Será o liberalismo possível em Portugal?
Será o liberalismo possível em Portugal? Eu acho que não é, pelo menos se a opinião liberal for dominada pelo irrealismo político e por falta de perspicácia económica. O Primeiro Ministro comunicou ao país na Sexta-Feira uma solução que é um tratado de como fazer liberalismo prático num país minado por uma constituição socialista e uma opinião pública de esquerda.
Os liberais sempre se queixaram que em Portugal o mercado de trabalho é rígido, que o salário mínimo cria desemprego, que a despesa pública é excessiva, que os funcionários públicos têm um regime de excepção que os coloca imunes ao mercado e que a Constituição é um entrave. Há 3 dias o Primeiro Ministro anunciou uma solução que em simultâneo liberta o mercado de trabalho, reduz os danos do subsídio de desemprego (pela primeira vez o salário mínimo pago pela entidade empregadora desce mais que o valor da inflação), a despesa pública é cortada, o corte dos salários da função pública é reiterado e os obstáculos constitucionais são contornados, e tudo isto sem qualquer indicação de que serão aumentados impostos. Perante isto o que fazem os liberais? Clamam contra um alegado aumento de impostos. Pedem cortes na despesa, uns outros cortes na despesa, porque estes ou não são cortes na despesa ou não são cortes na despesa ideais.
Uns fazem-no por irrealismo/idealismo. O idealismo é aceitável e compreensível, e pode funcionar como uma reserva moral para o futuro, mas não gera resultados práticos. Mas as críticas não são apenas fomentadas pelo idealismo. Resultam de uma incompreensão do significado económico do que foi decidido, algo surpreendente em blogs onde se costuma defender que os funcionários públicos não pagam impostos ou que o trabalhador é quem paga a totalidade da contribuição para a segurança social. Embora eu não concorde totalmente com estas máximas a bold, elas deviam ajudar a perceber que a decisão do governo foi uma solução magistral de liberalismo prático. Não compreender o significado económico das medidas tomadas tem uma consequência bastante grave: direcciona muita energia no sentido contrário ao desejável.
de acordo
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Estas politicas dos Neocon nada na cabeça, não foram sufragadas.
Isso faz que o governo capitaneado pelos “neo com nada na cabeça” seja um governo fora da lei.
Que mais não fez que transformar o país, num campo de ensaio, em que meteram o povo num aquário e aos poucos vão-lhe diminuindo as parcas migalhas, talvez convencidos que brevemente nos vamos comer uns aos outros. ou que aconteça o milagre de passar-mos a viver apenas com metade daquilo que um ser humano necessita para viver.
Estas politicas criminosas só serão executadas, com a cumplicidade de quem tem o dever de dizer basta a esta chusma de criminosos, ou caso contrário, apenas revela que estes “neo com nada na cabeça” já venceram outros sufrágios enganando o eleitorado, caso do presidente da republica.
A ser verdade, e se a presidência nada fizer para acabar com este estado de coisas, apenas resta a este povo tomar nas mãos o seu destino e recolocar o país num estado de direito, o que manifestamente neste momento não é.
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Experimentalismo social, revanchismo ideológico e ajuste de contas com o 25Abril74.
O resto são contradições entre liberais blogueiros…
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Miranda:
Vá viver um mês com o salário mínimo.
Aliás, pelo seu brilhantismo intelectual talvez nem isso mereça.
E estamos nós nas mãos de experimentalistas destes.
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“Os funcionários públicos não pagam impostos” … o João Miranda consegue explicar em que parte não concorda totalmente com esta “máxima”?
🙂
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Experimentalismo social, revanchismo ideológico e ajuste de contas com o 25Abril74.
O resto são contradições entre liberais blogueiros…PORTELA
…
Um dato sociológico para o Portela:
– Desligar ou desmanchar ou descompartimentar dos PIIGS como um tudo alegre homogéneo algo que na realidade sociológica nem se mantem de pé, portanto acotar e fazer a propósito dois subgrupos, alias isto é duas listas.
-Italia e a Irlanda num listado.
-Portugal, Espanha e a Grecia em outro grupo classificatorio (ou descalificatorio).
