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Admirável tempo novo

8 Janeiro, 2016

Expresso: Paz social regressa ao porto de Lisboa
As divergências entre o Sindicato dos Estivadores e os operadores do Porto de Lisboa foram sanadas, atendendo a que chegaram esta sexta-feira “a um acordo de paz social”, revelou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

O QUE ESTABELECE O ACORDO? o Expresso não diz.

Desda 14 de novembro que os estivadores vinham apresentando sucessivos pré-avisos de greve, como forma de protesto pelo facto de ter caducado o contrato colectivo de trabalho que tinham em vigor. Este protesto só tornava o pré-aviso de greve “efetivo” quando os empregadores contratassem o que os estivadores consideram ser “trabalhadores estranhos à profissão”, ou seja, que não integrassem o contingente efectivo dos estivadores sindicalizados.

SE OS EMPREGADORES NÃO CONTRATAM o que os estivadores consideram ser “trabalhadores estranhos à profissão”, ou seja, que não integrassem o contingente efectivo dos estivadores sindicalizados ISSO QUER DIZER QUE A PAZ SOCIAL FOI CONSEGUIDA COM A CONTRATAÇÃO APENAS DE TRABALHADORES SINDICALIZADOS?

Os últimos pré-avisos de greve abrangeram os portos de Setúbal e da Figueira da Foz, de forma a evitar que os operadores pudessem transferir cargas ou navios que não fossem descarregados ou operados no porto de Lisboa durante a greve. Na sequência destes problemas, companhias com a Maersk e a Hapag-Lloyd deixaram de utilizar o porto de Lisboa, bem como operadores que habitualmente abastecem os mercados insulares. Agora estão reúnidas condições para a atividade portuária retomar a normalidade no Porto de Lisboa, sendo urgente voltar a captar o interesse dos maiores operadores, que operam tradicionalmente o maior volume de carga nos diversos terminais portuários existentes no estuário do Tejo.

A NORMALIDADE É PORTANTO OS SINDICATOS TEREM CONSEGUIDO QUE APENAS SÃO CONTRATADOS OS SEUS FILIADOS? ISSO CHAMA-SE PAZ SOCIAL? COSTUMAVA CHAMAR-SE OUTRA COISA,

31 comentários leave one →
  1. Baptista da Silva permalink
    8 Janeiro, 2016 17:02

    Helena, terá que se informar junto do ministro dos transportes, o Dr Arménio Carlos.

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  2. Ali Kath permalink
    8 Janeiro, 2016 17:23

    estão reunidas as ‘cão di ções’ para a criação
    da república soviética do rectângulo.
    o decorativo monhé Wimpy continua no faz de conta

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  3. procópio permalink
    8 Janeiro, 2016 17:31

    Sempre a carregar no acelerador até à ravina…
    O que tem de ser tem miita força.

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  4. 8 Janeiro, 2016 17:49

    A sra. vitorino nunca mem inspirou confiança. Fica provado. Acaba com a liberdade sindical (de não sermos obrigados a pertencer a um sindicato) e, não se sabe, muito provavelmente irá dar mais umas benesses (euros).

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  5. Algarvio permalink
    8 Janeiro, 2016 18:19

    Há lodo no cais

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  6. procópio permalink
    8 Janeiro, 2016 18:58

    O tempo novo não compreende mães velhas.
    Quem não está conosco está contra nós.
    O conceito de mãe começa a ser ultrapassado pela sua inutilidade.

    Membro do Estado Islâmico mata a própria mãe em praça pública

    “Mulher síria foi executada em praça pública pelo próprio filho, membro do autoproclamado Estado Islâmico, na cidade de Raqqa, no Nordeste da Síria. A informação foi divulgada pelo grupo Raqqa Está a Ser Silenciosamente Massacrada, formado por residentes e ativista daquela cidade, que denuncia os atos praticados pela organização terrorista.

