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The death of the spiral III

11 Setembro, 2013

pib

Como já era previsível no 1º trimestre, a espiral recessiva morreu. Ou antes, verificou-se que uma recessão é uma recessão. Há um dia em que inverte. A tese da “espiral recessiva”, que nunca ninguém percebeu ao certo o que era, não passou de uma mistura de propaganda com ignorância. Os órfãos da espiral agora andam entusiasmados com novas e brilhantes teorias.

42 comentários leave one →
  1. 11 Setembro, 2013 11:22

    Mais ignorância que propaganda.

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    • Miguel permalink
      11 Setembro, 2013 11:27

      Mas este quadro representa o quê? o PIB? outra coisa? No dia-a-dia das familias e empresas nao tenha duvida que a crise nao acabou…

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  2. André permalink
    11 Setembro, 2013 11:40

    Questões: como é que está o défice orçamental? E o número de desempregados (faça-me um favor e ignore os trabalhadores de verão)? E aqueles que têm um emprego tão mal pago (segundo o INE, a receber 310€ ou menos) e que continuam a depender do Estado e não dos empregadores privados para sobreviver? Como é que está isso tudo? Está tudo bem, presumo…

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  3. Trinta e três permalink
    11 Setembro, 2013 11:40

    “Ignorância e propaganda”. Espero que o João Miranda não se esqueça disso e tenha a coragem de vir aqui assumir a sua integração nesse clube. O outono está “aqui tão perto”.

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  4. Trinta e três permalink
    11 Setembro, 2013 11:41

    Ah! E a GALP não paga impostos em Portugal.

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  5. 11 Setembro, 2013 11:56

    Depois das eleições veremos a continuidade e credibilidade, ou não, das estatísticas nas quais se baseia esta aparente melhoria.

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  6. manuel permalink
    11 Setembro, 2013 12:06

    Dr João Miranda : Gostaria que fosse assim . No meu entender desde Abril que se notam melhorias e aumentaram quando, o dinheiro dos subsídios de férias entrou em circulação.Daí terem disparado as importações e vir ao de cima que a mudança estrutural na economia não se deu. Continuo com muitos atrasos nos recebimentos e a as pequenas e médias empresas funcionam sómente com capitais alheios.Como sabe continuamos com recessão (mais ou menos 2%),espero que o sr tenha a coragem do DR Gaspar e seja mais humilde a reconhecer o falhanço total deste governo.

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    • JoaoMiranda permalink*
      11 Setembro, 2013 12:20

      «« No meu entender desde Abril que se notam melhorias e aumentaram quando, o dinheiro dos subsídios de férias entrou em circulação»»
      .
      Pagaram o subsídio de férias em Abril?

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      • manuel permalink
        11 Setembro, 2013 12:37

        As melhorias foram anteriores aos subsídios ,reconheço isso. Eventualmente ,teremos parado a espiral recessiva ,quero acreditar que sim.

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  7. sentido de estado permalink
    11 Setembro, 2013 12:09

    Porque é que sempre que se fala desta ultima subida das importações elas são totalmente atribuidas a bens de consumo no mercado interno?
    O indice de produção das empresas não subir tambem? Então porque é que a subida das importaçoes não pode ter sido para “alimentar” a produção industrial?
    Só o consumo interno é que contribui para as importações, é?

    txiii

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    • manuel permalink
      11 Setembro, 2013 12:44

      As importações devem ser vistas com detalhe .Podemos estar a falar de consumo puro ,ou matéria prima para produto acabado (caso da Galp e da Portucel)ou ainda de importadores de bacalhau fresco para exportar embalado para o Brasil.Houve valor acrescentado nacional e quanto?

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      • sentido de estado permalink
        11 Setembro, 2013 12:59

        “No meu entender desde Abril que se notam melhorias e aumentaram quando, o dinheiro dos subsídios de férias entrou em circulação.Daí terem disparado as importações e vir ao de cima que a mudança estrutural na economia não se deu.”

