“Ensinar a pescar” *
A violência na Bela Vista tem gerado um coro de apelos aos ‘incentivos sociais’ e aos ‘apoios à reintegração’. Desde a esquerda caviar até aos católicos que gostam de estar na moda, a solução para os actos criminosos que têm distinguido esse bairro passa pelo reforço do papel assistencialista do Estado (Portas quer coisa semelhante, apenas com mudança de senhorio).
Acontece que esta unanimidade ignora os factos: a Bela Vista é fruto de políticas sociais – aliás, é um dos símbolos mais perfeitos do que acontece quando se derramam apoios sociais em cima das pessoas, encharcando-as de casas e subsídios.
A Bela Vista está como está porque há Estado a mais e não a menos. Porque aquilo que é dado nunca tem o mesmo valor do que é obtido com o esforço próprio.

Concordo com o “Estado a mais” neste assistencialismo estéril.
Reconheço um “Estado a menos” nas suas funções tradicionais (como a segurança).
Noutras áreas, continuo a achar que o Estado pede como um socialista e dá (ou não dá…) como se de um liberal se tratasse.
GostarGostar
Ensinar a pescar… mas como, se não há peixe?
GostarGostar
e quem paga as canas, carretos, anzóis, minhocas e licenças?
GostarGostar
e se por acaso o gsilva + kiva resolvessem o financiamento do material acima e houvesse peixe, quem é que garantia a compra e a que preço?
GostarGostar
Antes de haver estas “dadivas” do estado, Lisboa, e outras cidades, estavam cheias de bairros de lata com dezenas de milhar de pessoas a viver em barracas. Familias inteiras a viver em barracas. Ainda te lembras disso?, nao foi ha tanto tempo assim…
Presumo que nao seja isso que defendas, pelo que a pergunta que te faco e’ simples: que alternativas?
GostarGostar
Pois se eles gostassem de trabalhar. Aquilo é uma cambada que para ali vive à conta de subsídios e de casas de borla, acho que nem água, nem luz pagam. Muitos negros e muitas ciganas que vendem de tudo. Casal Ventoso cá do burgo. Sei do que estou a falar porque não falo por falar, não quer dizer que a maioria não seja honesta, os desonestos têm de ser julgados como deve ser, é assim em qualquer lugar da terra, menos aqui.
GostarGostar
Que alternativas?
Política de imigração com restrições.
Mais nada. Bastava isso que nem precisavam de voltar para as barracas, nem de o Estado Social rebentar pelas contradições do liberalismo global.
GostarGostar
#6 – ninguém gosta de trabalhar, todos vivemos à conta dos outros e somos todos coloridos, branco também é cor, né?
GostarGostar
Os ciganos não sei qual é a cor deles, só sei que normalmente não têm a carta e têm subsídios pelo número de filhos, por irem estudar, etc. Os brancos não deverão ter os mesmos direitos? A ciganagem temos de os gramar porque são portugueses, nasceram cá. Aquilo é só terrenos livres, se quisessem cultivar umas couvitas? Mas não, passam os dias nos cafés e preferem comer pão e mais pão, mas vergar a mola, está quieto, algumas negras é que fazem umas plantações, os negros também preferem o convivio.
GostarGostar
LA-C,
A escolha não é entre bairros de lata e guetos de cimento hiper-subsidiados.
Pagar às pessoas para nada fazerem (os números do RSI naquele bairro são aterradores) e ofertar-lhes casas (renda média de 6€ e a maioria nem isso quer pagar) enquanto o resto da população esfalfa-se a trabalhar para pagar a renda ao senhorio ou a prestação ao banco é indigno, desigual e socialmente inócuo.
A oferta de casas sociais tem de ser um meio transitório – em vez de caixotes de cimento, deveriam ser casas dignas que os inquilinos das Câmaras tivessem de arrendar ou comprar ao fim de um certo período. Tal como todos os subsídios da panóplia.
O que se passa por cá é que existe uma indústria burocrática (local e central) de subsídios e da putativa ‘ajuda aos pobrezinhos’.
O seu propósito é manter tudo como está – se alguém sair daquela triste situação é menos um cliente. Os técnicos sociais não trabalham para melhorar a vida às pessoas mas para as deixarem repousar no mesmo patamar em que estão. Não resolvem problemas porque esses são a sua razão de existir.
Há tempos uma pessoa amiga convenceu uma funcionária a sair de um bairro social do Porto onde residia porque era barato mas de onde tinha medo de pôr o nariz na rua. Finalmente, a senhora encheu-se de brio e arrendou uma casa modesta fora do bairro. Sabes os que aconteceu? Os chamados técnicos sociais da Câmara tentaram convencê-la a ficar….
GostarGostar
Parece que está a falar de animais ou de actos de extrema revolta e violência. Nem sabe do que fala, apenas aproveita para insinuar a sua ideologia e ser demagógico.