    Leena al-Qasem foi levada para a frente do edifício dos correios da cidade e baleada pelo filho à frente de várias pessoas. O grupo divulgou a imagem do jovem de 20 anos, identificado como Ali Saqr. Os ativistas asseguram que a mulher, que teria entre 35 e 40 anos, foi acusada de apostasia (renúncia da fé), um crime atribuído a todos os que não seguem a versão radical do islão sunita apregoado pelo grupo jihadista”. SOL, 08/01/2016

    Também temos entre nós uma escumalha que se julga capaz de castigar as apostasias.
    Pensam-se impunes para sempre.
    Lá é entre sunitas e chiitas, cá vai dar ao mesmo com outros nomes

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  7. procópio permalink
    8 Janeiro, 2016 19:06

    Na hora, nem de propósito.
    “Maria do Rosário Gama é dirigente da APRe! (associação de Aposentados, pensionistas e reformados) e apoiante de Sampaio da Nóvoa. Não gostou da forma como José Rodrigues dos Santos conduziu o debate entre o candidato presidencial que apoia e Henrique Neto e fez seguir queixas para a ERC e para o provedor do espectador na RTP. Agora, pede nas redes sociais que outros apoiantes de Nóvoa lhe sigam o exemplo”.
    O propósito seria de eliminar um dos raros jornalistas independentes.
    A tipa vai ter muito que eliminar. As farmácias atentas. Os anti psicóticos vão esgotar

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  8. manuel branco permalink
    8 Janeiro, 2016 19:37

    huuumm…nem uma palavrinha sobre o debate de ontem com o sampaio da névoa. toldou-se-lhe a vista?

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    • Churchill permalink
      8 Janeiro, 2016 22:22

      Foi um bom debate
      Percebe-se que os argumentos do Professor Nóvoa são no essencial a critica às opiniões do outro.
      De ideias sobra uma ou duas coisas fabulosas, só é pena não ter lido a Constituição pois enganou-se nas eleições a que está a concorrer.

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  9. JgMenos permalink
    8 Janeiro, 2016 19:45

    A CAGADA socialista está em marcha!

    Toda a derrota do bom-senso e da razoabilidade é proclamada como uma vitórta do progresso e da paz social.
    A comunada agradece que lhe mantenham as quotas..

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  10. manuel branco permalink
    8 Janeiro, 2016 21:27

    JgMenos

    Deixe passar umas horas depois de voltar da meia-lua do casal. Não se lhe percebe a quota.

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  11. lucklucky permalink
    8 Janeiro, 2016 21:39

    É o jornalismo marxista que temos.

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  12. Churchill permalink
    8 Janeiro, 2016 22:24

    Noutras paragens isto dos sindicatos controlarem a atividade portuária é habitual, há até uns filmes famosos sobre o assunto, entre a Camorra e os Sicilianos

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  13. Carlos Dias permalink
    8 Janeiro, 2016 22:32

    A Vitorino conhece bem a máfia do porto de Lisboa e area correlativa.
    Nem se quiz meter nisso -” é um problema dos operadores portuários” .
    Agora já está tudo bem.
    BEM?
    Mas o problema, segundo a máfia, era dos operadores?

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  14. A. R permalink
    8 Janeiro, 2016 22:42

    Os portos estão entregues aos grandes grupos de interesses sindicais.

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  15. 8 Janeiro, 2016 23:02

    “…sendo urgente voltar a captar o interesse dos maiores operadores…” –> palavra dada é palavra honrada!
    Andam a brincar às greves e aos sindicatos, os operadores que esperem e aguentem os prejuízos e depois, de tudo ficar resolvido, voltem a ter interesse e confiança em quem os prejudicou, tá bem tá…

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  16. procópio permalink
    8 Janeiro, 2016 23:15

