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Esfregando as mãos

2 Junho, 2009

com a perspectiva de alargamento da sua área de influência: «O presidente da AMI e mandatário nacional da campanha do BE, Fernando Nobre, alertou hoje para a situação “socialmente explosiva” dos bairros sociais com mais de 20 por cento de desempregados, considerando ser necessário fazer “tudo” não chegar à “explosão”.» Há meses que o doutor Fernando Nobre oscila entre uns considerandos bizarros para um médico  e o vaticínio das explosões. A sua fixação na Palestina deve fazê-lo sonhar com explosões mas já começa ser um bocadinho obsessivo. Esta peregrina ideia de que os desempregados às terças e quintas roubam Audis por carjacking e às quartas e sextas queimam os automóveis dos vizinhos é não só uma tonteria como uma tonteria ofensiva 

62 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    2 Junho, 2009 10:17

    A MFL diz que foi ela que disse isso já há um ano e o Paulo Portas também diz o mesmo.

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  2. 2 Junho, 2009 10:32

    Se Fernando Nobre dissesse o mesmo, mas a distribuir aventais da cor de Helena Matos, já seria nobre.

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  3. francisco permalink
    2 Junho, 2009 11:04

    A “peregrina ideia” é sua. Nunca ouvi o Fernando Nobre dizer isso. Ou disse?

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  4. POS permalink
    2 Junho, 2009 11:06

    Algumas notas:

    a) “Tonteria” é castelhano, “tontaria” é português;

    b) Essa dos “considerandos bizarros para um médico”, a propósito da caracterização que Fernando Nobre fez do presidente da Comissão Europeia, é uma tontaria, mas é também uma ofensa à dignidade profissional do homem, que deve ser diferenciada destas outras formas de intervenção pública;

    c) É evidente que as crises e o desemprego galopante geram criminalidade, como óbvio é que os desempregados não são criminosos; inferir isso do discurso de Nobre, sim, é ofensivo, exactamente o mesmo que pensar que o bastonário da Ordem dos Advogados, ao admitir que há advogados corruptos, está a manchar toda a classe: uma tontaria.

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  5. 2 Junho, 2009 11:27

    A fixação na Palestina deve-se que a AMI presta auxílios médicos em zonas com pouca cobertura médica.

    Mas se isso é criticável por ser na Palestina, não são necessárias mais palavras.

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  6. olhão permalink
    2 Junho, 2009 11:42

    Os “crentes” depositam as suas últimas esperanças no BlogoEsfera?!?!?!
    O seu Papa parece, cada vez mais, possuído pelo Lucifer!!!

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  7. anti-numenklatura permalink
    2 Junho, 2009 11:43

    O enriquecimento “garantido” pelos esquerdistas afinal é só despesa…Casa, RSI, uns car-jackings, uns assaltos a ourivesarias, venda ambulante de “pó” e fazer muitos filhinhos.
    Depois luta em cima dos reaças para estes pagarem…
    Os trabalhadores não têm pátria, todos diferentes, todos iguais, tudo filho de Deus, bons selvagens não têm pecados originais.
    Imigrantes não cometem crimes, não estão em mioria nas prisões nem nos assassínios, nem nas figas virtuosas para os seus países onde a “extradição” é impossível…
    Entretanto essa “defesa” dá uns votinhos bem vindos…PQP

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  8. anti-numenklatura permalink
    2 Junho, 2009 11:47

    Pagam e vão pagar mais depois de passadas as “votações”.Mas podem ficar cheios de gozo porque podem apanhar no rabinho, uma “dádiva” de quem “tira”

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  9. portela menos 1 permalink
    2 Junho, 2009 11:54

    mais uma tonteria de post!

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  10. portela menos 1 permalink
    2 Junho, 2009 11:59

    “tem um corpo de plástico, moluscóide, de quem não tem coluna vertebral.» … Fernando Nobre sobre Durão.

    uma critica politica de Nobre a Durão, que helenamatos acha …clinica!

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  11. Pi-Erre permalink
    2 Junho, 2009 12:06

    Mas ele é mesmo médico? É que parece mais um activista do Hamas.

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  12. 2 Junho, 2009 12:06

    Se é necessário fazer tudo podem começar pela repatriação.