Os bairros sociais não funcionam. Ponto. Se encarássemos esta problemática com base na evidência (científica), os desenhos e políticas seriam diferentes. As ciências sociais não existem só por um amor ao pobre nem têm uma motivação primária para aumentar a influência do Estado. Devem tratar, isso sim, de providenciar, dentro do possível, melhores oportunidades às populações que são identificadas como mais carenciadas ou desprotegidas. Como resultado, esperam-se criar condições de vida mais aproximadas das das outras franjas da população.
São estas condições de vida que vocês se acham totalmente merecedores, ou porque são especiais e abençoados, ou porque se fartam de trabalhar. Ignorando que não são nem mais inteligentes, nem mais especiais, nem mais trabalhadores. Apenas mais favorecidos pelos acasos ao longo da vida…
GostarGostar
li algures, que um cidadão portugês, de étnia cigana, anda a recolher assinaturas para se candidatar como independente à câmara de leiria.
GostarGostar
DC
A verdade é que os bairros sociais não funcionam mesmo.
Seria bem melhor que as autarquias permitissem e até obrigassem a pagar as taxas e licenças de construção de um prédio com a entrega de um apartamento no dito edifício que seria usado em realojamento.
GostarGostar
Qual é a admiração? Em Torres Vedras está um há mais de 20 anos pelo PS.
GostarGostar
Correcção- Santa Cruz.
GostarGostar
http://www.diarioleiria.pt/19463.htm
GostarGostar
CAA, deixe lá isso da moda dos católicos. A Igreja ajuda da forma que pode, através da caridade. E não o faz por estar na moda agora; já o faz há muito tempo. Não há dúvida de que se devem arranjar soluções para mudar a vida daquelas pessoas e acabar com aquela situação. A Igreja oferece, seguramente, o seu contributo para tal mudança mas essa é uma competência política que não depende dela, por isso é que, neste entretanto, enquanto não se encontram soluções que mude a vida daquela gente, ajuda e convida as pessoas a mudarem de atitude; em discurso directo, todos os dias, no silêncio e na retaguarda das câmaras de filmar, das agendas mediáticas…e das modas.
GostarGostar
Claro que nos bairros sociais da Holanda ou da Dinamarca estão sempre a acontecer coisas destas, para provar a sua teoria.
Ou não.
GostarGostar
E claro que com bairros da lata, com cada um por si e o resto que se lixe, é que a harmonia imperaria. Mas você tem noção do que escreve, ou nem isso?
GostarGostar
O que parece que ninguém quer ter a noção é que ser-se pobre não obriga a ser-se criminoso. E o problema nestes bairros é crime- não é pobreza.
Mas há quem goste de insultar pobres, nem que seja por paternalismo que ajuda ao voto.
GostarGostar
Os bairros da Holanda são os mesmos que originam depois os Fitnas.
E é isto que todos pedem e depois já é tarde.
GostarGostar
Depois andam outros ao voto por conta das mossads caseiras.
É sempre assim- são os oportunismos ideológicos e políticos quem cria o mal para viver dele.
GostarGostar
A Cáritas ( E EU SOU CATÓLICA) dá avios semanais a todas as pessoas do bairro, lembro-me de uma que foi chamada para ir trabalhar e meteu uma cunha , para não ir, e continuar a receber o fundo de desemprego. A Cáritas tem ainda uma creche e uma escola, a igreja tem um papel importante, mas neste país, nem que seja na agricultra, mas as pessoas têm realmente de pensar em pescar, rezar não chega.
GostarGostar
islamitas, giganos, brancos & tintos, é tudo gutenbergs. valha-me o município de sta. cruz.
GostarGostar
Luís Raínha,
Tenho a noção de que colocar a escolha entre termos bairros de lata ou, então, fatalmente, o bairro da Quinta da fonte, Bela Vista ou S. João de Deus, é falacioso, reducionista e demagógico.
Os bairros sociais falharam – esse é o ponto.
Argumentar, como V. parece fazer, que são uma inevitabilidade porque a solução anterior ainda era pior parece-me intelectualmente boçal.
GostarGostar
#25 – nem todos, os habitantes de bairro social de quinta da marinha têm mais processos a correr na justiça que os da bela vista.
GostarGostar
CAA,
nao pretendo dar liçoes de liberalismo! tambem eu sou um partidário de menos estado, alias pouquissimoEstado! mas deverá pensar sempre “que o jogo é o mesmo mas nem todos partimos do mesmo sitio”! o que se faz por pessoas que nao sabem como fazer? onde fazer?
que nao tem expectativas de nada, que nao ambicionam nada? deixa-los ao Deus dará?
num sistema liberal todos temos de ter propriedades privadas, ambicionar ser CEO, e por aí fora? cuidado com a homogeneização das ambiçoes, cuidado com o moralismo proprio do liberal! o Estado terá de ser sempre a “rede” que nos amortece a queda! porque nem todos ambicionam correr riscos!
bem haja
GostarGostar
Peixoto,
O número de pessoas nessas condições é ínfimo se o Estado cumprir o seu papel.