        No seu habil comentario deu a entender que o chumbo do TC colocou dinheiro dos subsidios de ferias no bolso dos portugueses e que esse entrou em circulação…
        Ora…. as empresas não recebem subsidios de ferias….. na sua resposta ao meu comentario já vem dizer e bem… “As importações devem ser vistas com detalhe .Podemos estar a falar de consumo puro ,ou matéria prima para produto acabado (caso da Galp e da Portucel)ou ainda de importadores de bacalhau fresco para exportar embalado para o Brasil.Houve valor acrescentado nacional e quanto?”

        então deveria na minha humilde opinião ter começado exactamente por ai a sua analise no seu comentario das 12h06… mas habilmente optou por não o fazer….

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  8. johnas permalink
    11 Setembro, 2013 12:15

    isto de espirais vai e vem, encolhe e cresce, epocalmente, seguindo a crise, tal como os juros, e a dívida é que não para nunca, diz albu queque, assim deus me ajude …

    http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro-mercados/juros-da-divida-portuguesa-sobem-mantem-se-acima-dos-7-dez-anos

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  9. A C da Silveira permalink
    11 Setembro, 2013 12:16

    Como é que é possivel que alguém se abespinhe por começarem a aparecer alguns indicadores positivos depois de três anos de recessão? Eu sei que há por aí muita gente que vai ter que engolir o que andou a dizer e a escrever nos ultimos dois anos. Mas até para a estupidez natural há limites…

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    • André permalink
      11 Setembro, 2013 12:19

      AC, quem me dera engolir o que escrevi. O que é um facto, é que Portugal vai continuar a ter as pessoas a sobreviver, sem qualquer esperança de sucesso na vida, resumindo, vamos ter uma população a definhar e completamente dependente do Estado (pelo menos até ao dia em que o Estado desapareça e as pessoas morram porque as empresas não pagam o suficiente para uma renda de casa nos subúrbios). Pode-me chamar pessimista, mas é esta a atual recuperação económica de Portugal, se isto é recuperar…

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      • Incognitus permalink
        11 Setembro, 2013 22:54

        André, se o Estado desaparecesse surpreendentemente as pessoas não cairiam mortas como tordos.

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      • André permalink
        12 Setembro, 2013 07:21

        Não, viveriam em bairros de lata degradado e periféricos(os mais pobres, que não ganham para viver), enquanto os mais ricos (aqueles que pagam os salários miseráveis) viveriam em condomínios fechados, alheados da realidade do resto do país. Quanto à classe média, seria irrisória e quase inexistente. Se quer exemplos, veja os países de terceiro mundo e duma forma mais politicamente correta, a segregação social na Europa e EUA antes do estabelecimento dos Estados Sociais.

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  10. Joaquim Carlos Santos permalink
    11 Setembro, 2013 12:23

    A verborreia fim-do-mundista socialista-comunista-bloquista vai perdendo alibis e bandeiras.

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    • johnas permalink
      11 Setembro, 2013 12:29

      e olha o cristo,
      até já o cristo é passolas, pelos vistos …

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      • Joaquim Carlos Santos permalink
        11 Setembro, 2013 13:52

        Nem passolas nem passista. Nao me comprazo e em derrotismo nem em desespero. Havemos de sair disto.

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      • silver permalink
        11 Setembro, 2013 14:06

        Sim,mas a fé nem sempre coincide com a realidade..

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      • ora permalink
        12 Setembro, 2013 02:29

        havemos….que eu haja que tu hajas que eles hajam´

        que noós hajamos ou havemos ou havanos

        havanos né

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    • Estou a ver... permalink
      11 Setembro, 2013 20:29

      E zurra… zurra… zurra… zurra

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  11. A C da Silveira permalink
    11 Setembro, 2013 12:27

    André em que país é que você vive? Depois do que se passou nos ultimos 15-18 anos, o resultado só poderia ser este. Ou pior…

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    • silver permalink
      11 Setembro, 2013 12:56

      No pais em que um governo supostamente liberal de direita promete combate o défice pelo lado da despesa,em vez do usual aumento de impostos,á boa maneira socialista.