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  13. portela menos 1 permalink
    2 Junho, 2009 12:14

    Pi-Erre disse
    2 Junho, 2009 às 12:06 pm

    não está só; a autora deste post idiota subscreverá a sua opinião.

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  14. permalink
    2 Junho, 2009 12:51

    Oh, toda a gente sabe que não há qualquer correlação entre desigualdade, pobreza e alta criminalidade ou não tivessemos o Brasil e os EUA como exemplo disso mesmo. Bravo Helena, mais um post certeiro.

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  15. Zé Leitão permalink
    2 Junho, 2009 13:34

    O Dr. Fernado Nobre fala e escreve daquilo que conhece.
    O que o Dr. Fernado Nobre conhece, muitos poucos em Portugal conhecem.
    Os seus avisos deverão ser tomados bem em conta.

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  16. Nunca Mais permalink
    2 Junho, 2009 16:06

    Quanto a mim, uma coisa ficou clara. Contribuir para os peditórios dum misto de ONG e BE nunca mais.

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  17. Diana Mantra permalink
    2 Junho, 2009 16:09

    Tenha vergonha, senhora helena matos. Quando fez alguma coisa que se pareça com as missões que a Ami anda a 25 anos a fazer pelo mundo? O Dr. Fernando Nobre arrisca a vida para salvar vidas como se diz aqui http://tinyurl.com/m4mryw A Sra. arrisca o quê a escrever isto? E consegue que pessoas pensem que ele mistura um partido com a AMI. Mostre-nos evidência disso se for capaz.

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  18. 2 Junho, 2009 16:36

    A autora não sabe do que fala. Por vezes a vontade de publicar é tanta, a vertigem da visibilidade é tanta, o vazio é tanto que algumas pessoas substituem o cérebro por por um martelo pneumático.

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  19. helenafmatos permalink
    2 Junho, 2009 16:41

    18 – O problema não é aquilo que o dr. Nobre faz e eu no seu entender não faço. O que eu critico é aquilo que o dr. Nobre anseia que outros façam.

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  20. permalink
    2 Junho, 2009 17:01

    “e eu no seu entender não faço”

    Faz o quê? Reza muito pelos pobrezinhos na missinha de domingo? Compra um pacote de arroz para o BA? E critica o quê ao certo? A opinião? Ou a mera sugestão de se diminuirem desigualdades, sem sequer explicitar o modo de como o fazer, é horrivel para si? Gosta assim tanto da desiguldade? Se calhar gosta da ideia do pobre honesto: que é trabalhador, sossegado, subserviente. Enfim, pode ser que um dia o mundo que defende a apanhe e aí vai perceber que aquilo que neste momento não consegue.

    Cada vez mais me convenço que a se na esquerda há cada vez menos pessoas genuinamente boas, na direita já desapareceram há muito tempo.

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  21. 2 Junho, 2009 17:05

    Esta “Diana Mantra” parece ser uma curiosa versão travestida de um comentador que antigamente passava muito por aqui. Um Professor de Economia que tinha o fantástico hábito de remeter de forma incessante para os seus próprios textos. Ouvi dizer que o dito tinha sido banido aqui do Blasfémias, mas agora ressuscitou na forma desta querida Diana. Tem piada!

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  22. 2 Junho, 2009 17:50

    Um post completamente absurdo e insultuoso da inteligência de muita gente (os comentários que aqui vi fazem-me baixar um pouco as expectativas).

    Dizer que uma pessoa como o Dr. Fernando Nobre se deve cingir à profissão que a HFM quer estancar, dever-se-ia conter nas bizarrias ou que se preocupa demasiado com os malditos palestinianos, é mais do que sectário e básico: é a prova que os seus valores diferem diametralmente com os daquela ONG. Como é evidente, e uma constatação feliz, são aqueles valores, e não os da senhora, que têm importância real no mundo, prática no terreno e reconhecimento de recipientes e pessoas anónimas.

    Quanto ao teor político do post, é mais uma opinião desfasada da realidade observada e estudada há anos pelos melhores cientistas sociais de Portugal (Bruto da Costa, Manuel Pimenta, Ana Cardoso, Heloísa Perista, António Barreto…).
    Se me diz que estes investigadores são comunistas, tenho que rejeitar o seu argumento e sou obrigado a desejar que o próximo Audi a ser queimado seja o seu.