Mas o que aqui vemos é um esforço de manter os pobrezinhos na miséria que sustenta o grande objectivo: as políticas sociais que não podem sobreviver sem clientelas.
GostarGostar
isso das clientelas seria outro post! de acordo total!
quanto menos Estado, menos clientelas, nepotismos e corporativismos!
Mas ha que dar as pessoas condiçoes minimas para começar a viver! faze-las sentir do bairro, alias abrir o bairro!
em Inglaterra por cada prédio de classe media alta, alta, 43 ou 4 andares sao para familias com rendimentos baixos! por cada urbanizaçao de vivendas , o mesmo sistema!
por mais que a um liberal custe o sistema de quotas, talvvez ai aumenta-se ” o fazer parte” e principalmente as expectactivas de quem ja nao nasceu bem bem!
cumprimentos,
Peixoto
GostarGostar
3 ou 4 andares eheh
GostarGostar
Peixoto:
É verdade que em Inglaterra é assim, mas também é verdade que apenas evita os bunkers como existem em França.
E Inglaterra está com um gigantesco problema social à conta destas políticas sociais para imigrantes.
Aqui há tempo deu um programa na tv com brutas moradias de preços milionários, entregues a gente que nem trabalha.
O tipo, o chefe de família com 8 filhos e 8 quartos- um quarto por filho- é assim que o Estado Social faz para os que têm quota- não trabalhava porque dizia que estava deprimido. E ainda disse mal da casa- que na terra dele era coisa para galinhas.
E depois, ao fim de uns tantos anos, tornam-se proprietários destes palacetes.
Em zonas onde só gente muito rica consegue viver. Porque, um inglês normal, sem quota de imigrante, leva uma vida inteira de trabalho duro e nem dos arredores consegue sair.
Quanto mais ir viver à borla para Hampstead.
GostarGostar
claro que tem razão.
quais os resultados reais de integração e melhoria de vida das populações (e dos seus filhos ) desses bairros? entre uma barraca e um apartamento cheio de lixo , a cair aos bocados por falta de limpeza e manutenção , qual a grande diferença? se um pai/mãe não trabalham e vivem do rsi , quais as probabilidades de que os seus rebentos achem que a vida é para ser vivida assim?
GostarGostar
errata: “à”.
Essa política de distribuir o mal por todo o lado, leva a que a marginalidade se espalhe.
Admito que evita os bairros de bunkers tomados, como em França. Mas não é sequer solução para o erro de raiz.
E esse tem 2 aspectos- criminalidade impune e porta aberta.
GostarGostar
Em Londres existem casos loucos. Moradias inteiras à borla dadas pelo Estado e gente que nada faz. E que passados uns anos fica proprietário.
E depois, quem é atirado para a periferia é quem trabalha e leva vida de escravo.
Mas vê-se gente a dormir na rua. Estas coisas são muito mais complicadas e têm sempre esses inúteis das ONGs e profissionais da miséria a manobrar para viverem destes males.
Para terem votos.
GostarGostar
Pois claro, um cursinho de pesca para acabar com esta dependência do estado, acho bem. Não se esqueçam de reservar uns lugares no curso para aqueles senhores dos bancos. Não que eles não sejam honestos e trabalhadores: todo o dinheirinho que ganham é à custa do suor do seu trabalho. E ao contrário do dinheiro que o estado dá aos bandalhos dos bairros sociais, o que vai para os buracos dos bancos é muito bem empregue, os contribuintes estão muito satisfeitos com o retorno do investimento. Mas por uma questão de justiça, penso que já era altura de terem também umas liçõezinhas de qualquer coisa.
GostarGostar
“Ensinar a pescar”
Mas isso era preciso que eles quisessem aprender. Vá uma tarde a uma escola e vai ver. Não querem fazer nada e têm raiva de quem faz…
GostarGostar
O ideal, segundo a teoria recorrente, será mesmo eles aprenderem a pescar, para depois com os lucros comprarem casa própria.
Ou pelo menos barco próprio.
GostarGostar
“E claro que com bairros da lata, com cada um por si e o resto que se lixe, é que a harmonia imperaria. Mas você tem noção do que escreve, ou nem isso?”
Você é que não tem. O vosso Socialismo dificulta toda e qualquer mobilidade social vide os lindos resultados da vosso Sistema Educativo por exemplo e depois deitam lágrimas de crocodilo que as pessoas não saiem da pobreza, quando a permanência da pobreza se pode dizer tem vos ajudado muito a ganhar poder.
GostarGostar
Portanto Portugal não tem fronteiras, vem quem quer,tem direito a casa mesa e roupa lavada,mete uns papéis e ei-lo NACIONAL!PORTUGUESÌSSIMO!Com direitos!E com voz grossa…
PS
No meio deste processo a malta pode ir de férias durante 3 anos para os hotéis do Costa…que nada impede…
GostarGostar
12#
Olha a novidade: uma grande parte dos que estão à frente das autarquias, são ciganos… ou então disfarçam muito bem!…
GostarGostar
lixado os votos dos contribuintes valerem o mesmo dos não contribuintes. não é justo.