Todos PIIGS mas cada um com as suas especificidades e os seus ·skeletons nos armarios· prestos a sair, nos outros ja sairam ou sao no dia actualmente inexistentes…
“Neonazis” gregos a despertar?
E que teram a ver o cú com as témporas?
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As sociedades são conduzidas por agitadores de sentimentos, não por agitadores de ideias.
Fernando Pessoa
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Molecada, nada mais. Não vale a pena colorir esses neo-bostas, valets de chambre formatados na pátria do colgate palmolive. Gente dessa à frente de um país com quase mil anos. É um fim de linha.
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Caro João Miranda. Eu até concordo que o governo tem de respeitar o que acordou com a trika, pois é a única forma de termos contas públicas credíveis e como tal, voltarmos a ser um parceiro respeitado na UE, com acesso a financiamento sem taxas de juro pornográficas, mas não diga que o aumento da contribuição para a SS não é um aumento de impostos, pois tal insulta a minha inteligência e a da maior parte das pessoas que o lê.
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João Miranda:
O liberalismo não é possível em Portugal, pela simples razão de que, o que a maioria dos que se dizem liberais defende, é uma visão preconceituosa e ultrapassada da sociedade. Erram no diagnóstico e na receita.
Perguntar-me-á porquê. Seria fastidioso (e, estou certo, inconsequente) dar-lhe a minha opinião.
Ainda assim, considero que há demasiada teoria, convenientemente retorcida, algum preconceito à mistura e pouca mundivivência na maioria das análises que aqui são “desenhadas”.
As frases que V/ coloca a bold no post são exemplares. A desvalorização do trabalho público e a martirização do privado. Um golpe de rins de demagogia em meia-dúzia de palavras. Uma espécie de visão racista do trabalho.
Ao longo da vida, aprendi a olhar para a economia como um fenómeno mais da vida que dos livros e a respeitar os outros. A meu ver, é o que falta aos liberais deste blogue.
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Foda-se Piscoiso! Ate’ que enfim um comentario de jeito!!
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Liberal teria sido baixar a TSU cortando na Despesa Pública! O João Miranda não é liberal, não sabe o que é ser liberal e o mesmo se pode dizer de muitos bloggers que por aqui andam e se julgam liberais.
Têm em comum uma visão deficiente e limitada da economia e da sociedade, e uma arrogância intelectual típica que os leva a ignorar os factos…
P.S:
Alguém deveria explicar aos portugueses que temos um problema de excesso de consumo e que liberais ou não, com ou sem corte da Despesa Pública, e numa conjuntura de recessão mundial, o consumo vai sempre cair e todas as pessoas e empresas que vivem do consumo interno vão ser afectadas.
Muita da patetice que se tem dito tem origem no alheamento da realidade. Anda por aqui muita gente que ainda não acordou.
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Cáustico:
Nao deixe de considerar e confondir neoliberais (made-in-USA) com neotontos (ou seja estes liberais de andar por casa, neoliberais-nao-USA) e entao estará em condicoes de olhar melhor para o organigrama da economía mundial.
Por certo. O calificativo descriptivo neotonto deveria ter sido reclamado pela Zazie que foi de quem (depois do Professor Arroja) melhor soube ver de que iam estos liberais* de pacotilha apontados na cena teatral a última hora, na última sessao, na hora bruxa…
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Neotonto:
Daí a minha referência aos “que se dizem liberais”.
Ainda há poucos liberais a sério cá no burgo. E muitos reaças.
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O IRC dos bancos já foi colocado ao nível das empresas?
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Nem este governo é liberal nem as suas medidas . Pelo contrario . Num país onde o poder do governo é absoluto e onde tudo mas tudo depende do seu aval ou consentimento. Onde a carga fiscal é asfixiante as leis sãos confusas e obscuras , nada pode nascer sem o apoio expresso do estado. Pergunta-se : Para além de “paleio “já o governo fez algo no sentido de perder poder devolvendo-o aos cidadãos ? Zero (nem sequer intenções).
O socialismo continua em grande forma até ao apodrecimento, pois o dinheiro dos outros já se acabou , só que os socialistas no poder ainda se não deram conta.