    Obrigado, e até mais nunca

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  23. permalink
    2 Junho, 2009 18:24

    tradução: “AQUI DEL REY! AQUI DEL REY! QUE QUEREM ACABAR COM O FEUDALISMO!!!”

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  24. lucklucky permalink
    2 Junho, 2009 19:12

    “A fixação na Palestina deve-se que a AMI presta auxílios médicos em zonas com pouca cobertura médica.”

    A Palestina não tem pouca cobertura médica, os Hospitais até servem para a liderança do Hamas fazer a Guerra.

    Fernando Nobre e a sua ONG que o é só em nome uma vez que recebe também dinheiro do Estado, são um dos maiores apoiantes de Ditadores e da manutenção do status squo.

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  25. A. R permalink
    2 Junho, 2009 22:11

    Nem um tostão para estas ONG tontas, racistas e hipócritas.

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  26. Draguinho permalink
    2 Junho, 2009 23:19

    Pois é, D. Helena. A Senhora permanentemente no soalheiro a dizer mal de tudo e todos. E o Dr. Nobre a trabalhar, a trabalhar no terreno… É caso para dizer que pouco importa que os cães ladrem…

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  27. Tribunus permalink
    3 Junho, 2009 18:55

    O Nobre ainda não percebeu que portugal, precisa de um ano de suspensão da constituição para colocar a casa em ordem? a começar por ele………

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  28. Pinto permalink
    3 Junho, 2009 22:09

    Relativamenete a esta matéria deixo um comentário que escrevi para o Arrastão:

    Total da criminalidade participada:
    1994: 332228
    1995: 326829
    1996: 322255
    1997: 321644
    1998: 341122
    1999: 362589
    2000: 363294
    2001: 372170
    2002: 391599
    2003: 417383
    2004: 416420
    2005: 394710
    2006: 400490
    2007: 400222

    Total de imigrantes:
    1994: 157073
    1995: 168316
    1996: 172912
    1997: 175263
    1998: 178137
    1999: 191143
    2000: 207587
    2001: 350898
    2002: 413487
    2003: 433650
    2004: 447155
    2005: 414659
    2006: 420189
    2007: 435736

    Se calcularmos o coeficiente de correlação linear de pearson, entre os valores da criminalidade e da imigração, obtemos um resultado de 0,93 (os valores vão de -1 a 1).

    Já se calcularmos os valores relativos ao desemprego (que a esquerda gosta muito de apontar como sendo a principal causa da criminalidade), constatamos que não há qualquer relação nos números:

    Taxa de desemprego:
    1994: 6,8
    1995: 7,2
    1996: 7,2
    1997: 6,7
    1998: 5
    1999: 4,5
    2000: 4
    2001: 4,1
    2002: 5,1
    2003: 6,4
    2004: 6,7
    2005: 7,7
    2006: 7,8
    2007: 8,1

    Uns míseros 0,1. Ou seja, não há correlação nos números.

    Isto não é xenofobia. É matemática.

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  29. Pinto permalink
    3 Junho, 2009 22:11

    Resumindo, não há qualquer correlação entre criminalidade e desemprego. Há uma correlação forte entre criminalidade e imigração.

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  30. joão permalink
    3 Junho, 2009 23:22

    Inferir relações de causalidade a partir de correlações manhosas.

    Isto não é ciência. É estupidez.

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  31. Pinto permalink
    4 Junho, 2009 06:10

    Ó João não seja parvinho, pelo menos. Este é o método utilizado pela criminologia, para se estudar as correlações entre variáveis, entre indicadores estruturais da sociedade.

    Quando não percebe patavina de um assunto abstenha-se de comentar. Evita fazer figurinhas ridículas.

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  32. Tiago Salgado permalink
    4 Junho, 2009 10:37

    @Pinto,

    Fazer associações apenas com coeficientes de correlação, sem base teórica por trás que sustente a baboseira que acabou de referir, é tão ou mais gravoso que o estúpido e infeliz comentário da Helena Matos.