    O lixo está nas mãos da camorra em Nápoles que também tem um porto.
    Em Abril de 2013 os apoiantes de Henrique Capriles saíram à rua em várias cidades da Venezuela protestando contra os resultados eleitorais que dão a vitória a Nicolás Maduro e exigindo uma recontagem dos votos. Houve registos de confrontos com as forças policiais.
    Registam-se cenas violência em Caracas, Merida, Margarita, Maracaibo, Valencia e Barinas. As redes sociais inundaram-se de imagens de gente nas ruas e de alguns confrontos. Houve relatos de utilização de gás lacrimogéneo em alguns locais. Em Caracas, a Guarda Civil terá disparado contra manifestantes numa das principais artérias.
    Os portos são locais movimentados, quando param dá problemas.
    Apoiantes de Henrique Capriles saíram à rua em várias cidades da Venezuela protestando contra os resultados eleitorais que dão a vitória a Nicolás Maduro e exigindo uma recontagem dos votos. Há já registos de confrontos com as forças policiais.

    De acordo com informação recolhida junto de emigrantes madeirenses, registam-se cenas violência em Caracas, Maracay, Barquisimeto, Merida, Margarita, Maracaibo, Valencia e Barinas. As redes sociais inundam-se de imagens de gente nas ruas e de alguns confrontos.

    Há relatos de utilização de gás lacrimogéneo em alguns locais. Em Caracas, a Guarda Civil terá disparado contra manifestantes numa das principais artérias.
    O Nódoa, com a experiência que colheu na Luar, a coisa resolvia-se a preceito.
    A nova ministra do Mar vergou-se à Maersk e Hapag-Lloyd para já.
    Duvido que o Nódoa, ferveroso admirador do companheiro vasco, algum dia cedesse a grupos capitalistas.

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  17. procópio permalink
    8 Janeiro, 2016 23:37

    Faz bem a Helena assinalar a palavra novo.
    Esta palavra tem sido usada e abusada por um candidato velho, inexperiente de qualquer acção governativa, cheio de tiques, de truques por debaixo da mesa, uma presença nojenta a começar pelos dentes meio apodrecidos.
    Procura a posse, o uso e o gozo da posição de poder, não o “resultado do poder”.
    Obras ou transformações suscetíveis de serem realizadas pelo seu exercício para as malvas. Outros estariam lá para realizar a obra destruidora já iniciada sem pejo.
    Tem no entanto o perfil dos convencidos, aspira a dobrar as vontades alheias.
    Não terá essa sorte.

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  18. Colono permalink
    9 Janeiro, 2016 00:03

    Chamar “estivadores” àqueles trabalhadores é uma ofensa aos verdadeiros “estivadores de outrora. …que rotos e mal pagos carregavam e descarregavam no “lombo” pesados fardos e caixotes…. Hoje, chamem-lhes manobradores de máquinas… Não pegam em peso…. Os lugares são hereditários ou trespassados… É só vê-los a comer a beber nos restaurantes ao longo dos cais…. Perguntei-lhes qual o vencimento.?!!!

    Estivadores uma ova!!!

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  19. procópio permalink
    9 Janeiro, 2016 00:43

    Com a geringonça a actividade nos portos portugueses vai sofrer muito.
    Os tais estoiradores não vão ser precisos.
    A vitorina desembaraçada do lino-jamais, não cabia em si de contente com a negociação.
    Da destruição da linha do Tua parece não ter tido conhecimento …
    É verdade que foi quase tudo branqueado pelos merdia, mesmo com o processo do sucateiro, o elo mais fraco. Recentemente o coletivo de juízes deu como provado que o sucateiro pagou 128 mil euros a um engenheiro da Refer. Trocos.
    É difícil perceber como a vitorina está de fora.