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Este vai ser o primeiro governo da Europa do após guerra que vai ter os seus membros julgados e com toda a possibilidade condenados. Só durante a 2ª guerra mundial teremos um caso semelhante com Mussolini. No caso presente, teremos o governante e pelo menos os seus ministros julgados e justiçados por traição.
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Ferraz e castanheira, na mouche !
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Em tempos era o socialismo real. Agora é o liberalismo prático. Uma coisa se mantém: a novilíngua dos defensores do indefensável.
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Senhor João Miranda:
Deixe~se de malabarismos circenses e de obscurantismos políticos.
Seja claro.
Assim:
Diga que está enfeudado ao PSD (Partido Social Democrata) e à respectiva ideologia.
Diga que defende o intervencionismo estatal em todos os aspectos da vida das pessoas, em especial no sector da economia.
Diga que aderiu às teses de Karl Marx, de John Maynard Keynes e de outros alquimistas da economia, defensores de soluções estatistas para coartar a liberdade dos individuos.
Diga que espera se recompensado, se é que ainda não foi, por esse seu trabalho em favor do governo, com uma qualquer sinecura, uma nomeaçãozinha, que lhe permita, com desafogo, realizar os sonhos da sua vida.
Diga que o seu ideal é uma qualquer forma de socialismo em que a nomenklatura e os apparatchiks se divertem com o dinheiro alheio.
Diga que já se aristocratizou, desprezando, como um bom socialista estatista e intervencionista, o trabalho daqueles que produzem alguma coisa de útil para a comunidade.
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Este governo apenas pode ser considerado “liberal” se entendermos as medidas actuais como uma transição, um “PREC” arrasador, que pretenda levar o país a um zero de terra queimada para depois, pouco a pouco, uma nova economia frágil mas dotada de uma nova lógica vir a nascer das cinzas…. — Não obstante, a “lógica” é antiquada, o alcance das medidas questionável, e a preocupação social, nula.
O próprio Milton Friedman iria rebolar-se de gozo com a inabilidade destes “liberais” que, pretendendo libertar a iniciativa e levar a competitividade a novos patamares “à custa” dos assalariados, apenas são capazes de tornar o estado mais “caro” para os cidadãos no geral.
Acrescente-se muita insensibilidade e desfaçatez, o que não é sintoma de inteligência. No mesmo dia, à mesma hora, informar que se tira do bolso dos trabalhadores (maioria votante) para “entregar” aos patrões (minoria votante), é um harakiri político inqualificável (e imoral…).
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1.As medidas do governo vão na boa direcção :
– corte na despesa publica (funcionarios publicos) ; consolidação orçamental ;
– redução da carga fiscal sobre as empresas ; redução do custo do trabalho ; melhoria da competitividade das empresas.
A inevitavel redução do rendimento disponivel das familias tende a diminuir e a reorientar o consumo privado : menos importações e menos procura interna de bens e serviços do sector não transaccionavel. Esta tendencia é favoravel à balança comercial e à produção nacional de bens transaccionaveis.
.
A oposição às medidas do governo da generalidade dos patrões de grandes empresas do sector dos bens e serviços não transaccionaveis (Belmiro de Azevedo do Grupo Sonae, Ribeiro da Silva da Endesa, Mira Amaral do Banco BIC, etc, etc) é muito esclarecedora e confirma que estas medidas vão no bom sentido.
Vão poder ter ganhos de milhões de Euros com a redução da TSU ?
Sim, mas percebem que, em resultado da redução de vencimentos, pensões e salarios, podem também vir a perder muito mais pela redução nos volumes e preços das respectivas vendas. Com menos vendas os preços devem baixar e as margens de rentabilidade também.
Se a isto se somar a redução de preços, tarifas e rendas em resultado de outras medidas que o governo pode vir provavelmente a tomar nos proximos tempos, compreende-se melhor que o interesse deste tipo de sectores empresariais seja o de contribuir para a oposição às actuais medidas, na expectativa destas não passarem (agitação social, Tribunal Constitucional, Presidente da Republica, etc) ou até da queda pura e simples do actual governo num prazo relativamente curto.