GostarGostar
Mas quem é este tonto que me vem falar do “vosso Socialismo”? So em cabeças minúsculas é que as duas únicas saídas são o socialismo e o laissez faire…
GostarGostar
CAA,
“Boçal” mesmo é reduzir o que os outros dizem a dicotomias que vivem é na sua cabeça. Ninguém falou em inevitabilidades; mas fingir que aquela gente foi ali parar por causa do Estado mau é simplesmente brincar com coisas sérias.
Aquilo não aconteceu “quando se derramam apoios sociais em cima das pessoas”; o que havia antes era 10 vezes pior. Só isso.
GostarGostar
Dar como exemplo a Holanda é o quê?
GostarGostar
É legitimar os Fitnas!
É enfiar a cabeça na areia e depois desatar aos berros que a culpa é da religião- como faz o CAA!
É depois aparecerem outros tarados idênticos a querem proibir os imigrantes árabes de falarem na sua língua no espaço público. E acontecerem os Theos.
Mas, antes disso, quem foram os anormais idênticos que criaram as utopias para viverem do mesmo?
Foi a esquerdalhada! que agora está irmanada com esta anormalidade globalizada pelos neo-trotskistas liberais.
GostarGostar
E este caso por cá, é menos que isso- é utopia humanista da código penal e das pancadas de reinserção à sociólogo de new-age.
GostarGostar
Bem que podem dar conselhos de pesca, quem nunca pescou nada do assunto e fala de alto, porque também lhe agrada vender a banha-da-cobra da mão de obra escrava do import/export de porão.
GostarGostar
E sim, foram ali pelo Estado e não só. O liberalismo estragou o negócio aos ciganos por concorrência desleal e agora os tipos têm de viver assim, do erário público, já que os grandes ciganos estão institucionalizados e lutam igualmente pela sobrevivência.
GostarGostar
melusine,
nao me parece que espalhe a criminalidadad! e ja é tempo dos neo liberais se assumirem de uma vez! se o mercado é global e se lucramos com isso, teremos de abrir ainda mais as portas! sem nenhum tipo de racismo ou xanofobia!
para mim, nao se trata de esaplhar as coisas, trata-se de misturar, de juntar! de tentar nao segregar, de tentar que pelo menos as pessoas vivam como pessoas! nao como animais enjaulados em caixotes!
contra o Estado, contra esta corja que vive dessa desgraça , mas a favor de humanidade num hipotetica sociedade assumidamente neoliberal!
abraçao pa todos
GostarGostar
Essa do “…mas aonde é que está o peixe…” é muito boa. Bem como o comentário nº29 de Peixoto que , dá um pontapé de saída para uma base de debate de ideias.
E, isso é que eu gostava de ver. Haja nos comentadores alguém com a ombridade e conhecimento de PROPÔR possibilidades, hipóteses, permissas, ideias, medidas, atitudes e comportamentos, que CONTRIBUAM para AJUDAR a resolver essa realidade bem como muitas outras. Repito: buscam-se novos paradigmas de sociedade. Humanos de preferência. Dão-se alvíssaras a quem os encontrar.
P.S. Ó CAA, essa da moda dos católicos só mostra ignorância da sua parte. Arrisco que apenas justificada pela sua juventude.
GostarGostar
Quem trava estes doidos!?
Ministra de Educação corre com Sócrates
Corrida das «Novas Oportunidades» contou com a presença do primeiro-ministro e de Maria de Lurdes Rodrigues
VÍDEO A educação esteve em peso na corrida «Novas Oportunidades» que teve lugar este domingo em Belém. Com mais de quatro mil participantes, a corrida contou com a presença de Maria de Lurdes Rodrigues e de José Sócrates.
Enquanto o primeiro-ministro correu dez quilómetros, a Ministra da Educação apenas teve fôlego para três quilómetros. Ao cruzar a meta Maria de Lurdes aproveitou para promover a qualificação dos portugueses e afirmar que quer mais desempregados no programa que conta já com 800 mil inscritos.
Por sua vez, Sócrates defendeu, este sábado em Penafiel, que a qualificação é o caminho para tirar Portugal da crise.
http://www.tvi24.iol.pt/politica/ministra-educacao-socrates-corrida-novas-oportunidades-qualificacao-tvi24/1064405-4072.html
GostarGostar
O pior mesmo é o que irá acontecer quando toda esta máquina assistencialista terminar, ou ficar bastante limitada, o que irá inevitavelmente acontecer. Quando não houver dinheiro para RMI, abonos, baixas, subsídios de desemprego, licenças de parto para pai e mãe e isso, infelizmente vai mesmo acontecer, por um só motivo, uma só palavra, demografia. Aí sim vamos ver como vão encarar o facto de terem de fazer pela vida, todos aqueles que só conhecem este modus vivendi.