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      • José Manuel permalink
        11 Setembro, 2013 21:24

        Desde quando este governo é liberal? 🙂

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    • André permalink
      11 Setembro, 2013 14:57

      Resumindo, o que esteve errado foi as pessoas quererem ter um nível de vida igual ao dos seus parceiros europeus? Ou seja, o que esteve errado foi todo o conceito de União Europeia, uma vez que se pressupõe (naquilo que diz) que devem existir europeus de primeira e europeus de segunda, o que é ainda mais fantástico, porque assim se vê que o conceito da união das economias sem barreiras não passa de uma balela inventada por liberais.

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      • A C da Silveira permalink
        11 Setembro, 2013 17:27

        O “conceito” como o caro André lhe chama, não contribui para o bem estar social de ninguém. O que contribui para esse bem estar, é a riqueza criada para poder ser distribuida. Como fizeram os outros: primeiro criaram riqueza, e depois distribuiram-na através do estado social. Nós, como gostamos de ser originais, fizemos ao contrário: primeiro começámos a distribuir, e como não criávamos riqueza para pagar o que distribuíamos, tivèmos de pedir emprestado. O resultado está à vista.
        Chamem o que quiserem a esta situação que estamos a viver desde 2010. Mas se não diminuirmos a despesa publica, nunca mais arranjamos quem nos financie a economia e muito menos a preços que o país possa pagar. Enquanto não percebermos que é assim que as coisas têm de funcionar, nunca mais chegamos a lado nenhum.

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      • A C da Silveira permalink
        11 Setembro, 2013 17:32

        Onde é que está escrito nos tratados europeus que os contribuintes de determinados paises têm a obrigação de pagar os dislates dos que querem viver à conta do dinheiro alheio? Desde 1986 os paises da UE já para cá mandaram mais de 80000 milhões de euros a fundo perdido para nos modernizarmos; acha que foi pouco? os donos do dinheiro, hoje se calhar já pensam que foi demais…

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      • André permalink
        12 Setembro, 2013 07:26

        AC, continua a defender exatamente as mesmas pessoas que destruíram o dinheiro: os governantes do PS e do PSD, a par das grandes empresas reprivatizadas nos anos 80, com as grandes famílias da Nação. Quanto a essa da produtividade, é giro que se fale disso, porque da única vez que se aumentou significativamente o PAN em Portugal ninguém descansou enquanto não acabou com o programa. Quanto às indústrias, o resto da agricultura e pescas, é evidente que a principal culpa é do PSD, com o seu representante da altura, o (péssimo) professor (já que 10000€ por mês não lhe chega para viver e ele é formado em economia) Cavaco Silva.

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  12. tric permalink
    11 Setembro, 2013 12:33

    deixe passar as eleições Alemãs, que a espiral regressa…com a Itália, França e Espanha a implodir! Aliás os Alemães já estão com graves problemas no seu sector exportador…

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  13. Ricciardi permalink
    11 Setembro, 2013 12:55

    Duas Aeronaves desajustaram a balança comercial e aumentaram o PiB.

    É o regresso aos crescimentos assentes nas importações?
    .
    Rb

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    • JoaoMiranda permalink*
      11 Setembro, 2013 13:27

      PIB=consumo+ investimento + importações – importações

      As importações são contabilizadas negativamente. Efeito de compra de aeronaves é nulo. Conta como investimento mas subtrai nas importações.

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  14. johnas permalink
    11 Setembro, 2013 13:02

    Numa coisa tem razão Miranda, que nada que vai ao fundo mantém esse rumo eternamente e nem a incompetência de Passos consegue tal feito, por mais fútil, oco e inútil em termos de governação, não, se alguma vez lá se chega ao fim e ao termo de onde só pode haver retrocesso, o contraciclo, que será o que aconteceu, sem impedimento de ainda se voltar à vaca fria, com tais governantes, não venha aí prestes a troika cortar a direito gorduras, corrução política, privilégios de seita e boys a esmo .