    Posso-lhe dar n variáveis em que o cruzamento com essas variáveis estão correlacionadas (desde o tamanho dos pés, ao número de cafés que uma pessoa toma até ao meio-dia, passando pelo número de vezes que vão à casa de banho).

    A existência de correlação por si só não quer dizer nada. É a mania de que toda a gente sabe de estatística e pode dizer estas parvoíces monumentais.

    Vá pesquisar sobre o assunto, faça uma reflexão teórica que sustente o que acabou de dizer, e deixe-se de coeficientes de correlação.

    A realidade social é bem mais complexa e multifacetada para ser reduzida a meras correlações. É por isso que existem modelações bem complicadas que têm em conta com uma maior parte do social (modelos de mistura, cadeias de markov, equações estruturais, acm, clustering, etc etc), e que entram com várias variáveis. O problema da criminalidade não se reduz a uma e só uma variável. Não estou a dizer que essas duas variáveis não possam ter efeitos significativos. Agora tirar conclusões através do coeficiente de pearson, epá, só acredita quem ou é estúpido, ou não percebe nada de estatística. Lá por ter posto o nome pomposo do Pearson não significa que o que acabou de dizer faça algum sentido.

    Isso que acabou de referir não é matemática, é xenofobia.

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  33. Pinto permalink
    4 Junho, 2009 15:23

    Tiago Salgado (ou João, sei lá), pode dizer o que disser mas ACTUALMENTE é assim que se fazem os estudos criminológicos. Enquanto não houver (e nunca vai haver) um “criminolómetro”, que faça medições exactas das causas da criminalidade, é assim que se estuda; é assim que se analisam os dados. Não é com bitaites, não é com palpites, nem é com prosas escritas em momentos excepcionais de inspiração.

    Dizer que há uma relação não é necessariamente dizer que o problema está ali e ponto. Mas é um INDÍCIO A TER EM CONTA. Quer se goste, quer não.

    Vá a uma qualquer faculdade de sociologia, criminologia, etc., e veja como se fazem os estudos sociológicos.

    Posso-lhe dar n variáveis

    E eu a si posso-lhe dar a garantia absoluta que não me vem ensinar nada nesta matéria. Mesmo sem o conhecer, veja bem.

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  34. 4 Junho, 2009 17:05

    Lucklucky,

    No seu mundo pode acontecer o que quizer, porque é seu.

    Infelizmente para si, vivemos no mundo real.

    Mas eu percebo a não admiração pelo excelente trabalho da AMI. Se a organização tivesse um nome santo, ou alguma ligação À Igreja, já era um exemplo de altruísmo. Como é uma organização de médicos que se dedica a auxiliar indivíduos em zonas com pouca cobertura médica, e volto a repeti-lo, mas que cujo presidente tem ideias próprias, já é um complô, ou o raio que o parta das teorias conspirativas que vocês inventam.

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  35. renethom permalink
    4 Junho, 2009 18:10

    #29 Pinto

    E que tal mais uma matemática?
    Experimente relacionar o número de alcoólicos e de padres de diferentes cidades de tamanho diferente…Através de de coeficiente de Pearson chega-se à conclusão que quanto mais padres existirem numa cidade, maior é o número de alcoólicos….

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  36. Pinto permalink
    4 Junho, 2009 18:18

    É possível renethom. Prove-o.

    O que eu fiz aqui foi uma coisa que em Portugal há pouco hábito: comentar com rigor, com conhecimentos de causa e com exactidão.

    Não o faço sempre. Por vezes também dou meras opiniões pessoais. Não é o caso.
    Peço desculpa a quem não estava habituado a isto e se sinta constrangido.

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  37. Zé Leitão permalink
    4 Junho, 2009 19:32

    Sr.Pinto, vai-me desculpar mas olhando para os números que apresenta é um pouco abusivo escrever que “há uma forte correlação entre a criminalidade e a imigração”

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  38. Tiago Salgado permalink
    4 Junho, 2009 19:43

    @Pinto,

    O meu objectivo não foi ensinar-lhe nada, porque está visto que não precisa.