GostarGostar
Quem pára estes loucos!?
«Novas Oportunidades’ diploma vale o mesmo
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, disse ontem, em Vila Verde, que “não é aceitável que se ponha em causa a qualidade e o reconhecimento social dos certificados” obtidos pela via da ‘Novas Oportunidades’.
Jorge Pedreira falava na sessão de entrega de cerca de duas centenas de certificados a outros tantos formandos, na Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) e denunciou que “é com leviandade e com falta de conhecimentos que a crítica à iniciativa ‘Novas Oportunidades’ é feita”.
O governante afirmou que os certificados das ‘Novas Oportunidades não valem menos que os que são atribuídos no percurso escolar regular” e lembrou que são dados pelas mesmas instituições: escolas e centros de formação que ninguém questiona.
Para Jorge Pedreira “é importante que não se desqualifique esta iniciativa” e lembrou a cada um dos que ontem receberam certificados que são embaixadores das ‘Novas Oportunidades’.»
Se assim é porque se perde tanto tempo no ensino regular e não passamos logo para o modelo Novas Oportunidades?
Entretanto, esta semana tem sido um corropio de entregas e eventos, que as europeias estão á porta e é preciso propaganda, muita propaganda.
http://www.educar.wordpress.com/2009/05/17/a-serio-4/
GostarGostar
É necessário dizer/escrever em alguns momentos de forma provocatória e que não dá jeito nenhum a quem houve ou lê, essesncialmente porque se trata a verdade com a dignidade que ela merece.
É claro que os tecnocratas do social, não gostam nada, mas tem de perceber que não é fazendo bairros de betão cartonado, em que da janela da vizinha avisto o Cristo Rei ou mesmo antena da RTP mais próxima, que se resolve o problema dos “sem casa”. Se assim fosse, já tudo estava resolvido, mas não é, criamos é nichos de pobreza e ainda por cima não da económica mas sim da social. Esta primeira solução não resultou, provavelmente deu para o Estado lavar as mãos e mostrar o seu lado de Estado Social. Mas não tardou outra solução, a seguir á casa, damos dinheiro, só a estes e os outros? Estão á vista as desigualdades sociais provocadas pelo Estado na sua ansia de resolver de forma errada um problema que afinal de contas é da sua responsabilidade. Assim não meus Senhores, não se pode dar o peixe, a ignorância de quem não sabe pescar é terrivel. Devem ao menos ser sinceros e explicar que os recursos são limitados e que um dia o peixe vai acabar. É necessário responsabilizar as pessoas, impor regras, premiar as pessoas pelo esforço, criar oportunidades de vida, para que estas se tornem verdadeiros cidadãos capazes de escolher os seus decisores e não dar-lhes o voto como forma de agradecer os metros quadrados de betão que receberão.
Como se sentem os outros, aqueles que diariamente fazem um esforço, para manter a dignidade e serem socialmente correctos, activos, produtivos, participativos?
Resolver os problemas sociais não é só atirar dinheiro para cima deles, se assim fosse, tudo estava bem, até a bela vista.
Criem as oportunidades, as pessoas terão que se esforçar para merecê-las.
Lá diz o povo e é bem verdade, cada um tem o que merece.
Por uma sociedade mais justa sem os de 1ª e os de 2ª, mas com todos e para todos.
Se calhar ainda hoje estamos a pagar estes erros do passado, mas com juros…
VIVA PORTUGAL.
GostarGostar
Quanto ao bairro do betão e mais não sei quantos chavões que se arranjam sempre, é melhor ver AQUI
GostarGostar
Peixoto:
V. bem pode gritar que é racismo e mais não sei quantos. Mas é realismo e o racismo vem depois dos irrealistas fazerem as imbecilidades.
É simples- não cabe tudo. E, em entrando o que é a mais, não há descontos nem Estado algum que aguente.
Quanto à globalização também é simples- sou contra.
GostarGostar
Está-se a ver o resultado por todo o mundo.
Andou tudo a vender a utopia inviável e agora querem descobrir soluções com palavras.
GostarGostar
Não leu aí atrás o Luis Rainha a defender a trampa com o exemplo dos bairros populares da Holanda e da Dinamarca?
É para rir ou para chorar?
E depois, como é, é com animais à Fitna que se põe alguma ordem no caos que a esquerdalhada criou?
E o liberalismo de porta-aberta e mão de obra escrava- está calado porquê?
Porque sem isto também não tinha alimento!
GostarGostar
Populares, é favor- que bairros populares é outra coisa que acaba com o desenraizamento.
Por isso é que agora até já se insultam os pobres chamando-lhes marginais.
GostarGostar
E eles não têm alternativas porque, ao contrário do que o CAA escreveu nem há peixe para pescar- há desemprego.
E depois, não sabendo o que fazer não há muitas alternativas- ou é criminalidade sustentada por rendimento mínimo; ou criminalidade a dobrar sem rendimento mínimo.