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  15. PiErre permalink
    11 Setembro, 2013 13:28

    Isto quer dizer que o Estado já me pode devolver aquilo que me tem andado a roubar?

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  16. phodaçe permalink
    11 Setembro, 2013 13:57

    ou seja, estar lá um passo, um seguro, um chimpanzé ou um miranda ia dar na mesma merda.

    está bem.

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  17. Carlos Ferraz permalink
    11 Setembro, 2013 14:43

    nur noch die Kleinigkeiten…

    se não fosse o problemazito da dívida pública, e do défice dos orçamentos, e das taxas de juro, e …

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  18. manuel permalink
    11 Setembro, 2013 15:21

    Sentido de estado: Eu não tenho agenda política e muito gostaria que os incompetentes que nos desgovernam fizessem melhor que o sr “engenheiro”.Estou pagando para ver e ainda por cima votei nesta maioria.

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  19. sentido de estado permalink
    11 Setembro, 2013 15:47

    Caro manuel, mal estará a nossa sociedade se a cada opinião favorável ou desfavorável de uma qualquer medida ou intenção de medida política, a pessoa que a produz seja imediatamente rotulada como tendo uma agenda política, não me verá com certeza a fazer essa insinuação.
    Felizmente manifestar uma opinião ainda vai sendo permitido, embora uns tipos de opinião sejam mais permitidos que outros…
    Na parte que me toca, subscrevo integralmente os 2 pontos do seu comentario.

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  20. Fincapé permalink
    11 Setembro, 2013 21:21

    À cautela, não abro ainda uma garrafa de champanhe, por duas razões: primeiro, porque não tenho; segundo, porque não me basta o fogo-fátuo.
    Se apesar do discurso do empobrecimento, do governo mínimo que agora é máximo, do Gaspar considerar que falhou (e esta ainda está por desvendar, pois ele não perdeu a ironia no dia em que se demitiu) e de muitas outras asneiras, a coisa melhorar é, como diria (e bem) Rolf Dobelli fruto do acaso.
    E o que está a ser preparado para o próximo orçamento será mais do que suficiente para destruir esse acaso. 😉

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  21. Buiça permalink
    11 Setembro, 2013 23:43

    O novo paradigma dos líricos é o de que a Constituição nos salvou da recessão, evidentemente!
    O brevíssimo “regresso aos mercados” e o garrote que impediu gastos do Estado permitiram empurrar algumas dívidas uns trimestres mais para a frente. Gaspar falhou na tentativa de tornar o ajustamento permanente. Não tinha poder nem mandato para tal nem sequer no partido do governo o iriam deixar fazê-lo, quanto mais nos outros partidos todos. Nem TSU, nem cortes retroactivos em pensões escandalosas, nem cortes permanentes dos meses em que se paga mas não se trabalha, nem se pode despedir funcionários públicos. Ao mesmo tempo que em todos os ministérios continua a pressão para gastar mais.
    Então os défices continuarão a acumular-se, numa dívida monstruosa, sujeita aos juros que “o mercado” bem entender a cada vez que tivermos que rolar cada parcela, e os impostos nunca baixarão sem ser por motivos eleitorais para logo serem compensados por um buraco noutro lado qualquer.
    Enquanto o Estado tiver défice, somos efectivamente colónia de quem nos financiar, quer no-lo confessem quer não. E qualquer actividade lucrativa que empreendam, vai ter que contar com a carga fiscal adicional para continuar a pagar esta patetice pegada.
    A recessão inverteu, como todas, o país continua o mesmo.

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    • ora permalink
      12 Setembro, 2013 02:31

      inverteu? verteu nã….o país continua o mesmo?

      bolas num deves ter visto o casario a desabar …..ou a arder

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