    Se em criminologia só se usam correlações, está mal. Lá por ser prática corrente, não quer dizer que esteja a ser bem empregue. Conheço bastantes artigos em ciências sociais que usam apenas qui-quadrados. Que é que isto trás em termos de análise? Pouca coisa, uma vez que as variáveis são analisadas separadamente, duas a duas. Mas a maneira como fala, deve saber isso melhor que eu. Como as regressões simples. O que é melhor, várias, ou uma múltipla? Fazemos clustering, e depois fazemos regressões dentro dos clusters, ou é melhor um modelo de mistura que faça tudo ao mesmo tempo? Bom, se calhar é melhor não estar a chatea-lo com algo que de certo deve saber.

    Há 50 ou mais também se usava o tamanho dos crânios para correlaciona-lo com a inteligência de uma pessoa. Se calhar é melhor isso, do que andar aí com modelos chatos e complexos, onde se tentam verificar variáveis latentes (inteligência) a partir de dados observados. Medem-se os crânios, pega-se no QI (ou lá o que é isso), e o Pearson trata do resto. Boa! Andei eu a tirar um mestrado em prospecção e análise de dados para nada…

    Só entrei nesta discussão, porque a diferença que existe entre o seu post e as notícias do Correio da Manhã, é que apenas tentou credibilizar o que disse com o Pearson… não que me choque, mas é triste…

    PS – Não sou o João, nem sei quem é…

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  39. Pinto permalink
    4 Junho, 2009 19:43

    Zé Leitão/Tiago Salgado/João,

    1º – Escusa perder tempo a mudar os nick’s.

    2º – Há, efectivamente, uma correlação entre a criminalidade e a imigração. Coisa diferente é dizer “a imigração é, sem dúvida, a causadora da criminalidade” ou “a imigração é a única causa da criminalidade”. Ou seja, coisa diferente é tirar ilações da correlação. Agora que ela existe, lá isso existe. Por muitoa comichão que isso lhe provoque.

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  40. Tiago Salgado permalink
    4 Junho, 2009 19:46

    @Pinto,

    Lá está outra vez. Não sou o joão nem tenho medo de colocar aqui o meu nome. Tenha lá calma com essa mania da perseguição…

    há indicios, e então? onde é que quer chegar? Em vez de mandar notícias choque, aplique os seus conhecimentos em algo de útil, como desenvolver essa teoria. Faça uma tese, um artigo… qualquer coisa de útil para a sociedade. Agora andar aí a fazer concorrência ao Correio da Manhã é que está mal!

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  41. Pinto permalink
    4 Junho, 2009 19:53

    Zé Leitão/Tiago Salgado/João,

    Mas NUNCA, JAMAIS E EM TEMPO ALGUM terá uma fórmula ou uma causa única para a criminalidade. Ela a congregação de vários factores. O que demonstro é que a imigração é um desses factores a ter em causa.
    Isto não quer dizer que os imigrantes sejam maus ou que tenham “costela” para o crime. Poderá querer dizer que a sociedade portuguesa não tem capacidade para absorver e integrar convenientemente os imigrantes que chegam e que se deparam, como é óbvio, das mais diversas dificuldades.
    Se não temos capacidade para integrar tal número de imigrantes, talvez se justifique que se estabeleça uma quota de imigrantes. Para bem do país e para bem dos próprios imigrantes (que deixarão de vir enganados). Por outro lado, para mal de algumas empresas de construção civil, que deixarão de ter mão-de-obra “escrava”.

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  42. Tiago Salgado permalink
    4 Junho, 2009 20:01

    O que mostrou não é indicio nenhum. Ponto. Séries temporais não se analisam com meras correlações, existem modelos próprios para isso (autoregressivos, médias móveis, etc etc). Mas deve saber bem isso não é?

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  43. Pinto permalink
    4 Junho, 2009 20:10

    Ó Tiago, óbvio que o estudo pode ser muito mais aprofundado. Mas não há indicador mais perceptível e mais forte que este da correlação para um comentário neste espaço.
    O coeficiente de correlação linear de Pearson é hoje aplicado no estudo de marketing, no estudo das informações e análise de segurança, etc. etc. etc. É uma óptima ferramente. Obviamente que não é a única.