Torna-se cada vez mais clara a coligação de interesses dos que mais beneficiaram com o modelo economico anterior e a razão de ser da actual campanha conservadora destinada a impedir que a economia portuguesa seja reformada e continue basicamente tudo na mesma !
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Vão pensando nisto….
Paus de madeira tratada para cerca 3.75 / un.
Rede de vedação 50 / 50m
Couves , bróculos , melão , abóbora para plantar, etc. 3 / 10 un.
arvores de fruto diversas 5 / un
Cereal para criação / 15 / saca 25 Kg
Fava, ervilha, grão de bico de semente, entre 1 e 2 euros /100 g
Adubo composto 2.5 / 40 Kg
Fitosanitários p/ míldio , oídio +/- 50 / ano /ha
Forno de pão a lenha – variável
Cartuchos cal. 12 nº6 32 gramas para coelhos e outros visitantes nocturnos 7.5/ caixa 25 un.
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Bem visto.
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Redução da carga fiscal destas empresas ? Vão reduzir preços ao consumidor? Porque vendem menos? Isto de retirar salários a quem mais precisa e dar às grandes empresas tem que ser explicado. Porque não utilizar os excedentes na redução da dívida ou no financiamento da Segurança Social?
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Realmente foi “magistral”. Quase tão magistral como a magistral canalhice deste post!
Tenha vergonha na cara!
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Liberalismo depois de anos de socialismo é impossível, ficou enraizada a ideia que o Estado está lá para dar, sejam os indigentes ou todos os empresários. Mesmo os que apregoam ideias liberais, como o sr. Mexia, logo a seguir vão ao tacho buscar uma parte.
Depois como alguém diz aí para cima nós temos de aprender a viver com menos consumo. E se este ano muitos de nós já fizeram as férias em casa a escrever nos blogs, deixaram de ir jantar fora e cortaram a maioria das despesas dispensáveis (mas que davam satisfação e felicidade!), agora estamos a chegar ao ponto em que o IMI mais a prestação do empréstimo da casa e a escola dos filhos já deixa uma margem mínima para comer, e se é fácil deixar de comprar um carro ou roupa, livrar do empréstimo da casa não é, e a escola grátis e só para os que não têm qualquer rendimento.
Resulta disto que algumas mudanças se fazem em 4 ou 5 anos mas outras não, leva uma ou duas gerações.
Podemos lá chegar um dia, mas em 10 anos ninguem pode pensar que seja possível.
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Segundo se depreende do post o ‘liberalismo’ é impossível em Portugal. Se olhar em redor poderá começar a ver que foi encontrada (por este Governo) a solução: destruir o povo. Depois, tudo será fácil. Já não existirão ‘resistências’ nem os incómodos e incrédulos ‘contestas’ que, por todos os meios, querem impedir esta gloriosa marcha (rumo ao liberalismo).
Vamos, esta tarde (Conferência de Imprensa de Vítor Gaspar), assistir -com toda a certeza – a uma sessão deste ‘experimentalismo’ suicida.
Sexta-feira passada assistimos a um ensaio geral que acabou em ‘pateada’. Hoje, deverá ser apresentada a ‘peça’ (revista e aumentada), com música, holofotes e orquestra. O protagonista está rodeado de actores secundários. Por detrás do pano a troika espreita. Na caixa de ponto estará um qualquer alter ego de Angela.
Está montada a peça para surpreender incautos e que não considerou o crescente número de incrédulos…
Esta a ditosa saga do tão ansiado ‘liberalismo’ no nosso País.
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“O IRC dos bancos já foi colocado ao nível das empresas?”
Foi introduzida uma nova taxa, que faz com actualmente a taxa real de imposto esteja acima do nível das empresas
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Caro João Miranda,
penso que a resposta à sua questão é um inequívoco ‘SIM’. Muitos dos jovens que hoje se encontram emigrados (ou em vias de o fazer), estão a ter contacto com regimes bem mais liberais que os que temos tido em Portugal nos últimos anos.
Isto é positivo, porque quando regressarem a Portugal (alguns eventualmente até para ingressar na Política), terão uma abertura muito maior às ideias liberais, graças a este conhecimento empírico entretanto adquirido.