Como as leis estão cada vez mais frouxas, a criminalidade impune tende a aumentar. E quem for honesto nem pode ser pobre.
Porque a vida está feita para quem pode- incluindo roubar.
GostarGostar
A entrega do “Osso” continua
Ouvida pela TSF, Maria de Lurdes Rodrigues desejou que se aproveitem «todos os aspectos negativos da crise para os transformar em oportunidades». «Se foram oportunidades de qualificação, será óptimo», referiu.
Maria de Lurdes Rodrigues, que entrega este sábado junto com o primeiro-ministro alguns diplomas relativos a este programa na Associação Empresarial de Penafiel, calcula ainda que o número de desempregados inscritos no programa Novas Oportunidades deverá rondar os 25 por cento.
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, entrega diplomas no Centro de Formação Profissional de Chaves, ao passo que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, fará o mesmo no Agrupamento de Escolas Lima Duarte, na Arrábida.
Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, vai também entregar diplomas relativos a este programa em Vila Nova de Famalicão, estando ainda previstas presenças de vários secretários de Estado para o mesmo efeito em Braga, paredes, Santarém e Lisboa.
GostarGostar
Temos um doido total a governar Portugal …
Sócrates considera que programa Novas Oportunidades pode tirar Portugal da crise
José Sócrates durante a entrega dos diplomas na Associação Empresarial de Penafiel
O primeiro-ministro entende que o programa Novas Oportunidades pode contribuir para retirar Portugal da crise. Ao entregar 84 diplomas deste programa, em Penafiel, José Sócrates disse que este alunos deram um «contributo para que o país tenha melhores qualificações».
http://www.tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1234957
GostarGostar
Anónimo 63
Doidos somos nós que sustentamos as loucuras do PM.
GostarGostar
http://www.youtube.com/watch?v=UXKd11rDoHk&feature=related
GostarGostar
CAA
«Os bairros sociais falharam – esse é o ponto.»
Diz isto por causa da Bela Vista, ok; por causa do bairro portugal Novo? OK; Cova da Moura? Ok; Mas afinal quando diz
«Os bairros sociais falharam» esta-se a referir a mei duzia deste bairros num universo de várias dezenas no distrito de Lisboa?
Ha Criminalidade nestes trÊs bairros que eu referi ?, acredito que haja.
Mas o CAA é capaz de pôr as mãos no fogo pelo bairro onde vive ? tem a certeza que o seu bairro ou outros ditos não sociais não tem pessoas que cometem ilegalidades ?
que não cometem crimes?, trafico de droga?, fraude financeira ou fiscal? que possuem armas em casa? que não se coibem de exercer tambem pressão sobre a policia?
Também é culpa do estado?
è esse o ponto?
Quantos bairros socias quer que lhe nomeie aqui que são exemplos em lisboa bem sucedidos?
My opinion
GostarGostar
51 e 54 # anonimo
Esses certificados do “Novas Oportunidades” são a maior mentira deste governo. Já vi com estes olhos o que andam lá a fazer, que é nada. Não é acrescentado conhecimento ao que os formandos já têm, apenas se lhes confere um certificado.
GostarGostar
“O primeiro-ministro entende que o programa Novas Oportunidades pode contribuir para retirar Portugal da crise. Ao entregar 84 diplomas deste programa, em Penafiel, José Sócrates disse que este alunos deram um «contributo para que o país tenha melhores qualificações».”
Se o Novas oportunidades fosse uma coisa a sério, metade dos que lá andam iriam suar antes de serem certificados. Já ouviram alguém queixar-se de dificuldades ou de escesso de exigencia?
GostarGostar
falta ver , “isto tem de levar uma volta ” , se esses bairros sociais bem sucedidos são sustentados a rsi , se a malta não paga renda e tal. não tem mal dar uma ajuda quando ele é precisa e temporária ; fazer da ajuda modo de vida é que já não.
O mesmo se passa com os outros que sustentamos , nunca reagimos a sério às porcarias , não impusemos regras , e veja lá onde os mamões chegaram que nem 50% do que produzimos lhes chega.
GostarGostar
«não tem mal dar uma ajuda quando ele é precisa e temporária ; fazer da ajuda modo de vida é que já não.»
Tem toda a razão.
Mas da forma como o mercado esta a despedir (nao está a contratar) pelas razoes conhecidas, até ja a classe media se arrisca a viver de subsidios durante um bom par de anos.
Mas um dos grandes problemas em alguns bairros sociais é/foi precisamente a falta de acompanhamento pelas devidas entidades apóz serem re/alojados nos ditos bairros.
Podia-lhe enumerar uma serie de falhas a que o estado estava obrigado para com essa pessoas e não cumpriu, mas sintetizaria com a seguinte ideia:
O estado apóz tirar as pessoas de barracas não mais quiz saber delas a nao ser dando-lhes um RSI.