    E a verdade verdadinha é que TODOS os países europeus já chegaram à conclusão que existe esta relação entre criminalidade e imigração. Só com a diferença de em vez de enfiarem a cabeça na areia e dizerem que isso não existe, estudam ao pormenor. Estudar, por exemplo, a imigração, por país, e os modus operandi utilizados na prática do crime, é não só possível como necessário.
    Obviamente que os imigrantes trazem o que de bom existe nas suas tradições, nos seus usos e nos seus cosntumes. Mas também trazem coisas menos boas, como por exemplo, novas formas de praticar crimes. Qual é o problema em assumir isso como um facto, para assim se poder estudar novas formas de combate ao crime?

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  44. 4 Junho, 2009 21:30

    “há uma forte correlação entre a criminalidade e a imigração”

    Estatística:
    Estrangeiros matam em Portugal

    homicídios: 40,5 por cento são cometidos por cidadãos estrangeiros.

    http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=A7619FF2-012B-47D2-96D3-24165C14FEC8

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  45. Zé Leitão permalink
    5 Junho, 2009 00:25

    Pedro Esteves:
    40.5 são cometidos por cidadãos estrangeiros…na área da Polícia Judiciária de Lisboa entre 2000 e 2004.

    Pinto:
    o que escreveu foi que ” há uma correlação forte entre a criminalidade e a imigração”. É abusiva a palavra forte.
    Enquanto que os números da imigração aumentam sempre entre 1994 e 2004,sofrendo uma quebra em 2005 para voltarem a aumentar até 2007, os números da criminalidade participada diminuem entre 1994 e 1997, e voltam a diminuir entre 2003 e 2005.

    Eu não faço a mínima ideia do que seja o coeficiente de correlação linear de pearson, mas imagino que seja uma coisa de grande beleza. Mas parece-me que, no actual estádio de desenvolvimento da nossa sociedade e das que nos são mais próximas, uma das razões para o crime aumentar é o facto de também haver mais pessoas ou seja um aumento populacional( por acaso devido à chegada de muitos imigrantes). É como os acidentes de automóveis e mais recentemente de aviões. Cada vez há mais automóveis e cada vez há mais aviões. E, por enquanto ainda não são fenómenos generalizados. Tendem a ocorrer onde a densidade é maior.
    Quanto ao aumento do Desemprego, é para mim natural que não tenha ainda correspondência com aumento da criminalidade, ainda há dinheiro para subsídios de desmprego, ainda há famílias em que pelo menos uma pessoa trabalha. Mas… eu quero ver se/quando quando começar a haver fome.
    Eu sugeria que sobre este assunto bem como outros se deixasse de lado a matemática e a xenofobia e aparecessem outras visões dos problemas.

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  46. Zé Leitão permalink
    5 Junho, 2009 00:28

    “matemática” e “xenofobia”.
    Pá vejam lá quando será possível editar os comentários. Durante 30 minutos por exemplo ou menos, mas por vezes dá muito jeito 🙂

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  47. Pinto permalink
    5 Junho, 2009 00:31

    É abusiva a palavra forte.

    0.93 é uma correlação forte. Não é moderada, muito menos fraca. É forte.

    Vá ao link sobre o coeficiente de correlação linear de Pearson e aprenda um pouco antes de comentar.

    Eu não faço a mínima ideia do que seja o coeficiente de correlação linear de pearson

    Ah, não me diga.

    mas imagino

    Não. Não se ponha a imaginar. Leia.

    É como os acidentes de automóveis

    Que cada vez há menos mortos na estrada.

    Eu sugeria que sobre este assunto

    Zé Leitão, e que tal deixar de comentar quando não faz patavina do que escreve? É uma óptima sugestão. Acredite.

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  48. Pinto permalink
    5 Junho, 2009 00:32

    Pá vejam lá quando será possível editar os comentários. Durante 30 minutos por exemplo ou menos, mas por vezes dá muito jeito 🙂

    Tente colocar o seu mail no respectivo campo. Vai ver que é mais rápido.

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  49. Zé Leitão permalink
    5 Junho, 2009 00:35

    Desculpe ,e cada vez há menos mortos não é verdade, tem anos sim e anos não. No entanto há cada vez mais acidentes, eu não falei em mortos.
    O Pinto tem alguma ideia do que leu?