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  20. procópio permalink
    9 Janeiro, 2016 00:53

    Tempos velhos que se renovam
    Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, negou ter abordado com Ana Paula Vitorino, sua antiga secretária de Estado, assuntos relacionados com as empresas de Manuel Godinho, empresário de Ovar, preso preventivamente no âmbito do processo “Face Oculta”. O desmentido do ex-ministro foi feito numa sessão da fase de instrução do processo que decorre no Tribunal Central de Instrução Criminal.
    Na fase final da investigação, Ana Paula Vitorino enviou um depoimento, por escrito, ao Ministério Público de Aveiro, no qual relatou que Mário Lino chegou a falar-lhe na empresa O2, dizendo- -lhe que esta “era uma empresa amiga do PS e que havia pessoas importantes do partido muito preocupadas com o comportamento inflexível do Pardal [presidente da Refer]. O pardal era inflexível numas coisas e flexível noutras.

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  21. licas permalink
    9 Janeiro, 2016 01:17

    boa Lino, é essencial instrui-la quais são os amigos do P.S.
    para que não sejam incomodados quando roubam carris, ou se atrapalham
    no pesagem da sucata.
    Para os amigos , tudo, para os adversários, nada, os restantes que cumpram
    a Lei (não é assim?)

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  22. Jorge permalink
    9 Janeiro, 2016 10:10

    Não tenham ilusões, está em marcha um processo revolucionário de tipo gramsciano que irá conduzir Portugal a um ponto sem retorno: o social-comunismo. Não há forma de impedir esse processo porque a maioria dos eleitores é constituída por incumbentes do Estado e os que produzem riqueza já estão em minoria. Esse processo faz-se através do roubo puro e simples, legitimado pelo Estado, e através do domínio de todas as principais organizações sociais, culturais e educativas por parte dos ativistas social-comunistas. Os produtores de riqueza são vistos como instrumentos a favor de uma redistribuição coerciva, criando taxas, impostos sobre tudo o que mexe, incluindo as heranças, de forma a fazer sentir aos proprietários, empresários não monopolistas e investidores que são apenas tolerados como instrumentos para financiar o processo coercivo de redistribuição da riqueza pelos incumbentes que vivem encostados ao Estado. Não há forma de parar este movimento revolucionário. Aos produtores de riqueza e a todos os que não são incumbentes do Estado eu aconselho: entrem na clandestinidade, fujam do país enquanto podem pôr a salvo os bens e valores e façam-no o mais depressa possível.

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  23. licas permalink
    9 Janeiro, 2016 10:39

    A passos largos comparável à Roménia do camarada Ceaucescu.

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  24. Jorge permalink
    9 Janeiro, 2016 11:32

    Enganam-se aqueles que julgam ver nas forças armadas e nas forças policiais um antídoto capaz de travar o processo revolucionário de construção do social-comunismo. Quem priva com as novas gerações de militares e de policiais sabe bem que valores do esforço, mérito, trabalho e patriotismo andam afastados das cabecinhas de todos eles, transformados que estão em incumbentes do Estado e viciados em direitos adquiridos e outras reivindicações sindicais. Dos militares e polícias há apenas a esperar contributos para o reforço do processo revolucionário assente na redistribuição coerciva da riqueza dos produtores para os incumbentes. As forças armadas e policiais são, hoje em dia, forças que integram o processo revolucionário em curso.

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  25. 9 Janeiro, 2016 15:50

    Faz bem investigar qual o tipo de sindicalismo , que é dos poucos sindicatos que pratica o estilo americano. A incompetencia dos poderes instituidos já dura a mais de 30 anos, fazendo todos os cidadãos, refens desta mafia dos portos, pagando mais caro tudo , aqui e mais notório nas ilhas.,que tenha que passar pelo seu feudo

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  26. Comunista permalink
    9 Janeiro, 2016 17:23

    Não contratar trabalhadores sindicalizados é fazer o favor ao patronato e patrocinar a diminuição de salários. Porque raio é que neste país tudo o que é bom para a economia passa pela diminuição de salários (dos outros é claro) e direitos do trabalho?

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  27. Comunista permalink
    10 Janeiro, 2016 03:16

    Na estiva faz calos.

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