Isso é manifestamente muito pouco no papel que pertencia ao estado no acopanhamento destas pessoas. E nem vale a pena falar-mos na manutencão (ou a falta dela) das boas condições dos prédios do estado por parte de quem assim estava obrigado (IHRU).
Mas numa coisa parece que estamos todos de acordo , o estado funciona muito mal no nosso País.
quanto a “serem sustentados a RSI” os bairros sociais bem sucedidos como aconteceu por exemplo em Alvalade, ou Olivais ou por exemplo o Bairro das Amendoeiras, a esmagadora maioria trabalha.
GostarGostar
#5
LA-C disse
17 Maio, 2009 às 5:41 pm
Gato e rato?
Alternativas? Comece você por propô-las e depois conversamos…
Nuno
GostarGostar
#25
CAA disse
17 Maio, 2009 às 7:14 pm
Luís Raínha,
Tenho a noção de que colocar a escolha entre termos bairros de lata ou, então, fatalmente, o bairro da Quinta da fonte, Bela Vista ou S. João de Deus, é falacioso, reducionista e demagógico.
Os bairros sociais falharam – esse é o ponto.
Argumentar, como V. parece fazer, que são uma inevitabilidade porque a solução anterior ainda era pior parece-me intelectualmente boçal.
Estou interessado em saber quais são os bairros não exclusivamente sociais, isto é, bairros que se possa dizer que que não comtêm grupos sociais. Por exemplo, a Lapa não tem um conteúdo social? Belém e arredores? Gostaria que não respondesse de forma boçal…
Nuno
GostarGostar
#70
“ISTO” TEM QUE LEVAR UMA VOLTA disse
18 Maio, 2009 às 2:04 am
Ai tem, tem…
Você disse “como aconteceu por exemplo em Alvalade, ou Olivais ou por exemplo o Bairro das Amendoeiras, a esmagadora maioria trabalha.”
Não percebo!? Os bairros que menciona (ou outros) são bairros sociais, não-sociais ou uma mistura?
Um abraço
Nuno
GostarGostar
“Mas quem é este tonto que me vem falar do “vosso Socialismo”? So em cabeças minúsculas é que as duas únicas saídas são o socialismo e o laissez faire…”
Deixe-me ver…Portugueses não podem escolher a Escola dos filhos, Portugueses não podem escolher o Hospital ou o Médico…O Estado tem Dois Bancos(O De Portugal e a CGD) que usa para efeitos políticos ou ajudar os “amigos”. O Estado tem mais de 1/3 das TV em sinal aberto para manipular…só um aperitivo.
Pior.O que é você chama uma maioria votar para tirar para si uma parte a uma minoria? Sem limites aos impostos na Constituição, sobra a Tirania.
O Estado suborna os Portugueses para depois lhes tirar os filhos que são entregues á Escola Socialista e ao SNS.
No Estado Socialista quem se safa é quem consegue manobrar nos favores, cunhas e especialmente quem consegue gastar o dinheiro dos outros.
E os resultados do Estado Socialista só não são piores porque se está a endividar até ao tutano. O Desemprego sem a dívida pública e o defice poderia bem andar pelos 15% ou mais.
GostarGostar
Sinceramente choca-me um bocado esta mentalidade portuguesa!
por isso nunca tivemos um liberalismozinho aqui! porque aquilo que me parece é que todos os que dizem ser liberais sao sim, uns conservadores, de uma direita racista, xenofoba e extremamente protecionistA!
o fim do neoliberalismo anda a ser papagueado a muito! mas choca-me que quando isto tava a dar pa todos ninguem falava, pimba mama ai que eu gosto é de conforto, high tech and so one so one! mas agora que isto esta em dificuldades, aqui del rei!
mues amigos, teremos de abrir as portas e buscar portas la fora, teremos de assumir os erros e apostar em tornar isto da tuga num local meritocratico, num local sem a maquina do monstro das bolachas, sem a mesquenhice e tradiçao dessa direita que gosta dos mercados mas nao gosto da globalizaçao, ou seja, gosta de mamar mas nao gosto do reverso da ABENÇOADA GLOBALIZAÇAO!
cuidadinho, que o caminho será ate ao fim do ano a esquerda caviar, a esquerda ortodoxa e quiça o mrrp (este ultimo era piada) terao 20 a 25% de votos! ai sim, vao chorar todos por mais liberdade, mais capacidadde de risco!sim sim.. ja me estou a ver a marchar no marques de pombal, a favor do ministerio do amor!
assumir os erros do neoliberalismo e fortelece-lo! mas nao olhar para traz e assobiar com o mal que ja esta feito! ensinar a pescar mas sem duvida dar a mao a quem nao pescou, porque nao podemos deixar pessoas sim pessoas! matarem-se, roubarem partirem, e tudo mais so porque nao fomos nos que criamos o bicho! alimentamos o bicho , mas teremos de o controlar!
GostarGostar
Leia o John Gray- Falso amanhecer e depois chame-lhe nomes.