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  50. Pinto permalink
    5 Junho, 2009 00:36

    Uma ajudinha Leitão:

    “Interpretando r
    0.70 para mais ou para menos indica uma forte correlação.
    0.30 a 0.7 positivo ou negativo indica correlação moderada.
    0 a 0.30 Fraca correlação.”

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente_de_correla%C3%A7%C3%A3o_de_Pearson
    .

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  51. Pinto permalink
    5 Junho, 2009 00:38

    Zé Leitão pare. Pelo amor de Deus pare de dizer baboseiras. Claro que há oscilações nalguns anos mas a tendência geral dos últimos 15 a 20 anos é de um decréscimo acentuado.

    Já chegámos a ter mais de 2000 mortos num ano. Nos últimos anos, mais subida menos descida, nunca passa dos 700 ou 800.

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  52. Pinto permalink
    5 Junho, 2009 00:39

    Este ano, ao fim de 5 meses ainda não tinha chegado aos 300, por exemplo.

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  53. Zé Leitão permalink
    5 Junho, 2009 00:59

    Mas ó Pinto, isso é um mero exercício estatístico que aparentemente pretende justificar que a imigração é factor de criminalidade.
    É ou não verdade que o aumento populacional nas nossas sociedades contribui para um aumento da criminalidade, e de outro tipo de problemas – onde se inclui o desemprego.
    Porque da minha observação, apresentar esses números e fazer esses comentários, revela uma conducta que manipula fortemente a realidade.

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  54. Pinto permalink
    5 Junho, 2009 16:55

    É ou não verdade que o aumento populacional nas nossas sociedades contribui para um aumento da criminalidade, e de outro tipo de problemas – onde se inclui o desemprego.

    Zé Leitão,

    1- As taxas de desemprego são percentuais.

    2- Os aumentos da população portuguesa tem oscilado, nos últimos anos, entre 0.1% e 0.4% (dependendo do ano). Os aumentos de criminalidade têm sido bem mais significativos, nalguns casos.
    A título de exemplo, os homicídios têm decescido. No entanto os furtos e os roubos têm aumentado consideravelmente. Só de 2007 para 2008 alguns tipos de roubo (os mais violentos, por sinal) tiveram aumentos de mais de 100% e nalguns casos, quase 300%.
    Sugiro que leia o último Relatório de Segurança Interna e comprove os números.

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  55. 5 Junho, 2009 21:59

    Andam por aí certas figuras desejosas de que se repitam (de preferência com mais gravidade) os acontecimentos da Bela Vista. O senhor doutor é apenas mais um…

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  56. marini permalink
    5 Junho, 2009 23:34

    eheh…esses militantes neonazis são mesmo dedicados.

    parabéns pinto, vais receber um emblema novo pra costurar na fardinha

    Cara Helena, tá a ver quem a acompanha? parabéns para você também.

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  57. Zé Leitão permalink
    5 Junho, 2009 23:37

    “As taxas de desemprego são percentuais”.
    É verdade, como tantas outras taxas que são sempre percentuais…eu aproveito para acrescentar que há percentual a mais e pessoas a menos.

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  58. Zé Leitão permalink
    5 Junho, 2009 23:39

    Além do aumento de população, há também um aumento desmesurado de igoísmo, ganância e indiferença.

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  59. 5 Junho, 2009 23:41

    Andam por aí certas figuras desejosas de que não se repitam os acontecimentos da Bela Vista, como que empurrando o lixo para debaixo do tapete, em profundo estado de negação, fazendo figas para que os problemas se resolvam por si sós, ansiando por um Messias redentor ao jeito de Obama, que venha com uma varinha de condão, solucionar todos os problemas estruturais. “wishful thinking” !

    O senhor doutor é apenas mais um…

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  60. 8 Junho, 2009 12:21

    Dr. Fernando Nobre,
    Admiro a acção da AMI, apesar de, objectivamente, conhecer pouco.
    Conheci-o, sem esperar, na 6ª feira passada, em STª Apolónia.
    Senti uma vontade enorme de o abordar, na expectativa de que me abrisse perspectivas de poder tornar-me um membro activo desta ONG, apesar de não ser médica.
    Não tive coragem.

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