Entretanto, e enquanto não se dá essa mudança de mentalidade, penso que aqueles que por cá se dedicam à divulgação e defesa dos ideais liberais, não deviam focar-se quase exclusivamente nas questões económicas.
O Liberalismo é uma ideologia muito rica do ponto de vista filosófico. A questão dos direitos naturais, o primado da Razão, a não-agressão entre indivíduos e Estados e outros preceitos éticos, são, na minha opinião, ideias que podiam ser explorados pelos seus defensores.
Claro que eu compreendo que se trata de uma luta desigual. Existe grande desinformação, principalmente dos meios de comunicação social e daqueles que a eles têm acesso, que, através de chavões e anátemas (como a expressão “neoliberal”), desvirtuam e corrompem, alguns dolosamente, as ideias estruturantes do Liberalismo. Mas a desinformação tem de ser combatida com informação.
Por fim, temo que acção deste Governo esteja a ser contraproducente para todos aqueles que, como eu, desejam um regime liberal em Portugal.
A morosidade dos efeitos das (parcas) medidas implementadas até ao momento e a improbabilidade de um alívio substancial da carga fiscal até ao final da legislatura vão provavelmente ditar a queda deste governo e uma renovada aceitação do socialismo.
É pena.
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Não é possível governar em democracia durante muito tempo contra a vontade do povo, e a vontade do povo em portugal é largamente socialista. Do PC ao PP, passando pelo PSD, todos os partidos são socialistas (extremistas ou moderados).
Passos Coelho e Vítor Gaspar são liberais. E estão a fazer uma reforma liberal em Portugal, mas sempre com pezinhos de lã para não ferir demasiado o espírito socialista vigente.
A medida da Seg Social está economicamente correcta na promoção do crescimento e está em linha com uma óptica liberal (reduz a distorção do estado no mercado de trabalho). Mas é uma medida politicamente desastrosa, porque acabou de alienar a base eleitoral que o suporta.
A troika foi técnica ao impôr esta medida. Não teve qualquer sensibilidade política. Exterminou politicamente este governo.
Um estudo do FMI mostrou que o principal factor para o sucesso de um programa seu é que o executor (o governo) acredite nesse programa. Passos Coelho e Gaspar acreditam no programa da troika. Em 2015 António Costa será primeiro ministro de portugal e não acredita neste programa. No seguimento das políticas de sócrates, fará com que o país siga o caminho da grécia e levará portugal finalmente à falência.
O que o programa da troika terá conseguido endireitar entretanto será totalmente perdido.
A política é a arte do possível. O governo e a troika tentaram o impossível. Quiseram ir onde não conseguiam e perderam totalmente o apoio popular e o apoio dos partidos da governação.
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Quem me dera a mim pagar 18% de Segurança Social
http://tasquinha.blogspot.pt/2012/09/quem-me-dera-mim-pagar-18-de-seguranca.html
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luis moreira : “Porque não utilizar os excedentes na redução da dívida ou no financiamento da Segurança Social?”
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O aumento da contribuição paga pelos trabalhadores teve como objectivo primeiro diminuir a carga fiscal das empresas, em particular na componente relativa ao custo do trabalho. A expectativa é que, aliviando a tesouraria, melhorando margens, baixando o custo do trabalho, as empresas comecem a recuperar competitividade, parem de despedir e, se possivel ou logo que possivel, comecem a recrutar. As empresas ja competitivas e com mercado assegurado (exportadoras, etc) podem utilizar este ganho para manter as remunerações da mão-de-obra existente e/ou a recrutar.
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Reduzir a divida e reformar a Segurança Social são objectivos que devem ser também objecto de medidas de politica. Nos modos e nos tempos apropriados.
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Cito (de memória) o Dr. Silva Lopes: Este governo não é liberal coisa nenhuma. É apenas um grupo que se aproveita do Estado para o colocar ao serviço de certos interesses.
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Á atenção do fernando s, para ler esta noticia:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/austeridade-medidas-cortes-pme-micro-empresas-consumo/1373580-1730.html
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http://cocanha. blogspot.pt/2012/09/blasfemias-no-chiqueiro.html
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O aumento da contribuição paga pelos trabalhadores, não passa de uma balela (por isso mesmo, a oposição da generalidade dos empresários). Se é verdade que pode beneficiar alguns grandes empregadores, a esmagadora maioria das empresas nacionais (mesmo as exportadoras) têm uma grande dependência do mercado interno, pelo que não irão ter qualquer benefício.
