brasileiros ou para os desgraçados que vão ganhar menos de 500 euros. É a geração dos 500.
Ora aí está: o Povo discrimina os políticos e a tropa por nos terem trazido esta miséria.
Outro exemplo. Esta partidocracia corporativa só dá trabalho, dinheiro e benesses para os da cor. Quem não “chucha nisto” não leva nada. E os socialistas são fanáticos, mais do que os comunistas. São descriminadores a todos os títulos. Em tempos, tive que trabalhar com alguns. É muito pouco saudável.
Nuno
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Também eu me assusto com a sanha totalitárias de igualar tudo e todos.
Mas também me assusta a falta de memória.
Consigo criticar o estado novo no seu contexto histórico, sem grandes diabolizações, mas daí a fazer comparações como o António Mira faz chega a ser insultuoso.
Se havia tanto emprego porque fomos encher as américas e as franças? Se até havia as colónias!?
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È só para contrariar o anónimo das 8.03
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A esta hora está o CAA a roer as unhas. Aos 43 minutos da primeira parte, um tripeiro preto amandou umas tods num gajo vestido de amarelo que até doeu a mim que estava a ver TV. <o sacana não pediu desculpa ao desgraçado que levou a charlatada nem levou cartãozito amarelo. Aquele árbitro já está a contar para os prémios: ou putas ou dinheiro.
Zé
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E posts sobre futebol? Não? Que chatice.
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Mas aos 46,5 minutos, já na 2ª parte, há uma caldeirada do camandro, empurrões e tudo a seguir a um tripeiro ter tropeçado num amarelo. Pronto! O apito dá mais um amarelo a um amarelo e aumenta a conta a receber.
É sempre a aviar!
Mais u dia de sofrimento para o CAA. Coitado!
Zé
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Olha, agora o Puârto meteu um golo. Ca gana choriço de merda!
Da-se!
Zé
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E há a certeza de a “U”E se aguentar até essa data?…
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Olha, CAA! O Pingo da Bosta vai aumentar as cotas. Estás lixado e mal paga. O Puârto tem que amealhar para pagar aos árbitros.
Isto é que é uma puorra, carago!
Zé
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“Há receios de que essa Directiva possa excluir qualquer iniciativa que um dado grupo social julgue nociva.” (…) “A Igreja já protestou”
Parece-me que a posição da da igreja em relação a essa iniciativa se pode considerar “um dado grupo social (que a) julgue nociva”. Logo, para ser coerente, a própria lei não pode ser aprovada!
🙂
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Oh Zé… mete nívea!!!
Nesta altura o CAA deve estar a rebular-se de tanto se rir das tuas figuras tristes…
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Os comediantes, por Mário Crespo no seu melhor:
“Ao pedir a um cunhado médico que lhe engessasse o braço antes de uma prova judicial de caligrafia que o poderia incriminar, António Preto mostrou ter um nervo raro. Com este impressionante número, Preto definiu-se como homem e como político. Ao tentar impô-lo ao país como parlamentar da República, Manuela Ferreira Leite define-se como política e como cidadã. Mesmo numa época de grande ridículo e roubalheira, Preto distinguiu-se pelo arrojo e criatividade. Só pode ter sido por isso que Manuela Ferreira Leite não resistiu a incluir um derradeiro arguido na sua lista de favoritos para abrilhantar um elenco parlamentar que, agora sim, promete momentos de arrebatadora jovialidade em São Bento.
À tribunícia narrativa de costumes de Pacheco Pereira e à estonteante fleuma de João de Deus Pinheiro, vai juntar-se António Preto com o seu engenho e arte capazes de frustrar o mais justiceiro dos investigadores. Se alguma vez chegar a ser intimado a sentar-se no banco dos réus, já o estou a ver a ir ter com o seu habitual fornecedor de imobilizadores clínicos para o convencer a fazer-lhe um paralisador sacro-escrotal que o impeça de se sentar onde quer que seja, tribunal ou bancada parlamentar.
Se o convocarem para prestar declarações, logo aparecerá com um imobilizador maxilo-masséter-digástrico que o remeterá ao mais profundo mutismo, contemplando impávido com os olhos divertidos de profundo humorista os esforços inglórios do poder judicial para o apanhar, enquanto sorve, por uma palhinha apertada nos lábios, batidos nutritivos com a segurança dos imunes impunes.
Em dramatismo, o braço engessado de Preto destrona os cornos de Pinho. Com esta escolha, Manuela Ferreira Leite veio lembrar-nos que também há no PSD comediantes de grande calibre capazes de tornar a monotonia legislativa no arraial caleidoscópico de animação que está a fazer do Canal Parlamento um conteúdo prime em qualquer pacote de Cabo.
Que são os invulgares familiares de José Sócrates, o seu estranho tio ou o seu temível primo que aprende golpes de mão fatais na China, quando comparados com um transformista que ilude com tanta facilidade a perícia judiciária? António Preto é mesmo melhor que Vale e Azevedo em recursos dilatórios e excede todos os outros arguidos da nossa praça com as suas qualidades naturais para o burlesco melodramático.
Entre arguidos, António Preto é um primo inter pares. Ao fazer tão arrojada escolha para o elenco político que propõe ao país como solução para a nossa crise de valores, Manuela Ferreira Leite só pode querer corrigir a percepção que o eleitorado possa ter de que ela é uma cinzentona sem espírito de humor e que o seu grupo parlamentar vai ser o nacional bocejo.
A líder social-democrata respondeu às marcantes investidas de Pinho com as inimitáveis braçadas de Preto. Arguidos na vida política há muitos, mas como António Preto há só um. Quem o tem, tão fresco e irreverente como na primeira investigação judicial, é Manuela Ferreira Leite e o seu PSD. Karl Marx, na introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, escreve que “a fase final na história de um sistema político é a comédia”. Com estas listas do PSD e com a inspiração guionística de António Preto, Ferreira Leite está a escrever o último acto.”
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
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Essa dos ateus poderem pedir a proibição de arte sacra nos museus não lembra nem ao diabo. Eheheheh!! O que eu me fartei de rir.
Então e os religiosos a tentar impedir os ateus de exibirem obras que eles considerem blasfemas? Aqui sim é que está o perigo.
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A arte é sempre arte, seja católica ou judia, ou muçulmana, ou ateia… e a religião que vá prá igreja rezar o terço que é para isso que se gastam esses milhões todos a construir santuários da treta. Toca a rezar pelas alminhas dos inocentes do BPN, BPP, Bcc…
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“Por exemplo, os grupos ateístas poderão tentar proibir a exibição de arte sacra em museus por a terem como discriminatória”.
Coisa que os crentes nunca se tinhma lembrado.
José Simões
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Atão … e ninguém reza pelo Isaltino dos recursos ?
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