Ele diz o mesmo e faz esse balanço. V.s é que são toinos e nem conseguem pensar o mundo e as mudanças que teve.
E pior- vivem de utopias. Sempre que lhes cheira a utopia embarcam.
GostarGostar
Isto nada tem a ver com direita ou esquerda. Tem a ver com realidade.
Mas há quem tenha pavor à realidade e prefira viver de teorias.
GostarGostar
E nem se trata de dizer que se pode agora recuar 60 ou 70 anos. Mas vai ter de se recuar muitíssimo nestas políticas caóticas que implicam deslocações em massa de pessoas e proletarização da vida.
Isso vai. Porque v.s não têm resposta para o caos social que está à vista.
Os Estados existem. Mas os loucos da utopia queriam um mundo igual, de mãos dadas pelo capital.
É que isto é tão anormal como querer juntar o kant com a máfia e largar todos em disputa e em busca de quem controla as fontes energéticas.
GostarGostar
Como é que v. explica o Geert Wilders na Holanda?
Vá- diga lá. O Wilders é a resposta aos dogmas que o Luis Rainha veio aqui bolçar.
E que são os mesmíssimos que estes neo-liberais-trostskistas também debitam.
A mesma coisa. São os dois lados da mesma moeda.
GostarGostar
Zazzie com um manto novo.
GostarGostar
Gostaria de fazer uma pergunta. É legal, num estado de Direito, «a Secreta» intervir nas escaramuças da Bela Vista … ?
GostarGostar
72,
Quando falo em ‘bairros sociais’ quero significar as construções de iniciativa e manutenção públicas, com rendas baratíssimas e desprovidas de deveres por parte dos beneficiados (muitos nem pagam as rendas de favor e nada lhes acontece).
GostarGostar
Duelo na Justiça
O ministro da Justiça atacou o Ministério Público responsabilizando-o pelos principais males do sistema de justiça. Numa atitude razoavelmente invulgar, o procurador-geral da República retribuiu, com mais diplomacia mas inequívoca contundência, e devolveu as críticas.
O que Pinto Monteiro diz é um retrato curto mas implacável do labiríntico enredo criado por este Governo e este ministro na Justiça. Os males crónicos da máquina judicial agravaram-se com as leis penais, cuja filosofia garantística deixou o país de pantanas no combate ao crime violento. Agravaram-se com leis que tornam quase impossível investigar com êxito a criminalidade económica mais complexa. Não mexeram sequer no regime sancionatório em material de crimes económicos. Demoliram o trabalho porfiado das polícias na investigação criminal e abriram caminho a uma lógica de Guerra civil que se está a instalar nos bairros problemáticos.
Mas, como diz o PGR, também não há meios suficientes. A investigação continua a ter de pedinchar peritos ao governo. A informática aplicada ao inquérito é um desastre. O sistema é cego, surdo e mudo. De resto, tal como este ministro, que atingiu o prazo de validade mas ainda ninguém lhe disse.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=25FAF1EC-3190-4CD3-B1D9-025312886A2B&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093
GostarGostar
#82
Caro CAA
Estou plenamente de acordo, até porque já sofri na “pele” um ataque feroz da actividade fiscal do Estado em busca de uns meros euros, que não paguei, ainda por cima porque não recebi a respectiva notificação. Sempre me comportei como um contribuinte exemplar, à primeira falha recebei a ameaça de penhora e não sei que mais. Enquanto o Estado alimenta esquemas daqueles que só vivem do subsidio, da renda que não pagam, o contribuinte cumpridor da Lei, está a ser apertado pela máquina fiscal, cada vez mais, porque muitos já perceberam que mais vale um abono do escalão máximo+subsidio desemprego+renda muito baixa+… do que eventualmente ingressar no mercado de trabalho, é que aqui ganha-se menos.
Já tive de denunciar pelo menos duas situações de pessoas que negaram um posto de trabalho, afirmando que estar “na mama” dá muito mais…
Enquanto esta lógica se manter a crise ficará como está, de um lado a ser combatida do outro a ser alimentada, mais uma vez por um Estado que não se sabe comportar á altura.
Chego a pensar que estou num mundo á parte, vejo financiamentos para quem “rouba”, vejo subsidios para quem não quer trabalhar, vejo concursos com adjudicações directas em directo, projectos sem obras e obras sem projecto, fibra para a nova geração, mais canais de televisão, justiça lenta, saúde para quem tem, ambulâncias em armazém, economia sem ministro, fisco ao ataque, a cobrança do fraque.
Mas afinal que páis é este?
VIVA PORTUGAL.
GostarGostar
#82
Creio que ‘bairros’ assim como define tout court não há. Será melhor informarmo-nos.
Por mim, amanhã já sei.
Nuno
GostarGostar
CAA,
Isto é relativo ao anterior.
Suponho que debater este assunto – de muito interesse – não resulta.
Nuno
GostarGostar