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Trinta e Três,
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É consolador ver a esquerda finalmente dizer que os gastos estatais são irrisórios na economia. Meu caro, o dinheiro pago para a Segurança Social voltaria tout court para a economia via reformas e pagamentos a funcionários da Segurança Social. O consumo interno não teria nenhuma razão para sofrer, já que O MESMO DINHEIRO CIRCULARÁ DENTRO DO PAÍS.
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(já agora, eu não gosto muito da medida nem acredito nos seus efeitos. Apenas desdenho dos que dizem que ela vai diminuir o consumo interno por si só. A menos que o dinheiro vá para reformas de portugueses a viver no estrangeiro, o dinheiro será reintroduzido, ou no parlapié da eaquerda, redestribuído na economia.)
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… redistribuído… gralha!
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Boa pergunta Miranda.
Mas a verdadeira pergunta é: Será o libertarianism possível ?
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Francisco Colaço:
Se vê ou não a esuqerda, não faço a mais pequena ideia. O que me parece significativo é que, pelo meu comentário, não hesite em colar-me esse rótulo. A nova metodologia dos descontos para a segurança social é hipócrita e inútil. Hipócrita, porque foi anunciada como o grande trunfo para “aumentar a competitividade das empresas”, quando, na verdade, limita-se, mais uma vez, a beneficiar algumas. Inútil, porque não acrescenta coisa alguma à maioria das empresas, limita ainda mais o poder de compra da maioria da população, agravando o tamanho do buraco recessivo em que nos enfiamos. Se dizer isto é de esquerda, então Marcelo Rebelo de Sousa, Bagão Félix e tantos outros do PSD e do CDS passaram a ser de esquerda. E quando homens que sempre defenderam o sistema começam a parecer de esquerda… tirem as caçadeiras do armário.
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“…Não compreender o significado económico das medidas tomadas tem uma consequência bastante grave: direcciona muita energia no sentido contrário ao desejável…”
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Só mesmo o JM conseguiria ver num conjunto de medidas determinadas pelo estado de urgência e necessidade, uma orientação… qualquer que ela seja, mesmo que “prática”.
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Oh João Miranda por amor de Deus! Depois deste post você nem diga mais que é liberal para não ofender o liberalismo.
Liberal é deixar o mercado actuar e carimba o que nós vemos é a mão bastante visível deste governo! Ou para si um governo é liberal se corta salários, mas socialista se os aumenta?!
“Liberalismo prático”???? Deixe-me rir.
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Cá para mim este governo é socialista e comunista e marxista e maoísta e leninista e trotskista e fidelista e chavista. E, imagine-se, este governo até é social-democrata e democrata-cristão!
Só não é mesmo é liberal e de direita. A sério! Juro!
Lá destruir a classe média, querer privatizar tudo a todo o custo, transferir a os rendimentos do trabalho para o capital, querer reduzir o Estado a um cãozinho de estimação do capital, querer dar cabo do SNS, ser o único governo da Europa que apoia as ideias da Merkel contra o BCE, repito, tudo isso é só para disfarçar e ninguém se aperceber que é mesmo comunista e socialista e…
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Chegou a conta. Habituem-se!
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a coerência de quem governa e de quem os apoia no Blasfémias:
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/10/17/oe2012-reducao-da-tsu-funciona-muito-bem-mas-e-nos-modelos-da-universidade-diz-vitor-gaspar
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« e tudo isto sem qualquer indicação de impostos»
Porque é que, então, eu vou perder um salário?
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««Porque é que, então, eu vou perder um salário?»»
.
Jorge,
Talvez lhe interesse este post: https://blasfemias.net/2012/09/11/reset-ao-mercado-laboral/
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Já tinha visto.
” o aumento da taxa em 7% não implica uma perda de rendimento de 7% a todos, nem certamente à grande maioria, nem é uma imposição compulsória de perda de rendimento”
Ó João, isto é irreal.
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